Novo EC725 da Marinha recebe primeira integração de míssil AM39 Exocet
Helibras e MBDA realizaram primeiros testes do sistema de armamentos de combate antinavio Exocet AM39; contrato da Avibras para produção do equipamento é assinado
A Helibras e a MBDA realizaram com sucesso os primeiros testes de acoplagem de armamentos ao helicóptero EC725, encomendado pelo Ministério da Defesa para equipar as Forças Armadas. Ocorrido na França, nas dependências da Airbus Helicopters, com equipes da Airbus, Helibras, MBDA e GAC, o teste verificou a capacidade de integração aeromecânica (análises físicas e aerodinâmicas) do Exocet AM39 Block 2 Mode 2, míssil ar-superfície da MBDA que será utilizado nas aeronaves destinadas à Marinha.
Passada essa fase, já na fábrica em Itajubá (MG), a equipe de engenharia da Helibras está totalmente dedicada à integração dos softwares do AM39 e desenvolvimento da versão naval num protótipo do EC725.
“O modelo da Marinha está sendo equipado com um sistema de missão bastante avançado, com barramentos digitais, console tático localizado na cabine e monitores a bordo que farão toda a gestão de dados e informações de sensores e do armamento”, explica Walter Filho, diretor do Centro de Engenharia da Helibras. Este desenvolvimento para a integração do Exocet é um enorme desafio para as equipes envolvidas na Helibras e está garantindo um alto nível de aperfeiçoamento dos profissionais brasileiros.
O sistema Exocet AM39 B2M2 produzido pela MBDA é totalmente digital, composto de dois lançadores equipados com um míssil cada. O projeto também faz parte do contrato de cooperação industrial do programa H-XBR, que vai transferir tecnologia internacional às empresas brasileiras. O AM39 B2M2 deverá ser equipado com um novo sistema de propulsão criado, produzido e testado pela Avibras, localizada em Jacareí, no interior de São Paulo – o contrato para o projeto também acabou de ser assinado.
A Avibras já desenvolveu a tecnologia necessária em conjunto com a MBDA durante o programa de remotorização dos Exocet MM40 utilizados em navios da Marinha – esse desenvolvimento já passou por três lançamentos-teste bem-sucedidos, realizados a partir da Corveta Barroso, e espera-se que os novos programas ajudem a consolidar a capacidade da indústria de defesa brasileira para absorver, aprimorar e utilizar tecnologias de ponta.
O AM39 B2M2 é a versão de última geração do míssil Exocet AM39 e substituirá o AM39 B1, em operação nos atuais helicópteros da Marinha. O sistema ar-superfície produzido pela MBDA se tornou famoso durante sua primeira utilização em combate, na guerra das Malvinas. O Exocet foi continuamente modernizado ao longo dos anos, beneficiando-se da experiência acumulada pelo uso em situações operacionais reais.
Sobre a Helibras
A Helibras é a única fabricante brasileira de helicópteros e completou, em 2014, 36 anos de atividades. Desde a sua fundação, em 1978, a empresa já entregou mais de 750 helicópteros no Brasil, sendo 70% do modelo Esquilo, fabricado em Itajubá (MG). Em 2012, começou a produzir o modelo EC725 (militar), tendo construído uma nova linha de montagem e ampliado todas as suas instalações para esse novo programa. A Helibras é subsidiária da Airbus Helicopters, que pertence ao Airbus Group, pioneiro mundial nos segmentos aeroespacial e de serviços relacionadas à defesa. Com participação de 47% na frota brasileira de helicópteros a turbina, a Helibras é líder de mercado e mantém instalações em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Sua fábrica, que emprega mais de 850 profissionais e tem capacidade de produção de 36 aeronaves por ano, produz e customiza diversos modelos que atendem aos segmentos civil, governamental e militar. Em 2012, a empresa registrou faturamento total de R$ 351,586 milhões. Mais informações: www.helibras.com.br.
Sobre a Airbus Helicopters
A Airbus Helicopters, antes Eurocopter, é uma divisão do Airbus Group, pioneiro mundial nos segmentos aeroespacial e de serviços relacionados à defesa. Empregando mais de 23.000 pessoas no mundo, a Airbus Helicopters é o líder mundial na fabricação de helicópteros com uma participação de 46% nos mercados civil e governamental. A frota da empresa soma cerca de 12.000 helicópteros operados por mais de 3.000 clientes em aproximadamente 150 países. A presença internacional da Airbus Helicopters é marcada por suas subsidiárias, com participação em 21 países, e por sua rede mundial de centros de serviços, treinamento, distribuidores e agentes certificados. A gama de helicópteros civis e militares da Airbus Helicopters é a maior do mundo e compõe um terço da frota global de aeronaves civis e governamentais. A principal prioridade do grupo é garantir a operação segura de suas aeronaves para os milhares de pessoas que voam mais de 3 milhões de horas por ano em seus modelos.
Sobre a AVIBRAS
Criada em 1961, a AVIBRAS é uma empresa aeroespacial privada 100% nacional. Seus principais focos são integração de sistemas, mísseis, foguetes, veículos blindados e comando & controle. Suas unidades industriais estão localizadas no Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo, nas cidades de São José dos Campos, Jacareí e Lorena.
Entre outros projetos, atualmente fornece para as Forças Armadas brasileiras o sistema de artilharia ASTROS 2020, composto de veículos blindados, foguetes, mísseis e C4I (sistema de comando & controle), mísseis para a Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil. A filosofia da empresa foi fundamentada no desenvolvimento de novas tecnologias aliadas ao comprometimento de seus funcionários que constituem seu maior patrimônio. Seu ponto forte é o atendimento personalizado que faz com que a tecnologia seja adequada à necessidade de cada cliente. É com essa visão que a empresa atinge seus 50 anos de existência, atuando de forma inovadora e arrojada.
Sobre a MBDA
Com presença significante em cinco países europeus e nos EUA, em 2013 MBDA alcançou um faturamento de € 2,8 bilhões, com uma carteira de pedidos, em encomendas e contratos futuros, no valor de € 10,8 bilhões. Com mais de 90 clientes das forças armadas do mundo, a MBDA é líder mundial em mísseis e sistemas de mísseis. MBDA é o único grupo capaz de projetar e produzir mísseis e sistemas de mísseis que atendem toda a gama das atuais e futuras necessidades operacionais das três forças armadas (terra, mar e ar). No total, o grupo oferece uma gama de 45 sistemas de mísseis e produtos de medidas defensivas em operação, além de 15 outros atualmente em desenvolvimento. O controle da companhia é dividido entre Airbus Group (37,5%), BAE Systems (37,5%) e Finmeccanica (25%).
Sobre o Exocet
EXOCET é uma família de produtos completa de mísseis anti-navios pesados para qualquer clima, adaptáveis a todos os tipos de plataformas. Ele é disposto em várias versões:
- Superfície-superfície (MM) para navios
- Ar-mar (AM) para aeronaves e helicópteros
- Submarino-superfície (SM)
- Terra-mar (BC) para baterias costeiras
Este míssil da MBDA possui capacidade de lançamento OTH (Over The Horizon), que permite atingir alvos a longas distâncias, e outras características operacionais, incluindo: sinais baixos, ativação tardia do localizador, modo de vôo “sea skimming” de baixa altitude, alto poder de penetração contra defesas navais aéreas modernas, identificação avançada de alvos e ECCM.
DIVULGAÇÃO: Imagem Corporativa
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Bonito vai ser declarem emergência na aeronave e o pessoa que estiver na parte trazeira tiver que evacuar rápido, sem contar aquela “obra de design’ dAs treliças de suspensão do cabide do míssil, e eu que pensei já tinha vista todas as gambiarras possíveis, realmente a apertaparafusobras nos surpreende a cada dia, e dele “reclame”…..a 45.000.000,00 de doletas mais 13 milhões PF para esta “urudaptação”…segue o trem, a conta vai ahh vai…
Grande abraço
O AM39 B2M2 é a versão de última geração do míssil Exocet AM39 e substituirá o AM39 B1, em operação nos atuais helicópteros da Marinha.
A MB não tem helicópteros com capacidade para lançar Exocet. O Sea King foi aposentado.
O que a comparação entre as fotos mostra (a primeira, com o suporte para o lançador do Exocet e a última com o helicóptero em voo) é que há incompatibilidade entre a porta de correr e o suporte. Ou leva um ou leva outro.
Poggio, boa tarde.
Esse comentário sobre a incompatibilidade entre os suportes do pilone e as portas é informação ou é uma dedução sua?
Se for o segundo caso, poderíamos concluir que tudo o que falta naquele helicóptero com o suporte do pilone também é incompatível com o míssil?
Nas fotos que vemos do Super Puma com Exocet, parece não existir essa incompatibilidade.
Abraço,
Justin
É… aparentemente tudo é incompatível… e, realmente, a tripulação fica a perigo, não só o ‘rear seat’.
MAS e se, que nem no velho RAMBO, os mísseis fossem ‘compatibilizados’ afastados da fuselagem?
http://blog.ventureshop.com.br/wp-content/uploads/2013/11/500px-R2Puma_2-300×205.jpg
A porta é bifurcada, metade vai pra um lado, metade para o outro. No que posso observar, não existe impedimento para um possível tripulante, numa missão anti navio, que vá de carona atrás, possa sair da aeronve usando as portas traseiras, que podem ser totalmente abertas.
Comparando com a instalação do Sea King, o míssil parece mais afastado do solo, o que é positivo.
“Nas fotos que vemos do Super Puma com Exocet, parece não existir essa incompatibilidade.”
O Super Puma não é o Caracal.
As portas laterais traseiras do UH-15A Super Cougar não são incompatíveis com os suportes de lançamento dos mísseis Exocet. Elas são bipartidas, sendo que metade corre para frente da aeronave (até o limite do fixador) e a outra metade para trás (embutido no protetor do trem de pouso traseiro).
Todavia, como lembrou o Juarez, para entrar ou sair da aeronave é necessário pisar no suporte, que teoricamente aguentaria, além do peso do míssil, um peso superior a 120 quilos.
A porta traseira foi removida, na foto de abertura da matéria, comparando com a foto do “01”, alem do que as braçadeiras sustentando a sapata do míssil, ficam exatamente no caminho; atravancando o trilho superior.
Ô gambiarra tosca!!!
E bem cara tb.
http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/04/SH-32-Chilean-Navy-Super-Puma.jpg
Ah, já ia deixando passar batido, a sapata do míssil invade o compartimento que contém a baia do trem de pouso principal e que na foto está sem suas tampas externas.
Nossa, ao invés de melhorar, somente piora!!!
Até onde eu entendo esse helicóptero vai numa missão antinavio só com o piloto e o copiloto e pra mim se for alguém na cabine de passageiros, de carona, ele que entre e saia pelas portas da cabine de pilotagem.
A porta de correr que fique permanentemente fechada.
Carona só serve pra atrapalhar.
Já temos poucas aeronaves que lançam mísseis antinavios, as que temos são helicópteros (os Harpoon dos P-3 necas de piti biriba), se ainda ficarmos vendo o detalhe da grampola da parafuseta a coisa não vinga. O carona que se lasque!
Querer que um helicóptero de médio porte lance um par de mísseis do porte do Exocet não é tarefa fácil. Sem dúvida a solução fica feia e por vezes, desajeitada.
http://payload.cargocollective.com/1/1/33557/402646/4KY_905.JPG
É impossível ficar bonitinho e completamente funcional.
O que interessa é que funciona.
Prezado Bosco,
O UH-15A terá um console tático localizado na cabine, onde o operador de sistemas atuará.
Bosco, boa tarde.
Já ouvi história semelhante na época da modernização dos F-5. Diziam que não seria interessante integrar míssil Derby, porque iria prejudicar a manobrabilidade. É aviação desportiva ou de guerra?
Abraço,
Justin
Luiz,
Obrigado pela informação.
Mas esse operador que se vire porque não vai dar pra reprojetar tudo só pra ele não despentear o cabelo na hora de entrar e sair da cabine.
rsrsssss
Bosco,
kkkk
Conforme especificações entregues pela Helibras à MB, as portas laterais traseiras do UH-15A Super Cougar não são incompatíveis com os suportes de lançamento dos mísseis Exocet. Elas são bipartidas, sendo que metade corre para frente da aeronave (até o limite do fixador) e a outra metade para trás (embutido no protetor do trem de pouso traseiro).
Se o UH-15 tiver uma autonomia de 2 horas com apenas um míssil desse, o raio de ação será de 250km. O míssil atingirá um alvo a no máximo 320km do navio. Talvez seja mais interessante desenvolver um míssil com alcance de 320km.
G-LOC,
Mas de qualquer forma vai ter que ter uma aeronave na área pra localizar o navio e designar esse “míssil russo” que você quer. rsrssss
Melhor que essa aeronave já resolva o problema por si só.
Olha, considerando que o Brasil é o “país da gambiarra”, sinceramente, quando falaram em armar os EC725 com Exocet eu achei que a “adaptação” ficaria bem pior.
No mais concordo com o joseboscojr: pra quem não tinha nada, ficou até bom.
200 milhas de alcance pro UH-15 tá bom pra caramba.
Luiz,
Eu até entendo que um helicóptero naval de uso geral, dotado de radar, sonoboias, sonar de mergulho, torpedos, mísseis antinavios, etc, tenha um operador de sistemas e outro operador de guincho e metralhadora, etc., mas um helicóptero dedicado exclusivamente ao ataque anti-navio bem que poderia concentrar tudo só na cabine de pilotagem.
Tudo bem que no caso do EC-725 é uma adaptação e é mais fácil instalar um console na cabine de passageiros que mudar um monte de coisas no painel da cabine de pilotagem.
Um abraço.
Bosco, um Lynx já tem esta função de OTH. Um pequeno UAV seria outra opção.
Outra função do míssil poderia ser ataque terrestre.
Bosco, também não precisa ser um “super míssil russo”. Apenas trocando o motor foguete sólido por um turbojato o Exocet Block 3 aumentou o alcance de 70 para 180km. Diminui a ogiva, aumenta o diametro e coloca uma asa convencional que deve conseguir chegar nos 300km.
Aliás, se conseguir deixar bem furtivo o míssil pode voar alto e quase dobrar o alcance.
Por favor, alguem que tenha acompanhado ” o teste …da capacidade de integração aeromecânica (análises físicas e aerodinâmicas) do Exocet AM39 Block 2 Mode 2″ pode confirmar se os dois misseis podem ser lançados independentemente? Há como o 725 manter estabilidade razoável considerando uma carga assimetrica representada pelo lançamento de um unico exocet e permanecendo o segundo acoplado ao heli?
Parece que a solução adotada para fixaçao e transporte dos exocet poderia ser melhorada. Primeiro imagino que em casos de emergência (por exemplo a aeronave ser atingida por fogo antiaereo) o conjunto seria ejetado, facilitando não só a saida do “sapo operador de sistemas” como também seria uma medida para tentar salvar a aeronave se “apenas” o exocet foi aingido por um projetil.50. Outra implementação seria suportar os dois misseis abaixo da fuselagem. Isso contribuiria para a estabilidade do conjunto (creio que permitiria otimizar o voo com assimetria menos pronunciada). Ah, antes que o pessoal fale: bastaria adotar um mecanismo… Read more »
Vendo pelo lado técnico um alvo que exige um Exocet é um navio dotado de meios de defesa de área, que obrigaria o vetor a ficar fora da sua área de atuação, abaixo do horizonte radar. Isso exige um míssil que tenha mais de 40 km de alcance se ele puder ser lançado a baixíssima altitude. Um navio dotado apenas de consistente defesa de ponto, em tese não precisa ser engajado por um míssil como o Exocet, bastando um de menor alcance, como por exemplo um Maverick ou equivalente, ou mesmo uma bomba guiada por laser (em que pese os… Read more »
Prezado Bosco, concordo totalmente contigo em relação ao emprego ao qual se destina essa configuração. Sem duvidas o ideal e executar o lançamento sucessivo, em curto espaço de tempo, de ambos os misseis. Minha colocação, contudo, é devida a questões mais praticas. Se um navio no qual o heli estiver embarcado possuir apenas um exocet ( alias, entre os centenas que dispomos…) operacional isso seria fator impeditivo de utiliza- lo? Outra situação: havendo falha no lançamento do primeiro o segundo poderia ser lançado mas aí vem a dúvida cruel: joga- se fora o primeiro ( que custa alguns meros milhoes… Read more »
Remmelque,
Sem dúvida meu amigo. Nesse aspecto você está absolutamente certo.
Um vetor que opera abaixo do horizonte radar tem muitas chances de não ser detectado e nesse caso há muitas chances do míssil OTH também ser detectado mais tardiamente, o que reduziria as chances da defesa, que teria menos tempo de reação. Eu digo “muitas chances” porque não é certeza absoluta que um vetor abaixo do horizonte radar não será detectado tendo em vista que ele terá que, eventualmente, subir acima do horizonte radar para poder usar seu sistema de ESM (RWR) para tentar detectar as emissões de um hipotético navio inimigo na região, e também deverá usar seu próprio… Read more »
Bosco, não pode esquecer que o RWR tem alcance maior que o do radar e que a aeronave vai descendo à medida que vai detectando as emissões, permanecendo indetectável até o limite da linha do horizonte. Nesse ponto o navio é muito vulnerável e só dá pra resolver o problema com AEW.
A USN opera o míssil antiaéreo SM-6 que usa radar ativo e tem capacidade de engajamento cooperativo que é dado pelo sistema de datalink de duas vias. Esse sistema permite ao míssil SM-6 atingir aeronaves e mísseis situados abaixo do horizonte radar, mas desde que haja um sensor fornecendo a atualização do alvo abaixo do horizonte. Isso é possível se o sistema estiver interligado a radares de outros navios, radares na costa, radares em aeronaves tripuladas ou não (ex: E2-D), radares em aeróstatos, etc. Se houver um E2-D operando na área ele pode fornecer solução de tiro para o navio… Read more »
Se só tem um exocet disponivel? Voa-se apenas com um, afinal, muitas vezes combate-se com o que se tem não com o que se gostaria de ter.
Não vejo problemas de estabilidade pelo fato do helicoptero contar com apenas um exocet, afinal, não é um missil assim tão pesado para um helicoptero do porte do EC.
Também imagino que assim como aeronaves navais de asa fixa tem a capacidade “bring back”, o helicoptero traria de volta ao navio o missil não utilizado.
Galante,
Mas de qualquer forma uma hora a aeronave vai ter que subir acima da altitude de segurança determinado pelo RWR, pra poder usar seu radar, já que só assim conseguirá uma solução de tiro para o míssil.
Aí a aeronave se torna detectável, embora permaneça inatingível.
Bosco…
provavelmente voce deve estar pensando alguns poucos anos a frente pois o SM-6 apesar do IOC ainda não foi
distribuido aos navios da US Navy e quanto ao E-2D
levará ainda alguns anos para uma quantidade expressiva entrar em serviço…e…dependendo do tal “sequestro”
poderá atrasar ainda mais.
Não que voce não saiba, mas alguém lendo pode realmente pensar que o E-2D já está operando dos NAes
da US Navy.
abraços
A coisa tá sofisticando e não demora os helicópteros navais vão ficar mais furtivos, reduzindo sua assinatura radar, o que trará dificuldade para um radar de navio, mesmo de varredura eletrônica, detectá-lo nos poucos segundos de exposição.
http://www.redstar.gr/Foto_red/Stealth/HC_UBK/Kamov_UBK_VMF%20(580%20x%20156).png
O problema é que os navios também estão ficando mais furtivos.
Não duvido que um DDG1000 só possa ser detectado por um helicóptero ou avião que esteja dentro do horizonte radar do navio, já que é dito que ele tem assinatura de um pequeno barco pesqueiro.
Link certo: http://www.redstar.gr/Foto_red/Stealth/HC_UBK/Kamov_UBK_VMF%20(580%20x%20156).png
O link não quer abrir mas se copiar e colar o endereço tá certo e mostra um Kamov naval furtivo.
Dalton,
Isso mesmo.
Obrigado!
Caro Dalton, concordo que tudo deva ser feito no sentido de garantir o voo com um unico missil, mesmo sabendo que seria uma situação anomala. Mas lembrar que o exocet não é tão leve assim e, mesmo sendo as velocidades de operação do 725 nessas condiçöes não tão elevadas , o arrasto aerodinâmico assimétrico deve representar uma dificuldade razoável. Não custa verificar, aliás, não verificar essas condições pode custar muito.
Romnelqe! Considere também, a mudança no passo de CG da aeronaves em função do tanque de combustível extra nesta missão, pois quando disparar o(s) missil(s) haverá uma mudança radical no comportamento e na estabilidade.
A solução apresentada pela Enrolocopter é ejetar o tanque com uma pequena carga explosiva.
A marinha vai precisar achar entre os pilotos do HU 2, os que tem perfis psicológicos com tendência a Kamikaze.
Grande abraço
Olá.
Os aparelhos de asa rotativa tem sempre o CG abaixo da propulsão, o que deixa o aparelho menos propenso a mudanças de comportamento por alteração da distribuição de carga (por isso a possibilidade de transporte de cargas externas pouco aerodinâmicas).
Não acredito que o carregamento de um único Exocet possa prejudicar substancialmente o vôo do EC-725.
SDS.
Pessoal, o Chile opera o Super Puma, menor e com menos potência, com dois Exocet. O Super Cougar é uma aeronave maior e mais potente, será até mais fácil.
Amigos, Alguém pode explicar direito essa estória de restrição de PASSEIO do CG (CG travel) durante o lançamento do míssil no EC-725 e por que isso poderia ser crítico? Qualquer lançamento de carga pode resultar em passeio do CG, mas isso não impede que a configuração seja autorizada para a aeronave. Vejam, por exemplo, uma extração de carga por paraquedas avião cargueiro. Na ordem, há: aumento de arrasto, corrida do CG de dianteiro para traseiro, redução de arrasto, retorno do CG para o centro. Tudo isso com a aeronave de transporte em baixa velocidade e baixa altura. Em qualquer tipo… Read more »
Porque o EC 725 em seu projeto inicial nao foi construído como aeronave naval de ataque, sem previsão de distribuição de passo de CG prevendo carga externa axial. Como já disse um Av naval experiente, ex Lynx CF da reserva Macegueiro, o Ec 725 com MAN é uma gambiarra, assim como SH 3 também era, porém tem uma diferença importante, no caso do SH 3 e do Lynx ambos foram projetados partindo do principio que levariam cargas esternas a fuselagem , no caso de ambos, torpedos e do Lynx os misseis Sea Skua, portanto além da distribuição de massa do… Read more »
EC725-G
G de gambiarra!!!
Por que a União Soviética caiu?
Porque usaram helicóptero francês para combater o Rambo!
A MB, assim como a FAB e o EB não podem possuir em seus inventários mísseis com alcance superior a 300 quilômetros, pois o Brasil é signatário do Missile Technology Control Regime – MTCR (Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis).
Mesmo que o GRIPEN NG possa ser armado com este tipo de armamento, somente poderíamos adquirí-lo se denunciássemos o referido tratado.
O MTCR tem status de lei ordinária e pode ser revogado por outra lei ordinária que lhe seja posterior.