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Por Ben Freeman

Os destróieres da classe “Zumwalt” (DDG-1000) da Marinha dos EUA são extremamente caros. Desde 2009, o custo dos navios aumentou 34,4%, de acordo com o Serviço de Pesquisa do Congresso. Cada um dos três navios da classe “Zumwalt” construído vai custar aos contribuintes cerca de US$ 3,4 bilhões. E, isso é em cima de mais de US$ 9 bilhões em pesquisa e financiamento de projeto que já foram investidos.

Eles valem o preço? A Marinha não pensava assim em 2009, quando o Secretário de Defesa, Robert Gates, anunciou que o programa iria acabar com a aquisição de apenas três navios, contra os 32 navios que a Marinha tinha inicialmente planejado comprar.

DDG1000 gunMas, agora que o primeiro “Zumwalt” está realmente na água, há uma crescente preocupação de que esta decisão demonstra que a avareza atraiu a insensatez, já que deixa espaços vazios significativos na capacidade da Marinha para se adaptar às ameaças futuras. Mais notavelmente, encerrando o programa “Zumwalt” em favor da compra de versões atualizadas dos destróieres “Arleigh Burke” (DDG-51) cujo projeto já tem décadas, limita as capacidades da Marinha, sem reduzir significativamente os custos.

Enquanto o DDG-51 foi projetado para ser um destróier tradicional que serve um papel em grande parte defensivo, o DDG-1000 é um navio de guerra imensamente poderoso. A epítome desse poder são dois canhões de 155 mm do navio, que são as maiores armas instaladas em qualquer navio pós-Segunda Guerra Mundial. O sistema de armas avançado pode devastar alvos até 63 milhas náuticas de distância, três vezes mais do que as armas do DDG-51. Há 600 projéteis a bordo do navio, e as armas podem continuar disparando enquanto mais munição é trazido a bordo, resultando no que a Marinha chama de “paiol infinito.”

Zumwalt DDG-1000

De acordo com o comandante do Zumwalt capitão James Kirk, “Ele tem um convés de voo de quase duas vezes o tamanho do de um Burke,” que pode acomodar significativamente mais, e maiores aeronaves.

Enquanto suas armas tradicionais são extraordinárias, o verdadeiro poder do Zumwalt reside na sua capacidade de gerar energia. Quando o primeiro-da-classe Zumwalt ligou seus geradores de energia no final de 2014, tornou-se, literalmente, o destróier mais poderoso na história da Marinha dos Estados Unidos, com a produção de 78 megawatts, energia suficiente para abastecer cerca de 10.000 casas. Por outro lado, os DDG-51 produzem apenas 9 megawatts de potência, com apenas 1,7 megawatts restante quando o navio estiver em velocidade, em comparação com os 58 megawatts que um Zumwalt ainda tem disponível quando viaja a 20 nós.

Esta potência extra dá ao DDG-1000 a capacidade de operar armas elétricas como o “railgun” eletromagnético, que usa nada além de energia para lançar projéteis a velocidades de até Mach 7.5, e foi descrito pelo Escritório de Pesquisa Naval como, “um verdadeiro combatente de virada de jogo (“game changer”)”. Os DDG-1000 também serão capazes de usar o sistema de armas a laser da Marinha, que tem uma capacidade demonstrada para abater aeronaves e barcos de ataque. Com ele a Marinha estará “gastando cerca de US$ 1 por tiro com uma fonte de energia dirigida, que nunca se esgota e nos dá uma alternativa para disparar munições caras em ameaças de baixo valor”, segundo o Chefe de Pesquisa Naval contra-almirante Matthew Klunder. Em contraste, os mísseis superfície-ar do DDG-51 custam 165.400 dólares por tiro.

Railgun
Railgun

Em adição à sua potência, o Zumwalt pode acomodar essas armas da próxima geração, porque tem o espaço para elas. Os DDG-1000 são significativamente maiores do que os DDG-51 – cerca de 30 metros mais longos, 4 m mais largos, e deslocam 50% a mais de água. Eles também têm muito do que a Marinha se refere como “margem de crescimento”, que permite que peso seja adicionado aos navios sem excessivamente inibir a performance. “O navio de 15.000 toneladas tem 10% de margem de crescimento, o que equivale a cerca de 1.500 toneladas de aumento potencial que permitam o navio para sediar novos sensores e armas como as tecnologias evoluem”, de acordo com um artigo no Naval War College Review.

Apesar deste deslocamento e espaço adicional, os DDG-1000 podem operar em águas litorâneas mais rasas, em comparação com o DDG-51, e seu desenho de casco furtivo o torna parecido com barcos de pesca ao radar inimigo. Isto lhes permite viajar para áreas onde o DDG-51 não pode ir com segurança, como o Golfo Pérsico, próximo ao Irã ou o Mar Amarelo, perto da Coreia do Norte. Eles também podem “prestar o apoio defensivo necessário em ambientes litorâneos a um Littoral Combat Ship (LCS) de custo menor, sem capacidade defensiva”, de acordo com John Young, anteriormente secretário-assistente de investigação, desenvolvimento e aquisição da Marinha.

DDG1000 em final de construção

O problema com o uso do DDG-51 no lugar do DDG-1000 é que eles são “mal adequados para fornecer cobertura defensiva para o LCS ou ajudar a conduzir as operações da Marinha em um ambiente costeiro”, diz Young.

Assim, não é de todo claro como o LCS será capaz de operar com segurança em águas litorâneas, já que, por si só, “não deverá ter capacidade de sobrevivência em combates de alta intensidade”, segundo J. Michael Gilmore, diretor de teste operacional e avaliação do Departamento de Defesa.

A capacidade de usar armas elétricas extremamente baratas é apenas o começo das vantagens de redução de custos dos DDG-1000s sobre o DDG-51. Ao contrário do DDG-51, os DDG-1000 estão equipados com uma variedade de novas tecnologias que permitem ao navio operar com uma equipe muito menor – cerca de metade dos DDG-51. Ao longo de uma vida útil de 35 anos esta diferença de pessoal poderia poupar aos contribuintes US$ 280 milhões por navio, uma vez que o Departamento de Defesa estima o custo de pessoal do DDG-51 em aproximadamente US$ 20 milhões por ano/navio, em comparação com apenas US$ 12 milhões para a tripulação do DDG-1000 , com o ajuste da inflação.

Apesar de sabermos que o DDG-51 vai custar mais para operar, há menos certeza sobre o preço de compra do upgrade dos DDG-51s. O Escritório de Orçamento do Congresso projeta que os destróiers DDG-51 Flight III atualizados vão custar cerca de US$1,9 bilhões cada, mas há ampla evidência do GAO – Government Accountability Office, que o preço poderia ser significativamente maior.

SHIP_DDG-1000_2_Ships_Firing_Concept_lg

Young avisou, há mais de seis anos, que “o custo de um DDG-51 redesenhado, muito provavelmente, será igual ou maior do que o de um DDG-1000.” Composto este com os custos de operação mais elevados dos DDG-51s, a decisão para adquiri-los à custa dos DDG-1000 não foi avarenta e insensata, mas apenas tola.

Diante de tudo isso, como pode a Marinha ter eventualmente escolhido o DDG-51 Flight III no lugar do DDG-1000? Em suma: um estudo falho.

A base para a escolha foi estudo de radar/casco de 2009 da Marinha, que o GAO – Government Accountability Office, em 2012, explicou que “não pode fornecer uma base analítica suficiente para uma decisão dessa magnitude”, porque, “não avalia plenamente as capacidades dos diferentes sistemas de combate e opções de navio, não incluem uma análise completa de “trade-off” que compare os custos e benefícios relativos de diferentes soluções sob consideração ou forneça uma visão robusta em todas as alternativas de custo, e assume um ambiente de ameaça significativamente menor que outras análises da Marinha”.

Um oficial da Marinha intimamente familiarizado com o estudo contou à Aviation Week que partes do estudo foram “seqüestradas” e que “as pessoas que tinham uma espécie de agenda dirigiram o estudo para uma solução.”

DDG1000 fora dágua em construção

Pesquisadores da Universidade de Tennessee realizaram uma análise dos destróieres da Marinha, que não sucumbiram a esses erros e descobriram que, “quando o DDG-51 e o DDG-1000 são comparados em relação ao ambiente de ameaças, o DDG-1000 … teria significativamente mais sobrevivência. Mesmo em menor número, o navio com mais capacidade de sobrevivência apresenta uma capacidade mais substancial em todo o envelope da ameaça. “Da mesma forma, o CRS também argumenta que o DDG-1000, com radar atualizado e capacidade de defesa contra mísseis balísticos, é uma opção de aquisição que  o Congresso pode querer considerar.

Todas essas comparações entre o DDG-51 e os DDG-1000s desmentem o fato de que os navios não devem ser concorrentes; eles servem de maneira diferente, mas têm papéis complementares que são essenciais para o futuro da Marinha dos EUA. Felizmente, não é tarde demais para o Congresso agir – a linha de produção do DDG-1000 ainda está quente. Se nós somos sérios sobre ter uma Marinha que pode adaptar-se às ameaças de amanhã, então temos que levar a sério hoje o DDG-1000.

ddg1000-1

Ben Freeman, Ph.D., é conselheiro sênior de políticas no programa de segurança nacional no Third Way, um “think tank” centrista. Siga-o no Twitter @BenFreemanDC

FONTE: www.nationaldefensemagazine.org / Tradução e adaptação do Poder Naval

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joseboscojr

Que milagre!
Alguém falando bem de projetos avançados das forças armadas americanas.
Esse destróier, os LCS e o F-35 geralmente só atraem gente contra.

thomas_dw

o custo unitário tornou esta classe fora da realidade orçamentaria da US Navy, em outras palavras : não tem dinheiro disponível.

da para comprar 3 Burke para cada 2 DDG1000.

rafael bastos

“o custo unitário tornou esta classe fora da realidade orçamentaria da US Navy,”

Os EUA gastaram 4 trilhões em 13 anos de guerra no Afeganistão, Iraque e Paquistão, com esse dinheiro seria possível construir 1174 DDG 1000.

Essa é a mais avançada belonave construida pela engenharia humana e esta muito além da capacidade de qualquer outra embarcação atual, dinheiro não falta (ou não faltava), descontinuar seu projeto vai se mostrar um grande erro no futuro.

Realmente triste, principamente porque considero o denho dele simplesmente incrível.

Oganza

Até onde eu consigo ver a partir do original da National Defense Magazine o artigo se resume a : “People who had an agenda kind of drove the study for a solution.” – “As pessoas que tinham uma espécie de agenda dirigiram o estudo para uma solução.” Em fato, a tal ”agenda” é: Dinheiro para o dia-a-dia da US Navy, posto que aparentemente a operação dos DDG-51 é e continuará a ser mais cara que a dos DDG-1000. Isso permitiria a Marinha uma flexibilidade na movimentação de suas verbas que em tempos de Sequestration parece, do seu ponto de vista,… Read more »

Oganza

Essa questão do dim-dim do dia-a-dia fica um pouco mais evidente quando se lê o Report do CRS – Congressional Research Service: Navy DDG-51 and DDG-1000 Destroyer Programs: Background and Issues for Congress de julho de 2014. https://www.fas.org/sgp/crs/weapons/RL32109.pdf Na página 39 do PDF acima, em “Cancellation of CG(X) Program”… …a US Navy “privilegia” o desenvolvimento de uma capacidade avançada no figura de um AMDR – Air and Missile Defense Radar “tão grande” quanto as que equipam o DDG-1000 para serem instaladas nos DDG-51 para lhes proporcionar uma adequada capacidade em AAW e BMD – Ballistic Missile Defense… mas ela floreia… Read more »

joseboscojr

O problema dessa classe é a quantidade reduzida de lançadores de mísseis, que é de oitenta células.
É menor que as 96 células do AB e bem menor que as 122 células dos Tico.
Apesar do lançador Mk-57 ser maior e suportar mísseis mais pesados (que não existem ainda na USN) que os atuais, a quantidade é pequena se forem usar o navio para defesa antiaérea e antibalístico.

Oganza

Bosco,

é verdade, mas acho que era só tirar um dos Canhões de 155 mm que daria mais umas 32 ou 48 células…

… mas o que eu acho mais estranho no desenho desse navio são as células VLS dispostas ao longo da periferia do casco… acho isso muito estranho, sem falar que olhando outras imagens, aparentemente existe espaço para se ter algumas células dispostas lado-a-lado, mesmo nessa estranha configuração.

http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2008/10/ddg-1000-a.jpg

Grande Abraço.

joseboscojr

Oganza,
Mas os projetistas acham que isso é uma vantagem porque um impacto de sorte não põe tudo a perder.
No caso, cada grupo de quatro células é completamente isolado e um impacto num conjunto dificilmente desabilitaria as outras.
Quanto a tirar um canhão, acho difícil já que o navio foi construído em volta dos canhões igual o A-10 o foi em volta do GAU-8.
Talvez quando integrarem o railgun só haja um, e aí poderão completar o espaço do segundo canhão com lançadores verticais. Chute!!!
Um abraço.

Marcelo

e só descobriram tudo isso agora? Gostaria de saber quem banca esses “think tanks”, independente dele estar certo ou errado.

Wagner

Esse navio é tão grande, não poderíamos classifica-lo como um cruzador ???

Pq chama de destroier se tem o porte de um cruzador ??

Ele é muito bonito, parece uma nave espacial !!

Bom, eu acho que os USA não tem necessidade de gastar com isso agora, quem é que vai invadi-los ???

Ou eles poderiam faze-los num ritmo mais lento, leeentamente substituindo os DDG 51 .

Mas que é bonito ele é !! So falta dois motores de dobra nele kkkkkkkk

😉

MO

credo …. mas nem de cabeça para baixo, ai seria menos feio …

rafael oliveira

Até a melhor marinha do mundo faz suas burradas. US$ 3,4 x US$ 1,9 bi, para uma diferença brutal de equipamento. Fora a questão do custo do ciclo de vida. Economia com pessoal e armamento. Oganza, por “agenda” eu entendi que as pessoas que elaboraram o relatório tinham um compromisso de comprar o mais barato ou mesmo estavam comprometidas com o fabricante do DDG 51 e, por isso, decidiram não comprar mais DDG-1000, em que pese este ser mais moderno e eficaz. Ou seja, a escolha não foi técnica. O vencedor já havia sido escolhido independentemente da análise técnica e… Read more »

MO

Eficaz em teoria, não ha comprovações disto, em que pese o LCS tbm era “algo do outro mundo” e tbm virou outro enfeite …

Tirando minha bronca desta coisa feia pra bnurro, desconjuntada, acho algo extremamente caro para sei la …..

em tempo =

http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2015/02/mv-bulk-guatemala-3exc4-embarque-de.html

rafael oliveira

Ah MO, para de fazer charminho.

Se o DDG-1000 aparecesse em Santos você iria tirar 1000 fotos, iria comprar um drone para filmar o navio e ainda iria implorar por uma visita e, claro, por um boné do navio, rsrsrsrs.

Abraço!

MO

ah claro que iria fotografar e tentar o buneu, coleciono ambos, mas disto não faz dele mais bonito houve uma vez no RRJ que tinha um Nimitz e um tico, foram no Nimitz, eu prefiriria o Tico, incrziveu o buneu !!!

Não obstante o último USN aqui em SSZ foi em 1986, ie = qqr coisa que venha para cah deles será uma festa

Oganza

Bosco,

pois é, deve ser o mesmo raciocínio dos mags de munição carregados no peito presos aos coletes da infantaria rsrsrs 🙂

Grande Abraço.

Oganza

rafael oliveira, não é isso que se percebe do Report do CRS, inclusive a US Navy “pede” ou “diz” ser necessário o desenvolvimento de um AMDR do calibre do instalado no DDG-1000 para os Flight III, que por sinal, iriam ser construídos de qualquer maneira. Um detalhe: o custo de desenvolvimento, aquisição, integração e operação desse “novo” AMDR não está nessa conta deles, que eles próprios assumem ser de padaria. A única conta que bate é a de pessoal. Mas se partimos do fato que foi uma “decisão da US Navy” de não seguir com a Classe Zumwalt, como informa… Read more »

Oganza

MO,

é um novo e revolucionário design de ferro de passar… 😀

Grande Abraço

rafael oliveira

Oganza, você realmente deve ter razão.

Abraço!

rafael oliveira

Caramba: 1986!!!!

Ainda bem que os japas aparecem por aí.

Eu sei que é uma questão de gosto e esse DDG 1000 eu também não acho bonito, apesar de gostar de alguns navios UQRT, como você diz rsrsrs. Só estava te zuando mesmo rsrs.

Agora entre Tico e Nimitz eu ia no último, pra ver também os aviãozinhos.

MO

Argh rsss fazer oque olha tem uns URT que não são tão horriveis assim, so são feinhos, mas ate fica mai o meno, ipo a de Zeven Provicien, por exemplo, mas cara falar que estas coisas sao bonitas de duas uma ou vc tem menos de 25 anos. Mas siceramente acho que os AB estão dando conta do recado e eles ja são caros, não sei se teria aplicaão um navio deste valor (leiase custo x justificativa de utilização), vamos ver … Os Japas furaram em 2012, que seria o ano previsto, estamos sem eles desde 2008, bom ao mens… Read more »

Oganza

MO,

na boa, ainda não tem navio feio na Armada Japonesa, eles até aproveitaram o projeto dos Takanamis para fazer os Akizuki e esse último é lindão… aaaahhhh nossa bandeirinha tremulando em um Akizuki… ainda não paga imposto né? rsrsrsrs

Até a Classe Kongo/Atago deles ficou legal com akela superestrutura esticada pra riba… 🙂

Grande Abraço.

MO

A unica coisinha esquisita dos japonelicos são aqueles DDH novos o resto é TUDO Lindaum é a marinhacom maior buniteza do mundo hoje em dia

daltonl

Wagner… para ser chamado de “cruzador” não basta apenas ter o tamanho de um, mas, também tem que ter a função de um e na US Navy , cruzadores fazem outras coisas que um DDG não faz, como por exemplo, ser o navio coordenador de defesa anti-aérea em um grupo de ataque centrado em NAes. Como o MO escreveu acima, ainda não se sabe como estes navios irão de fato se comportar e se existe mesmo tanta demanda de um navio assim, os canhões, apesar de impressionantes são apenas para atingir alvos em terra e se não houver controle sobre… Read more »

Oganza

MO.,,,, “o resto é TUDO Lindaum” 🙂

Fernando "Nunão" De Martini

“MO
19 de fevereiro de 2015 at 21:11”

Que é isso, MO… A “nível de buniteza” de LPH e congêneres, eu acho que poucos são mais elegantes que os tais “DDH” japoneses, com aquelas belas ilhas alongadas encimadas por mastros e chaminés típicas de DDG, linhas de proa belíssimas, bem do jeitão de navios velozes (como efetivamente são, com suas quatro LM2500).

O que não falta é LPH bem menos elegante e esquisito por aí. Até em tipos de navios não exatamente feitos para ser bonitos, como os LPH, os japas conseguem mandar melhor que o resto do mundo.

MO

DDH Japa, soh se for os Hiei e os Shirane, Haruna … rsss o resto é “aquilo” … kkkkk

Fernando "Nunão" De Martini

De fato, MO, mas é que só essas classes que vc falou podem ser realmente classificadas como DDH.

Os “Hyūga” só receberam essa classificação a gente sabe por quais motivos, mas na real, com aquele convés corrido, são LPH. Ou, se pensarmos melhor, seriam praticamente um tipo de CVE / CVS dos dias de hoje. E, pensando só em LPH por aí, eu acho de fato que há poucos que sejam mais elegantes.

Iväny Junior

Lamento. Esse navio é um monstro, no melhor sentido da palavra.

rsbacchi

Que meu grande amigo Marcelo ne desculpe, mas acho os novos navios chineses os mais bonitos, depois os japoneses.

Abraços

joseboscojr

Dalton,
O Mk-45 também não tem mais função AA. Só na teoria, e olhe la´. Com uma cadência de 20 t/min ele só acerta alguma coisa se for na sorte.
Na década de 80 havia um programa pra desenvolver uma munição AA guiada no calibre 127 mm, mas que não foi pra frente.
Lembro de ter visto numa Popular Science americana, de mil novecentos e Aracy de Almeida.
Naquela época talvez fosse difícil, mas hoje seria viável, só que não desperta mais interesse.

daltonl

Bosco… não estava pensando no MK-45 e sim que os canhões principais do Zumwalt serão mais “especializados” já que não servem ao menos que eu saiba, contra alvos navais e muito menos aéreos ao passo que o “velho” 5 polegadas disparando um projétil relativamente pesado pode ter algum efeito sobre aeronaves, mas, não seria um MK-45 que tornaria a vida do Zumwalt mais fácil não 🙂 Os Zumwalts, serão navios “especializados” em ataque terrestre e como serão apenas 3 dos quais normalmente apenas um estará em missão, não serão muito úteis para fornecer o chamado apoio de fogo para apoiar… Read more »

joseboscojr

Dalton, Já discutimos isso antes e eu não vejo porque os três não possam operar juntos. Eles não precisam estar em patrulha constante, como os SSNs, SSBNs, destróiers, cruzadores, etc. Podem muito bem os três estarem de prontidão quando for preciso assim como os três podem estar em suas respectivas bases. Por exemplo, na Guerra do Golfo juntaram a tralha toda durante meses pra poder começar a invasão. Daria tempo mais que de sobra pra deixar os três prontos para prover um formidável apoio de fogo combinado. Quanto ao canhão, até onde eu sei ele terá capacidade de disparar projéteis… Read more »

joseboscojr

Ah! E claro, os Mk-45 podem também ser usados contra alvos navais móveis (navios).

joseboscojr

Depois de uma rápida conferida, o AGS poderá disparar munição de 155 mm convencional (não guiada e não autopropulsada), mas não as tradicionais usadas pelos obuseiros de 155 mm em uso.
Terão que ser redesenhadas e serão específicas para os Zumwalts.

daltonl

Bosco… pelo que já foi divulgado, todos os 3 serão baseados em San Diego no Pacífico, o que faz sentido já que sendo apenas 3 facilita a logística, treinamento, etc além da prioridade ser o Pacífico…algo como os 3 únicos Seawolves igualmente baseados no Estado de Washington. Quanto aos 3 ficarem de prontidão aguardando ordens, seria algo inédito. Normalmente enquanto um estará no TO operando independentemente ou como parte de uma força anfíbia, por exemplo, outro estará preparando-se para substitui-lo enquanto o outro estará em manutenção. Em caso de necessidade, como já aconteceu, o que estará no TO permanecerá por… Read more »