Navantia fechou contratos com Grupo Synergy e estaleiro Eisa para assistência técnica

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NPa Maracanã no estaleiro EISA em julho de 2014 - Foto: Alexandre Galante

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21 abril 2015 – O estaleiro espanhol Navantia, assinou um contrato com o Grupo Synergy e outro com sua subsidiária Estaleiro Ilha S.A. (EISA) para o fornecimento de um pacote de serviços de auditoria e consultoria no programa de construção dos navios de patrulha NAPA 500 classe “Macaé” para a Marinha do Brasil, que está atualmente em execução nas instalações do EISA.

Os contratos assinados na área Comercial e Suporte do Ciclo de Vida com representantes de ambas as empresas têm como objetivo proporcionar o conhecimento e as melhores práticas em várias atividades de construção naval da Navantia para este tipo de navio. Uma equipe de especialistas da Navantia, em breve começará a executar o trabalho, tanto no Brasil e na Espanha.

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Esta operação faz parte do acordo de colaboração entre a Navantia e Grupo Synergy assinado em abril de 2014 e da fundação da cooperação entre as partes com relação a projetos estratégicos navais para a Marinha do Brasil.

Ele também tem um grande interesse para consolidar a presença da Navantia no Brasil, desenvolver a cooperação no âmbito do acordo assinado com o Grupo Synergy e fortalecer as relações com a Marinha do Brasil para futuras oportunidades.

napa500 - planos do navio

DIVULGAÇÃO: Navantia

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Wellington Góes

Engraçado, o INACE não precisou de fechar nenhum acordo além dos que já tinha para finalizar os primeiros NAPA 500.

thomas_dw

pela demora nas entregas, voce pensaria que se trata de DDG AEGIS e nao de navios patrulha de 500t.

klesson

Mas Thomas_dw, é isso mesmo. São NAPA 500 DDG AEGIS.

É um absurdo esta paralização das construções das demais unidades. Se apertarem, deverá sair algo, e ainda mais, demorar mais de 12 meses para concluir um navio deste porte.

Abraços.

nunes neto

Já era para essas cinco unidades terem siso entregues,a Matinhos estava quase pronta,uma lastima essa demora!

nunes neto

Corrigindo Maracanã.

Lyw

É mais ou menos por aí Wellington, eu diria que o Inace não tem muito peso político nacional.

Wellington Góes

Se a MB tivesse optado em continuar os trabalhos com o INACE, provavelmente estes navios já tinham sido entregues, ou em suas fases finais.

Quem trabalha com licitação pública sabe, se o primeiro construtor apresenta dados/planilhas afirmando que não dá para fazer com menos recursos, é no mínimo estranho que outro construtor, sem qualquer experiência anterior, diga que pode fazer por menos, é prudente que o licitante fique com o pé atrás com quem afirma o contrário. Já dizia o ditado, as vezes o barato sai caro.

Até mais!!! 😉

Wellington Góes

Na grande maioria das vezes que vejo isto acontecer, sempre me vem a mente de que, para o brasileiro (civil ou militar), se não houver uma forma de atrasar uma obra, não está bom.

Nós fazemos questão de reinventar a roda e criar problemas em coisas simples, mexer com o que está indo bem, só para adicionar mais uma despesa no processo.

Ô culturazinha!!!

Iväny Junior

Precisar de um contrato de consultoria para construir NAPA 500. É esse território nômade, caótico, corrupto, incompetente e imundo que quer montar submarinos, fragatas e corvetas complexas e modernas.

Depois eu sou o chato…

Lyw

Ainda não divulgaram qual estaleiro ficou responsável (se já foi escolhido) pelos navios de Angola,

http://www.naval.com.br/blog/2014/09/06/navios-patrulha-que-brasil-fornecera-a-angola-serao-de-500-toneladas/

Mas pelos últimos acontecimentos com o Eisa, acho que a lógica aponta para o Inace, que inclusive já construiu um para outro país africano, a Namíbia.

Lyw

Senhores peço que apaguem o primeiro comentário, foi um acidente.

Obrigado.

COMENTÁRIO APAGADO. NÃO HÁ DE QUÊ.

_RJ_

Andei olhando os sites na internet dos dois estaleiros (INACE e EISA) Me pareceu que o estaleiro EISA só faz navios grandes, e não tem as técnicas necessárias para se construir eficazmente esses patrulhas. O maquinário parece outro. Já o estaleiro INACE é especializado em navios desse porte (por fabricar Iates e afins). Tem uma técnica que eu não conhecia, de fazer virada de casco na água (técnica que eu acredito ser adequada apenas para navios até esse porte, não adequável para grandes embarcações). Não consigo imaginar como um estaleiro que necessita criar uma linha para fabricar um navio poderia… Read more »