Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro entrega a 3ª Embarcação de Desembarque de Viaturas e Material
Após o lançamento do casco 129, em janeiro de 2013, o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) realizou, dia 28 de maio, a entrega da Embarcação de Desembarque de Viaturas e Materiais (EDVM) “Cataguazes” ao Setor Operativo, em cerimônia presidida Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante-de-Esquadra Arthur Pires Ramos.
As EDVM, utilizadas pelas Forças Anfíbias, são transportadas em navios doca e empregadas na transferência de tropas e equipamentos entre navio e terra. Elas são utilizadas, também, em operações com mergulhadores de combate, recolhimento de náufragos, reparo de outras embarcações e no apoio a navios em operações de salvamento.
O Projeto Básico destas embarcações, elaborado pelo Centro de Projetos de Navios, foi desenvolvido integralmente no Sistema FORAN, utilizado para a elaboração de projetos de construção naval e que proporciona uma solução integrada entre as áreas de projeto e o estaleiro construtor.
Na Ordem do Dia No1/2013, o Diretor do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Contra-Almirante (EN) Mario Ferreira Botelho, ressaltou que a entrega da EDVM “Cataguazes” constitui mais um importante passo para a consolidação do Processo de retomada da Construção Naval Militar no AMRJ, o qual terá continuidade com a construção das Embarcações de Desembarque de Carga Geral (EDCG) e, futuramente, dos Navios-Patrulha de 200T.
Das cinco EDVM em construção, o AMRJ entregou, em março e dezembro de 2012, a “Caieiras” e a “Cagarras” respectivamente. A entrega das demais embarcações, “Comandatuba” e “Cotunduba”, está prevista também para 2013.
FONTE: Nomar
EII MUITO BOM !
Finalmente estamos produzindo alguma coisa !!
Parabéns ao arsenal ! Isso aí, vamos seguir em frente !
É muito bom para a MB a obtenção destes meios.
Falta, agora, a obtenção de novos meios dotados de doca para operar com estas EDVM’s.
Caso os Navios de Propósitos Múltiplos tais como estão previstos se mostrem demasiadamente caros, poder-se-ia pensar em projetar um navio derivado da Classe “Austin”, cujos planos de construção foram obtidos pela MB na década de 1970 e atualizar o projeto, alterando principalmente o sistema de propulsão e a superestrutura.
Certamente seria muito mais barato.
“…consolidação do Processo de retomada da Construção Naval Militar no AMRJ, o qual terá continuidade com a construção das Embarcações de Desembarque de Carga Geral (EDCG) e, futuramente, dos Navios-Patrulha de 200T.”
Interessante! Sinal de que vai ser retomada a construção de “gururus*” no AMRJ???
*classe “Grajaú”
Er … sei não se os Gururu´s seriam bons para a missão, talves um navio um pouquinho maaior, salvo os utilizarem distritais, mas very distrital PaCo mesmo (Os Gururus ficam com sede bem cedo la fora …)
Luiz Monteiro, Ainda tem engenheiro debruçado nos velhos planos que o alte Maximiano obteve dos EUA por módicos 22.000 dólares em 1984? O navio que se pretendia construir à época se chamaria “Passo da Pátria” em homenagem à operação anfíbia da Guerra do Paraguai. Pena que não se conseguiu o financiamento para sua construção, naquela década. Será que naqueles tempos já pensavam em outra propulsão? Por um lado, parece ser um desafio e tanto para refazê-lo nos dias de hoje (tudo à época era papel, precisando passar para o meio digital) mas, por outro, a classe Austin era um belo… Read more »
Prezado Nunäo, Seus comentários foram perfeitos. Na minha opinião, é possivel reprojetar um LPD, tomando como base o casco de um “Austin”. Vale lembrar que o antigo Centro de Projetos de Navios (CPN) desenvolveu em 2003 o projeto de um Navio de Transporte de Apoio (NTrA) tomando como base o projeto do “Austin”. Claro que seria um navio bem menor, com deslocamento de aproximadamente 9000 toneladas, hangar para 2 helicopteros do porte do Super Puma e doca. No momento, encontra-se em fase de reprojeto a corveta Barroso. A ideia vigente é de se aproveitar o casco e o sistema de… Read more »
De fato, Luiz Monteiro, agora que você falou eu me lembro de ter visto um desenho desse Navio de Transporte de Apoio numa revista, há uns dez anos, mas na época eu ainda não sabia dessa compra dos planos da classe “Austin” feita na década de 1980, e não tinha como ligar uma coisa à outra. Bem lembrado esse NTrA. Quanto à tonelagem, creio que 9.000t é justamente o deslocamento da classe Austin, quando leve. Carregado, ultrapassa 15.000t, se não me engano. E esses navios-patrulha de 200t citados no texto acima? Seriam novas unidades da classe “Grajaú” mesmo? Interessante, nesse… Read more »
Prezado Nunäo,
A MB pretende construir novas unidades da Classe “Grajau” no AMRJ.
A MB considera a possibilidade de instalação de misseis superficie-ar de lançamento vertical nas futuras corvetas. Provavelmente misseis desenvolvidos atraves do acordo Brasil-Africa do Sul.
Abraços
Sim, MO, e é por isso mesmo que decidiram construir os Macaé, certo? Mais autonomia, conforto, um pouco mais de tempo de missão em velocidade econômica etc. Por isso estranhei a citação nesse texto da MB a navios-patrulha de 200t para construir no AMRJ. Tudo bem, no PAEMB existe a citação de navios-patrulha de 200t, só não me lembro se eram 2 ou 4, mas PAEMB é PAEMB, tem até algumas dezenas de aviões de caça lá, e algumas coisas que nele estão eu vejo com certo ceticismo, e os 200t citados lá era um exemplo… Já uma declaração dessas… Read more »
Obrigado pelas confirmações, Luiz Monteiro. Se a MB considera a possibilidade, espero que, mesmo que os modelos de mísseis não estejam definidos num primeiro momento, seja reservado no projeto o espaço para um dia abrigá-los (como são exemplos a classe “La Fayette” francesa, que tem espaço para VLS no convés de proa mas ainda não os possui, e como foi o caso dos “Spruance” e “Knox” da USN décadas atrás, que foram incorporados ainda com vários sistemas de armas faltando, mas com provisão / reserva de estabilidade / espaço para recebê-los). Seria interessante, daqui a alguns anos, passar pelo AMRJ… Read more »
Luiz Monteiro, aproveito a oportunidade para mais umas observações: Dei uma espiada em trocas de comentários de meses atrás, e pode-se dizer que de lá pra cá existe uma evolução de decisões relativas ao projeto das “Barroso mod”, conforme suas informações. Em comum, está sempre a manutenção das formas do casco e da propulsão CODOG. Sobre esta “base”, no início, era dito que se previam poucas modificações na superestrutura. Apenas ampliação do convoo até a altura do espelho de popa (para operar helicópteros de maior porte), pequenas modificações nas linhas da área do hangar pelo mesmo motivo e talvez uma… Read more »
Nunåo,
Você tem razão quando fala da evolução do projeto da superestrutura. Na minha opinião, que não necessariamente é a opiniåo da MB, esta evoluçâo deve-se a descrença de que seräo contruidos escoltas de 6000 toneladas suficientes para substituir todos os atuais meios e, quem sabe ampliar este número (14).
Foi necessário criar um plano “B”. Tenta-se garantir o ProSuper (5 escoltas de 6000 t) e se constroi meios mais baratos, com deslocamento menor e que possa garantir a substituiçâo dos 9 meios (Niteroi + Greenhalg) que se aproximam do final de sua vida util.
De fato, Luiz Monteiro. Lembro-me do cronograma que você passou, com 5 fragatas do Prosuper + 4 corvetas “Barroso Mod” (nove navios novos no total) entrando em operação mais ou menos conforme a baixa das nove atuais fragatas, sobrando então 4 corvetas classe Inhaúma mais a Barroso para serem substituídas, mais pra frente, por cinco outras fragatas do Prosuper. Se as cinco fragatas de 6.000t iniciais já prometem ser um “parto” pelo seu custo total somado, fico pensando nas cinco demais (a maior parte delas ainda mais cara, de defesa aérea). Na minha opinião pessoal, acho que deveria ser dado… Read more »
“Greenhalgh”
Nunäo,
Se a decisäo fosse minha, eu selecionaria 5 Alvaro de Bazan, tal qual (AEGIS + SPY + 6×8 lançadores MK41) estão configuradas para as marinhas da Espanha e Australia.
Dessa forma, mesmo que não viessem outros lotes, formariam a espinha dorsal da Esquadra.
Os demais meios seriam Barroso Mod. e uma futura classe com deslocamento intermediario entre 3600 e 4500 toneladas.
Caro Luiz “telepata” Monteiro,
🙂
Risos!
Abraços
Alguem teria mais infos pro NGB, tipo KL, L, Numero de casco e indicativo, tks
PS o uniforme de enverno é esquesito pacas, tinha entao que ser todo marinho …
Por falar em radares SPY e Sistema AEGIS, a Navantia informou ter a garantia do Governo e do Congresso estadunidense do fornecimento de ate 6 unidades. Essa limitaçäo decorre da política estadunidense de manter o equilibrio de forças em determinada região. Outra questäo bastante discutida diz respeito as aeronaves de asas rotativas que substituirão os Super Lynx na proxima década. A ideia inicial era de que a futura aeronave deveria ser da mesma faixa de peso. Todavia, vem ganhando força a idéia de padronização e obtençâo de Sea Hawk. Esta escolha é relevante para definir como deve ser o hangar… Read more »
Luiz Monteiro, Nesse caso do SPY/AEGIS (e em caso de eventual seleção da proposta espanhola de fragatas, evidentemente) faria sentido ajustar as negociações pós-decisão para encomendar uma a mais do que as cinco iniciais, e já garantir seis no “pacote” inicial com todas as aprovações externas concedidas. Seria o número exato para substituir as fragatas classe “Niterói”. Isso num mundo “ideal”, é claro. No mundo real, historicamente as encomendas costumam ser enxugadas, e não ampliadas… Não me surpreenderia se, devido aos custos, um “pacote” inicial de fragatas do Prosuper acabasse limitado a umas 4 unidades, se tanto. A aposta no… Read more »
Sobre a questão Super Lynx / Seahawk, eu sou favorável à padronização dos convoos / hangares de qualquer escolta para que possam operar um heli do porte do Seahawk, independentemente de se padronizar ou não com este helicóptero no futuro. É opinião minha, pois a capacidade de no futuro uma “Barroso Mod” poder operar com um heli maior que o Super Lynx deve ser garantida, para não se deixar um navio com tempo de serviço estimado de trinta anos praticamente “amarrado” a apenas uma escolha de modelo de helicóptero (por exemplo, a classe OHP da USN foi concebida para operar… Read more »
MO,
Indicativos: ComEsqdAp- 1 805; 1 806; 1 807 e 1 808 (Os 4 construidos até o momento)
Tks LM !!
Comandante, por que numa situação de emergência como esta de obsolescência em bloco dos meios da esquadra, não se vai logo para a solução intermediária, esquecendo de pronto as escoltas de 6 mil toneladas e as Barroso Improved? Entre os projetos intermediários, tem algum de sua preferência pessoal? Há no mercado boas alternativas, como as Meko 200 e as FM-400 francesas.
Não é por nada não, mas não poderíamos mudar de fase??? Esse jogo está mto é chato. Discutir “Grajaús” ou “Macaés”, já não deu o que tinha que dar??? Continuamos sonhando acordados c/ essas verdadeiras “elefoas brancas” (FREMM, Type 26GCS e que tais), qndo não, é c/ o “elefantinho cor de rosa” (Barroso Mod ou Barroso Improved) mesmo. Creio que a oportuna aquisição dos OPV BAE 90m da classe “Apa”, introduziu um novo elemento no debate, que não está sendo sequer aproveitado. Enquanto a MB estiver sonhando ora c/ submarinos nucleares e os malignos “Scórpenes” dos nossos “parceiros” estratégicos franceses,… Read more »
Caro Maurício R:
https://www.youtube.com/watch?v=af54U_ivZ2M
Agora, falando sério: Não precisa vir com duas pedras na mão para colocar seu ponto de vista. Mesmo porque a conversa está longe de coisas tão difíceis de “apalpar” como segunda esquadra, 48 caças navais, vinte e tantos submarinos, 30 e tantas escoltas etc. Concordo que a obtenção dos planos dos navios-patrulha oceânicos é algo a se pensar seriamente em desenvolver, melhorar e aproveitar, mas eles não substituem fragatas que vão dar baixa. Eu creio que a construção de outros da mesma classe, com melhorias, poderia agora esperar um pouco. Assim, concordo com o Luiz Monteiro sobre a necessidade do… Read more »
Prezado Marcio, Como você bem sabe, o PROSUPER está em andamento, nele estão previstos a obtenção, por construção de 5 navios escolta de 6.000 toneladas, 5 navios-patrulha oceânicos com cerca de 1.800 toneladas e 1 navio de apoio logístico de cerca de 22.000 toneladas de deslocamento. Enquanto este programa não for definido ou cancelado, os requisitos supramencionados permanecerão. Sete estaleiros já apresentaram suas propostas e estas já foram avaliadas, aguardando-se, agora, a decisão política para obtenção destes meios. A decisão de se construírem novas corvetas, conforme explicado em comentário acima, deu-se da necessidade de se substituírem os meios atualmente em… Read more »
Prezado Nunão, Concordo com seus comentários. E dando uma opinião pessoal minha, tenho visto sérias preocupações tanto na MB quanto na FAB com relação ao PROSUPER e F-X2. Não será fácil para o Governo Federal fazer com que a população de um modo geral entenda “gastos” (que para nós é investimento) de cerca de 20 bilhões de reais nestes dois programas de obtenção de meios, em um momento econômico adverso e com as manifestações legítimas das ruas. Será necessário coragem e que nós não sabemos se a possuem (Independente de partido político que esteja ocupando o Governo). Já deve estar… Read more »
Essas embarcações de desembarque são evoluções dos LCMs da II Guerra Mundial…tenho um modelo na escala 1:72 de um LCM(3) razoavelmente fiel e a US Navy opera hoje o LCM(8) com características semelhantes às nossas EDVMs. Desconhecia o fato de que houve um flerte com planos de um LPD classe Austin por parte de nossa marinha na década de 80…mas…é só lermos revistas da época para compreender que foi outro sonho, pois já lia-se então sobre NAes a serem construídos aqui entre tantas coisas. Também desconhecia que tal navio se construído viria a ser chamado “Passo da Pátria”…aliás, dei uma… Read more »
“Dalton em 29/06/2013 as 16:22 Desconhecia o fato de que houve um flerte com planos de um LPD classe Austin por parte de nossa marinha na década de 80…mas…é só lermos revistas da época para compreender que foi outro sonho, pois já lia-se então sobre NAes a serem construídos aqui entre tantas coisas. Também desconhecia que tal navio se construído viria a ser chamado “Passo da Pátria”…” Dalton, Para entender a Marinha da primeira metade da década de 80, melhor do que as revistas da época que viajavam na maionese em relação a NAe a serem construídos aqui etc, é… Read more »
Prezado Mauricio, Respeito sua opinião e concordo em alguns pontos com ela. Entretanto, posso te afirmar que o custo operacional e de manutenção dos modernos escoltas de 6.000 toneladas é muito próximo do que hoje a MB despende com as fragatas da Classe “Niterói” e “Greenhalgh”. Manter navios com mais de 30 anos de uso exige manutenção muito mais frequente e muitas vezes torna-se necessário fabricar diversas peças específicas de vários portes, o que eleva sobremaneira o custo. A grande questão é o investimento inicial para obtenção dos novos escoltas de 6.000 toneladas e, justamente por isso, as propostas entregues… Read more »
Prezado Dalton,
A missão dos SeaHawk na marinha sul coreana é semelhante a dos Super Puma e Super Cougar na MB.
Lá os Super Lynx realizam as tarefas ASW e ASuW. Para substituí-los escolheram os Wildcat.
Quanto à MB, acredito que hoje, pelas condições econômicas e de representatividade do Brasil no cenário internacional, devíamos pensar em nos equiparar as congêneres da Espanha, Austrália e Coréia do Sul.
Ainda estamos longe de tentarmos a equiparação com as marinhas de Japão, Reino Unido, França e Rússia.
Abraços
LM…
aproveitando sua presença e se for possível responder, há algo de concreto quanto à baixa prematura da Defensora para servir inclusive
de fonte de peças para as demais Niteróis ?
Apesar de procedimento normal acarretaria um estresse ainda maior
diante do já reduzido número de combatentes de superfície.
abraços
Nunão… em uma Tecnologia&Defesa de 1984, desde que seja verdade de fato, justamente diz que durante a gestão do Almirante Maximiano prevalecia a construção de 3 NAes semelhantes ao ” Principe de Asturias”. Logo abaixo na mesma matéria diz que “mais recentemente” ganhou corpo outra alternativa mais ambiciosa mas igualmente realizável: um Nae médio de 30.000 toneladas e outro menor de 15.000 toneladas. Não me parece assim tão pé no chão nem uma nem outra alternativa, mas, pensando bem, militar tem que ter planos mesmo sabendo que não dá para contar com aprovação governista. Também uma revista Defesa Latina de… Read more »
Dalton, Ideias quanto a NAe etc, certamente existiam, mas o que se tentava (mais uma vez deixo claro que é o relato do ex-ministro) era seguir o possível, dentro do PRM (Programa de Reaparelhamento da Marinha) que vinha desde a gestão anterior, e que já era uma revisão do plano do final da década de 60 (o que possibilitou obter seis fragats, seis varredores e três submarinos, entre outros meios). Nesse plano, entre as prioridades não havia nenhum NAe médio ou coisa que o valha. O que havia era um “navio de controle de área marítima”, que aí sim pode-se… Read more »
Nunão…
há muita “informação desencontrada”, inclusive quanto ao preço dos A-4s, mas se de fato o livro “5 anos…” contém a verdade, sabe-se lá se o fato der ter sido escrito mais tarde, não permitiu alguma modificação, afinal muitas das revistas da época tinham como consultores pessoal da marinha.
Também acabei encontrando no site que você recomendou outros bons livros assim é provável que acabe fazendo um pedido maior, pois os
preços estão de fato muito bons.
Dalton, creio que nenhum livro contém “a verdade” por si. Contém uma versão dela, para contrapor a outras. Quanto às suas encomendas de livros, não deixe de ligar ou mandar e-mail antes para checar a disponibilidade e preços – o catálogo pode estar desatualizado quanto à disponibilidade. Mas quando comprei pessoalmente o “5 anos na pasta da Marinha” lá na lojinha do Arquivo da Marinha na Ilha das Cobras, no ano passado, estava esse preço mesmo. Já que também pretende encomendar outras obras, sugiro essas abaixo especialmente, caso não tenha lido nenhuma delas: – Estórias Navais Brasileiras (algumas delas são… Read more »
panorama do poder maritimo brasileiro eh bemm ruinzinhum …
Comandante, a solução intermediária pareceu-me mais indicada pelos alto custo inicial de aquisição das escoltas de 6 mil toneladas como o Sr. mesmo admitiu. Receio (opinião de leigo)
É chatinho, MO, mas para historiador (ou interessado em história) é leitura importante por retratar pensamento da época e entender algumas ações e justificativas do tempo da decisão das 200 milhas.
continuando: Receio (opinião de leigo) que as novas Barroso sejam leves demais e, por isso mesmo, com capacidade oceânica limitada, logo inapropriadas para um país que tem um litoral sem recortes e com grandes áreas a patrulhar. Informação nova em seu post foi a determinação ministerial impedindo a aquisição de plataformas com mais de dez anos de uso. Preocupa-me que tal impedimento abranja também a aquisição por oportunidade de navios NDD norte-americanos (como já foi discutido aqui no blog) e também caça-minas. Obrigado por sua atenção.
Prezado Dalton,
Apesar de eu não gostar de deixar o amigo sem resposta, a pergunta que me fizeste é uma informação classificada.
Prezado Nunäo,
Boas dicas de leitura.
Prezado Marcio, Concordo com suas colocaçöes. Em regra, quanto maior o deslocamento melhor seräo suas qualidades marinheiras. O que precisa ser esclarecido é que o casco em si, não representa o custo principal de um navio escolta. A maior parte do custo deste tipo de navio säo os seus sensores e equipamentos (armas principalmente). Quando falamos em escoltas de 6000 t ou de 4000 t estamos considerando sua dotaçâo maxima. Como por exemplo o navio de 6000 t com 48 lançadores MK 41 e o de 4000t com apenas 16 lançadores. Dentre outras diferencas em sensores e outros sistemas. Na… Read more »
Passei de ônibus pela ponte Rio-Niterói na última sexta-feira, à noite, e devido ao engarrafamento, pude olhar bem para o cais da BACS e fiquei triste ao ver atracados apenas o NE Brasil na extremidade do cais mais próximo à ponte e, por ante a ré, na outra extremidade, um solitário submarino. A lembrança de seis, sete, oito navios entre GUPPYs, OBERONs e o Gastão Moutinho-K10, foi imediata. Eu via aquele cais cheio, congestionado de submarinos, três atracados um a contrabordo de outro. Hoje, que tristeza, ou melhor, que pobreza. Sei que quantidade não necessariamente é qualidade, mas… Esta matéria… Read more »
uiz Monteiro disse:
29 de junho de 2013 às 23:53
Prezado Dalton,
Apesar de eu não gostar de deixar o amigo sem resposta, a pergunta que me fizeste é uma informação classificada.
Prezado Nunäo,
Boas dicas de leitura.
Read more: http://www.naval.com.br/blog/2013/06/27/arsenal-de-marinha-do-rio-de-janeiro-entrega-a-3a-embarcacao-de-desembarque-de-viaturas-e-material/#ixzz2Xk2tpVQ2
Caro comandante LM, alguns de nós habitantes do “planeta Terra” lendo a sua resposta, e sabendo que para um bom entendedor duas palavras bastam, já sabemos o destino da dita cuja.
Quanto ao resto de seus comentários, muito me agradaram, pois parece que “os Marinheiros” aos poucos vão voltando a realidade operacional e financeira.
Grande abraço
Srs, é muito bom ler os comentários do blog, sempre tem muita informação interessante.
Aproveitando que o assunto passou pelo Prosuper, peço a ajuda dos Srs. A DCNS anunciou que a Fremm francesa pode receber mais 16 vls nos dois bordos do hangar sendo 8 em cada bordo (é assim que se fala mesmo ???) e não encontro informação semelhante sobre as Fremm italianas. Saberiam me informar se as italianas poderiam receber armamento semelhante ?
Desde já agradeço a ajuda.
Roberto Bozzo,
Esses lançadores das laterais do hangar, se não me engano, faziam parte de uma versão ofertada à Grécia, e não seriam os lançadores de mísseis Aster, e sim de Mica. Além, disso, se também não me engano, eram só num dos bordos (uma das laterais do hangar), mas posso estar errado.
Os modelos franceses e italianos concentram seus lançadores no convés de proa, sendo usualmente 16 para mísseis Aster 15 e 16 para mísseis de cruzeiro.
Nunão, agradeço a explicação.
Realmente, achei uma figura na net que deixa claro que é só um dos lados do hangar mesmo, mas são 24 lançadores… minha dúvida é se as italianas também poderiam receber estes lançadores na lateral do hangar.
segue a foto que lhe falei:
http://www.zonamilitar.com.ar/foros/threads/brasil-6-fragatas-fremm-y-4-ssk.13712/page-4
Roberto, Não sei responder à sua pergunta, mas deve-se levar em conta também o que é ocupado naquele espaço pelo modelo italiano, assim como a reserva de estabilidade para mais adições em posições elevadas na superestrutura. Isso porque, ao contrário da versão francesa, a italiana conta com um canhão de 76mm sobre o hangar e seu radar que combina busca / direção de tiro está posicionado num mastro mais alto do que o navio francês. Esses detalhes podem ser vistos na matéria mais acima sobre o lançamento da terceira FREMM italiana. A princípio, no papel, pode-se agregar mais algumas coisas… Read more »
Agradeço a atenção Nunão.