Navantia e Ecovix-Engevix vão reparar navio-patrulha venezuelano Warao, atracado ao AMRJ
A Navantia espanhola divulgou nota nesta quinta-feira, 29 de maio, informando sobre contrato assinado com empresa brasileira para realização de reparos no navio-patrulha Warao (PC 22) da Marinha Venezuelana (Armada Bolivariana).
O contrato foi assinado com a empresa brasileira Ecovix-Engevix, contemplando o assessoramento técnico da Navantia para os trabalhos de montagem e funcionamento dos sistemas de propulsão, geração e automação do Warao, construído pela Navantia para a Marinha Venezuelana e entregue em 2011. A Navantia também fornecerá equipamentos dos sistemas de propulsão, geração de energia e de controle de plataforma do navio, a maioria dos quais será produzida na Fábrica de Motores e Sistemas da empresa, em Cartagena (Espanha).
Para a Navantia, o contrato estima um total de 40.000 horas de trabalho, e a empresa o vê como um passo adiante na consolidação de sua presença no Brasil. Os trabalhos serão realizados no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ).
Navantia já trabalha em corveta brasileira no AMRJ
A empresa espanhola já vem realizando trabalhos na corveta brasileira Júlio de Noronha, também atracada ao AMRJ, em modernização. Os trabalhos compreendem a modificação do sistema de controle dos motores da corveta, seguindo um projeto realizado especificamente para esse fim pela Fábrica de Motores, o que permitirá a automatização do navio.
FONTE: Navantia (tradução e edição do Poder Naval a partir de original em espanhol
NOTA DO EDITOR: as fotos foram tiradas por ocasião da visita à corveta Jaceguai, em meados do ano passado, para realização da matéria especial sobre as corvetas classe “Inhaúma” e “Barroso” da revista Forças de Defesa número 10. O Warao está atracado próximo a elas, no AMRJ. A imagem acima mostra as corvetas Jaceguai e Júlio de Noronha (esta citada na nota da Navantia) atracadas ao AMRJ, em reparos e revitalização / modernização, sendo que esta última está encoberta pela primeira, atracada a contrabordo.
Na imagem abaixo, vê-se a proa da Júlio de Noronha em foto tirada a partir da asa do passadiço da Jaceguai. A Inhaúma, também em reparos e revitalização no AMRJ, aparece em segundo plano na imagem. Foto em ângulo semelhante abre a matéria especial da revista número 10. Para saber dos motivos que levaram o Warao a ser reparado no AMRJ, veja os três primeiros links a seguir. Os demais links dizem respeito à modernização / reparos / revitalização das corvetas classe “Inhaúma” e assuntos relacionados.
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Off topic: Saiu mais informações sobre as Corvetas CV03:
http://www.alide.com.br/joomla/component/content/article/75-extra/4634-radar-das-corvetas-cv3-da-mb-comecam-a-tomar-forma
Cipinha, este navio ta ficando cada vez mais bacana,mesmo q ainda seja apenas o projeto, e quando vierem a ser construidos tomara que sejam ao menos uns vinte .
Sds.
Boa noite.
NO PAPEL serão 30 corvetas. OXALÁ!
Aldoghisolfi, Não serão 30 corvetas, nem nos sonhos mais distantes da Marinha. O link trazido pelo ci_pin_ ha diz claramente: “…deve ser o modelo de navio de escolta mais numeroso na futura frota da MB de 30 navios.” Ou seja, se um dia essa força de escoltas chegar a 30 navios, as corvetas serão a parte mais numerosa desse total. Mas haverá certa quantidade de fragatas nesse número. Além disso, esse total de 30 navios de escolta citados no link é o planejamento de longo prazo de total de escoltas, não só de corvetas. Aliás, longuíssimo prazo, pensando nas futuras… Read more »
Em tempo =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2014/05/ms-alianca-patagonia-v2ck5-afretamentos.html
B 183/III/5 – 2 photos
Nunão, bom dia!
“Não serão 30 corvetas, nem nos sonhos mais distantes da Marinha”.
Desconfiava… problema de leitura e interpretação de texto. Excesso de otimismo, coisa que sempre critico.
Gracias pela leitura correta.
Algumas informações legais e outra nem tanto.
De positivo a desistência em incorporar esse “i-Mast”, um mastro parecido c/ o da classe Amazonas já seria o suficiente.
A exclusão da filial brasileira da Thales tb, parece que a MB está aprendendo algo utíl c/ a construção dos submarinos.
Agora incluir uma empresa do grupo da Embraer, que sabe-se lá se manja de integração de sistemas e ainda por cima de um produto que não é seu…
Nós contribuintes não temos a obrigação de bancar, para que a Embraer e suas empresas aprendam a fazer.