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Filipe Matoso 

Do G1, em Formosa (GO)

Em meio ao cerrado, na região central do Brasil, mais de 2 mil homens da Marinha passaram os últimos 12 dias se preparando para uma situação de conflito armado em que a segurança do país estivesse em perigo. Na cidade de Formosa, no interior de Goiás, os fuzileiros navais simularam ataques com tanques, carros blindados, cães e tiros de metralhadora, além do uso de aeronaves e mísseis

A operação, que terminou na última terça-feira (29), foi a maior simulação de guerra já realizada na região central do país, segundo a Marinha. Para os fuzileiros, serviu para aprimorar as técnicas de combate, defesa, estratégia, coordenação de operações e resposta rápida a crises.

Para que a simulação pudesse ser ainda mais real, um hospital de campanha – para atender militares feridos durante a guerra – e uma tenda com militares especializados no combate a armas nucleares, químicas, radiológicas e bacteriológicas foram montados.

A “Operação Formosa 2013” não foi planejada em função de grandes eventos, como a Copa do Mundo do ano que vem e as Olimpíadas de 2016. Entretanto, o almirante da Marinha Luiz Fernando Palmer afirma que a simulação tem reflexo “indireto” na seguranças desses eventos. “O treinamento, por mais que não seja focado só nos grandes eventos, tem reflexo indireto e ajuda na formação e na preparação do fuzileiro. Ele dá condições ao fuzileiro de atuar em eventos como estes. Por isso, digo que tem, sim, um efeito indireto na segurança”, afirmou.

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Durante o treinamento, os fuzileiros simularam, entre outras coisas, a ocupação de um território conflituoso onde há guerra. Segundo a Marinha, este treinamento é realizado há seis anos (o local já é usado há 25) e aproximadamente 12 mil fuzileiros navais já passaram por ele desde 2008.

A “Operação Formosa 2013” não foi planejada em função de grandes eventos, como a Copa do Mundo do ano que vem e as Olimpíadas de 2016. Entretanto, o almirante da Marinha Luiz Fernando Palmer afirma que a simulação tem reflexo “indireto” na seguranças desses eventos. “O treinamento, por mais que não seja focado só nos grandes eventos, tem reflexo indireto e ajuda na formação e na preparação do fuzileiro. Ele dá condições ao fuzileiro de atuar em eventos como estes. Por isso, digo que tem, sim, um efeito indireto na segurança”, afirmou.

Durante o treinamento, os fuzileiros simularam, entre outras coisas, a ocupação de um território conflituoso onde há guerra. Segundo a Marinha, este treinamento é realizado há seis anos (o local já é usado há 25) e aproximadamente 12 mil fuzileiros navais já passaram por ele desde 2008.

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Os militares começaram em 1º de outubro a levar do Rio de Janeiro para Formosa todas as tropas, equipamentos, armas, munições e veículos. O retorno começa nesta quarta (30) e deve ser concluído até 2 de novembro. Eles também participaram de treinamentos com Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANTs), entre outros meios de combate terrestres e aéreos. Durante a operação, os fuzileiros utilizaram munição real.

O blindado Lagarta Anfíbio utilizado pela Marinha no treinamento em Formosa foi utilizado em pacificações de comunidades na cidade do Rio de Janeiro, como o Complexo Lins.

O tenente Stephen Ferro participou da Operação Formosa e da pacificação. “O Brasil não é um país onde há conflitos de guerra, como os simulados aqui. Mas o importante é treinarmos para caso aconteça alguma coisa, nós vamos estar preparados”, disse. “A grande característica deste treinamento é trabalharmos a coordenação de operações. Se não houver uma boa coordenação, toda a operação pode ser colocada em risco”, completou o tenente.

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Foram utilizados armamentos individuais, aeronaves, carros de combate e veículos blindados para o transporte de tropas. Além disso, os fuzileiros passam por treinamento para o manuseio de mísseis anticarro. A Operação Anfíbia, considerada “a mais complexa” das operações militares, segundo a Marinha, é um dos treinamentos aos quais os fuzileiros são submetidos.

Os fuzileiros passam por capacitação e aperfeiçoamento da “condição de prontidão constante”, utilizada na proteção do território marítimo brasileiros e na defesa de instalações navais, portuárias, arquipélagos e ilhas oceânicas. Além disso, diz a Marinha, esta preparação “assegura a capacidade de atuação em operações internacionais de paz e em operações humanitárias, em qualquer lugar do mundo”, como é o caso de um grupo de fuzileiros que está atuando no Haiti.

A Marinha gastou cerca de R$ 5 milhões para organizar a simulação de guerra como treinamento para fuzileiros navais em Formosa (GO). O recurso foi utilizado para o transporte de tropas e veículos, alimentação, compra de munições, preparação da estrutura onde foi realizada a simulação, combustível, entre outros itens.

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FONTE: G1

IMAGENS: UOL Notícias

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Paulo Paiva

Release muito bom. Fuzleiros Navais, “Semper Fidelis”.

MO

er .. nao deveria ser Ad Somus ?

Rayner

Que tanque e este que se parece com um desses modelos franceses AMX?

MO

o carro de combate eh o Kurassier austriaco

Bravoone

ADSUMUS!

julio

parece fotos dos anos 80, ta bem desuatualisado em questao de armamentos, apesar de serem exelentes soldados…
defazado….

igor

Ótimas imagens parabéns pela matéria,gostaria de saber será que o governo tem intenção de adquirir um NAA,e outra há como usar os EC725 ou seahawk sobre eles?

MO

ow Igor o que seria um NAA ?

Matheus Henriquea

Muito boa matéria e ótimas imagens! É bom ver que a marinha organiza esse tipo de operação de treinamento

Só um comentário, os 4º e 5º parágrafos estão repetidos.

R.Silvestro

Nossa… nunca tinha ouvido falar nesse Kurassier… e nem sabia que os nossos “marines” tinham armas assim…

Acho que vou voltar pro aéreo pra não passar vergonha aqui… eahhoeiaheoia

MO

boa viagem … kkkkk

Bravoone

Julio
Que armamento está desatualizado?

MO

DEsatualizado em questão de armamento ??? cuma ??? ixproca isso ai M 16, M 4, e Kurrassier ??? anos 80 eram Fal, Urutu, capacete israelense and … , não lhe entendi

jr

Gostei de ver as nossas tropas atualizando os seus conhecimentos em campo de batalha mais é preciso mais treinamentos e novos armamentos mais atualizados,mais de qualquer forma parabéns pela matéria, é sabermos que mesmo com recursos mínimos sabemos que nossas tropas estão de prontidão.
Só uma pergunta: alguém sabe quando começa a construção da base da marinha no maranhão?

MO

4.379 DC

Bravoone

O IA2 deverá substituir no futuro o M16A2 e o M4, o CFN também precisa comprar miras de última geração para equipar toda a tropa, pois ajudaria muito, e o SK-105 poderia ser substituído pelo Type 10 do Japão, mas aí já é sonhar demais rs.

MO

concordo B1, não são meia duzias de miras eletronicas que iram ajudar a tropa como um todo não

Vassili

Amigos,

Vamos deixar claro uma coisa:

O SK-105 Kurassier nunca foi, é ou será um tanque de verdade…………………..

Ele na verdade é um Jagdpanzer, ou seja, um caçador de tanques.

Abraços
Vassili, o professor de abobrinhas………….

MO

porra Ovi na tevelizao tudo eh tanque, ate F 5 pousado, humvee and gipes com g mesmo

Vassili

Sepol,

Falando em miras eletrônicas………………. ontem vi algo que me atraiu a atenção no site Defesanet:

Integrantes da Brigada de operações especiais do EB equipados com Barret M-82 e Remington M-24 sniper rifles.

Foi uma completa surpresa saber que o EB está equipado com esses dois modelos de armas de precisão.

Abraços.

MO

Ora Ora Ovi, ve so nem tudo eh do contra, quem diria eim “

Mayuan

Realmente não são meia dúzia de miras eletrônicas que vão fazer a diferença na tropa. Tem que ser a tropa toda equipada com algo semelhante ao ACOG só que nacionalizado e equipado com uma mira convencional no topo para engajamentos de curta distância. Existem dúzias no mercado e fabricar isso aqui não seria nenhum bicho de sete cabeças.

Não há o que questionar sobre a utilidade disso e quem diz que não serve pra nada é porque nunca tentou acertar um alvo do tamanho de uma pessoa a mais de 100 metros.

MO

Fato, o combate de infantaria é algo genericamente falando deixado de lado por entusiastas militares que se apegam mais em combates aereos dos caças do aviaozinhum ou os misseis do naviouzinhuym, mas o bixo pega no CQB ou ambiente urbano e ai que falta faz um acog, red dot …. e uma tropaa treinada e equipada, a noite entao … faz uma diferença enorme !!!!