Estaleiro Ingalls Shipbuilding começa a construção do destróier Aegis ‘Paul Ignatius’ (DDG 117)
PASCAGOULA, Miss., 30 de setembro, 2014 – A divisão Ingalls Shipbuilding da Huntington Ingalls Industries iniciou hoje a fabricação do futuro destróier Aegis de mísseis guiados Paul Ignatius (DDG 117), da classe Arleigh Burke Flight IIA com inserção de tecnologias da classe Flight III. Paul Ignatius, homônimo do navio, e sua esposa, Nancy Ignatius, madrinha do navio, visitaram o estaleiro para ver corte de aço para o destróier.
O Paul Ignatius é o 31º destróier Aegis a ser construído no Ingalls. O início da fabricação significa os primeiros 100 toneladas de aço cortado. A partir deste ponto, os estaleiros vão montar o destróier usando a construção modular, onde as unidades de pré-fabricados são construídas separadamente e depois erguidas no local e integradas com outras unidades.
“O início da fabricação começa a trazer o navio à vida”, disse o gerente do programa DDG 51 da Ingalls, George Nungesser. “Ter Paul e Nancy Ignatius aqui conosco hoje constrói uma relação entre eles, o navio e os nossos estaleiros. À medida que continuamos a cortar o aço e montar esse próxima destróier, a família Ignatius vai desempenhar um grande papel em assistir o navio se transformar dessas peças de aço no poderoso navio de guerra que se tornará, com o nome Paul Ignatius.”
Paul e Nancy Ignatius vão visitar o navio ao longo de sua construção para testemunhar o progresso e se reunir com os construtores navais da Ingalls. Paulo Ignatius serviu como secretário da Marinha no período de 1967-1969 e foi o Secretário Adjunto da Defesa durante o governo do presidente Lyndon B. Johnson. “Este é o início do processo”, disse ele. “Enquanto visitava Ingalls, a complexidade da construção de um navio é evidente, e é impressionante como todas as diferentes partes vão se reunir.”
O Ingalls está construindo outros dois destróiers, além de Paulo Ignatius. O John Finn (DDG 113) está previsto para ser entregue em 2016, e o Ralph Johnson (DDG 114) está previsto para ser entregue em 2017.
Até o momento, o Ingalls entregou 28 destróieres DDG 51 à Marinha. O altamente capaz navio multi-missão pode realizar uma variedade de operações, desde as de tempo de paz e presença de gestão de crises para controle do mar e projeção de poder, todos em apoio à estratégia militar dos Estados Unidos. Os DDGs são capazes de lutar simultaneamente em combates anti-aéreos, de superfície e subsuperfície. O navio contém inúmeras armas ofensivas e armas defensivas destinadas a apoiar a defesa marítima necessária a boa parte do século 21.
FONTE: huntingtoningalls.com
eu me lembro quando houve o rumor de que a USN transferiria 4 Flight 1 para nós (mais 2 navios de assalto) como parte de um pacote maior que incluiria o FX2 – quando ainda eramos Brasil Putencia …
alguns até começaram a falar mal do suposto pacote e da qualidade dos navios …
agora que caimos na real – ficamos com o que sobrou operacional das Niteroi e torcemos que poderemos eventualmente obter algumas Corvetas para substituir o que nao deu baixa por falta de dinheiro para manutencao.
que irônico.
Prezado thomas_dw, mesmo que fosse possível a transferência de dois AB Flight I ou II, acredito que não teríamos recursos para mantê-los, já que são navios de operação e manutenção dispendiosa.
Thomas… na verdade o tal “rumor” referia-se a 4 Arleigh Burkes F IIA, com capacidade para embarcar 2 helicópteros e na época, 2011, foi divulgado que seriam…os DDGs 79, 80, 83 e 84, além de 2 LSDs. Nunca encontrei nada a respeito em foruns em inglês, por exemplo, então pessoalmente acho que foi matéria “plantada” por algum motivo. Mas se de fato foi matéria plantada, trata-se de alguém com conhecimento já que os Arleigh Burkes F I/II que não contam com helis orgânicos estavam e estão sendo configurados para defesa antibalistica então não faria sentido os EUA livrarem-se deles enquanto… Read more »
Dalton, você não encontrou a notícia em lugar nenhum porque ela foi dada diretamente ao Poder Naval pelo senhor Fontes.
Bem que desconfiei Galante 🙂
ISSO ai é um NAVIO…
o resto é canoa… e algumas ainda são furadas =/
“senhor Fontes”… MUITO BOM.
Tem coisas que só a Trilogia faz por vc. 🙂
Grande Abraço
“Prezado thomas_dw, mesmo que fosse possível a transferência de dois AB Flight I ou II, acredito que não teríamos recursos para mantê-los, já que são navios de operação e manutenção dispendiosa.” e como ! agora vamos assistir a desintegração seletiva da Marinha, novos SSK que nao vao estar plenamente operacionais por falta de $ o delírio orçamentário do SSN que vai demorar 10 ou 20 anos para ser concluido as Niteroi, hoje as Fragatas mais velhas ainda em operação no mundo chegando aos 50 anos de vida O Sao Paulo, o unico Porta Avioes em reforma eterna, jamais concluída e… Read more »
Thomas… a Niteroi foi incorporada em 1976 portanto dentro de 2 anos ela completará 40 anos, idade preocupante, mas ainda distante dos 50 anos. E as Niteróis não são as “fragatas mais velhas em operação no mundo”…Taiwan e México ainda operam algumas “Knox” por exemplo. Idade também nem sempre importa tanto, pois por bem ou mal as Niteróis passaram pelo MODFRAG na década passada enquanto navios de outras nações mais novos ainda não passaram como certos navios da Armada Argentina por exemplo. O USS Nimitz por exemplo completará 40 anos ano que vem, mas, é o USS George Washington de… Read more »
Galante,
Mudando de pato pra ganso, tira uma dúvida por favor: porque a MB desistiu do AIP nos subs? Li a excelente matéria na edição 11 da trilogia mas isso não ficou claro. É um questão puramente financeira ou de doutrina?
Abraço é mais uma vez parabéns pela edição 11.
Quando as Niteroi derem baixa, deverao estar mais perto de 60 do que dos 50 – a propria ModFrag ja esta precisando de uma ModFrag , os ASPIDE ja estao precisando ser substituidos por algo mais novo. as Knox de Taiwan ja estao programadas para dar baixa. as 9 Fragatas da Marinha vao entrar logo logo em contagem regressiva 5 Niteroi, 2 Greenhalgh ,,, 4 Niteroi, 1 Greenhalgh … 4 Niteroi ,,, 3,2,1 … vamos acabar com meia duzia de corvetas e um Porta Avioes na doca seca. A nova fabrica de Submarinos é uma maravilha, especialmente quando o ultimo… Read more »
Em tempo =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2014/10/manobras-entre-23-e-29092014.html
23 photos / 12 ships
“…as Knox de Taiwan já estão programadas para dar baixa.” A idéia é que as Knox permanecerão em serviço até ao menos o fim da década ou inicio da próxima quando darão baixa com 50 anos em média e atualmente não há um substituto para elas, ao menos é o que sei. Mesmo que as Knox sejam navios mais capazes do que as Niteróis ainda exigem muita manutenção e a disponibilidade é naturalmente pequena. Quanto a submarinos, Taiwan está mendigando submarinos há anos e conta com apenas 2 o que significa que muitas vezes não tem nenhum no mar. O… Read more »
Considerando-se que nao existe verba, o futuro das Niteroi esta garantido ate 2030-35 , as Greenhalgh vao ser substituídas la por 2025.
os cronogramas dos programas Navais sao pura ficção – sem nenhum contato com a realidade do Orçamento , cartas de intenção que todos os Ministérios tem que ter.
veja o programa Macaé – 2 entregues em … 2009 !!!
Se as Macaé nao saem do estaleiro imagine o resto.
O NDD Ceara – um navio museu flutuante, da uma idea da penuria que nos aguarda.
Thomas… ainda acho que o cronograma de baixas da marinha será seguido até porque de nada adianta ter navios sem condições de navegar…apenas atracados no cais para “enganar a torcida” como se diz mas que é adotado por muitas marinhas por aí. As Greenhalghs não passaram pelo MODFRAG que as Niteróis passaram na década passada então estão em piores condições e deverão ser retiradas até 2021 ou pouco mais quando já terão mais de 40 anos, não muita diferença do que você escreveu “lá por 2025”. As Niteróis se aguentam até completarem 45 anos ou pouco mais e com a… Read more »
a Marinha faz milagres com o que tem, mas daqui a pouco nao vai dar mais.
Ate as Niteroi nao vao durar para sempre, veja como exemplo a Marinha do Canada e o vexame que esta sendo dar baixa em 2 DDG e 2 navios se suporte, tudo isto sem ter sequer selecionado os substitutos, estao como nós neste sentido, com um programa aguardando verbas que podem nao vir.
Quanto as Macaé, uma tristeza – um programa pequeno totalmente desestruturado por falta de um estaleiro de confiança…
pobre Marinha do Brasil,
Em tempo, o MAIS NOVO navio brasileiro em sua primeira vgm a SSZ, uma beleza !!!!!!!!!!!!! (e não tem nada de pro isso, pro aquilo e o tal pro bobeira da Transpetro … )
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2014/10/nm-vicente-pinzon-pprp-maiden-call.html
17 photos
MO,
gostei do NO SMOKING.
Pergunta de leigo: Toda vez que vc posta fotos de navios muuuito grande, eu percebo que eles estão com akela linha divisória no nível da água muito acima do nível desta, como se eles tivessem esvaziado todo o lastro para diminuir o calado… é isso, ou é pura asneira minha?
E qual é nome correto da tal “linha divisória”?
Grande Abraço.
Oi Oganza, linha de flutuação ou linha d´agua acho que uma sequencia de coincidencia de navios que vem a SSZ para carregamento, estando realmente em lastro (graneleiros em sua maioria) ou com meia carga (SSZ é porto intermediário de muitas vgms de embarque e descarga (Containers / quimicos) ou por restrição de calado mesmo (dependendo do caso = ie = graneleiros com descarga de carvão na Cosipa / Usiminas), depende do caso, ou por seleção aleatoriamente não ter colocado muitos “chapados” que passam por aqui Detalhe nem todos os navios a linha vermelha é a linha de flutuação, a Maersk,… Read more »
Oganza…
espero que o MO complemente o que escreverei pois ele mais que ninguém entende sobre o assunto, mas, se lá na US Navy é conhecido como “boot topping”
aqui é linha de água mesmo.
E se o navio está leve ou pesado a tendência é que ele
eleve-se ou baixe na água.
Aquela pintura preta impede que a ação da água salgada combinada com o sol danifiquem a pintura nessa área critica.
abraços
Oi Dalto, a cor do casco vai tbm do padrao de pintura do armador, o preto é tbm por causa disto e ser possivelmente a mais facil de encontrar + preço possivelmente mais barato
MO e Dalto, Vlw, eu perguntei isso pq vejo esses mégas calados de 12… 15 metros e até maiores no mar e eles estão mais “CHAPADOS” mesmo. Dai vejo os registros do MO aki nos portos e eles estão de “salto-alto” – mas o que chama a atenção é o bulbo de proa fora da linha d’água, o que me leva a crer que o navio está com “maior flutuação” ou simplesmente mais leve por algum motivo, seja lastros vazios (por falta de calado no porto) ou menos carga. – Estou tentando aprender, juro rsrsrs agora, me parece que a… Read more »
as ordens Oganza, o que precisar, sendo do meu alcance, tasmod ai, o buldo (apenas acrescentando0 tem tbm afunção hidrodinamica tendso resultar em menor atrito com a água e por conseqüencia reduzir o consumo de combustivel tbm ..
ou na versão sapiencia / buneco = é o quebra jelo … kkkkkkkkkkkkkkkkk
“… a principal função do bulbo…”
Oganza…
não apenas aumentar a velocidade, aumento não muito significativo,mas, economia de combustível e mesmo estabilidade, aliás, esta última é bem apreciada nos
NAes nucleares da US Navy a partir do USS Ronald
Reagan e que continuará com a classe Gerald Ford e
também é característico nos LHDs Wasp.
Quanto ao fato de um navio estar mais alto ou mais baixo independente da carga sempre se dá um jeito com a água de lastro para compensar e facilitar as manobras, mas, aí é eu sei só o básico é território do MO 🙂
abraços
Vlw dalton,
eu li que o bulbo de proa é dakelas invenções que aparecem 1 vez em cada sécúlo e lá dizia o quão revolucionária foi sua adoção para a indúsria naval.
Grande abraço.
em tempo – mais um inedito aqui em SSZ e brasileiro tbm =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2014/10/psv-santos-supplier-ppts-1a-escala-no.html
9 photos
MO,
“num cafundi” os caras kkkkkk
Vlw
O USS Jason Dunham DDG-109, da classe Arleigh Burke Filght IIA sob outro ângulo. Hoje, numa era de quadrados-retângulos, a classe de “escoltas-autônomas” mais elegante de todas, na minha modestíssima opinião…
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/86/US_Navy_101123-N-5292M-186_The_newly_commissioned_guided-missile_destroyer_USS_Jason_Dunham_%28DDG_109%29_arrives_to_its_new_homeport_of_Naval_Station.jpg