Saída do NDCC ‘Garcia D’Avila’ para a Comissão Haiti XVI
O Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) “Garcia D’Avila” realizará, no período de 03/04 a 20/05, a Comissão Haiti XVI e terá como missão transportar material da Força de Fuzileiros da Esquadra e do Exército Brasileiro, a fim de contribuir com o esforço logístico em apoio ao contingente brasileiro da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH).
Desde 2004, quando chegou o primeiro contingente de tropas brasileiras no Haiti, navios da Marinha realizam viagens de Apoio Logístico, como a Comissão Haiti XVI, que são essenciais para a continuidade das operações de paz desenvolvidas naquele País.
A partida do navio, programada para o dia 03/04, ocorrerá na Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ), às 17 horas.
Além do destino principal, Porto Príncipe, o navio aportará, por motivos logísticos, no porto de San Juan, em Porto Rico. Na capital haitiana está prevista a permanência do navio por três dias.
O NDCC “Garcia D’Avila” tem como principais características:
- 140,5 metros de comprimento, 19,5 metros de boca e 4,50 metros de calado, com deslocamento de 8.751 toneladas (carregado);
- propulsão a diesel (2 Motores de Combustão Principal Mirrlees Black Stone, HPC Vickers e Bow-Thruster); e
- armamento constituído de 2 metralhadoras Gamb-01.
Possui o seguinte conceito de emprego:
a) em situação de conflito: transportar e desembarcar pessoal e material em proveito de operações diversas, em especial de Operações Anfíbias, com emprego de rampas de proa e de popa; e
b) em situação de paz: transportar pessoal e material em Operações de Paz; transportar pessoal e material em Operações Humanitárias; transportar pessoal e material, em apoio ao emprego de força, para Garantia da Lei e da Ordem; realizar transporte para Apoio Logístico dos Distritos Navais; contribuir para o adestramento e formação do pessoal; e realizar ações de presença em portos que atendam às necessidades da política externa brasileira.
Os órgãos da mídia interessados em cobrir o suspender do navio poderão credenciar-se previamente junto ao Comando da Força de Superfície pelos telefones (21) 2189-1940 ou (21) 7699-8710 (Tenente Paulo Sérgio) ou pelo e-mail: paulo.sergio@forsup.mar.mil.br, ou a partir das 15:00h do dia 03 de abril na Base Naval do Rio de Janeiro localizada na Ilha de Mocanguê – Niterói – RJ.
DIVULGAÇÃO: Comando da Força de Superfície
Ultimamente nós vemos tanto o Garcia D’Avila quanto o Sabóia para lá e para cá, até porque parece que o Matoso Maia está na UTI e o Ceará ainda se recuperando da cirugia, é a triste realidadade da divisão anfíbia da esquadra.
Grande abraço
Bons tempos quando o Mattoso foi incorporado com pouco mais de 20 anos e o Ceará e o Rio de Janeiro com pouco mais de 30 anos e os tres foram adquiridos num espaço de menos de 5 anos !
O mercado de anfibios de segunda mão está “russo” hoje em dia…melhor assim, compramos tudo novo ! 🙂
Olha que uma Ropucha seria muito bem vinda …. hehehehehehe
Não fica dando ideia MO… 🙂
O que é uma Ropucha MO???
Grande abraço
Oi Juarez, o Ivan ja me adiantou, particularmente sou suspeito para falar, sou fã da classe …
Juarez,
Da Wiki mesmo:
http://en.wikipedia.org/wiki/Ropucha-class_landing_ship
Um LST soviético fabricado na Polônia.
Navio interessante para um mar fechado como o Báltico.
A Rússia está trabalhando em um LST mais novo, um pouco maior, porém no mesmo conceito, o Ivan Gren (Project 11711).
Ultrapassados para uma operação anfíbia moderna, são úteis para transportar forças mecanizadas para áreas não disputadas.
Sds.,
Ivan.
Link para o Ivan Gren:
http://en.wikipedia.org/wiki/Ivan_Gren-class_landing_ship
Navio novo, conceito antigo.
Mas ainda útil para as necessidades da Rússia e de muitos outros países pelo mundo. Para um assalto anfíbio é muito arriscado, pois fica vulnerável na praia, porém ainda é um valoroso transportador de carros de combate (13) ou blindados de infantaria (36) para reforçar posições.
Sds.,
Ivan, o Antigo.