Pessimista quanto a verbas, Marinha receberá Dilma na nova base de submarinos em Itaguaí
Roberto Lopes
Exclusivo para o Poder Naval
A presidenta Dilma Roussef presidirá, na manhã da quinta-feira, 11 de dezembro, a cerimônia de inauguração do prédio principal do Estaleiro de Construção (ESC) de submarinos do complexo militar naval de Itaguaí, no litoral fluminense – pilar do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).
Na oportunidade, a Força de Submarinos deslocará um de seus navios – possivelmente o “Tikuna” (S34) – para um ponto próximo à área da solenidade.
Será a segunda visita da comandante suprema das Forças Armadas a Itaguaí. Em março de 2013 ela assistiu o início formal das atividades da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM).
No próximo dia 11 a presidenta será, mais uma vez, recepcionada pelo ministro da Defesa, embaixador Celso Amorim, e pelo comandante da Marinha, almirante de esquadra Julio Soares de Moura Neto.
O evento será festivo, mas transcorrerá em circunstâncias de pouco otimismo.
Amorim já pediu para ser substituído no cargo. Desde dezembro de 2013, quando anunciou a aeronave vencedora da concorrência FX-2, da Aeronáutica, ele considera concluída sua missão na Pasta da Defesa, mas sua saída das funções de ministro tem sido repetidamente adiada.
Na cúpula das Forças Armadas circula a informação de que o atual titular da Defesa – que foi ministro das Relações Exteriores – gostaria de ser designado pelo Palácio do Planalto para o posto de embaixador em Paris, função hoje exercida pelo embaixador José Mauricio Bustani. Mas essa indicação contraria normas internas do Itamaraty que Amorim bem conhece. Elas não prevêem chefes de missão diplomática com mais de 70 anos de idade. Amorim tem 72. Bustani completará 70 anos em 2015.
Base Naval – As próximas etapas a serem cumpridas pelo PROSUB em Itaguaí dizem respeito à entrada em operação, no ano de 2015, de um estaleiro de manutenção, e à ativação, em 2016, da base naval local, que irá funcionar na condição de uma das mais modernas bases de submarinos do hemisfério sul.
O problema serão, sempre, os recursos.
Na segunda-feira, 8 de dezembro – três dias antes da solenidade em Itaguaí –, o almirante Moura Neto fará a tradicional palestra de prestação de contas aos oficiais inativos da Marinha (patentes a partir de capitão de mar e guerra). O evento terá lugar na Escola Naval, e o comandante da Marinha dirá que não está otimista acerca do ingresso de dinheiro nos cofres da Força em 2015.
Ele aguarda vários contingenciamentos dos recursos previstos para o Ministério da Defesa no Orçamento-Geral da União, e que esses cortes afetem, até mesmo, programas em fase de planejamento, como o das corvetas classe “Tamandaré” (CV-03).
Em Itaguaí a Marinha tem feito um esforço para manter o cronograma das obras, que contam, em parte, com verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O serviço de engenharia civil está a cargo da Odebrecht Infraestrutura. Nos três primeiros anos de operação em Itaguaí, a empresa executou toda a infraestrutura marítima – dragagem, enrocamento (estrutura em pedra), aterro hidráulico e o cais para os submarinos convencionais –, o que possibilitou o erguimento do estaleiro de construção.
A última etapa do complexo de Itaguaí consiste na construção do complexo nuclear, formado pelas instalações necessárias ao manuseio do combustível nuclear e à manutenção do submarino “Álvaro Alberto” – primeiro navio da Marinha a contar com um reator nuclear. O “Álvaro Alberto” deverá estar pronto para as primeiras provas de mar na metade final de 2023.
Gigante de concreto – Conhecido como Main Hall, o prédio principal do Estaleiro de Construção terá o seu funcionamento apoiado por duas oficinas e uma área administrativa. O objetivo desse setor é permitir o trabalho de integração das diferentes seções e subseções dos submarinos fabricadas e pré-montadas na UFEM e na Nuclep (Nucleabrás Equipamentos Pesados S.A.).
A ideia é que ainda no primeiro semestre de 2016, o estaleiro de construção dos submarinos comece a funcionar a pleno.
Dimensionado para abrigar também a construção do submarino com propulsão nuclear, o chamado prédio principal possui uma área construída de 5.200 m2 – 33 metros de largura, 160 metros de comprimento e 52 metros de altura – que repousa sobre uma fundação reforçada, composta por 590 estacas metálicas cravadas a uma profundidade média de 40 metros; 33 blocos de concreto que totalizam cerca de 2.600 m³ de concreto; e seis lajes, formadas por outros 3.900 m³ de concreto.
O sistema construtivo da superestrutura é resultante da combinação de pilares e vigas metálicos, alvenaria e telhas de fechamento lateral.
Nesse edifício, 3.890 toneladas de estrutura metálica estão distribuídas nos pilares, nas baionetas, nas vigas e nos contraventamentos do prédio; 5.200 m² de blocos de concreto e 17.575 m² de telhas compõem a vedação do edifício, cuja cobertura é estruturada por meio de 16 módulos metálicos (que pesam 702 toneladas), e 12.745 m² de telhas metálicas.
A presidenta Dilma poderá visitar o interior do ESC, e observar as pontes rolantes já montadas, além das vigas de rolamento instaladas nas oficinas internas do edifício.
MASUQUÊ?! Começamos a fazer água? Aí tudo termina…
Os ratos já estão saindo dos porões?
Já tem algum na corda de amarração?
a realidade bate a porta …
Caro comandante Luiz Monteiro!
Conforme eu lhe havia prometido, trocaria de nome e passaria a me chamar Maria Jose caso os programas da Marinha não entrassem em loping, principalmente as Tamanduas:
“Ele aguarda vários contingenciamentos dos recursos previstos para o Ministério da Defesa no Orçamento-Geral da União, e que esses cortes afetem, até mesmo, programas em fase de planejamento, como o das corvetas classe “Tamandaré” (CV-03).”
E como sou um homem de palavra, continuarei a me chamar Juarez.
Grande abraço
em tempo =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2014/11/mv-nord-nanami-3ewr2-descarga-de-adubo.html
O comandante, agora, virou o desaguadouro natural de todas as frustrações.
O gatinho subiu no telhado!!!
Depois e se esse programa acabar de uma forma minimamente satisfatória, Itaguaí será a marina de submarinos mais cara do mundo, vai ser um elefante branco e mais um acessório alegórico para a MB se pavonear.
Grande Abraço.
A realidade se impondo. Só isso!
Quando, há algum tempo, eu disse que isso iria acontecer, fui criticado e até xingado. O que eu disse, disse porque _____________ este governo, e sei exatamente do quê ele é capaz…Agora tá aí, ____________pra quem aceitou essa _______________ que é esse prosub…
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Saem os Três Porquinhos e entra a “Santíssima Trindade” na área econômica… ou será a velha “EKPconomica” do governo FHC ??
Quem viver verá…. mas a trinca das FFAAs será também substituída.
Sds.
Moura Neto está preocupado?
Se estivesse de fato preocupado não estaria gastando 1 bilhão de reais nessa modernização do, dito NAe, São Paulo.
E segue o baile…
Quando, há algum tempo, eu disse que isso iria acontecer, fui criticado e até xingado. O que eu disse, disse porque comheço este governo, e sei exatamente do quê ele é capaz…Agora tá aí, bem feito pra quem aceitou essa patifaria que é esse prosub…
Bom gosto?
O Homenzin de Paletó Clarinho quer ir para Paris!?
Quando vejo certas personagens interessadas em acabar a carreira na Velha Europa, uns passando glamourosamente pelo Itamaraty, outros como clandestino pela Argentina, me vem espontânea a pergunta:
Serão eles pessoas de um nível cultural superior, capazes de sorver as delícias da Cidade Luz ou da Toscana/Bel Paese?
Ou é a vizinhança com a Suíça que os faz girar aqui em torno como moscas atraídas por algo de podre… que cheira mal?
Certo que o desejo de ostracismo é uma coisa legítima que não se pode negar a nenhum ser humano extremado pelos excessos da vida pública.
Mas um ostracismo do tipo Tolstoiano: viver como camponês, não interessa a ninguém?
Uma via-de-meio: um semi-ostracismo ‘alla Mujica’? Alguém quer?
Criar cavalos, viver no Cerrado ou numa vila de pescadores do Litoral Nordestino?
O que é que falta nesses cenários?
Ou melhor, mudando a pergunta, a coisa principal é saber:
_ Quem será o próximo? Quantos ainda virão?
O Ocaso da dobradinha Odebrecht x MB ….
A maré de lama está vindo ….
É, pois é…
Eu avisei…
Amigo Juarez,
kkkkkkkkkk.
Só você mesmo.
Abraços
juarezmartinez
28 de novembro de 2014 at 16:43
Juarez, falando em promessas…
haviam lhe prometido um certo orifício caso o Gripen NG ganhasse o FX2 e não o Rafale, lembra dessa historia? Alias, a você e ao Vader!
Lembro sim,, enormes pranchas foram construídas para nós nos jogarmos de lá, mas lacrais continuma por sí juntos com as saúvas comendo tudo que vêem pela frente.
O bom é que Jesus tá vendo tudo..
Grande abraço
PSCaro comandante LM estamos dando prosseguimento a independência do Sul, e formaremos um Marinha de verdade, como o senhor tem sangue Farrapo poderá se candidatar a ser um dos comandantes, evidentemente que teremos um marinha de verdade e, o primeiro navio será batizado como nome de Seival.
É difícil dissuadir potenciais adversários externos quando, desde sua criação, nosso nível político vê o Ministério da Defesa como “puxadinho” político.
O Estado brasileiro é inconsistente no trato de assuntos de Defesa até porque não há interesse da sociedade brasileira nesta área. A alta confiança nas FFAA, recorrentemente alardeada, é de caráter interno, notadamente por conta de tarefas subsidiarias, fruto da omissão dos responsáveis legais por saúde, policiamento, transportes…
Os americanos perceberam que o Brasil esta prestes a ascender ao próximo nível do poder militar, de se impor frente aos seus interesses, então resolveram agir de forma mais incisiva. Sabotando projetos de importantíssimos como o espacial e o nuclear. O Brasil é um país que detém recursos minerais e humanos capaz de ascender a uma superpotência, temos matéria prima para tudo que quiser-mos fazer. Entao os______________________ e os inúmeros espiões aqui infiltrados acompanham de perto os nossos projetos que visam a soberania do país. Permitir que os EUA quebrem a petrobrás e prendam o Othon Luiz Pinheiro da Silva,… Read more »