Marinheiros da Índia morrem em submarino após explosão e incêndio
Mergulhadores tentavam desesperadamente arrombar as escotilhas de um submarino indiano em que vários marinheiros morreram ou ficaram presos após uma explosão nesta quarta-feira, no pior incidente da Marinha da Índia desde a guerra de 1971 com o Paquistão. Dezoito marinheiros estavam a bordo do submarino INS Sindhurakshak, de fabricação russa, quando a explosão ocorreu após a meia-noite.
O acidente manchou uma semana de marcos navais, incluindo o lançamento de um porta-aviões construído pelo país, que visa dar força à Marinha da Índia, que compete com a China no oceano Índico.
O ministro da Defesa, A.K. Antony, disse que os membros da tripulação no interior do submarino diesel-elétrico atracado na base principal de Mumbai tinham morrido. Mas ele não deu detalhes, mais de 12 horas após o incidente, que reviveu lembranças da explosão no submarino nuclear russo de ataque Kursk, no mar de Barents, em 2000, num caso em que todos os 118 tripulantes morreram.
“Houve uma explosão logo após a meia-noite na parte frontal do submarino, onde mísseis e torpedos são guardados para serem usados quando necessário”, disse uma fonte da Marinha. “Agora, o submarino está inclinado na parte frontal e todas as escotilhas estão fechadas. Eles estão tentando abrir agora”, acrescentou.
Ele disse que um ou dois homens ficam geralmente de plantão em cima do submarino, e que eles ou pularam na água ou foram arremessados pela força da explosão. O número de tripulantes no navio quando está totalmente operacional é de 110.
O porta-voz da Marinha P.V.S. Satish disse mais cedo que os esforços para resgatar os tripulantes presos estavam em curso. “Nós não vamos desistir até chegarmos a eles”, disse.
FONTE: Terra/Reuters
110?
A tripulação de um classe Kilo não passa de 70.
Como o Kursk está sendo muito citado e nele pereceram 118 homens pode ser que esse número de 110 tenha vindo de uma troca infeliz de dados.
Além da preciosa perda de vidas o submarino de 16 anos com pelo menos outros 12 anos restantes de vida provavelmente será retirado de serviço.
Ruim para a marinha indiana já que vários submarinos deverão ser retirados nos próximos anos devido a idade além de atrasos na construção dos Escorpenes.
A capacidade do Kursk era de 68 tripulantes mais 44 oficiais, segundo consta na wikipedia.
http://www.youtube.com/watch?v=FaBZiBgJIv8
Pois é, com essas coisas não se brinca. Dai tem gente que resolve que vai construir um submarino nuclear, assim, do nada!
Eu acho interessante essa relação de oficiais/praças nos classe Oscar (o Kursk, por exemplo). É quase um oficial para cada praça.
Em um Los Angeles a relação é próxima de 1 (oficial) para 10 (praças) e o tamanho da tripulação é quase o mesmo.
Na verdade o nr de oficiais é maior…na wiki está como 68 oficiais e 44 praças, o Marcos inverteu. Havia no Kursk alguns poucos homens que não pertenciam a tripulação o que responde o porque de 118 ao invés de 112. E não é apenas nos Oscars…nos demais submarinos russos normalmente o nr de oficiais é maior ou igual ao de alistados possivelmente pelo fato da US Navy ser uma força voluntária os alistados tem um maior número de anos servindo e tornando-se mais proficientes. Recentemente a marinha russa está estabelecendo-se como uma força voluntária onde mesmo os alistados serão… Read more »
Ainda bem que não foi com o INS Arihant.
Nossa….. que bucha !
Este submarino foi entregue a pouco mais de um ano depois de modernização de meia-vida na Rússia.
Era relativamente novo, construído em 1997.
A tripulação da classe Amur 1650 é de 35 pessoas.
A classe Amur é a designação de exportação da classe Lada, por sua vez, uma versão modernizada da classe Kilo.
Por opção do comprador, pode ou não ter sua propulsão pelo sistema AIP… o que não e ó caso do INS Sindhurakshak.
Sds.
Lamento munto o incidente, o Kilo era novo, uma tremenda infelicidade
Em tempo = a segunda unidade do recordista em capacidade de teus em SSZ =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2013/08/ms-cap-san-marco-lxcq-suspendendo-de.html
O pior lugar que existe na terra para colocar um monte de torpedos e mísseis amontoados é numa sala de torpedos de um submarino.
terra = Terra
@Bosco
Pior que isso, só armamento russo-soviético dentro da sala de torpedos de um submarino!
Marcos,…”Dai tem gente que resolve que vai construir um submarino nuclear, assim, do nada!”. Se vc se refere a MB, saiba que o projeto tem mais de 30 anos, ou seja não é assim do nada, e a MB opera submarinos tradicionais a muito tempo, ano que vem vai fazer 100 anos da criação da força de sub da MB, se vc acha que é assim do nada, 100 anos kkkk, agora se vc está falando da Marinha da Índia… creio que tb não é do nada.Abçs
O site Livefist publicou algumas fotos, do submarino naufragado:
(http://www.livefistdefence.com/2013/08/first-photos-indian-kilo-class-ins.html)
Nunes Neto,
Mas o Brasil só construiu até hoje 4 submarinos de duas classes distintas nesses quase 100 anos, e de tecnologia estrangeira e com equipamento totalmente estrangeiro.
Os EUA quando fizeram o Nautilus já tinham desenvolvido e construído centenas (milhares?) de submarinos desde o início do século.
Centenas, Bosco
joseboscojr disse:
15 de agosto de 2013 às 2:13
“Nunes Neto,
Mas o Brasil só construiu até hoje 4 submarinos de duas classes distintas nesses quase 100 anos, e de tecnologia estrangeira e com equipamento totalmente estrangeiro.
Os EUA quando fizeram o Nautilus já tinham desenvolvido e construído centenas (milhares?) de submarinos desde o início do século.”
Basta dizer que os americanos – leia-se John Holland – tiveram a primazia no desenvolvimento e operação do primeiro submarino em configuração moderna (motor à explosão/acumuladores/motor elétrico), lançando o USS Holland em 1902(!!!)
Considerando-se as condições de manutenção das forças indianas, não parece ser supresa.
Eu não sei, mas suponho que a Marinha russa tenha adotado novos procedimentos de segurança nos torpedos depois do Kursk. Tanto que não ocorreram mais incidentes desse tipo na Rússia.
Pelo jeito a Marinha indiana não fez o mesmo. Mas vamos aguardar as investigações.
Lamentável a perda de vidas. Incidente muito triste.
Ser militar na India não é mole não…
Wagner, entendi que as forças indiences fazem manutenção meia bola, é isso ? nao me parece
Aparentemente todos os 18 tripulantes que estavam a bordo morrem no incidente.
joseboscojr, então vc sugere a construção de algumas centenas ou milhares de submarinos antes de se pensar em construir um nuclear?E onde fica aquela filosofia de fazer parceria com quem tem mais expertise para cortar caminho de forma segura?
Nunes Neto,
A preocupação dos colegas faz todo o sentido.
Imagine se dá uma explosão semelhante num submarino de propulsão nuclear….. ancorado como estava o sub indú…. a “merla” que pode acontecer…. contaminar radioativamente toda a área por séculos…. além de expor milhões de pessoas ao redor.
Uma pergunta: O que a MB vai fazer para quando o SNBr tiver que trocar o reator ou quando de sua desativação….. A UsNavy enterra seus reatores usados em buracos ultraprofundos no deserto.
Sds.
fatracado Basque, atracado navio nao … (rssss)
Ola Baschera, pegando carona neste tema que propôs. Existem três níveis de proteção no projeto de um submarino nuclear para evitar este tipo de contaminação. O primeiro é o compartimento do reator que é um segmento do casco reforçada e que deve proteger os componentes dos circuitos primários (vaso de pressão, pressurizador, bombas de circulação primária e gerador de vapor) e parte do secundário. No Kursk (que tinha dois reatores), funcionou perfeitamente e o submarino sofreu explosão similar. Em todos os outros acidentes e incidentes com submarinos nucleares também funcionou a contento. O segundo nível é o vaso de pressão,… Read more »
Baschera, não tenho a resposta para a sua pergunta, mas com certeza a MB já pensou nisso e tem a solução, a troca será de 7 em 7 anos, quanto a contaminação, o Soyuz explanou algumas formas de evita-la, domais ninguém estará contente , se não construíssem tinha gente reclamando ,agora resolveram construir tem gente chorando, já imaginou o poder de dissuasão que teremos?
Lá nos United States foi escolhido um local esquecido por Deus no Estado de Washington, chamado Hanford Site para onde os compartimentos de reatores de navios e submarinos são enviados.
A trincheira 94 hoje abriga mais de 100 compartimentos de reatores de
submarinos mas ainda é possível ve-los pelo google earth…só depois
que a trincheira estiver completamente cheia será coberta de terra.
Será que o Acre poderá ter um equivalente a Hanford Site no futuro? 🙂
Nunes,
Teoricamente você está certo, já na prática não sei se funciona com submarinos nucleares.
MO,
Você está certo com o “centenas”.
Dei uma verificada e os americanos fabricaram uns 450 submarinos DE desde o início do Século XX.
Eu me equivoquei com a quantidade porque tinha como certo que na SGM a USN tinha em operação mais de 400 submarinos (não sei de onde tinha esta quantidade na cabeça), o que mesmo sendo verdade não chegaria próximo de 1000.
uma boa referencia são os indicativos para se ter uma ideia aproximada do total
Aproximada mesmo MO, pois dezenas foram cancelados mas os indicativos
foram mantidos assim como aconteceu com os NAes etc.
Incluindo os nucleares nas minhas contas foram quase 700 construídos
até hoje.
daltonl, agora falando serio O Acre é um estado com uma fauna e flora muito rica, com muitos rios e reservas naturais,seria um pecado armazenar esse material lá, escolhe um lugar mais deserto ai, o ideal seria num atol ou ilha oceanica bem distante ,mas tb caimos no mesmo prob ecologico.Abçs
NN tu eh
acreanoups nao existe rondonico ou roraimaniano ? 🙂@Soyus Esse era o mesmo argumento do Shinzo Abe, quando ele era ainda apenas um lobbyista pro-atómico no Japão. Até que o terremoto de Tohoku em Março de 2011, seguido do tsunami que arrasou o Japão, também arrasou todos os sistemas de segurança, backups e redundancias. Nenhum dos reatores foi exposto plenamente ao ambiente como em Chernobil, porém sem o sistema de refrigeração, todos os 4 derreteram e se misturaram/reagiram com os materiais de contenção, zirconium, aço, concreto, causando primeiro as explosões de hidrogenios observadas, e depois a catastrofe nuclear que temos hoje, onde o corium, que é o combustivel… Read more »
Copa do Mundo que é Copa do Mundo (empreendimento altamente populista) tem 10 anos que sabemos que vamos sediá-la e os trabalhos começaram a apenas 2 anos e estão sendo feitos á toque de caixa e de modo atabalhoado. Alguém acredita que nossas autoridades (da marinha inclusive) já tem ideia de onde vai descartar o núcleo do submarino atômico brasileiro? Será que já existe um lugar definido ? Será que já houve reunião com a comunidade local? Será que já houve um acerto com os políticos e chegaram a um consenso? Será que já tem um projeto de engenharia,pelo menos?… Read more »
NE Brasil em SSZ =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2013/08/ne-brasil-u-27-pwbl-entrada-prevista-em.html
e outro 334 m plus pela 1a vez em SSZ
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2013/08/mv-cosco-germany-dddo2-1-escala-em-ssz.html
Ops, pera ai, o NE Brasil nao ta la na turquia ??? a dispeito disto continua na programação de entrada … (1825h)
MO, Paraioaco, mas já fiz umas viagens transedentais para as terras acreanas , eu juro, fui abduzido!O Acre existe, kkkkkk, e está sendo invadido por haitianos ciclopes
Nein NN, te enganaram era Rondonia, te abdoziraum e fizeram crer com tea of Saint Daime que era o Acre … rssss
Falando de navios, um classe Tess 52, da classe, do tipo (Graneleiro), do sub tipo (Handy Max), da classe (TESS 52) dos meus favoritos, embarque de açucar em SSz, com video and o iscambau =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2013/08/navio-thor-infinity-9v9071-clclasse.html
@ Blind Man’s Bluff Eu concordo que não há planta aprova de falhas e que o acidente de Fukushima tem muitas lições a serem entendidas e assimiladas. Para quem não sabe o que aconteceu em Fukushima resumidamente foi o seguinte. Apenas uma fração pequena vira eletricidade. Em um SSN como o Akula por exemplo, são 190MW totais de geração (térmica + mecânica) e “apenas” 32MW mecânicos no eixo, ou 17% de eficiência, os outros 83% é calor. Todo reator precisa de meios de refrigeração e bota refrigeração nisto. Para refrigerar o reator existem 4 fontes de energia possíveis e que… Read more »
Blind Man’s Bluff disse: 16 de agosto de 2013 às 9:10 Na verdade, muito da gravidade do acidente nuclear japonês se deve sim a defeitos no projeto daquelas usinas, bastante antigas. Para se ter uma idéia, as usinas de Angra são mais seguras: os prédios daqui são de concreto reforçado, que resistiriam as explosões (na verdade a transformação da água do sistema de refrigeração em vapor d’água). Já os de lá, se desmancharam. Além disto, aquelas usinas japonesas tinham seus sistemas de varetas acionados eletricamente (já as nossas são por gravidade). Daí, quando deu tudo errado e faltou energia, as… Read more »
Dalton,
Sobre alguns cancelamentos de submarinos americanos, so Balao Class foram 12 (SS-353 à SS-360, SS-379 à SS-380 e SS-427 à SS-428) e Tench Class foram 100 (SS-429 à SS-434, SS-436 à SS-474, SS-491 à SS-521 e SS-526 à SS-549) e li, certa vez, que juntando as classes citadas a Gato Class, havia cerca de 186 submarinos disponíveis (ou em condições) de serem transformados em GUPPYs.
http://www.navsource.org/archives/08/04idx.htm
Abraços
Guppy, mandei os candeias no teu mail
Guppy…
também foram cancelados 6 SSBNs classe Ohio, motivo pelo qual existe uma lacuna entre os indicativos 743 USS Louisiana e 750 USS Newport News.
Alguns submarinos foram construídos para exportação como os 4 construídos para o Peru.
Os 3 Seawolves cujos indicativos são SSN 21-23 não seguem a ordem,
deveriam ter os indicativos 774-776 que acabaram sendo dos 3 primeiros Virginias.
abs
Tks, MO. Já vi porém vou curtir com mais calma. Numa olhada rápida, sem ser detalhista, achei o Marajó mais elegante com as torres(?) mais bonitas.
Mas eu gostei muito de ver os irmãos do Marajó, navio em que três irmãos meu serviram.
Dalton,
Perfeito. Eu fiquei mais preocupado com os submarinos que formavam a espinham dorsal da US Navy no final da IIWW e início do pós-guerra.
Abraços aos dois.