Assinado o contrato de desenvolvimento do AM.39 Exocet ‘made in Brazil’

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Ilustração do EC725 com AM39 em painel na inauguração da Helibras em 2-10-2012 - foto Nunão - Poder Naval

A Marinha do Brasil assinou um contrato de R$ 60 milhões (US$27 milhões) com a empresa Avibras para desenvolver uma nova versão do míssil ar-superfície Exocet AM39 B2, produzida pela europeia MBDA, anunciaram as autoridades no final de abril.

O míssil será usado no helicóptero Eurocopter EC725, que está sendo produzido para a Marinha do Brasil pela Helibras em Itajubá, Minas Gerais.

Patrick La Revelièr, vice-presidente de vendas para a América Latina da MBDA, disse que o motor está sendo produzido totalmente no Brasil e estará pronto para testes na metade de 2016. Ele também revelou que o AM39 terá um conteúdo nacional de 50% além do motor feito no Brasil.

FONTE: IHS Jane’s (tradução e edição do Poder Naval a partir do original em inglês)

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luizblower

É, parece que a versão aerotransportada do MAN-1 vai demorar mais um pouco, né?

Iväny Junior

Existem outros mísseis interessantes e muito mais avançados no arsenal da MBDA. Não sei porque entraram no desenvolvimento deste… Mas é melhor que nada.

Fernando "Nunão" De Martini

Iväny, Não é exatamente um desenvolvimento de AM-39, que já é um míssil desenvolvido, e sim uma nacionalização, dentro do que se mostrou como possível quanto ao custo-benefício e coerente com o fato da família Exocet ser quantitativamente a principal de mísseis antinavio na Marinha – e também com o fato de se estar desenvolvendo um míssil nacional semelhante e a princípio compatível com os mesmos meios lançadores existentes e previstos para o futuro. Ou seja, é um passo dentro desse contexto maior. Resumidamente, esse é o porquê (o que não impede de criticar essa razão, evidentemente, caso se queira… Read more »

jfabio.almeida

Estes não sao os misseis das malvinas? que deu aquele bafafa com os codigos fontes?

Depois deste contrato e estes misseis virem a ser fabricados aqui, ainda existe a possibilidade sofrer aquele embargo semelhantes aos irmaos sulamericanos?

sds
GC

joseboscojr

Jfabio, Esses tais “códigos” (de desativação) é uma invenção. Tudo bem que foi uma invenção de uma autoridade francesa ou britânica ou argentina (não me lembro quem foi o Pinóquio da vez), mas foi uma invenção. Uma invenção dita por alguém importante, mas uma invenção. “Non ecsiste”! Os britânicos foram coparticipantes no desenvolvimento do Exocet e era quem mais os utilizavam na época, inclusive levando-os para as Malvinas, e conheciam o míssil de cabo a rabo. E nunca se ouviu falar que qualquer míssil de qualquer natureza tenha códigos de desativação que possam ser ativados com ele em voo, e… Read more »

jfabio.almeida

Bosco,

Obrigado pelo esclarescimento, isso, se ja nao foi, o titulo de alguma materia, pois ja li em muitos lugares inclusive em comentarios no PA.

Sds
GC

Colombelli

Razão te assiste Bosco.

O que houve, isso sim, foi um pedido dos ingleses para que os franceses não fornecessem os códigos de software para a marinha argentina, o que permitiria tornar os misseis operacionais, mas os argentinos (diz-se com ajuda de franceses) acabaram conseguindo estes códigos e puseram os misseis operacionais por conta própria, inclusive sem saber se iriam funcionar corretamente. .

Quem quiser, tem um documentário sobre isso na internet, inclusive com entrevistas dos engenheiros argentinos que se envolveram diretamente no caso.

Iväny Junior

De certo modo existe um desenvolvimento na TT para fabricar as partes dos motores e fuselagens do míssil aqui. Eu não sabia que o MAN seria baseado no exocet, mas é uma boa base, relativamente. Ao que parece, muito fácil de operar e reduzido custo, embora, as vezes não exploda como deveria.

joseboscojr

Colombelli,
Aí é mais crível a informação. Mas mesmo assim é difícil de entender tendo em vista que tais códigos de acesso ao processador do míssil deve ter sido remetido junto ao míssil e não teria como ser modificado. Mas pelo menos é uma outra linha de raciocínio bem mais realista que um código de inativação ou autodestruição ser enviado via RF para o míssil.