Futuro porta-aviões indiano poderá ter catapultas
Rafale e Super Hornet também seriam considerados pela Marinha da Índia se esta configuração fosse adotada
A Índia está avaliando a adoção de catapultas para o seu segundo navio-aeródromo de construção local. O navio, conhecido nos círculos navais de Nova Deli como IAC 2 (indigenous aircraft carrier 2), será construído depois do IAC 1, atualmente em construção da estaleiro Kochi (ver imagem acima).
O primeiro navio será similar em tamanho ao INS Vikramaditya, ex-Admiral Gorshkov da Marinha Soviética, e deslocará aproximadamente 36.000t, informou uma fonte familiar com os planos da Marinha Indiana. Assim como o Vikramaditya, o IAC 1 lançará suas aeronaves usando uma estrutura na proa tipo “ski-jump”.
O IAC 2 deverá ser um navio ainda maior, com um deslocamento próximo de 60.000t, e poderá ser comissionado em 10 ou 15 anos. Autoridades navais estão propensas a equipar o navio com catapultas, informou uma fonte, e uma decisão de equipá-lo com catapultas a vapor ou eletromagnéticas deverá ser tomada até julho de 2013. Nova Deli também estuda a adoção de propulsão nuclear para o IAC 2.
A Marinha da Índia pretende operar uma frota composta por três porta-aviões, sendo que atualmente apenas um, o Viraat, encontra-se em serviço e deverá ser aposentado em breve. Isto permitirá que a Índia tenha um navio-aeródromo estacionado em cada uma de suas costas e um terceiro em manutenção ou executando outras atividades como treinamento.
Com o uso de catapultas, o IAC 2 poderia operar jatos maiores e mais potentes como o Dassault Rafale, vencedor do programa MMRCA, ou o Boeing F/A-18E/F Super Hornet. O IAC 2 poderia também operar aeronaves de alerta aéreo antecipado de asas fixas e lançadas por catapulta, como o Northrop Grumman E-2D Hawkeye, ao invés de helicópteros equipados com tais dispositivos.
FONTE: Flightglobal (tradução e edição do Poder Naval a partir de original em inglês)
Eles estão pastando com a construção do IAC 1 e as obras estão quase que paradas.
Quanto ao Viraat (ex-HMS Hermes) entrou em PNR – Periodo Normal de Reparos a algumas semanas atrás.
Quem tem três tem dois. Fazem o certo os indianos, já que querem ter uma força naval para ataque.
Mas voar Rafale ou Super Hornet em 2030 os caras viajaram…
Caso a notícia se confirme a lógica aponta para a escolha do Rafale.
HMS TIRELESS disse:
6 de dezembro de 2012 às 17:21
Será mesmo?
Pelo que se ouve, os russos planejam seu próximo porta-aviões com catapultas:
http://gazetarussa.com.br/articles/2012/11/28/marinha_russa_vai_devolver_projeto_do_primeiro_porta-avioes_nacional_16655.html
Se for assim, veremos o SU-33 preparado para o uso em catapultas, ou mesmo um T-50 navalizado. Devemos lembrar ainda que a Índia já fabrica o SU-30 e está envolvida até o pescoço com o T-50.
Então, para que comprar o avião “duzamericanu” ou o caríssimo e sem escala Rafale M?
Observador
Além do MiG-29K preparado para o uso em catapultas, que alguns afirmam já ser.
Observador disse:
6 de dezembro de 2012 às 17:44
seria muito interessante ver uma versão navalizada do Sukhoi T-50, embora eu ache que ele seja um pouco grande, mas é claro, isso depedende do tamanho do porta-aviões em que eles iriam operar. Pena que o LFI (o irmão menor do PAK-FA) não foi para frente.