Frota nacional para reduzir o déficit em frete marítimo
O presidente do Sindicato da Construção Naval (Sinaval), Ariovaldo Rocha, entregou à presidente Dilma Rousseff a proposta de criação de frota própria de navios porta-contêineres, feita pelo empresário e economista Washington Barbeito. O plano prevê formação de frota nacional de porta-contêineres, encomendada com base em leasing, que poderia ser explorada por um ou mais investidores brasileiros. De início, a frota seria de 12 navios. O crédito via leasing – aluguel com opção de compra – permite que, em caso de problemas com um operador, os navios possam ser facilmente transferidos a outros, como ocorre na aviação.
Recentemente, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) informou que faria estudos do mercado de fretes no comércio externo, explorado apenas por empresas estrangeiras. O advogado Osvaldo Agripino acentuou que, mesmo as operadoras sendo estrangeiras, deveriam ser reguladas, pois transportam exportações e importações brasileiras. O déficit anual de fretes é estimado em US$ 20 bilhões. Rocha explicou porque encaminhou a tese a Dilma:
– Nações como Noruega, Coréia e Estados Unidos dão apoio a seus armadores, sem falar na China, que criou grande frota no seu estilo pragmático. O Brasil não pode confiar tão somente em armadores estrangeiros, especialmente se esses se unirem em consórcios, nos quais a competitividade diminui fortemente – disse.
O projeto não prevê subsídio algum, apenas se pede o corte de gastos com previdência, para permitir concorrência a nível internacional. Rocha também vê com bons olhos a Frente Parlamentar de Defesa da Indústria Naval, composta por 207 deputados e dez senadores, tendo à frente o deputado Edson Santos (PT-RJ). Segundo Rocha, hoje há forte demanda do setor de petróleo e gás, mas a construção naval deve suprir também uma armação forte e crescente, no mercado interno. Com apoio da Fundação ARO, o Sinaval promove, dia 9, a solenidade do 3º Prêmio Naval de Qualidade e Sustentabilidade (3º PNQS), quando serão homenageadas personalidades e instituições que dão apoio à qualidade e sustentabilidade do setor.
FONTE: Monitor Digital
Tá, por qual armador, hoje os “grandes Armadores” brasileiros são estrangeiros e pouco interesse em navios nacionais por trocentos motivos ….
E ai José, como fica, quem encomenda, quem segura a onda … Hojel iteralmente nossa Marinha Mercante de banderia nacional eh uma marinha de cabotagem apenas … mal temos navios nossos la fora …. quero ver isso tudo em competitividade, funcionabilidae e um monte de outros “dades” …