Marinha russa continuará combate à pirataria no Golfo de Aden
A Rússia manterá as atividades de combate à pirataria na região da Somália. Segundo o enviado das Nações Unidas, Vassili Churkin, a força-tarefa mantida pelo páis permanecerá no Golfo de Aden.
O Conselho de Segurança da ONU se reuniu ontem (19), e a pirataria foi um dos assuntos abordados. “A Rússia aprova a prorrogação de quaisquer medidas necessárias para coibir a a atividade de piratas na costa da Somália, e mesmo em suas águas territoriais”, afirmou Churkin durante o debate. “Nós planejamos manter a presença da nossa Marinha no Golfo de Aden, bem como atuar junto aos outros países e organizações regionais”, completou.
A Marinha russa se juntou à missão internacional de combate à pirtaria em 2008. Desde então, navios de guerra do país escoltaram com sucesso centenas de embarcações mercantes ao longo de regiões de risco. Os grupos, geralmente liderados por contratorpedeiros da classe Udaloy, operam em regime de revezamento.
Recentemente, a Rússia pediu permissão à França para enviar duas aeronaves de reconhecimento Ilyushin II-38 para a base francesa no Djibouti, a fim de auxiliar as missões anti-pirataria no Golfo de Aden. O país também propôs à ONU a criação de um corpo jurídico internacional para julgar piratas capturados durante as opeações na costa da Somália.
De acordo com os relatórios mais recentes das Nações Unidas, já ocorreram 291 ataques e sequestros por parte de piratas nos últimos 10 meses, e 293 pessoas ainda são matidas reféns.
FONTE: Naval Today (Tradução e adaptação do Poder Naval a partir de original em inglês)
FOTO: Huffington Post