Marinha assina termo aditivo ao contrato de modernização dos aviões C-1A Trader
No dia 07 de novembro de 2014, no Rio de Janeiro, o Diretor de Aeronáutica da Marinha (DAerM), Contra-Almirante Carlos Frederico Carneiro Primo, representando a Marinha do Brasil, o Presidente e Chefe de Operações da empresa Marsh Aviation Company, Charles P. Stanford Jr e o Vice-Presidente da Elbit Systems of America LLC/M7 Aerospace LLC, Paul Mc Bride assinaram o Termo Aditivo (TA) ao Contrato de Modernização e Remotorização das Aeronaves C-1A Trader .
Este ajuste no Contrato original permitiu à Marsh Aviation (MA) o atendimento de recomendações emitidas pelo “Department of State” dos EUA (DOS) quando da aprovação do “Technical Assistance Agreement” (TAA), que é um Acordo de Cooperação Técnica que permite a determinada empresa dar prosseguimento a Contratos de Modernização e Remotorização de Aeronaves, no caso da Marinha do Brasil (MB) o C-1A Trader (projeto COD/AAR).
O novo Acordo incluiu a empresa Elbit Systems of America LLC como subcontratada da MA, agregando ainda maior capacitação e qualidade aos serviços previstos no Contrato original, visando a prontificação das aeronaves, que receberão a designação, na MB, de “KC-2”.
O voo do primeiro protótipo tem previsão para novembro de 2017 e a entrega da primeira Aeronave KC-2 no Brasil está prevista para dezembro de 2018.
O futuro recebimento destas aeronaves modernizadas irá marcar um novo patamar operacional para a Marinha do Brasil, uma vez que ao possuir a capacidade de operar a partir de Navio-Aeródromo, permitirá o apoio logístico à Esquadra, tanto na área de pessoal como de material, assim como o reabastecimento em voo das aeronaves AF-1/1A “Skyhawk”.
DIVULGAÇÃO: DAerM – Diretoria de Aeronáutica da Marinha
Prezados, Infelizmente estas aeronaves serão entregues com 5 anos de atraso em relação ao cronograma original em razão dos problemas da MA com o Governo dos EUA. Porém, isso permitiu que as aeronaves recebam novos avanços tecnológicos que não estavam previstos inicialmente. Outro fator é que, se entregues agora em 2014, o NAe São Paulo não estaria disponível. Vale ressaltar que a MB adquiriu 8 células do Trader. 4 serão modernizadas por este contrato. 2 virão diretamente para servirem como peças de reposição. E as outras 2 podem ser modernizadas ou servirem como peças de reposição. Por este contrato, cabera… Read more »
Olha!!! É a reprise da novela!!!
Não ela simplesmente não acabou, foi só um hiato entre os episódios… =/
Brasil, País dos Hiatos.
Desculpa ai Comandante, mais tem coisas que eu engulo muuuito a contragosto. =/
Grande Abraço.
Prezado Luiz Monteiro,
A MB pretende adquirir o Tracker para função ASW?
Qual é a função e para que serve o C-1A Trader?
Luiz Monteiro
E a versão AEW?
Prezados Gizmo e Ci_pin_ha,
Os Turbo Tracker serão configurados pars AEW&C.
No presente momento, não existe previsão de configar aeronaves desse tipo para ASW ou ASuW.
Abraços
Prezado Soldat,
Os KC -2 Trader em sua configuração de transporte poderá receber assentos para transporte de 6 até 9 passageiros. Esses assentos podem ser retirados rapidamente e a aeronave vira um cargeiro.
Além disso, ela será configurada para reabastecimento em vôo. Neste caso, dentro do compartimento de transporte/carga é instalado um tanque de combustível.
Comandante bom dia. Por que 4 anos para receber a primeira unidade ? Não é muito tempo ? E quanto a valores e o cronograma de entrega atualizado, podem ser divulgados ? Grato
Prezado Roberto,
Boa Tarde!
A Elbit acaba de ingressar neste programa de modernização. Precisará de um prazo para desenvolver o projeto e integrar todos os sistemas.
Desta forma, acredito que o prazo esteja de acordo com demais programas do gênero.
O cronograma deverá ser estabelecido a partir de agora. Quanto aos valores, a MB estabeleceu um teto. O contrato deverá ficar dentro do estabelecido.
Abraços..
Entendi Cm. Agradeço a atenção.
A matéria não informa o que é aquele cone que a maquete do avião tem depois das asas.
Luiz Monteiro
Obrgado
Prezado Marcio,
As versões originais do Tracker possuíam 2 radares, um sobre a fuselagem e outro sob a fuselagem.
Veja nessa foto:
http://en.wikipedia.org/wiki/File:S-2A_VS-29_CVS-33.jpg
A
Este é um clássico caso dos males que vem para ___!!! Se o Tio Samuel não tivesse empacado o contrato com a Marsh (e agora é irrelevante se a postura americana era justa ou não) ele restaria inútil pela necessidade do PMM do A-12. A necessidade desta aeronave antiga é justamente a ___________disponível para fazer este tipo de serviço numa unidade naval do tipo e porte do Navio Aeródromo “São Paulo”. Esta unidade COD é para apoio logístico do dia a dia do NAe trazendo pessoas e cargas da terra para o navio e adicionalmente cumpre também a missão de… Read more »
A-13, 13 é galo e A de Atletico = A-13 Minas Gerais = Nae Atletico Mineiro, o porta aviões do Galão da massa .kkkkk
Obs. eu não aguenteeeeeeeeeei !
Sds.
O Grumman C-1 Trader é uma variante COD (Carrier-Onboard Delivery) do S-2 Tracker, os quais serão chamados de KC-2 na Marinha do Brasil. Na verdade parte dos trabalhos mais tecnológicos desta modernização será feita pela M7 Aerospace de San Antônio, Texas, recentemente adquirida pela Elbit Systems of America. Lembrando ainda que o Trader permite um pouco mais de carga a bordo, pois sua fuselagem é um pouco mais larga que a dos S-2 Tracker, este último já utilizado na Marinha a bordo do Minas gerais (NAel A-11) A MARCH continuará com os serviços mais rústicos de recuperação e revisão das… Read more »
Cm Luiz Monteiro,
acho que o marciomacedo deve está se referindo ao compartimento de lançamento das sonobóias. Será?
http://1.bp.blogspot.com/-Snz3kdaD9oY/UxkK4SI37FI/AAAAAAAANZw/FutNA31JCrY/s1600/S-2+Cutaway.jpg
Grande Abraço.
Lógico que do compartimento de lançamento das sonobóias da versão ASW que não é o nosso caso.
Provavelmente tal espaço acabe sendo utilizado para a instalação de alguma aviônica.
Grande Abraço.
Oganza,
Nada de sonobóias, mísseis, etc…
COD significa levar e transportar carga e/ou passageiros a bordo do PA.
Para a função AEW nem é preciso explicar…. mas coloco a imagem abaixo para exemplificar o que se esperava (agora alguns itens podem ter tido alterados)…
Sds.
http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/08/turbotracker-580×332.jpg
Baschera,
eu mandei antes de terminar 🙁 e estava respondendo a pergunta do marciomacedo e comentando com o Luiz Monteiro, já que foi ele quem respondeu a pergunta sobre a função do “cone depois das asas”, que eu achei que ele poderia estar se referindo akelas extensões das naceles dos motores…
Sei que os nossos são COD e que nas versões de ASW o tal espaço era usado para sonobóias mas enfim…
…no meu comentário das 17:03 eu pude completar o raciocínio, mas no fim das contas já vi que deu mais confusão do que solução rsrsrsrs 🙂
Grande Abraço.
Baschera,
afff hj eu estou uma lástima…
Pelo esquema que vc postou para mim, o tal espaço será realmente utilizado para algum sistema, no caso, um “Sistema de Autodefesa”
Grande Abraço.
Comandante, obrigado por seu esclarecimento. Eduardo, 13 é mesmo Galo. Tomara que o futuro A-13 seja tão vencedor quanto o Galo.
O Trader é um belissimo aparelho, mas mesmo assim nunca vou entender a insistência aferrada do Brasil em comprar meios da era do Vietnã (ou antes), e investir muitissima verba para “modernizar”. Será que ainda não aprenderam a lição com o inútil A-12? Quando termirarem as reformas dos VF-1, Trackers e o A-12, teremos que construir uma máquina do tempo, pois teremos uma minúscula “força” aero naval pronta para a Guerra das Malvinas…
João Filho 8 de novembro de 2014 at 22:40 #
Sabe João Filho, quer me parecer que a MB age assim para não perder alguma coisa que foi conquistada com dificuldade há muito tempo.
Se nessa situação extrema, pela qual aparentemente passa a MB, começarem a abrir mão de seus meios, daqui a pouco não existirá mais Marinha do Brasil.
Ter um NAe e saber como operá-lo, mantê-lo e equipá-lo é um fator preponderante para a detenção de conhecimento. Haja vista o esforço que outras marinhas, pelo mundo afora, têm feito para obterem e operarem navios aeródromos.
Prezado Luiz Monteiro,
Há no Almirantado da MB alguma corrente que seja contrária a que a Força tenha um porta-aviões?
(Eu torço para que exista…)
O Grumman foi um excelente avião embarcado. Hoje, é um grande extintor de incêndios florestais.
Até entendo a compra dos trackers na modalidade Carrier-Onboard Delivery afinal, desconsiderando as asas rotativas, alguém precisa fazer o serviço.
Sempre pergunto se, preço por preço, não tínhamos nada na indústria nacional que pudesse ser reciclado e repotenciado?
MAS, no meu entender o ruim mesmo é a demora na entrega da totalidade da compra; me parece muito pouco caso com a demanda que justificou a despesa ou desnecessidade absoluta dos vetores.
Quando vão começar a modernizar os T-6 e os T-33/P-80? Espero que os T-6 recebam turbinas P&W e os P-80 venham equipados com HUD e radar AESA. Ninguém segura esse país.
Mas quando vão adquirir a versão AEW?
Cmte Luiz Monteiro, obrigado pela resposta
ci_pin_ha, salvo erro ou omissão, temos o E99! E muito melhor!
aldoghisolfi, Jatos E-99 não vão dar cobertura AEW&C de forma contínua (porque é preciso fazer isso continuamente), a partir de uma base terrestre, para uma força-tarefa brasileira que esteja no meio do Atlântico, a horas e horas de voo de distância. É muito tempo de deslocamento até a área, para relativamente pouco tempo de cobertura, a não ser com um grande esforço logístico de manter várias aeronaves E-99 se revezando na cobertura, com reabastecedores também se revezando continuamente no ar (isso no caso de um dia se instalar probes de reabastecimento nos E-99). É coisa para deixar praticamente dois esquadrões… Read more »
Prezado Knight,
Existem correntes de pensamentos distintos dentro da MB. Isso vale para diversos temas.
Abraços
Prezados Ci_pin_ha e Aldo,
Aeronaves Turbo Tracker para AEW&C serão obtidas após os testes com o KC-2 Trader.
Sendo satisfatória, as mesmas empresas podem ser contratadas para conversão do Turbo Tracker.
Abraços
Nunão,
já tem algum estudo sobre qual poderia ser o radar desses AEW embarcados brasileiros?
Me parece que os Erieye são meio grandinhos para um Tracker, ou não?
Ou será algo como o original, em um radome retrátil mas com um radar moderno? Talvez um AESA com antena giratória.
Grande Abraço
Oganza. Até onde sei, estudo é o que não falta. Anos e anos de estudos a respeito. O que foi divulgado sobre a configuração é que ninguém vai reinventar a roda. Será um radome retrátil com um radar moderno, do jeito que é mostrado na maquete. Basicamente, radares que equipam helicópteros AEW, só que numa aeronave (com as vantagens de voar mais tempo, mais alto, mais rápido, cobrindo maior distância etc) Aqui tem um estudo de anos atrás sobre a questão: http://www.naval.com.br/blog/2009/08/02/alerta-aereo-antecipado-em-proveito-da-forca-naval/ Quanto ao modelo do radar, já passou tanto tempo desse programa, tantas notícias de vai não vai que… Read more »
Vlw Nunão.
Sds.
Luiz Monteiro 10 de novembro de 2014 at 15:06 #
E essa corrente mais realista tem algum membro no Alto Comando, Monteiro?
“…a MB estudou opções como o Thales-Racal Searchwater-2000AEW e o FIAR Eliradar HEW-784.”
O radar inglês teria a antena cortada, p/ caber no radome, o que afetaria sua capacidade em discriminar alvos.
O radar italiano nem pensar, seu radomo no helicóptero Merlin já excede a lagura da fuselagem.
Está faltando alguém que realmente pense, e tenha o bom senso de matar essa estrovenga, antes que fique cara demais.
Quer uma aeronave embarcada de AEW&C, compre o E-2.
Verdade Nunão… manicacada…
O mesmo Monteiro… gracias!
Mauricio…
O E-2 não é compatível com o NAeSP. e uma das razões
é o convôo em angulo, que teve que ser ligeiramente
estendido no CDG francês que já era mais comprido que
o do NAeSP antes, para operações mais seguras com os
E-2Cs que ele embarca.
Prezado Knight, É praticamente um consenso dentro do Alto Comando a necessidade de navio-aerodromo para o TO do Atlântico Sul. Não necessariamente a manutenção do NAe São Paulo. Já tive a oportunidade de fazer parte de exercícios como a UNITAS, Operação Dragao, PASSEX, TROPICALEX, URAEX, ARAEX… Se o senhor puder acreditar em mim, existe uma diferença enorme entre quem tem e quem não tem navio-aerodromo. A balança sempre pende para o lado do NAe. Contudo, possuir NAe precisa ser uma decisão de Estado e não da MB. Os recursos necessários para se obter, operar e manutenir exigem orçamentos compatíveis. E… Read more »
Em relação a AEW, será que a marinha já avaliou a possibilidade do POD Lockheed Vigilance instalado em um EC-725?
Quanto ao AEW, por que não “ousar” (e sonhar) um pouquinho com um V22 com Erieye ???
Prezado Luiz Monteiro, O Brasil, com portos importantíssimos para a economia que se espalham ao longo de mais de 7.000km, não é difícil se prever que o adversário irá colocar parte de seus submarinos na costa brasileira, afundando navios mercantes. E não precisam afundar em grandes quantidade necessariamente. Além da perda direta pelos afundamentos, o risco provocado por novos afundamentos já são o suficientes para afastar ou se cobrar preços exorbitantes para o transporte de mercadoria. Qualquer marinha que detenha submarinos irá trazê-los para cá. Seria uma tarefa terrível e dificílima para vocês. E não pensem que se tentarem uma… Read more »
knight… uma curiosidade minha: quais seriam os possíveis inimigos que enviariam seus submarinos para cá ? Acredito que toda Marinha tenha planos para lidar até mesmo com os menos prováveis adversários,mas, a realidade é que conta no final. Cinco ou seis escoltas a mais, nem todos disponíveis ao mesmo tempo obviamente, iriam ser de grande valia contra quem ? Vamos supor, como exercício apenas, que o NAeSP não tivesse sido adquirido e os 4 “Parás” tivessem sido mantidos durante toda a década passada…o último deu baixa em 2004, a Marinha estaria melhor hoje ? Ou com o dinheiro poupado ter… Read more »
Onde escrevi “2004” na verdade quis escrever 2008,
quando o Pará deu baixa.
daltonl 15 de novembro de 2014 at 9:33 # Há um Oceano Atlântico gigantesco a frente onde os submarinos convencionais de qualquer marinha do globo pode se abastecer via navios mercantes sem a MB saber. Vão ficar afundando navios mercarnes que saem ao longo de portos em mais de 7mil km de costa. A MB pode fazer combois. Seria necessário necessário fazer em direção sudeste do Atlântico para o Oceano Indico. Outro em sentido norte (canal do Panamá, Am. do Norte) e mais outro em sentido nordeste para a Europa. Sendo que teriam de esperar e reunir para a volta… Read more »