Mais um passo rumo às novas corvetas: contrato com Emgepron
Abaixo, extrato de dispensa de licitação contratando a Emgepron para serviços no projeto de obtenção da nova classe de corvetas da Marinha. O extrato foi publicado na edição de terça-feira, 2 de setembro, do Diário Oficial da União.
EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO
TJDL N.º 04/2014; Objeto: Contratação de serviços técnicos especializados de assessoramento, vinculados ao projeto de obtenção de uma nova Classe de Corveta para a Marinha do Brasil (MB).
Empresa: EMPRESA GERENCIAL DE PROJETOS NAVAIS, CNPJ: 27.816.487/0001-31.
Valor: R$ 1.854.331,60 (um milhão, oitocentos e cinquenta e quatro mil, trezentos e trinta e um reais e sessenta centavos);
Enquadramento: Art. 24, VIII da Lei nº 8.666/1993. Processo nº 63007.002184/2014-14;
Aprovado por DAS-102-2 HERALDO MESSEDER DE SOUZA, Ordenador de Despesa;
Ratificado por: V.Alte (EN) FRANCISCO ROBERTO PORTELLA DEIANA em 27/08/2014, nos termos do art. 26 da Lei nº 8.666/1993
FONTE: Diário Oficial da União (clique no link para acessar a página de publicação no DOU)
IMAGEM em caráter meramente ilustrativo, via Alide
VEJA TAMBÉM:
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- Uma visão artística da corveta Barroso Mod ‘stealth’
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- Monte sua Barroso de papel
e mais um prego no caixão do Prosuper….
They had a dream……..
Grande abraço
É caro Juárez, o script se repete …. todos os dias.
Esse navio precisa de um regime, urgente!!!
Por favor, preciso de ajuda !!!!!!
Vcs podem me confirmar se essa foto eh puramente ilustrativa ?!?!?!?!
Eh de muito mau gosto botar um” heli esquilo” no projeto de uma corveta…
Gezuiz….
e o projeto das novas “barroso ?? foi a pique ou eh essa licitação ai ?!?!
Wwolf22, Não é uma foto, é uma concepção em 3D com uma das configurações estudadas para as novas corvetas. Foi divulgada pela MB para o site da Alide, que nos autorizou a replicar aqui, no ano passado. Há matéria sobre isso nos links ao final, é só acessar para ver. Por que resolveram ilustrar com um Esquilo ao invés de um Lynx eu não sei. O “projeto das novas Barroso” é justamente esse de que fala o texto da nota no Diário Oficial e que é representado, até o momento, por essa concepção artística. Há um contrato de projeto detalhado… Read more »
Onde ficam os lançadores de torpedos nessa corveta?
Adam,
A meia nau, na mesma posição em que está nas corvetas anteriores (perto da chaminé). A diferença é que o costado /amurada foi elevado e os lançadores ficam atrás de uma abertura retangular, bem visível nessa concepção.
É bom ressaltar que, como se está agora na fase de projeto detalhado, essa concepção em 3D pode não mais representa o estágio atual do projeto da nova corveta em todos os seus aspectos externos. É só uma ideia básica.
Hmmm, agora faz sentido aquela abertura kkkk.
Obrigado.
Prezados, Conforme informado pelo Nunão, a Vard Niterói deve entregar o projeto detalhado das futuras corvetas até novembro. Estamos na terceira fase de obtenção deste programa, conforme já explicado pelo Poder Naval (http://www.naval.com.br/blog/2014/07/18/processo-de-obtencao-de-meios-na-marinha-do-brasil/) “3º – PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA: a) P. CONCEPÇÃO: Detalha-se a performance dos sistemas da Configuração de Meio selecionada pelo CM. Inicia-se o Apoio Logístico Integrado (ALI). Resulta nas Especificações de Alto Nível dos Sistemas (EANS). b) P. PRELIMINAR: São efetuados os ensaios de modelo no casco proposto (e hélice, se for o caso) e inicia-se a aquisição dos itens de impacto no projeto (longo prazo de… Read more »
O projeto CV-3 pode ser, sim, um indício que o Prosuper foi para o saco. Se é assim, deveria apostar num navio de, pelo menos, do porte de nossas atuais fragatas. Vá entender! Para os amigos que acreditam que crise econômica é um limitador de programas navais: na década de 30 do século passado, no auge da grande recessão, a MB se lançou um programa naval que incluía, se não engano, pelo menos nove contratorpedeiros.
Complementando…
Com a entrega do projeto detalhado, entra-se na 4ª Fase do Processo.
marcio… eram nove sim, os 3 “Ms” e os 6 “Acres”. Os “Ms” ainda ficaram prontos para servir em 1944 enquanto os “Acres” foram terminados muito depois do fim da guerra quando então já eram considerados obsoletos. Mas era uma situação diferente, pois os CTs que tinhamos eram antigos, pequenos,movidos a carvão com exceção de um e completamente inadequados para a guerra que se avizinhava e apenas cumpriam funções secundárias. Estvamos em situação muito pior que a de hoje mesmo com navios da IV Frota dos EUA já bem presentes por aqui no fim dos anos 30 e toda a… Read more »
A V-34 levou 14 anos para ser lança ao mar….. e acabou sendo filha única.
Esta ai vai levar quanto tempo ??
Sds.
Lançada e não “lança”….
Sds.
Basca, na média vão levar 60 anos para construir a quatro.
Grande abraço
Baschera, o exemplo da Barroso é certamente emblemático e vergonhoso. A construção foi interrompida diversas vezes por cortes de verbas, retomada a conta-gotas e em pequenos surtos de trabalho, conforme se conseguia os recursos. Mas não se deve deixar de considerar, também, o exemplo da construção das quatro corvetas classe “Inhaúma”, que também se deu em meio a dificuldades orçamentárias (embora relativamente menores). Entre o batimento de quilha da primeira e a incorporação da última, foram 11 anos para a MB receber as quatro. Cada uma levou entre seis e sete anos entre o início da construção e a incorporação,… Read more »
Se o míssil sup-ar escolhido for o ESSM vai ser o segundo prego.rrssss
E pelo amor de Deus, mandem tirar esse Mk-8 daí.
Com exceção do Mk-8 ela está bem equilibrado.
Eu chuto:
1 canhão principal (tomara que seja o SR 76 mm)
1 CIWS (o Dardo ou similar com 2 40L70))
2 lançadores de torpedos (provavelmente, duplos)
4 lançadores de SSMs (seria bom se fosse os Exocets block 3)
12 células do VLS Mk-56 com 24 ESSM (chute puro)
2 canhões Mk-38/2 (outro chute, esse de trivela)
1 Lynx.
O problema do meu chute é que esbarra na aparente falta de radares de iluminação para o ESSM.
Pelo modelo 3D tá mais pra um míssil autoguiado, sé é que terá um sistema de mísseis sup-ar.
Parece que pelo menos de um dos lados do hangar há uma área de lançadores verticais (???).
Mesmo não tendo um sistema de mísseis sup-ar, se tiver um SR na proa e um Dardo ou o Twin 40L70 Compact, voltado pra popa, já estará bem melhor que a proteção das atuais corvetas.
Bosco,
É por aí mesmo. O caminho é esse.
Com a revisão no projeto do MAN-SUP, que alterou seus requisitos, a MB terá um SSM com as mesmas capacidades do Exocet Block 3.
Bosco, Dá uma clicada para relembrar no segundo link da lista ao final da matéria, e você vai ver outros ângulos dessa (e de outra) concepção artística. Pra facilitar, segue esse, do alto do hangar: http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/10/Amplia%C3%A7%C3%A3o-imagem-ALIDE-concep%C3%A7%C3%A3o-futura-corveta-MB.jpg Pode-se ver, nos dois bordos e à vante dos contêineres de balsas salva-vidas, e tendo entre eles a escotilha no meio do teto do hangar para retirada de máquinas, dois pequenos conjuntos de lançadores verticais de mísseis. Não sei se o espaço comportaria módulos suficientes para toda a quantidade de mísseis que você cogita, quem sabe oito em cada bordo. http://www.alternatewars.com/BBOW/Weapons/Mk56_VLS.pdf Quanto ao lançador… Read more »
Nunão,
Dezesseis pra 24 não é uma diferença tão grande, mesmo porque os lançadores Mk-56 comportam cada um, dois ESSMs, o que precisaria só de 12 lançadores, enquanto o que se vê são 16, mas concordo que por esse novo ângulo parece que serão mísseis menores.
Quanto aos torpedos parece que serão mesmo lançadores Mk-32 triplos, agora, é pouco usual lançadores triplos montados internamente. Mais comum é serem duplos.
http://4.bp.blogspot.com/-XrFjdW8eJ1o/TVvezsaYQaI/AAAAAAAAIRs/74-BQ02ZwKQ/s400/Mk32Mod_Naval%2BHistory.jpg
Quanto aos Mk-38/2 eu acho que nem são úteis no nosso TO, mas me pareceu serem eles à vante dos SSMs.
Prezados Nunao e Bosco,
Se vocês me permitem, eu chutaria:
Canhão OTO Melara 76 mm;
VLS para mísseis Sea Ceptor/ ASTER 15;
4 Exocet / MAN-SUP,
2 triplos para torpedos Mk46;
40 mm sobre o hangar;
2 metralhadoras .50;
1 helicóptero orgânico Lynx
Poder-se-ia colocar o RIM-116 RAM como defesa antiaérea, assim como ocorre na MEKO 130.
Luiz Monteiro 5 de setembro de 2014 at 0:27 #
Prezados Nunao e Bosco,
Se vocês me permitem, eu chutaria:
Canhão OTO Melara 76 mm;
VLS para mísseis Sea Ceptor/ ASTER 15;
4 Exocet / MAN-SUP,
2 triplos para torpedos Mk46;
40 mm sobre o hangar;
2 metralhadoras .50;
1 helicóptero orgânico Lynx
Pedindo permissão ao comandante LM, eu diria que está a éí a configuração final de armamentos com o Sea Ceptor correndo com um cavalo a frente dos demais.
Evidentemente que tudo isto só acontecerá se tiver $$$$ no orçamento.
Grande abraço
Comandante, quantos mísseis AA o senhor estima que a CV-3 terá?
Bosco,
a MB nao tem um CIWS exposto como “estatua” ?!?! tiramos algum proveito desse unico CIWS que não chegou a ser utilizado ???
outra pergunta, a MB não tinha assinado um memorando ou algo do gênero com a Africa do Sul para compra/producao/desenvolvimento do unkonto ??? que fim deu essa parceria ??
Wwolf,
A Marinha tem um Phalanx no Mattoso Maia, mas que não está funcionando, e até onde eu sei ele não serviu nem pra engenharia reversa. rsrssss
Quanto ao Umkhonto, não me lembro desse acordo não.
Quem sabe alguém se lembra?
Bosco, vou procurar essa reportagem do Umkhonto…
achei… realmente, nao passou de uma hipótese…
quem sabe nao se torne viável…
http://www.naval.com.br/blog/2010/01/24/brasil-estuda-segundo-projeto-de-misseis-com-a-africa-do-sul/
Realmente Wolf. Eu nem lembrava mais. Acho que foi mais especulação na época.
Um abraço.
Boscão o Umkhonto já foi descartado… Tem matéria a respeito disto no site da Alide.
Srs, pelo que esta na Alide a MB esta para se decidir entre o Sea Ceptor e o ESSM para as novas corvetas. Os demais modelos já foram descartados.
Tá pior que a classe das corvetas tortinhas, mto pior!!!
Deleta e faz de novo.
Ou paga p/ os chineses, ensinarem como copiar a Type 56.
Maurício,
Apenas para aprofundar o debate, por quais motivos você acha que essa concepção artística indica que as futuras corvetas (se saírem e se forem parecidas com o que mostra a concepção) seriam piores, ou mesmo muito piores, do que as “corvetas tortinhas” de que você fala?
Lyw, Eu não coloquei o Umkhonto na “minha” configuração não. Luiz Monteiro, Me parece que o CIWS será um reparo duplo de 40 mm (????). Do jeito que está na imagem 3D ela sugere que tem potencial de resolver todas as deficiências da Barroso. Um radar 3D, um canhão multifuncional de 76 mm, uma configuração mais furtiva, um sistema de mísseis de defesa de ponto em estado da arte, um CIWS mais letal (se for o reparo duplo de 40 mm). O SSM ainda será, de acordo com o Luiz Monteiro, propulsado por motor foguete,o que não acrescenta muito em… Read more »
Bosco,
Não teria como chamar o fabricante para reparar a Phalanx no Mattoso Maia? Você ou Wwolf ou o “Nunão” ou alguém por aqui não saberia de nenhum projeto para a construção de um Phalanx made in Brazil?