LAAD 2013: elite da Marinha ganha minissubmarinos para operações especiais

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minisubmarinos para Grumec - foto via IG

Grupamento de Mergulhadores de Combate (Grumec) é a unidade designada para retomada de plataformas de petróleo, navios e ao combate à pirataria naval

vinheta-clipping-navalEm dezembro de 1941, e, plena 2ª Guerra Mundial, seis “homens-rãs” da Marinha italiana, equipados com garrafa de ar comprimido que durava até 6h debaixo da água, saíram de um submarino próximo do porto de Alexandria e entraram em minisubmarinos adaptados de torpedos. A pequena embarcação de 1,5 tonelada e 6,7 metros, tinha velocidade de 2 nós (3,7 km/h) e comportava dois militares, sentados, um sentado à frente do outro.

Eles penetraram no porto sem ser detectados e plantaram explosivos que afundaram dois navios de guerra e um navio-tanque britânicos, no total de 80 mil toneladas. A história é famosa entre as forças especiais e analisada em detalhes no livro “Spec Ops” (Operações Especiais, em tradução livre), do almirante William McRaven, atual comandante do Comando de Operações Especiais dos EUA e chefe do Comando Conjunto de Operações Especiais à época em que os Seals norte-americanos mataram o terrorista Osama Bin Laden.

minisubmarinos para Grumec - foto 3 via IGO Grumec (Grupamento de Mergulhadores de Combate), unidade de elite da Armada da Marinha Brasileira, está capacitado a fazer esse tipo de operação especial e recebeu recentemente modernos minissubmarinos americanos da Stidd Systems, expostos na LAAD (Feira Internacional de Defesa e Segurança).

Os equipamentos navegam a 8 nós, ou 15km/h, “o que é muito rápido debaixo d’água”, explica o capitão de corveta Cláudio Pereira da Costa. Costa concluiu o superexigente curso de mergulhador de combate em 2004 e em 2010 completou também o treinamento dos Navy Seals dos EUA, que utilizam o mesmo minissubmarino, uma espécie de jet ski subaquático.

A unidade de operações especiais da Marinha é a designada, entre as Forças Armadas Brasileiras, para fazer eventuais retomadas de plataformas de petróleo, navios e combate à pirataria naval, além de operações de contraterrorismo e abordagem não-cooperativas de navios hostis. Um destacamento integra a força naval da Missão da ONU no Líbano.

As ações dos mergulhadores de combate da Marinha têm o propósito de destruir ou danificar objetivos de interesse em ambiente aquático, e capturar ou resgatar pessoal e material, obter informações e produzir efeitos psicológicos, entre outras atividades. Com o avanço do Pré-Sal, atividades como esta ganham ainda mais importância na defesa dos interesses nacionais.

O equipamento conta com carta eletrônica, navegação submersa, bússola, profundímetro, computador de bordo, entre outras ferramentas de tecnologia, muito mais avançadas que as dos homens-rãs italianos da 2ª Guerra Mundial.

minisubmarinos para Grumec - foto 2 via IGO Grumec está de olho ainda em um outro DPD (Diver Propulsion Device, equipamento de propulsão de mergulhador), o Blackshadow 730, anunciado na LAAD (Feira Internacional de Defesa e Segurança), no Rio. O minissubmarino da alemã Rotinor, a ser testado pelos brasileiros, tem o design assinado pela BMW e se assemelha a um tubarão. A Rotinor atua desde 2009 e já vendeu o equipamento, que custa US$ 95 mil a unidade, para forças armadas da China, Japão, Itália e Espanha, segundo o representante Maik Schreiber.

Segundo ele, sua máquina é capaz de transportar quatro mergulhadores, tem mecanismos modernos e mapas de navegação avançados. O motor de oito cavalos de potência permite que o minisubmarino se mova mais rapidamente que o modelo norte-americano. “Antes, esse equipamento aparecia só nos filmes de James Bond, agora é uma realidade”, disse Shreiber.

FONTE / FOTOS via IG (reportagem de Raphael Gomide)

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daltonl

Grande feito dos italianos que além das avarias nos encouraçados
HMSs Queen Elizabeth e Valiant e no NT Sagona o destroyer HMS Jervis
que estava sendo reabastecido por ele também foi danificado e com exceção do NT os demais foram reparados.

Como os encouraçados afundaram em agua rasa apenas danificados abaixo da linha dágua, os britanicos continuaram agindo como se nada tivesse acontecido, mantendo as caldeiras acesas dando a impressão que estavam prestes a zarpar e com recepções à bordo com banda de musica e tudo o mais para enganar os espioes italianos.

virgilio

É legal saber que os Italianos deram prejuízo aos Ingleses muito bom mesmo.

A historia só mostra os Ingleses detonando os Italianos.

daltonl

Os britanicos também pagaram na mesma moeda a audacia dos italianos
quando o Tenente Malcolm Causer, nascido e criado no Brasil, juntamente
com outro homem montados em seu charriot, um torpedo tripulado, afundaram o cruzador pesado Bolzano em poder dos alemães.

virgilio

Parece que a cada ataque Italiano os Ingleses devolviam com mas força,10 vezes mais.

Triste isso!

daltonl

“Triste isso!”

Por que ? Mussolini e seu regime atroz resolveu ficar ao lado de Adolph e seus nazistas e tinha planos mirabolantes de trazer de volta a glória de Roma transformando o Mediterraneo em uma piscina italiana onde todos ao redor deveriam prestar respeitos ao novo César.

Meu bisavô materno duramente perseguido pelos fascistas encontrou refugio aqui no Brasil nos anos 20 e me contaram que quando a Italia passou para o lado aliado em 1943, ao menos a maior parte dela, ele
comemorou com vinho !