MB na Guerra Fria: submarino soviético na UNITAS XXI
Os aviões Grumman P-16E Tracker do 1o. Grupo de Aviação Embarcada da FAB participaram da Operação UNITAS XXI, em 1980, de 15 de outubro a 3 de novembro.
Durante uma patrulha antissubmarino ao largo de Recife, um dos P-16E obteve um registro atípico no sistema Julie/Jezebel de sonoboias, fora dos padrões esperados dos submarinos norte-americanos presentes no exercício.
Um avião P-3 Orion da Marinha dos EUA foi chamado e confirmou: tratava-se de um visitante não convidado, um submarino soviético!
FONTE: Livro “Os Cardeais – 1º Grupo de Aviação Embarcada – 4º/7° Grupo de Aviação”, Mauro Lins de Barros e Flavio Lins de Barros, Editora Adler
Que eu saiba os Tracker não receberam atualizações de eletrônica/armamentos e em 1980 creio que o sistema já seria defasado motivo pelo qual o avião norte-americano teria sido acionado correto ou não?
E se mesmo com equipamento obsoleto conseguiram detectá-lo, não deixa de ser mérito da tripulação.
Aliás, mérito da tripulação e do pessoal de manutenção.
Antonio, em 1980 já estavam operando os P-16E, que tinham equipamento bem mais moderno que os P-16A. Os P-16E conseguiam detectar e rastrear submarinos nucleares, os P-16A não, fato que foi constatado em exercício, por isso a FAB solicitou a aquisição dos P-16E mais modernos.
Galante, eu não sabia que a FAB havia operado versões diferentes do P-16. Tem alguma matéria aqui no blog ou na revista sobre isso? Gostaria de ler.
Só de boas observando um exercício militar e repassando relatórios. Impressionante a capacidade de alcance dos sub-nucs soviéticos.
Olha que coincidência, acabo de assistir “Caçada ao Outubro Vermelho” e me deparo com esta reportagem no PA!
Subnucs são uma arma em tanto, não é toa que a MB se sacrifica tanto para ter os seus…
Belo pacote:
http://www.janes.com/article/49952/e-2d-begins-debut-deployment
Rafael Bastos
Discordo.
Filme ?
Uma coisa é propulsão e outra é a capacidade de lançar M nuc.
O AIP que o diga.
A FAB só conseguiu comprar a versão E do Tracker depois que o Congresso americano baixou as restrições de exportação das tecnologias embarcadas na aeronave.
Alexandre Galante 16 de março de 2015 at 18:23 #
Obrigado!