No FREMM, more Barrosos
Depois que a “marolinha” virou um tsunami na economia brasileira, o orçamento de Defesa foi seriamente afetado e os programas de reaparelhamento também. Não se sabe ainda a extensão do estrago e o tempo que vai levar para a economia mundial entrar nos eixos novamente. A Marinha do Brasil, entre as várias necessidades, precisa de mais escoltas para substituir as que estão rapidamente chegando ao final de sua vida útil.
Assim como o programa de transferência de tecnologia de submarinos assinado com a França está tendo dificuldades de financiamento, provavelmente a aquisição de escoltas de 6.000 toneladas também terá que esperar.
Enquanto isso, se nosso Ministério da Defesa fosse mais criativo, poderia pensar na possibilidade de iniciar a construção de mais uma ou duas unidades da corveta Barroso (V34), que é uma evolução da classe “Inhaúma”, no AMRJ, com perfil mais stealth e armamento atualizado. Os navios poderiam ser financiados pelo BNDES e sua construção aproveitaria a experiência adquirida anteriormente na Barroso, geraria empregos em toda a cadeia de produção de equipamentos para os navios, incluindo as complexas engrenagens redutoras feitas pela Renk Zanini, do interior de São Paulo.
Abaixo, clique na imagem para ver uma concepção digital da V35, feita pelo leitor Jacubão, com armamento diferente e proa mais comprida para receber um VLS.
NOTA do BLOG: Clique aqui para ver as fotos da incorporação da corveta Barroso.
E clique aqui para baixar os planos para montar uma maquete em papel da Barroso, igual à da foto abaixo.
[…] se o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro estivesse construindo mais navios de guerra, como mais uma unidade da Barroso, por exemplo. Com sua capacidade ociosa, é óbvio que haverá demissões e dificilmente os […]
Capitão, talvez tenhamos que racionar com alguma plataforma de projeto novo da faixa das 3 mil e poucas toneladas, de que são exemplo atual as fragatas Formidable, de Singapura. Talvez tenhamos que esquecer as corvetinhas, como você defende. Agora, acho as fragatas de 6 mil toneladas um miragem diante de nossa realidade. Acho que um complemento para uma possível geração de plataformas de 3 mil, seriam navios escoltas um pouco mais pesados, na ordeem de 4 mil a 4,5 mil toneladas. Gostaria de um comentário seu.
Bosco,
com certeza o sistema Astros II nao seria uma boa para qq navio…
eu quis dizer que a Avibras poderia desenvolver uma versao naval do Astros II…
seria muito bom tem um lancador naval de misseis fabricado pela Avibras…
poderia lancar missel anti-navio, anti-radar, …
Excelente proposta do Jacubão.
Maurício,
O que vc quis diz na verdade é: Em vez de corvetas, uma fragata moderna. Foi o que eu disse também.
É que a maioria aqui acha que um navio um pouco maior seria muito mais caro e dificil de fazer. Difícil vai ser o SubNuc, mas não impossível.
E também acham que um desenho novo, modular, maior, com maior discrição é complicado. Na verdade esse projeto deve até existir. Esqueçam essas corvetinhas pessoal! Elas são cobertores pequenos. Se cobre o pé descobre a cabeça…esqueçam.
Fui.
Se é p/ fazer algo do tipo corveta x2, reforma o design da Niterói, que tem mais serventia.
Gaspar, a tendência atual para lançadores navais é de “lançadores verticais”. E em geral, mísseis anti-navios poderiam ser lançados de seus próprios “casulos” montados nos ângulos corretos. O ASTROS II montado em um navio seria interessante para prover apoio de fogo em operações anfíbias como na época dos couraçados ou das “canhoneiras” da SGM. Hoje, esse apoio de fogo é fornecido pelas escoltas dotados de canhões de maior calibre (acima de 100 mm) que possui mais precisão e maior persistência, além das aeronaves dos porta-aviões e navios de assalto anfíbio. O sistema ASTROS II em um navio do porte de… Read more »
Bom, então ficaria assim para o nosso TO Atlantico Sul:
a) 27 Barrosos à la Jacubão;
b) 6 submarinos nucleares;
c) 18 submarinos Scorpene;
d) 32 caças-bombardeiro SU-34;
e) 32 caças de proteção e interdição aérea SU-35;
f) 18 Emb-190 ASW, etc.
g) Lançadores terrestres de mísseis SS, 10.000km de alcance, etc.
h) NapaCos/Oc, etc.;
Esqueçam projeção de poder e outros que tais. Mandam-se os SubNucs para detonar antecipadamente quem estiver pensando em nos atacar. Adios porta-aviões, fragatas de 6000T, etc.
Pessoal,
Uma força tarefa baseada em corvetinhas?
O deslocamento de uma FT e sua capacidade de impor a dúvida de sua localização é um meio disuasório também. Corvetas têm menor alcance, menos mísseis, menos sensores. Para termos armas temos que ter sensores também e para isso, espaço.
Coloca mais chapas, solda e mais uns homens trabalhando e já faz logo uma maior! Depois rechamos ela com calma e itens NACIONAIS, se for o caso. Fui.
Ok Galante, entendi sim. Mas que poderíamos dar uma espichadinha nessas corvetas para deixá las maiores….ah podíamos… Mas será que um projeto novo é problema? As vezes é solução…a construção modular pode compensar. É que com um pouco mais de chapa, solda e algumas pequenas coisas a mais, teríamos uma Corveta x 2 e isso faz diferença na persistência do combate. O projeto da Barroso foi ótimo para o país ~mas daqui a 10 anos o Brasil estará crescendo a galope com commodities escassas no mundo, petróleo em alta, água em falta…e o país com Corvetinhas na linha de frente.… Read more »
Belo design Jacubão, mas talvez fosse o caso de se inspirar no LCS p/ ter um design realmente moderno.
E pelo amor de Deus, parem c/ essa mania de montar armamento em cima do hangar, já se esqueceram da HMS Ardent???
Ahhh tah
Uma versão diferente, a palavra ASTROS II me confundiu as ideia
Ai sim, sendo um desenolvimento para um missel, suitable para o projeto, ai sim !
aBS
MO
MO,
essa “versao naval” do Astros poderia lancar um missel anti-navio, missel anti-radar… nao necessariamente ele lancaria um foguete balistico…
e uma ideia a ser pensada…
Por que não um novo projeto de corveta, furtivo, que esteja dentro das atuais possibilidades tecnológicas do Arsenal da Marinha e de outros estaleiros nacionais? Acredito que o projeto Inhaúma/Barroso já deu o que tinha para dar,precisando ser substituído por algo do gênero Milgem da Turquia.
Capitão, não discuto que navios maiores são melhores, mas não os teremos tão cedo. Ao passo que a Barroso já temos os planos, a infra-estrutura e a experiência para fazer mais navios.
O que está em discussão é a continuação da construção de mais navios aperfeiçoados no Brasil, mantendo a capacidade nacional de construir navios de guerra.
Galante,
O preço do navio não aumenta proporcionalmente com o aumento da tonelagem. Você terá os mesmos sistemas e custos fixos em um de 2500t ou de 6000t. Compensa ter uma navio maior, que dure 35 anos e que no futuro seja melhor armada.
A US Navy possui menores pois já tem os maiores e olhe o tamanho do Brasil. Corvetas são jangadas neste marzão à nossa frente.
Abs
e por que nao instalar uma versao naval do Astros ??
Gaspar
Para que serviri um lançador de foguete balistico em uma escolta ?
??
MO
Eu acho que deveríamos construir no mínimo mais sete da classe, sendo uma por ano.
“Schettini em 17 Mar, 2009 às 12:54
Eu acho que deveríamos construir no mínimo mais sete da classe, sendo uma por ano.”
asduhuasdhuasd
Levaram 14 anos para construir uma!!
Uma observação
Teria que corrigir (proporcionalmente) o pontal do navio
MO
Opa, me desculpe a msg foi errada, em relação ao pontal, me refiro ao NAe
MO
Com o armamento que você especificou, o naivo está mais para fragata do que corveta.Quanto ao deslocamento, não vejo problema, pois na MB que surge da END é mais costeira do que oceânica.
Capitao, qual o deslocamento dos novos LCS da US Navy? A Barroso aperfeiçoada seria adequada para a proteção do nosso litoral, já que a END não prevê uma Marinha de Águas Azuis.
Boa idéia Gaspar, aí já teríamos o BOLSONARO e o GALANTE.
Galante, vç também terá o meu voto.
Galera, se o armamento for mesmo o que o Bosco descreveu acima:
2 canhões de 76 mm
1 Goalkeeper
8 Exocet Block 3
2 x 3 tubos de torpedos
1 lançador vertical para mísseis Barak (ou seriam os Unkhonto?)
2 canhões de 20 mm ?
vai ser um senhor navio. Eu só substituiria os Barak/Unkhonto por ESSM e no lugar do segundo canhão, colocaria um lançador RAM com 21 mísseis para defesa de curto alcance.
Também gostei dessa Barroso, mas numa Marinha com poucos recursos para a manutenção da força o ideal seria construir unidades com alto grau de padronização em relação às escoltas já existentes. Falo das Niterói, especificamente, pois são as que teoricamente permanecerão em serviço por mais tempo e estão aí em maior número. A MB podería manter o tamanho original da proa, substituindo o canhão de 4,5 pol pelo de 76mm. Um goalkeeper poderia ficar naquele 2° nível acima do passadiço, outro acima do hangar, como aparece na foto. A popa seria alongada e receberia um lançador de mísseis Aspide, como… Read more »
Estou com o Marcelo Martins, o armamento que ele sugeriu seria mais adequado no meu ponto de vista, creio que o segundo canhão 76 mm não teria muita utilidade e poderia ser substituído por mais MM-40. quanto ao Ram também acho que são o complemento ideal. agora também sugiro o ASTER 15 ou mesmo o 30. já que é pra dar palpite, jacubão, solta uma rampa para os zodiac na popa da borrosa ai que ela fica ninja. se bobiar um Rov anti mina não faria mal também, bem como a operação d eum UAV fire scout … a partir… Read more »
Onde saiu a carinha com óculos escuros, lê-se (…) 4 (ou 8 ) Exocet Block 3
E aí Galante, que tal as modificações no NAE???
Negativo.
Seria muito mais interesante e viável construirmos navios de 6000t quase pelados para no futuro colocarmos armas suficientes.
Não podemos nos entupir de corvetinhas que não têm autonomia e não têm grande capacidade de armas.
Pensem senhores!
O Blog e o senhor Jacubão estão enganados.
Jacubão!!
Aproveita o embalo e faz uns desenhos de uma classe de escoltas de 6000t!!! Ai teriamos o “jogo” completo…PA, corvetas e fragatas!!!!
Parabens mais uma vez!!!
A construção de mais corvetas desta classe seria o mais sensato, com adição de novas tecnologias e algumas adaptações estruturais.
Oa americanos construirão por mais de 20 anos os prota aviões da mesma classe, evoluindo a cada navio.
O problema aqui é a má administração dos recusrsos.
Esdras
Galante,
vc ja pensou em se candidatar a deputado ferderal e ser o nosso representante la em Brasilia ??
Assim nos ficariamos mais tranquilos em relacao as FA’s
vc ja tem o meu voto
Off-topic
Na Alide: O novo NDCC da Marinha do Brasil
O Navio de Desembarque de Carros de Combate “Almirante Saboia” G-25, foi fotografado em Falmouth na Inglaterra. Os trabalhos para a entrega do navio à Marinha do Brasil prosseguem e segundo a DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL DA MARINHA, o navio deverá ser incorporado em maio de 2009 e sua atracação ao pier da BNRJ prevista para julho.
OBS: Quem vai ser aposentado?
Salve Caríssimo João Curitiba. concordo consigo, veja quero deixar claro que defendo a produção nacional, e a absorção de tecnologias pelas empresas nacionais. mas o fato é que se esta lengalenga da eterna falta de verbas e de vergonha das nossas autoridades, for utilizada como desculpa para o corte nos orçamentos, eu optaria pela aquisiçãod as FREMM pela razão de que são navios mais capazes. acho a barroso um trunfo de sucesso do nosso país, apeasar do atrazo (causado pela falta de §§§ e não de potencial) acho que elas servem como segunda linha de defesa e neste contexto, a… Read more »
Ah, o radar de busca 3D é o Saber M-200 né Jacuba? Vamos valorizar! 🙂
Vc quer dizer s alguem dará baixa em relação ao Saboia ?
Bom, wuem esta no bico do urubu é o Ary, é possivel que o Saboia assuma funções de Ap Log do Ary
MO
Jacubão
Qual seu próximo “projeto”? Você já pensou em desenhar um navio de assalto anfíbio? A propósito, você também desenha aviâozinho e carrinho?
Abraços
PS: você se ferrou. Agora vão pipocar “encomendas” de todo lado.
ainda bem que sonhar AINDA E DE GRACA NESSE PAIS…
eu vejo todo mundo falando em FREEM, Barroso…
pessoal, se a gente receber 06 canhoneiras ja sera muita coisa…
os politicos estao dando gracas a Deus que essa crise chegou…
do jeito que ta indo, os barcos escolas que a MB encomendou junto a Engepron serao desviados para o patrulhamento da costa, EH SO QUESTAO DE TEMPO ISSO ACONTECER
enquanto NOS BRASILEIROS elegermos esses vagabundos que ai estao, NADA MUDARA…
Belíssima jacubão, mas perguntastes para Ostra se podes alongar o casco para iintroduzir o VLS?
eheheh
acho que a Barbosa daria uma boa OPV mas não sei se seria viável operar mais navios destes tendo em vista a necessidade de uam escolta de gente grande, de mar azul…
Se alongasse a popa acho que o VLS ficaria melhor lá, e usaria apenas um canhão de 76mm, e deixaria o Trinity, e esconderia os lancadores de torpedos e exocet, dando continuidade a estrutura reta (fazer um paredão ali escondendo tudo) como nas FREMM, deixando só as aberturas para o lançamento das armas.
Parabens ao Jacubão.
Caro Edilson
Concordo contigo, mas para chegarmos a ser “gente grande”, antes temos de passar pela fase de “gente pequena”. Porisso mais algumas Barroso melhoradas nos daria o necessário impulso tecnológico de que precisamos, tudo 100% nacional do projeto à execução.
Abraços
Minha nossa… desse jeito voçês vão matar o véinho, snif, snif…
Obrigado pelos parabéns e podem ter certeza de que vou continuar a gastar os meus neurônios para trazer mais idéias ao nosso grande e amado Brasil.
Um forte abraço a todos.
Sempre existe a possibilidade de se piorar ainda mais o estado de catástrofe que é a defesa militar do Brasil.
Interessante que depois de tantos anos de pode-se dizer leve fartura, nada foi feito e novamente algo ruim tem que se abater para sucatear mais ainda oque já é sucata.
Aí galera, já fiz umas modificações no desenho do NAE, com SKY JUNP, e uma catapulta no convés angular e uma ligeira ampliação no calado, já passei para o Galante.
Só posso concordar com os comentários dos colegas. Ótimo desenho, ótima configuração! Eu apenas trocaria o Goalkeeper por um Trinity mesmo, sai mais barato e padroniza com o resto da frota. E talvez o Bofors 57mm no lugar dos Otobreda 76mm, caso estes venham a ser escolhidos para os NaPaOcs, também por questões de padronização.
Lembrando que a V-34 Barroso carrega um canhão 4,5pol/114mm porque a MB não tinha recursos pra comprar um canhão novo e aproveitou um dos retirados das Niterói após o ModFrag! Não ter dinheiro nem pra armamento de tubo é o fim!
Meus parabéns, Jacubão, e manda o desenho pro MD, ou MB, só prá ver se eles te repondem algo.
Manda pro polo norte,tambem. Pro Papai Noel.