Mais sobre a ANZAC: o futuro
Complementando matéria anterior sobre a “visita virtual” a uma fragata ANZAC da Marinha Real Australiana (RAN), nas imagens deste post pode-se vislumbrar como poderá ser modernizada a classe. Comparando-se com a foto da matéria anterior, pode-se perceber que as ANZAC foram lançadas com armamento e sensores “simplificados”, podendo ser atualizadas e melhor armadas ao longo de sua vida útil (conceito Meko), e que na nova configuração estarão mais próximas do potencial da plataforma que lhes deu origem (Meko 200).
A principal mudança é um novo mastro a meia nau incorporando antenas de radar multifunção ativo do tipo phased array, desenvolvido em conjunto com os EUA, de forma a aprimorar a defesa dos navios contra ameaças aéreas, especialmente mísseis supersônicos modernos. O desenvolvimento do radar CEAFAR sofreu diversos atrasos e problemas orçamentários, mas conforme discurso do secretário do parlamento australiano em assuntos de defesa, feito em 17 de fevereiro deste ano, o projeto recentemente demonstrou sua viabilidade técnica em testes realizados na HMAS Perth. Trata-se de um radar de quarta geração operando na banda S, complementado pelo iluminador de ondas contínuas CEAMOUNT, que opera na banda X. O objetivo é que o conjunto seja leve e pequeno o suficiente para permitir instalação não só nas ANZAC, mas também em corvetas menores, e que suas atualizações ao longo do tempo sejam baseadas mais em aprimoramento dos softwares do que dos hardwares.
Foram construídas 10 fragatas da classe, 8 para a Marinha Real Australiana e duas para a Marinha Real da Nova Zelândia (RNZN), tendo suas seções (módulos) sido fabricadas pelos dois países, com montagem final na Austrália.
Fonte: Defense Industry Daily (imagem também via DID)
É mesmo. Vai ampliar bastanta a capacidade de sobrevivência do navio. Mas, será que tb seão instalados novos mísseis antiaéreos????? eu creio que sim.
abraços.
Um bom modelo de modernização de meia vida, incorporando uma excelente suíte de guerra.
Sds.