F. ‘União’ (F 45) – Detalhes
Imagens em detalhes da F. ‘União’ (F 45), logo após atracação (manhã de 10/12/2015) mostando sua “Espingarda, Antenas e Heliporto” (sic), armamentos, detalhes, sensores e cerimonial de desembarque do ‘Capimar Santos’, recepcionado após atracação pelo CF Malafaia, Comandante do navio .
Para mais detalhes e imagens (20 ao total):
Fotos: Marcelo ‘MO’ Lopes – 10/12/2015
Nada se falou do rifle…
“Carlos em 14/12/2015 as 0:59
Nada se falou do rifle…”
Falou-se sim. Tem vários comentários explicativos no post:
http://www.naval.com.br/blog/2015/12/10/f-uniao-f-45-demandando-o-cais-da-mortona-em-santos/
Quanto a esse canhão (rifle), o que é essa estrutura metálica em volta? Para que serve?
É uma espécie de campânula… Não é um CWIS, certo?
Nao entendi o que vc esta se referindo ?
Belo trabalho MO…
Parabéns
Abraços
Ribeiro
Essa “estrutura metálica” é onde fica a guarnição, o sistema de carregamento e ejeção do canhão e os mecanismos de elevação e de estabilização.
TKS Ribeiro mas foi 100 reaus + o dinheiro do busao … kkkkk
“Essa “estrutura metálica” é onde fica a guarnição, o…”
A guarnição não fica mais dentro do reparo, quem sabe no deck abaixo do mesmo.
E com o “Boroc”, ninguém mexe…
Nem se usa mais o Boroc
O rifle é o armamento de tubo principal das Fragatas Classe Niteroi e da Covertas Classe Inhauma/Barroso. De origem inglesa pode ser encontrado em outras versões em fragatas inglesas em operação em outras marinhas. É usado como apoio de fogo, antisuperficie (alvos sem meios defensivos ou com defesa limitada) e antiaerea muito muito limitada. Com o desenvolvimento do armamento do tipo missil guiado a partir do inicio da segunda metade do séc. XX, a energia transferida aos alvos aumentou exponecialmente, quando comparado aos projetis dos canhoes. Inviabilizando as blindagens navais e tornando o armamento de tubo (canhoes e metralhadoras) secundario.… Read more »
Não seja por isso, Joker! Repito aqui comentário que acabei de publicar no post original das fotos da F 45, onde surgiu toda essa polêmica do “rifle”: Sobre a questão do “rifle” (leia-se canhão principal) e a pergunta a respeito do calibre das armas na Segunda Guerra Mundial. Em geral, na IIGM os navios do porte de contratorpedeiro (destróier), incluindo os contratorpedeiros de escolta (fragatas) da fase final do conflito, tinham canhões entre 4 e 5 polegadas (100 e 127mm). Os americanos padronizaram nos de 5 polegadas / 38 calibres de comprimento de dupla função, antiaéreos e antissuperfície. Os britânicos… Read more »
Ah, e a carapaça da espingarda não é metálica mas de fibra de vidro, ou como dizem lá fora “glass reinforced plastic” ou GRP.
840 anos de uso do mark 8 e ainda tem esta duvida ….bom desde 2012 escrevo o minimo sempre tks Jok e Fernandinho eu ja estou gagah para isso …virei ‘pinico de pardal’ @Seo Valter …
Pinico de pardal, esta foi boa MO…….
G abraço
Definicao Juarez = vou para a praca fico jogando domino e os pardal fazem exercicio de bombardeio picado com municao real … final da tarde volto com as costas todo cag….o …. conjecturando sobre o que seria a estrutura de um mk 8 …. rsssss
O 4,5 nao eh guarnecido na torreta, o pessoal fica no COC, console de armas, e no Controle local… abraco a todos…
“Faltou falar sobre o rifle”. Acho que Carlos se refere ao texto da chamada. Fala na espingarda, no heliporto, mas não falou sobre o rifle… ainda da para M. O. modificar o texto e aproveitar todo o vocabulário técnico utilizado… antenas é normal pois ha muitas mesmo.
Então o “rifle”, pois é isso que parece ser, é um canhão semelhante aos usados na segunda guerra em termos de circunferência/calibre? Ou aos canhões dos navios de piratas? Falo isso porque nos filmes e vídeos temos a impressão de canhões poderosos, o que esse “rifle” não transparece… talvez pela proporção do tamanho navio/canhão. E o que falar dos “canhões” de caças modernos? Pelo calibre estariam mais para metralhadoras, o que me leva a outra pergunta: O que diferencia um canhão e uma metralhadora? Uma metralhadora e um fuzil? Um canhão, um obuseiro, etc? Toda criança entende que tudo é… Read more »
“Nonato em 14/12/2015 as 23:49 Então o “rifle”, pois é isso que parece ser, é um canhão semelhante aos usados na segunda guerra em termos de circunferência/calibre? Ou aos canhões dos navios de piratas?” Nonato, bom dia. A resposta é a primeira opção, dentre as duas que você colocou (calibre semelhante aos da IIGM ou semelhante aos navios dos piratas). Basta ler com atenção comentário que fiz mais acima, onde está escrito claramente: “Em geral, na IIGM os navios do porte de contratorpedeiro (destróier), incluindo os contratorpedeiros de escolta (fragatas) da fase final do conflito, tinham canhões entre 4 e… Read more »
“Nonato em 14/12/2015 as 23:49 E o que falar dos “canhões” de caças modernos? Pelo calibre estariam mais para metralhadoras, o que me leva a outra pergunta: O que diferencia um canhão e uma metralhadora?” Nonato, aproveito para complementar a explicação que o Bosco fez (para você ou para quem mais tenha se interessado pelo tema): As diversas forças armadas (ou mesmo países) costumam diferenciar metralhadoras de canhões pelo calibre (diâmetro da boca, ou circunferência da parte interna do tubo) mais por uma questão de nomenclatura, tradição ou tipo de emprego que vão fazer, na faia em que as diferenças… Read more »
Xo. Você ou outro colega poderia explicar melhor como esses armamentos são disparados?
Como é feita a mira? Quem dispara de onde? Qual a precisão do rifle?
Sinceramente esse “reparo” é muito feio. Os phalanx são muito mais bonitos muito embora sejam armas de emprego bem diferentes.
Nonato, você abriu a 1ª foto? Comparou o tamanho do canhão com o tamanho do marinheiro?
Já viu um rifle, pelo menos na internet?
Como o canhão pode parecer um rifle?
Isso aí, Nonato. Na matéria, veio entre aspas espingarda, antenas e heliporto. Nada sobre o rifle…
Faltou o paiol com os projeteis … ups digo balas de canhao e ‘bombas” style ‘pica pau’, aquelas redondas com o pavio em cima e a improved com o despertador em cima … me perdoem, esqueei desta foto … rsssss Me lembem na proxima bem como a prancha e o cara da perna de pau (que pode ser eu em versao improved p(ois a protese nao eh de pau) Todas sugestoes devidamente anotadas, as enviaremos ao SAC, agradecemos a preferencia … eventualmente deixando para os programas de tv ou midia convencional este tipo de pauta tbm como opcao … Tks… Read more »
Nonato, A classificação entre canhão e metralhadora é convencional. A Marinha do Brasil define que até 25 mm é metralhadora (salvo engano). Em geral é considerado metralhadora calibres menores que 20 mm e canhões de 20 mm pra cima. De 20 mm até 40 mm é canhão leve, acima de 40 mm até menos de 100 mm seria canhão médio, e de 100 mm pra cima seria canhão de grosso calibre. Em geral metralhadora é classificada em leve, média e pesada. As metralhadoras leves e médias adotam munição de fuzil,9 (5,56 mm e 7, 62 mm) já a pesada adota… Read more »
Nunão,
Mas o Nonato chamou o canhão de rifle equivocadamente e salvo engano porque teve uma referência ao canhão no texto como “espingarda”.
Correção: queria dizer “canhão de pequeno calibre” e não “canhão leve”.
No Ocidente em geral os canhões de pequeno calibre são: 20, 25, 27, 30, 35 e 40 mm.
Os canhões de médio calibre: 57, 76 e 90 mm.
Os canhões de grosso calibre: 100 (N), 105, 114 (N), 120 (N), 120, 127(N), 155 mm (N)
Nonato,
Em complemento ao comentario dos colegas, completo que a comparação de um canhão moderno como o reparo da foto com um canhão de caravela usada nos navios piratas como voce disse é completamente descabida. Não se trata apenas do tamanho do projetil. mas uma series de fatores como velocidade, capacidade de penetração, carga explosiva, alcance, entre outros. Nem só de aparencia funcionam as coisas. Os canhoes antigos no maximo fariam um amassado no casco de navios modernos. O canhão da F45 é um canhão de muito respeito. E não é nem um pouco pequeno.
“Bosco 15 de dezembro de 2015 at 10:56
Nunão,
Mas o Nonato chamou o canhão de rifle equivocadamente e salvo engano porque teve uma referência ao canhão no texto como “espingarda”. “
Não, Bosco.
Foi em outra matéria que o próprio Nonato chamou o canhão de rifle, de modo irônico, e o texto da matéria do MO foi uma resposta irônica à discussão gerada. Tanto que está entre aspas e seguido de (sic).
Tudo começou no primeiro comentário da matéria abaixo:
http://www.naval.com.br/blog/2015/12/10/f-uniao-f-45-demandando-o-cais-da-mortona-em-santos/
Só um adendo: obuseiros podem ter munição desencartuchada e encartuchada. A desencartuchada não usa estojo para reunir as cargas de projeção (M-114), já as encartuchadas usam um estojo metálico para reunir as cargas de projeção (L-118), nesse caso é desengastada, já que o projétil é separado fisicamente do estojo.
Alguns canhões também podem usar munição sem estojo metálico (como o do M1A1) mas em geral eles usam munição encartuchada engastada, onde há um estojo metálico rigidamente conectado ao projétil.
Eita. Parece que gerou polêmica. E, na minha opinião, desnecessariamente. Por um lado vi e agradeço os comentários explicativos de vários colegas, vários dos quais uma verdadeira aula (Nunao e Bosco, que sempre da aulas mesmo), e outros. Acho que ja expliquei o motivo de ter chamado o armamento por outro nome. Pelo senso comum, pelo visual, pela pouca imponência que transmite. Mas como muitos ja falaram e esclareceram tem o mesmo calibre dos tradicionais (2a. Guerra, piratas, etc.). Achei muito engraçado MO usar os termos no texto da matéria. Não percebi tom crítico, mas apenas aproveitando o ensejo, ja… Read more »
Nonato,
Vale salientar que essa classificação de calibres a que me referi é mais atual. Há alguns anos “grosso calibre” para canhões navais era acima de 200 mm. Havia até os de 460 mm da classe Yamato
Do mesmo modo havia obuseiros (ainda devem haver alguns em operação em algum lugar) com 175 mm e 203 mm, que foram usados até na Guerra do Golfo pelos americanos.
Os americanos substituíram esses obuseiros de grosso calibre pelo lançador de foguetes MLRS e basicamente hoje no Ocidente só tem obuseiro de 105 e 155 mm.
Sds.
Nonato, o 4.5 pode ser controlado pelo Centro de Operacoes de Combate, a partir de um dos consoles de armas, ai incluindo o carregamento, setagem de espoleta e disparo…a fonte de dados para a solucao de tiro pode ser o radar DT, a alca otica ou a alca optronica… em emergencia, o canhao eh controlado a partir da estacao Defesa AV, pelo operador da alca otica (isso, em se tratando de classe Inhauma)… ele movimenta o canhao ( na verdade, o canhao acompanha os movimentos da alca otica) e faz o disparo… o pessoal do controle local fuca responsavel apenas… Read more »
Nonato, Vale salientar que atualmente a diferenciação entre canhão e obuseiro não faz muito sentido do ponto de vista técnico, sendo só formal. A diferença fica só por conta da utilização, que no caso do canhão é pra tiro tenso contra alvos pontuais na linha de visão enquanto o obuseiro é para tiro curvo, batendo alvos de área, geralmente fora da linha de visão ou tão afastados que exige uma inclinação muito acentuada do tubo. No passado um obuseiro era limitado a 25 calibres (o comprimento do cano tinha no máximo 25 vezes o diâmetro do tubo). Hoje, há “obuseiros”… Read more »
Belas fotos, belo Navio
ow Gizmo, vc veio visitar ?
Só pra concluir, em que pese o off-topic, pode-se dizer que em relação à munição os obuseiros possuem munição com estojo separado do projétil (ex: L118), chamada de encartuchada desengastada; ou sem estojo (a carga de projeção é colocada em “embalagens”) como no M-198, chamada de munição desencartuchada. Em relação aos canhões de grosso calibre (de 100 a 155 mm) há munições com o estojo metálico conectado rigidamente ao projétil (ex: M-68 de 105 mm), denominada de encartuchada engastada, há munição com estojo separado (ex: canhão naval Mk-45 de 127 mm), denominada de encartuchada desengastada; há munição sem estojo (L11… Read more »