A empresa escocesa MacTaggart Scott construirá quatro elevadores para os dois NAes da classe Queen Elizabeth. O contrato para a fabricação dos mesmos, avaliado em 13 milhões de libras esternilas (quase 26 milhões de dólares), foi celebrado no início deste mês de abril. Os quatro elevarores serão de grande porte, com capacidade para até 70 toneladas ou dois JSF. Só como comparação, os elevadores do NAe São Paulo possuem capacidade para 15 toneladas.

O nome MacTaggart Scott sempre esteve associado à aviação naval. Eles desenvolveram aparelhos de parada, elevadores e catapultas. Em relação a estas últimas, eles foram os criadores da catapulta a vapor e o antigo NAeL Minas Gerais era equipado com uma catapulta MacTaggart Scott C-3.

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Edilson

Pensar grande é outra coisa. se fosse no brasil …

RodrigoBR

Não seria uma opção contratar esta empresa para um upgrade nos elevadores do A-12 São Paulo? Dotá-lo de elevadores de 40 ou 45 toneladas e catapultas de maior capacidade? Deve existir empresas no Brasil que podem fazer o mesmo serviço.

Sds.

Alte. Doenitz

Não vale a pena. O São Paulo custou 15 milhões. Colocar um elevador de 6.5 milhões não faz sentido.

Rodrigo

Alte. Doenitz, a intenção era possibilitar futuramente a adoção de caças embarcados e AEWs mais modernos e pesados…

Sds.

RodrigoBR

Alte. Doenitz, a intenção era possibilitar futuramente a adoção de caças embarcados e AEWs mais modernos e pesados.

Sds.

Alte. Doenitz

Mesmo assim não vale a pena. É muito dinheiro e o porta-aviões teria que ficar mais um bom tempo fora de serviço (chuto dois anos). Você não acha que ele já está fora de serviço há um bom tempo?

Baschera

Elém do mais, para que ?
Para usar os A-4 não precisa. E se mudar os elevadores tem que ter os vetores “mais pesados” para usar. E também modificar todo o aparelho de parada. Muita grana, muito tempo, para ficar meia-boca !!
Sds.

Vinícius D. Cavalcante

Adaptar elevadores de maiores dimensões e capacidade no São Paulo só faria sentido se, estruturalmente, o navio pudesse operar de forma segura aeronaves mais pesadas e com maior velocidade de pouso.
Vale lembrar que os Vought F-8 estavam no limite e ninguém pensa em reconstreuir o nosso porta-aviões em moldes comparáveis ao que foi feito com o HMS Victorious.

AJS

À época da aquisição do São Paulo, foi dito pelo almirantado, que a intenção era capacitar pilotos navais em asas fixas.
E, posteriormente, partir para um novo NAe.

Wagner ASW

Realmente o NAE São Paulo é apenas um navio escola para pilotos navais. Além de ser um belo navio, ele não representa ameaças para ninguém, pois realmente o que a Marinha pensou quando adquiriu ele era de ter um NAE Escola, para futuramente apostar grande e ter quem sabe algum NAE fabricado por aqui. Por isso não é viável transformar o “Opalão” em algo melhor, apto para uma guerra! Na minha visão de hoje o idela seria reformar os A4 e quem sabe adquirir alguns F-18A, para formar alguma turma capacitada para operar embarcada em NAE… FORMAR UMA DOUTRINA EM… Read more »