Construção das 8 fragatas Type 26 do Reino Unido começa em 2017
O trabalho na construção das oito fragatas Type 26 para a Royal Navy em estaleiros em Glasgow começará no próximo verão, informou o secretário de Defesa britânico.
Michael Fallon disse que a construção vai garantir centenas de empregos qualificados até 2035.
Ele também anunciou que um contrato para dois novos navios de patrulha offshore seria assinado em breve, garantindo empregos antes do trabalho das fragatas Type 26.
Os sindicatos saudaram a notícia, mas disseram que o governo britânico não cumpriu todas as promessas feitas aos estaleiros Clyde.
Fallon também anunciou um contrato de £ 100 milhões com o consórcio MBDA para entregar o sistema de defesa de mísseis Sea Ceptor dos navios.
A fragata do Type 26 é projetada principalmente para a guerra do antissubmarino e substituirá parcialmente as fragatas Type 23.
Cada navio vai transportar uma tripulação de 118 militares, terá uma velocidade máxima de mais de 26 nós e um alcance de 7.000 milhas náuticas. O primeiro navio deve entrar em serviço no início da década de 2020.
Décadas de trabalho
Em fevereiro de 2015, foi assinado um acordo de desenvolvimento inicial de 859 milhões de libras para construir os navios de combate, nos estaleiros Govan e Scotstoun da BAE, no rio Clyde, em Glasgow.
Mas o projeto foi reduzido de um número inicial de 13 navios para 8 e atingido por repetidos atrasos, com preocupações de que os postos de trabalho poderiam ser perdidos como resultado.
FONTE: BBC
Olá.
A MB teve interesse por essa classe. Houve algum progresso (ou retrocesso) no contato?
SDS.
Potência é Potência….
E o Brasil??? Será que algum dia volta a construir navios de porte para a Marinha???
A despeito dos aviões ingleses serem sempre feios, os navios são imponentes.
Gostei da autonomia, 7000 mn é muita coisa, mas não gostei dos 26 nós e também por ser armada somente com o sea ceptor, poderia receber alguns aster pra complementar.
Airacobra, para isso eles tem os Type 45, em número até bom, se comparado com os 2 Horizon da Marine Nationale (França). Só corre o boato que estão com sérios problemas de superaquecimento nas máquinas, mas…
Marcelo, não é boato os navios estão quebrando em águas quentes, ficaram a deriva várias vezes…tem alguns docados passando por manutenção.
Olá colegas. O bureau internacional de pesos e medidas recomenda NM para milhas náuticas. Em relação ao ProSuper, não vejo nenhum horizonte para a aquisição de escoltas novas de grande deslocamento. E pelo que lembro, não há perspectiva para comprar de ocasião. Torcer pelas Tamandarés.
Aira, Tradicionalmente há dois tipos de escoltas: os de emprego geral e os de defesa aérea. Esse Type 26 é de emprego geral, seguindo a mesma tradição britânica de ter os dois tipos bem distintos, diferente dos americanos que todos os seus escoltas são dotados de mísseis de defesa aérea de área. Os navios de emprego geral são mais afeitos à guerra antissubmarino e anti superfície e dotados de defesa antiaérea de ponto. Daí o CIWS e o Sea Ceptor estar de bom tamanho. A instalação de mísseis Aster obrigaria a instalação dos lançadores verticais específicos, o VLS Sylver .… Read more »
Deslocamento de 7000 t, improvável aquisição para nossa MB. Próxima por favor, preferencialmente com 4000 a 5000 t de deslocamento!
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Saudações!
Bosco, sei bem disso, é somente uma impressão pessoal minha, assim sendo acho sub armado, principalmente pelo deslocamento que estão falando ai nos comentários, em nenhum lugar do texto vi que o deslocamento seria de 7000ton, procede essa info? O unico numero que bate em 7000 que vi na matéria foi o alcance, no caso de 7000mn.
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Camargoer, em 18 anos na MB sempre usei em português mn e nós e em ingles nm e kts, então como não estou vendo nenhum gringo aqui, mas a info é válida para conhecimento geral.
Bosco…
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diria que à US Navy também tem 2 tipos de combatentes de superfície…os “grandes” constituídos pelos “Ticonderogas”, “Burkes” e “Zumwalts” e os “pequenos” que até 2 anos atrás eram representados por uma dúzia de fragatas classe “Perry” sem mísseis de defesa de área
e agora serão representados pelos 32 LCSs e 8 derivados que serão classificados de fragatas
isso se não reclassificarem os LCSs como fragatas também.
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abs.
Airacobra, eu também vou nesta mesma linha de pensamento. Tenho a impressão pessoal de que este navio poderia transportar algum míssil de defesa de área (em menor quantidade do que um navio AA dedicado). A USN fez exatamente isto no projeto das Oliver Hazard Perry, ao armar o navio com alguns SM-1, isto há mais de 40 anos quando os SAM ainda exigiam mais espaço de sistemas de apoio como atualmente. Um míssil de maior alcance aumenta a flexibilidade tática do navio e é sempre salutar lembrar que na historia naval, você constrói um navio e opera ele por 30… Read more »
http://www.baesystems.com/en/product/global-combat-ship – Via google tradutor! – Capacidade da missão Versatilidade de papéis é permitida pela Missão Integrada Bay e Hanger, capaz de suportar vários helicópteros, UUVs, barcos, cargas de missão e lojas de socorro de desastre. Um lançador pode ser fornecido para operação de UAV de asa fixa e o Flight Deck é capaz de desembarcar um helicóptero Chinook para o transporte de forças embarcadas. Principais Armas e Sensores (Tipo 26 do Reino Unido) Artisan 3D radar Sonar 2087 Sea Ceptor mísseis anti-aéreos Arma de médio calibre Propulsão 2 x motores elétricos 4 geradores a diesel de alta velocidade Transmissão… Read more »
“é capaz de desembarcar um helicóptero Chinook para o transporte de forças embarcadas”
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Caramba, depois de postar é que foi ver isso!
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Saudações!
Amigos, esses navios Type 23 que serão substituídos, será que estão em bom estado??? O PROSUPER não vai sair tão cedo… nós vamos ter que fazer um trabalho intenso de reparos e melhorias nas ‘Niterói’ e comprar algumas unidades usadas, porque o bicho vai pegar!!
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Boa tarde a todos
Capacidade de defesa de ponto é o mínimo para qualquer navio de combate do porte do Type 26. Segundo o trecho extraído da noticia lá de cima, é o mesmo especializado para a função antissubmarino.
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A fragata do Type 26 é projetada principalmente para a guerra do antissubmarino e substituirá parcialmente as fragatas Type 23.
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Saudações!
A Type 26 Global Combat Ship: . Length: 149.9m Maximum beam: 20.8m Displacement: 6,900 tonnes Top speed: 26+ knots (MoD cita 28 knots) Accommodation: Accommodation, health and recreation services for 208 crew and 118 core complement (MoD cita 185) Range: 7.800 NM (MoD) . Propulsion: CODLOG 2 x electric motors 4 high speed diesel generators Gas turbine direct drive . Armament: 2 x 30 mm DS30M Mk2 1 × BAE 5 inch Mk 45 2 × Phalanx 2 × Miniguns 24 Silos Mk 41 “Strike Lenght” (Talvez armado com: Tomahawk ou SCALP ou LRASM ou NSM ou ASROC) 48 Silos… Read more »
Aéreo… . normalmente uma “Perry” embarcava 36 SM-1 e 4 Harpoons no paiol abaixo do lançador com capacidade para 40 mísseis, então não eram apenas “alguns SM-1”. . Um T-45 a princípio com seu radar situado mais alto deve ou deveria ser mais eficiente que um “Burke” quando enfrentando um ataque de saturação de mísseis e o número menor de silos seria compensado em parte por uma maior precisão ao invés de tentar atingir o alvo com 2 mísseis como manda a doutrina na US Navy. . Os britânicos não podem contar com tantos navios como a US Navy então… Read more »
Comentários excelentes, parabéns! Mas tenho prestado bastante atenção às novas BELL@RRA (ou FTI, na versão para a Marine Nationale), da DCNS, e embora não seja muito chegado a navios franceses, e muito menos à DCNS, achei o projeto bastante interessante, especialmente no que tange à flexibilidade.
Tem um monte de videos da Euro Naval 2016 tratando disso no YouTube…
Olá Aircobra,,,, o problema é que “nm” seria para nanômetros…. de resto, a mesma discussão sobre meios de superfície e coisa e tal… na página do Bureau também menciona “M”, “Nm” e “”nmi”.. como símbolos, sendo a distância de uma milha (cerca de 1850 metros) equivalente a um minuto de ângulo na superfície da Terra… quando se usavam sextantes, era mais fácil usar milhas a partir de medidas de ângulo…
Dalton, Eu concordo com você quanto a maior capacidade da Type 45 em relação a um ataque de saturação já que em tese mísseis “autônomos” podem se sair melhor neste caso se comparado a mísseis que precisam de terem seus alvos iluminados por um radar mecânico; mas em relação à precisão de um modo geral há controvérsias se mísseis dotados de radar ativo são mais precisos que mísseis dotados de sistema semi-ativo. As vantagens de mísseis guiados por radar ativo é essa que você no caso de ataque de saturação já que são independentes, e também em relação a poderem… Read more »
Falou tudo aéreo, com base em suas palavras afirmo que o melhor custo benefício para a MB se hipotéticamente o PROSUPER fosse para frente seria o KDX2 sul coreano, pois tem capacidade proxima a de um AB mesmo sem possuir aegis, pois tem um bom radar 3d e 64 celulas VLS (32 de MK-41 e 32 de KVLS) e com isso capacidade de lançar SM2 Block 3, ESSM, VLASRoc/similar coreano, tomahawk/similar coreano, mais um lançador de RAM, mais um goalkeeper, 8 harpoon/similar coreano, além do 127mm na proa, além de 2 MK-32 que outro navio até 6000ton oferece tudo isso… Read more »
Vixi, o dobbermar agarrou meu comentário.
Olá Camargoer, mas na MB “mn” é milhas nauticas, bem como “nm” é nautical miles, e ao menos pra mim é o que importa, e ao menos é o que eu sigo.
Abraços.
Muito linda só não mais que a Type 45, pena a Type 45 estar sofrendo problemas em águas quentes
Olá Aircobra… tudo em paz… nem quero discutir uma futilidade dessas.. mas tem umas coisas engraçadas por ai. Por exemplo, uma placa de posto de gasolina na rodovia informando que faltam 5 minutos como “5 Min” (geralmente da rede Frango Assado) que rigorosamente seria megapolegada ou 25,6 km… então ainda seriam necessários uns 15 min de estrada,, ou que a velocidade permitida é de 80 Km (essa está presa bem na entrada dos ônibus na Rodoviária do Tietê em S,Paulo) .. mas isso seria kelvin metro, já que o K maiúsculo é unidade de temperatura… e por ai vai. O… Read more »
Daqui a pouco só nos restará somente algumas chalanas e mais nada.
Olá Aircobra.. e pelo que me consta, essa chalana vai navegando no remanso do Rio Paraguai. .. o negócio é trocar o cisne branco pelo cuitelinho.
Bosco… . impecável tecnicamente como sempre…o frustrante é a demora com que tudo isso será implementado, pelo que li os primeiros “Burkes III” ainda contarão com “iluminadores” e como sempre os problemas técnicos e aumento dos custos já estão se fazendo sentir. . Também estão ocorrendo atrasos nas modernizações de “Burkes” mais antigos, o primeiro deles o USS Arleigh Burke” recebeu o chamado “baseline 9”, ano passado,mas, não se sabe quantos irão recebe-lo e os primeiros 28 não possuem helicópteros orgânicos, ou seja, é quase como se fossem classes diferentes já que possuem capacidades diferentes e são empregados de forma… Read more »
Aircobra anots aí:
Daqui uns seis ou sete anos, com o programa em andamento, a RN vai chegar a conclusão que não precisaria de navio tão grande, para poucos sistemas de combate e cuja uma das missões principais e patrulha anti pirata e ajuda humanitária. Vão chegar a conclusão de que com um navio de umas 4000 a 4500 tons e custos de operação menores sr faria o trabalho, coisa que Italianos, Espanhóis e mais recentemente os Franceses descobriram, principalmente porque agora estão batendo na porta dos orçamentos destas Marinhas o custos destes navios em operacao.
G abraco
Que bom que as Type 26 começam a ganhar a luz do dia. Certamente por sua maior capacidade antissubmarino serão empregadas em conjunto com as Type 45 para proteger os novos NAes da Classe Queen Elizabeth.
Agora é torcer para as novas Type 31, menores, mais simples e mais “exportáveis” que as Type 26, possam ser construídas além das 5 originalmente propostas.
Que belo navio! E o price? Claro que deve haver um lançador de torpedos ou misseis torpedos, senão como combaterão os subs? Acho que faltou transcrever-los. Acho!
A Type 26 não tem nada de especial no quesito ASW… Terá os mesmos sensores de uma Type 23. A diferença esta na capacidade de operar o ASROC.
Hoje a Royal Navy não tem mais que 20 navios que podem se aventurar em mar aberto. Ou seja é uma forma minúscula. E não serão essas fragatas que mudaram a história, visto que elas vem pra substituir e não somar. Só deus pra saber se sairão 8 mesmo, da ultima vez que anunciaram 12 Type 45 vieram 6 e mal armados.
O tempo, sempre o tempo, pois é, as Type 45, na luta anti-submarino e anti-navio, podem contar com helicópteros Merlin, com torpedos stingrey e a nova versão dos mísseis anti-navio MBDA Marte/er com mais de 100km de alcance, depois ainda estão incorporando os mísseis anti-navio e capacidade de ataque a terra o NSM, na luta anti-aérea, conta com o excelente míssil MBDA Áster 30, mas com novo bloque o blq 1C, se não me engano, nas suas 48 células, já a Type 26, pode levar 48 (24 na frente + 24 no meio do navio) sea-ceptor, que embora seja de… Read more »
Amigo Bardini, ainda que ela tenha a mesma capacidade das Type 23 ainda é mais que as Type 45, mais vocacionadas para AAW.
HMS_TIRELESS 7 de novembro de 2016 at 16:33
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Sim, de fato.
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O grande diferencial é a capacidade ASuW, mas aposto que do jeito que estão as coisas, muitos daqueles 24 silos ali vão estar vazios.
Vinte e quatro desses para a MB estria de bom tamanho.
OFF mas nem tanto:
Navios que estarão na Exponaval 2016
corbeta tipo Meko 140 ARA “Robinson” da Armada Argentina; fragata clase Niteroi F-42 “Constitución” da Marinha do Brasil; la PO 164 “Centenario de la Revolución” do México e os buques do Reino Unido F79 “HMS Portland” (Fragata tipo 23); Petroleiro A271 “RFA Gold Rover”; Junto a eles os navios da ARCh.
Ricardo… . o requerimento da Royal Navy é para 19 combatentes de superfície o que é considerado o mínimo do mínimo, portanto 8 T-26s e 5 menores T-31s substituirão às 13 T-23s…o número de 12 T-45s propostos originalmente visava manter o requerimento na época de 25 combatentes de superfície algo que a Royal Navy deixou de ser capaz de manter dada a falta de recursos inclusive de pessoal. . Como 13 T-26s foi considerado demais para os parcos recursos já que há um orçamento e ele deve ser cumprido mesmo fetando a qualidade, optou-se por 8 navios maiores e 5… Read more »
Aposto que a Briosa está segurando a onda com o que tem e como não comprou nada de segunda mão então deve estar esperando a baixa das primeiras Type 23 com a entrada em serviço das Type 26 e com a baixa das demais veremos a briosa novamente cheia de fragatas inglesas de segunda mão novamente.
Fazendo um comparativo com as pretensões da MB com as ‘Tamandarés’, levando em consideração o tópico sobre o inchaço dos gastos com pessoal lá no Forte, percebe-se o quão atrasado é a visão da MB em relação ao número de marinheiro planejado para as futuras corvetas Tamandaré. – Nas feiras navais na Europa dos últimos anos, o projeto Tamandaré nunca fora sido considerado atraente para o mercado. Também pudera, com o planejamento para 136 tripulantes em uma corveta de apenas 2.700 toneladas, em comparação a este projeto, de uma fragata pesada, com quase 7 mil ton. e apenas 208 marinheiros,… Read more »
A MB recebeu proposta para participar do programa, mas infelizmente do jeito que ta nossas finanças, vai ficar quem sabe para compras de segunda mão
Essas Type 23, se vierem, estarão no osso!
Meia dúzia destas na M.B. é o meu sonho , mas a situação atual parece impossível , mas ficaria satisfeito com pelo nenos 2 unidades .