Falta regulamentação nos cruzeiros
A revolta dos passageiros do navio Costa Romantica que ficaram ilhados em alto mar sem assistência adequada depois de um incêndio na embarcação é mais que justificada. Diferentemente do que se possa imaginar, o navio é novíssimo. É a última coisa que se poderia imaginar é que seria vítima do que ocorreu. Mas aconteceu. Recomenda-se analisar o caso com mais cuidado.
1) Estes grandes navios que oferecem seus serviços são em esmagadora maioria de bandeira estrangeira. O passageiro compra no Brasil, mas a reponsabilidade de quem vende é global;
2) Quando surge um problema além das águas brasileiras passa a prevalecer a legislação do país onde ele acontece. Existe um arcabouço internacional que precisa ser analisado. No caso do Costa Romantica, as autoridades uruguaias é que terão que prosseguir a investigação;
3) Quando o brasileiro adquire diretamente, ou através de agência de viagem, ele passa a ter uma relação direta com quem vendeu. É tal da negociação solidária. Infelizmente, ele só pode contar com o Código de Defesa do Consumidor para defender o seus direitos;
3) Nem mesmo o Ministério do Turismo, se quisesse, poderia ajudar o embarcado que se vê diante de um incidente qualquer;
4) Os sucessivos problemas com navios em alto mar, apesar de isolados, desenham um mosaico dramático. As empresas não estão preparadas – e nem esclarecem seus passageiros – sobre a hipótese de um plano B. A quem caberá este acompanhamento? Se for falta de comida, a Vigilância Sanitária é que tem agir. Se é sobre as condições de navegabilidade, a Marinha. Se existir facilitação ao consumo ou tráfico de drogas, por exemplo, a Polícia Federal entra no circuito. Como se vê, não temos um só órgão regulador que centralize a resolução dos casos embaraçosos no mar;
5) Finalmente, é ridícula a propsta das empresas de transporte marítimo que optam por facilitar o desembarque da primeira classe primeiro, deixando os demais passageiros abandonados. Ou quando oferece compensação de apenas 1 ou 2 dias em substituição ao pacote frustrado. Aquelas horas incansáveis de adrenalina são ignoradas pelos administradores que sorriam quando venderam para você o bilhete. Quantos passageiros do Costa Romantica não se perguntam: Esta joça vai explodir?
FONTE: Sidney Rezende
Se o contrato for celebrado no Brasil e a agência for brasileira, vc poderá ser indenizado, mesmo que o dano tenha ocorrido fora do Brasil. Sempre compre o pacote em uma agência no Brasil, o que ocorrer fora do país, pague do seu bolso, até para não deixar vc e sua família em uma situação perigosa. As autoridades brasileiras pouco ou nada farão por vc no exterior. Guarde TODOS os comprovantes desde a negociação, até o que vc pagou a mais em virtude do problema. Chegando ao Brasil, conforme o valor e a complexidade, o JEC ou uma vara civil… Read more »
Falei que era uma fria…..
Sds.
é……. como popularizou demais as viagens de cruzeiro, também(é minha opinião), com o fato de descarrega passageiros aqui e logo ali pega-se mais e mais, acredito que os navios passaram a ficar mais ausentes das docas no sentido de manutenção, navega-se aqui e logo ali também tem de navegar, afinal precisamos estar acima dessa crise antes que ela nos pegue, e assim por diante.. problema que o passageiro olhando aquele majestoso navio ancorado e novo, sequer pode pensar que um novo TITANIC vem a acontecer(não na forma de batida em gelo, mas de um incêndio, um albaroamento.. e embarca para… Read more »
Muito pelo contrario Norberto, ao encerrar uma temporada em uma determinada região os navios passão pela sua versão de PMG, alguns são até docados, dependendo do estado em que se encontram, principalmente vindoss da America do Sul, costa leste … parece piada, mas é sério
Mas para tentar ilustrar o que falo, muitos dos bunecos (pax) que embarcam, nem sabem direito em que navio estão indo (isso é fato comprovado, ja vi isso muitas vezes !), vc acha que eles imaginam o que seja manutenção, docagem, reparos e afins …
( )´s
MO