Marinha Russa vai receber em 2017 o primeiro navio-patrulha Project 22160
A Marinha Russa receberá o primeiro de seis navios-patrulha Project 22160 equipados com um sistema integrado de passadiço e armados com o míssil de cruzeiro Kalibr. O primeiro navio, batizado Vasily Bykov, deve ser recebido em 2017.
O Project 22160 é o primeiro de seu tipo com construção modular, permitindo que os navios possam intercambiar equipamento e armamento de acordo com a missão.
Os navios são destinados à patrulha da zona econômica, operações de busca e salvamento, anti-pirataria e atividades anti-contrabando, monitoramento ambiental, bem como defesa e escolta costeira, de acordo com o estaleiro construtor.
O Project 22160 desloca 1.800 toneladas, tem um alcance de 6.000 milhas náuticas e estão armados com um único canhão de 57 milímetros, metralhadoras pesadas, sistema de defesa aérea e lançadores de mísseis.
O segundo navio Dmitry Rogachev deverá ser recebido em 2018. No ano de 2022 o estaleiro terá fornecido todos os seis navios. De acordo com os planos da Marinha, o grupo de navios Project 22160 ficará estacionado na base naval de Novorossiysk, no Mar Negro.
Fotos de maquetes na internet exibem este mesmo design, c/ o convoo mais para a meia-nau e na popa, containers com misseis “Kalibr-NK” de lançamento vertical.
Sabe o que é interessante neste projeto?
São navios de 1500 toneladas que carregam mísseis.
Ja os ocidentais….tem que ter no mínimo 6000 toneladas.
Já imaginou a diferença da efetividade?
De novo…novamente e mais uma vez…
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Mais um projeto de NapaOc em que foi desenhada sua escalabilidade para portar missies Conteiraveis plug and play Club K
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Ratus, eles estão seguindo minha teoria.
Nas grandes navegações a arma da época eram canhões.
Hoje querem armar navios de guerra com “rifles”.
Hoje tem que ser mísseis.
Até aviões os levam…
Pessoal, Tem alguma coisa errada nessas informações. Ou a embarcação é de patrulha ou é de ataque ou é um navio porta-míssil cruise ou uma corveta de uso geral. Não dá pra ser tudo de uma vez! Afinal, a versão aí de cima leva míssil Kalibr ou não? – Ratus, Mísseis cruise podem ser levados até por caminhões pesando tudo 20 t. Não é preciso um navio de 6000 t pra levar mísseis cruise. No caso, mísseis cruise são instalados em navios com 6000 t devido ao fato de no Ocidente tais navios terem operação de longo alcance. O Ocidente,… Read more »
Interessante o projeto, somos muito tradicionalistas, sempre olhamos qualquer projeto que não seja Americano e Europeu com muita desconfiança, não sou aqueles que acham tudo da Russia bom, tem os Japoneses, Coreanos, Turcos, Indianos e Chineses que podíamos dar uma olhada e fazer bons negócios.
Uma busca por imagens no Google, para “Project 22160”, revelou aos menos 2 designs diferentes para o que seria um mesmo navio.
Amigo Bosco!
Lembrei uma piada sobre a “receita de criação” dos navios de ataque russos :
1. Pegue qq navio.
2, Acrescenta os mísseis a gosto (um por um)
3. Assim que o navio começar afundar – tire hum(!) míssil de excesso.
4. Nomea o navio conforme a classe (fragata,cruzador , etc.. )
OBS : Nao pude resistir! kkkk
Um abraço!
Sem colocar água no chopp de ninguém. Não vejo hangar, logo o navio não pode levar heli orgânico. Isso é uma séria limitação tanto para combate quanto para patrulha.
Essa CG está estranha e eu não estou com paciência de pesquisar.
Existem duas versões, sendo uma simplificada pR exportação sem os misseis e sensores, melhor versionada para NapaOc.
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A outra, possui os 8 pesados misseis que são transportados em uma estrutura elevadiça na popa. Possuem tambem 2 reparos de 4 Iglas s cada, canhão de 57 mm e sonar rebocado. Uma versão mais enquadrada para uma corveta apimentada.
http://www.janes.com/images/assets/543/55543/1643534_-_main.jpg
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Existe uma boa materia no seguinte link
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https://topwar.ru/91585-korvety-pr-22160-malozametnye-patrulnye-korabli-s-vozmozhnostyami-esminca-vsled-za-soobrazitelnym.html
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Os russos poderiam abocanhar um contrato com o AMRJ , para ensiná-los a construir navios multifunções em curto prazo, seria ótimo , mas a falta de coragem infelizmente impede.
hartmam 18 de setembro de 2016 at 22:20
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Existe contrato com o AMRJ para ser “abocanhado”?
Creio que não…
Prefiro esta:
http://www.naval.com.br/blog/2013/05/20/corveta-saar-72-israelense/
hartmam 18 de setembro de 2016 at 22:20
Existe “AMRJ”?
Essa classe vai ajudar a reforçar a Frota do Mar Negro.
Basta que seja criado (o contrato) , concordo que para que isso aconteça e preciso ter coragem para
propor (militares) e para aceitar (políticos) , a MB precisa definir o que quer, não é vergonha aprender
com quem produz em escala (russos, coreanos,etc.) quanto ao AMRJ ele continua lá ,o conhecimento adquirido não desaparece e a experiência também , é claro que sem dinheiro nada acontece.Ainda
acho que as FFAA terão de propor em algum momento a criação de um fundo nacional de defesa , ou continuarão nessa montanha russa. Um abraço.