Comparando os navios-patrulha de 200t e 500t da Marinha do Brasil
De proa a popa, e depois de popa a proa, a imagem acima permite comparar a principal classe de navios-patrulha hoje em operação na Marinha do Brasil, a classe “Grajaú” de 200 toneladas e 12 unidades em serviço, representada pelo NPa Gurupá (P 46) à esquerda, com a nova classe de navios-patrulha de 500 toneladas que vem sendo construída e entrando gradativamente em serviço, representada aqui pelo NPa Macaé (P 70), à direita.
Como os navios estão atracados em sua base (molhe sul do AMRJ, onde comumente atracam os navios-patrulha do 1º Distrito Naval), é comum que algum tipo de serviço de manutenção esteja sendo feito num ou noutro equipamento, e detalhes como esses podem ser percebidos ampliando as imagens abaixo, onde se vê os sensores, os armamentos, entre outros itens.
Vale comparar também as diferenças e semelhanças nos projetos de navios que têm origens diferentes: a classe “Grajaú” é um derivado de projeto de origem britânica (subsidiária do Grupo Vosper em Cingapura), enquanto a classe “Macaé” descende de um projeto francês.
Nunão, os classe “Grajaú” não são derivados de um projeto alemão???
Lembro-me que os 2 primeiros foram buscados lá! (O outro é o Gurupá)
Mas posso estar enganado…
abçs, erichwolf.
Me corrigindo a tempo, ele apenas foi construido lá na Alemanha….
Aericzz, Complementando seu primeiro comentário perguntador e o segundo retificador: O projeto dos navios que se tornaram a classe “Grajaú” foi adquirido do estaleiro Vosper Private Ltd de Cingapura, que fazia parte do grupo britânico Vosper. É um derivado de projeto desenvolvido originariamente para Oman, de um barco lança-mísseis para aquele Sultanato, que acabou não se concretizando – tanto que um protótipo fotografado em meados daquela década ostentava um Oto Melara de 76mm e quatro lançadores de mísseis mar-mar. O projeto foi comprado no início da década de 1990 pelo Estaleiro Mauá, para participar de uma licitação da MB para… Read more »
Alguns dados da classe Grajaú by Wikipedia: Class & type: Grajaú class Type: Offshore patrol vessel Displacement: 197 tons standard, 217 tons full load Length: 46.5 m Beam: 7.5 m Draught: 2.3 m Propulsion: 2 MTU 16V 396 TB94 diesel 2,740 hp Speed: 26.5 knots (49.1 km/h; 30.5 mph) Range: 2,200 nautical miles (4,100 km; 2,500 mi) at 12 knots (22 km/h; 14 mph) Endurance: 10 days Boats & landing craft carried: 1 Rigid-hulled inflatable boat Crew: 29 Sensors and processing systems: Decca 1290A, equipped with Global Maritime Distress Safety System and night vision Armament: 1 Bofors L/70 40 mm… Read more »
Alguns dados da classe Macaé by Wikipedia: Class & type: Macaé class Type: Offshore Patrol Vessel Tonnage: 477 tons Displacement: 500 tons Length: 55.6 meters Beam: 9.3 meters Draught: 2.5 meters Propulsion: 2 × MTU 16V 4000 M90 Speed: 21 knots Range: 2,500 nm at 15 knots Complement: 35 Sensors and processing systems: Sperry Marine VisionMaster FT Integrated Bridge Navigation System with FT250 X band and S band radars Electronic warfare & decoys: Armament: 1 × 40 mm ST 40mm L70 NADM330 gun [2] 2 × GAM B01 20mm Ou na página da Engepron: https://www.emgepron.mar.mil.br/index/construcao_naval.php Visualmente já se percebe as… Read more »
Arquivo em pdf da Engepron sobre a classe Macaé:
https://www.emgepron.mar.mil.br/index/pdf/NPa500.pdf
Em uma rápida visita ao NGB encontramos outro dado interessante acerca da capacidade de combustível de cada classe:
* Macaé com 70.000 litros (59,7 toneladas);
* Grajaú com 27.000 litros (23,0 toneladas).
Comparando proporcionalmente cada classe, teríamos uma relação
combustível versus deslocamento total de :
* Macaé 12,0%;
* Grajaú 10,6%.
O reflexo dissso está no raio de ação (que também é influenciado por outros fatores) como apresentado no NGB:
* Macaé 2.500 milhas náuticas a 15 nós;
* Grajaú 2.200 milhas náuticas à 12 nós.
Sds.,
Ivan, o ‘frentista’.
Ivan ,the frentista, faltou a troca do óleo e verificar a calibragem … ssdss abs !
Caro Justin “sr frentista” ,rs, podes me dizer quais seriam os armamentos da classe Macaé para guerra de superficie como consta no pdf ou se sao os mesmos ??
Se construirem ao menos as mais de 20 unidades previstas da classe Macaé vai ser excelente somando-se as futuras Barroso ja teremos uma marinha de superficie muito melhor que as da vizinhança, se é que ja nao temos né!!
Que feio da minha parte IVAN fico bicando as 3 paginas das forças de defesa ao mesmo tempo e confundo nomes e comentarios. Foi mal Ivan !!rs