FOTOS: USS America operando com a Marinha do Brasil

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A Marinha dos EUA divulgou imagens que mostram o futuro USS America operando com a fragata União (F45) e aeronaves da Marinha do Brasil na semana passada. O USS America está passando pela área de responsabilidade da Quarta Frota em sua primeira viagem, batizada de “America visita as Américas”.

O navio é o primeiro de sua classe, substituindo a classe de “Tarawa” de navios de assalto anfíbio. O America é otimizado para a aviação, capaz de apoiar as atuais e futuras aeronaves como o MV-22 Osprey e F-35B Strike Fighter.

A comissionamento do navio está programado para 11 de outubro, em São Francisco.

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Marinha do Brasil operando com o USS America - 1

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ernani

será que era o único meio disponível para participar do exercício?

Fernando "Nunão" De Martini

Não sei, mas de nossos navios de escolta, a União é um legítimo exemplar de fragata construída no Brasil (uma de duas, outros navios ou são corvetas ou construídos na Inglaterra) então creio que calhou bem.

E as fotos dos helicópteros da Aviação Naval no pôr do sol, e especialmente do MH-16 visitando os “parentes” peiados e penteados, estão interessantes. Faltou um AH-11A, ao menos nas imagens divulgadas.

Mas como helicópteros entram na categoria de “meio disponível”, então nas fotos temos quatro meios disponíveis para participar.

Alfredo Araujo

Belíssimas fotos !!
E o mais importante, altissima resolução !!

Luiz Monteiro

Prezado Nunao,

Os três esquadrões representados pelas três aeronaves utilizadas no “America” são justamente aqueles que operam no NAe São Paulo (quando este se faz ao mar).

Devido ao longo período de inatividade do NAe São Paulo, os pilotos dos respectivos esquadrões tiveram a oportunidade de operarem ao mesmo tempo no convoo de um navio de convés contínuo ou corrido, como preferem alguns.

Os Lynx tem operado regularmente no Mediterrâneo o que mantem suas tripulações adestradas.

Abraços

Fernando "Nunão" De Martini

Ah, sim, esta é oportunidade para não desperdiçar, como deve ter sido também na recente passagem de BPC francês, na edição deste ano da Jeanne d’Arc. É que, como estava lá uma fragata classe Niterói também operando com o America, um Lynx cairia bem na foto (nem estou falando especificamente do adestramento), mesmo que não fosse no próprio America, que não é a praia do Super Lynx assim como o São Paulo também não é, mas a partir do convoo da União ou voando próximo. É mais pela questão da foto, da divulgação, embora eu acredite que sempre algo de… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Uma coisa interessante é ver o lançador conteirável Mk-29, tecnologia já velha de guerra (e que está também no convés de popa da União) num navio novinho em folha, e que pelo jeito continuará firme e forte na USN equipando a defesa aérea desses navios (LHA, LHD, LSD, CVN).

Nada de lançador vertical, como é o caso, por exemplo, do Charles de Gaulle.

Sinal de que o velho Mk-29 funciona, dá conta do recado, com o bom e velho carregamento manual e tudo o mais.

Carlos Alberto Soares

Fotos lindas, lindíssimas …. todas.

E o crédito delas ?

Carlos Alberto Soares

“….que operam no NAe São Paulo (quando este se faz ao mar).”

Prefiro nem comentar em respeito ao Senhor.

Poderia ter evitado as menções acima.

thomas_dw

” Uma coisa interessante é ver o lançador conteirável Mk-29, tecnologia já velha de guerra (e que está também no convés de popa da União) num navio novinho em folha, e que pelo jeito continuará firme e forte na USN equipando a defesa aérea desses navios (LHA, LHD, LSD, CVN). ”

só externamente ele é similar – pois esta variante foi desenvolvida para o ESSM

Fernando "Nunão" De Martini

“Carlos Alberto Soares 14 de agosto de 2014 at 5:3
Fotos lindas, lindíssimas …. todas.
E o crédito delas ?”

Carlos, está na primeira frase do texto.

Fernando "Nunão" De Martini

“thomas_dw 14 de agosto de 2014 at 9:33”

Thomas, por certo mudanças na parte interna do lançador, para adaptá-lo a um míssil diferente (trilhos, cabeamento, entre outros detalhes). O que quis eu dizer é que o básico de sua tecnologia continua. Por isso escrevi que é uma tecnologia já velha de guerra (o que também traz um elogio embutido a um projeto básico que se adapta a décadas de evolução tecnológica).

joseboscojr

Nunão, Creio que o LSD não possua lançador Mk-29. Interessante que só navios de convés corrido são dotados de lançadores Mk-29. Isso já foi motivo de discussão no Naval, mas até hoje não achei uma resposta convincente para a USN continuar a usá-lo nos navios mais recentes. Havendo 1 lançador Mk-41 com 8 células e haveriam 32 ESSMs prontos no lançador. Fossem dois lançadores e seriam 64 mísseis prontos pra uso. Interessante também é saber quantos canais de tiro há disponíveis para os mísseis ESSM. Salvo engano os radares de iluminação compatíveis com o míssil são os SPG-62 (nos Aegis),… Read more »

ernani

Achei as fotos lindas! o aproveitamento da oportunidade, show. Minha indagação deveu-se a minha dúvida, se temos outros meios de superfície disponíveis e do mesmo porte, para participar.

Fernando "Nunão" De Martini

Do mesmo porte não.

O NAe São Paulo, cujo porte é o que mais se aproxima do USS America na MB, não está disponível.

E acredito que o NDD Ceará, que assim como o LHA America é empregado em operações anfíbias (embora de modo diferente) e que seria o segundo em porte na lista da MB, ainda está a caminho de voltar à operacionalidade.

Fernando "Nunão" De Martini

“joseboscojr 14 de agosto de 2014 at 15:50
Nunão,
Creio que o LSD não possua lançador Mk-29.”

Pois é, devo ter tomado um, por engano, e vi coisas!

Na real, joguei meio sem querer um verde para os mais ligados nisso (você, o Dalton, o Franz), pois vi outro dia uma foto cuja legenda era um Mk-29 sendo recarregado no Harpers Ferry.

Procurei de novo e achei. É a décima quarta foto de cima para baixo. Deve ser um erro, pois realmente nunca vi LSD com Mk-29, e sim com 49. Como é muito aproximada, não dá pra dizer.

http://www.seaforces.org/wpnsys/SURFACE/Mk-29-missile-launcher.htm

joseboscojr

Realmente Nunão.
Mas o mais provável é que seja mesmo um equívoco.
Só se ele tinha e foi retirado e substituído pelo RAM ou foi usado como bancada de testes.
Fato é que hoje não tem mais.
Só o “admiral” pra nos esclarecer.

daltonl

Pode ser impressão minha…mas parece que a vante
do MK-29 há um “escudo” comumente visto nos LHDs
classe Wasp a frente do qual está o RAM, então meu
palpite é que trata-se de um LHD, até porque o MK-29
pre-data o Harpers Ferry assim no caso de usar um navio como plataforma de testes teria que ser algum outro..

Descendo mais na sequencia de fotos do link do Nunão, vemos um MK-25 no “Nassau” classe tarawa, aí sim,
os MK-25s predecessores dos “29”, foram retirados de todos os Tarawas e substituidos por phalanx e RAM.

daltonl

lendo agora o comentário do Nunão sobre a União, não apenas ela foi construída aqui, mas, como o texto informa, capitaneou a UNIFIL e é uma das 3 fazendo o rodízio que na minha opinião foi uma das “poucas” coisas boas em que o governo se meteu e uma experiência única
para a marinha.

Uma “folha de serviços” ainda mais melhorada nessa fase final de vida útil…melhor do que…”patrulhando incansávelmente o Atlantico Sul ou Amazonia Azul” termo que o MO tanto “gosta” 🙂

MO

Na verdade acho pura macaquice isso mesmo Dalto, o mesmo que um dia vai fazer com a Defsa do tal de “pré çau” um dia alguem vai falar que fingimos montar uma marinha para defender meia duzia de plataforma de petroleo cuja metade eventualmente poderá ser “dos otro” em detrimento ao resto do Pais (tipo pra proteger os petroleo né .. o resto do pais quesefo …. (baseado no pré çau pra cah, pré çau pra lá amazoniea azul e outras macaquices afins …

joseboscojr

Um exame detalhado com meus olhos de águia e consegui identificar os “iluminadores”, em número de dois, um situado à vante e outro, á ré, da ilha.
Eles são do tipo Mk-95, de onda contínua, com dois pratos lado a lado, um côncavo e outro convexo.

http://3.bp.blogspot.com/_SuL-22JZ-eU/Sw_0nVSEpVI/AAAAAAAAEmE/qdi6m9iX31I/s400/Esta+vez+a+bordo+de+una+fragata+Lupo,+el+iluminador+de+onda+continua+Mk.95,+parte+del+sistema+de+control+de+tiro+Mk.91+utilizado+para+el+despliegue+del+sistema+antia%C3%A9reo+Aspide.jpg

O de vante está localizada atrás e acima do Phalanx, e o de ré, está situado atrás e acima de um grande radomo

daltonl

Bosco…

os MK-95 são visiveis naquela minha miniatura que o
MO postou aqui tempos atrás do USS Wasp e o “grande radomo” é o SPN-35 usado para controle de aeronaves
pousando.

Infelizmente logo depois que comprei essa miniatura surgiu uma do USS Essex com mais radomes/satdomes
e o RAM…o meu Wasp é da época que ele tinha apenas 2
MK-29s e 3 phalanx 🙁

Carlos Alberto Soares
juarezmartinez

Eu estava pensando e analisando os dados, deste navio com 50.000 tons de deslocamento tem uma capacidade de operação de aeronamves um pouco superior a um “bambycopter Mistral ou até meso ao HMS Ocean, mas uma coisa me chama a atenção, o deslocamento de ambos cerca 55% menos do que o Wasp.
Pode queu como incompentete naval esteja a falar uma put.. de uma asneira, mas estes LPH europeus tem um cheiro de Hood, os cruzadores de batalha que não eram nem uma coisa nem outra e acabaram matando muitos marinheiros, lembra Dalton???

Grande abraço

daltonl

Lembro sim Juarez…e particularmente acho meio injusto pois não fosse o início da guerra em setembro de 1939 o Hood teria passado por uma reconstrução similar à que outro cruzador de batalha menor e mais antigo o HMS Renown passou e esse mesmo navio teve uma carreira de sucesso. O Hood chegou a ter sua construção suspensa enquanto analisavam as causas da perda daqueles cruzadores de batalha na I Guerra que provavelmente você está referindo-se mas as causas não foram relatadas a falta de blindagem , navios velozes tinham suas vantagens e a construção foi retomada. Quanto ao “América” ele… Read more »

daltonl

Acabei enviando por engano sem terminar…note que apenas o HMS Ocean é um LPD, a classe Mistral com
doca alagável é considerado um LHD assim como o Juan Carlos I.

Uma outra coisa é que os europeus contaram e contam ainda com a OTAN…em outras palavras, contam que os EUA façam a maior parte do trabalho e a parte mais difícil também.

Sei lá se estou fazendo muito sentido … 🙂

grande abraço

juarezmartinez

Dalton com certeza, mas a pulga atrás da minha orelha está no seguinte:

Eles tem 50% do deslocamento, mas suas medidas, comprimento, boca, largura e etc..não são tão menores assim.
Aonde está a diferença de tanto massa?

Acredito eu que esteja no tipo de construção puramente militar, com blindage dupla, compartimentos esanques, anterapras reforçadas, em fim, aquilo que dá proteção em caso de levar um 127mm pelos costados…..

Grande abraço

daltonl

Juarez… na minha opinião a diferença de tamanho é gritante…o Mistral e o Ocean estão na faixa de 200 m de comprimento enquanto o “América” ou o “Wasp” medem 257 m. O calado é maior, provavelmente o pontal também mesmo que pouca a diferença…1 m, ao longo de 257 m faz muita diferença. A largura do convôo o tamanho da “ilha”, elevadores, tipo e quantidade de aeronaves embarcadas etc, são fatores importantes também. Os LHDs/LHAs foram construídos mais reforçadamente que os navios europeus, possuem maior tripulação para o controle de danos e possuem armamento defensivo superior, são portanto mais sobreviviveis,… Read more »