MBDA recebe contrato do míssil Sea Ceptor para as fragatas Type 26
MBDA recebeu um contrato de demonstração e fabricação de £ 100M do Ministério da Defesa (MoD) do Reino Unido para o sistema de defesa aérea Sea Ceptor para a nova classe de fragata da Marinha Real do Reino Unido (RN em inglês), o Tipo 26 (T26) Global Combat Ship (GCS). Este avançado sistema de mísseis irá fornecer a principal defesa aérea do T26 e navios nas proximidades contra avançadas ameaças aéreas, incluindo mísseis anti-navio sea skimmers, jatos rápidos, helicópteros e veículos aéreos não tripulados.
O contrato é mais uma prova da confiança depositada na capacidade e maturidade do sistema Sea Ceptor e da sua munição CAMM (Common Anti-Air Modular Missile) pelo Ministério da Defesa do Reino Unido.
Este contrato de Demonstração e Fabricação terá duração de 10 anos e envolve o suporte ao projeto T26, bem como a fabricação do equipamento eletrônico necessário para a classe de oito navios.
Com o anúncio do contrato, James Allibone, Diretor de Vendas e Desenvolvimento de Negócios da MBDA do Reino Unido disse: “Este investimento no sistema Sea Ceptor vai dar à Marinha Real e marinhas parceiras uma defesa aérea excepcional. Graças ao Acordo de Gestão de Portfólio com o Ministério da Defesa do Reino Unido, a MBDA está fornecendo um sistema comum de mísseis tanto para o uso naval como para o uso da terra, reduzindo significativamente o custo que teria sido envolvido no desenvolvimento de sistemas separados”.
Com o Sea Ceptor agora selecionado para cinco tipos diferentes de plataformas navais em todo o mundo, incluindo o Brasil, a MBDA vê mais potencial para o sistema e a família de mísseis CAMM com outras marinhas. Dave Armstrong, Diretor Executivo do Grupo de Vendas e Desenvolvimento de Negócios da MBDA e Diretor Executivo no Reino Unido, afirma: “A defesa aérea naval é mais crítica do que nunca, dada a crescente capacidade de ameaças aéreas. A flexibilidade operacional e a facilidade de integração do CAMM, tanto em retrofit como em nova construção, combinam-se para oferecer vantagens inigualáveis. Os clientes apreciam que eles estão olhando para um produto que está no início do seu ciclo de vida, um produto que representa o mais recente em tecnologia de defesa aérea e que será apoiado com contínuas melhorias em pelo menos os próximos trinta anos ou mais”.
O Sea Ceptor está atualmente em fase de qualificação para ser integrado às fragatas Tipo 23 da Marinha Real do Reino Unido e as fragatas ANZAC da Marinha Real da Nova Zelândia. Um dos maiores diferenciais de design por trás do conceito do Sea Ceptor consiste na sua filosofia de integração simples. Sea Ceptor pode ser facilmente adaptado em uma vasta gama de plataformas navais, variando de 50m OPVs (Offshore Patrol Vessels) para grandes navios de superfície.
CAMM também fará parte da prestação da capacidade de Defesa Aérea Baseada em Terra (GBAD em inglês) para o Exército britânico ao substituir o atual sistema Rapier.
Com uma presença significativa em cinco países europeus e nos EUA, em 2015 MBDA alcançou um faturamento de € 2,9 bilhões, com uma carteira de pedidos de € 15,1 bilhões. Com mais de 90 clientes das forças armadas do mundo, MBDA é líder mundial em mísseis e sistemas de mísseis.
MBDA é o único grupo europeu capaz de projetar e produzir mísseis e sistemas de mísseis que correspondem a toda a gama de necessidades operacionais atuais e futuras das três forças armadas (terra, mar e ar). No total, o grupo oferece uma gama de 45 sistemas de mísseis e produtos contramedidas já em serviço operacional e mais de 15 outros atualmente em desenvolvimento.
MBDA é propriedade conjunta da Airbus Group (37,5%), BAE Systems (37,5%), e Leonardo-Finmeccanica (25%).
DIVULGAÇÃO: Imagem Corporativa
Já foi selecionado pelo Brasil?… Não era pra ser uma shortlist? E, em 2069 a conclusão do contrato? (ironic mode)
SRN
Flamenguista
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2069? Você está muito otimista.
Aproveitando o espaço (sempre eu querendo mudar o rumo da prosa) mas falando em Global Combat Ship, que diabos é a tal da F-125 que também é Global, também é Ship, e de Combat não tem nada. Fizeram uma fragata que pesa quase uma AB e só conta com CIWS para defesa aérea? Alguém me explica porque eu não entendo.
Quanto a Type 26, tudo muito bom mas o que eu já li é que o navio é caro pacas.
Corsario137
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A F-125 pode ser personalizada pra ASW, ASuW, AAW e GCS. Dela deriva o monstro MKS-180. De acordo com o gosto do freguês, você pode utilizar o que quiser nela, embora, da TKMS, o que se pode usar no brasil é a F-124, e, mesmo assim, o KDX-IIA deverá ficar mais em conta e tem sistema AEGIS, e, segundo a wiki, pode ficar em torno de 500 a 700 milhões de dólares.
Alguém por favor cancele a tamandaré.
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Senão, Maionese bad trip forever.
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Saudações.
Prezado Ivany Junior, assino embaixo, rubrico no canto e ainda reconheço firma.
Fla,menguista e Ivany,
O seaceptor vai entrar em serviço na mb quando ela adquirir as type 26 usadas como “compra de oportunidade”. Logo, 2069 é bem realista, pois elas terão 40 anos de serviço. Mocinhas para os padrões tupiniquins. Nada que muito wd40 não resolva.
“Com o Sea Ceptor agora selecionado para cinco tipos diferentes de plataformas navais em todo o mundo, incluindo o Brasil…”
Qual plataforma na MB, por favor ?
Corveta Tamandaré.
Airacobra, um abraço.
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Zeabelardo
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Você está absolutamente certo. E em 2069 estaremos vendo mais uma prorrogação da modernização do A-12.
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Saudações.
Boas,
Desculpem usar este thread, mas alguns dos editores podia comentar/criar este tópico?
Ao que parece, o Zumwalt não tem munições para as armas, porque o custo unitário por munição está acima de 800.000$ , portanto, não pode cumprir a missão para que foi desenhado (apoio costeiro). Todas as outras minuções têm alcance muito curto e implicavam colocar o navio demasiado próximo da costa.
http://www.defensenews.com/articles/new-warships-big-guns-have-no-bullets
Cumps,
Duncan
Ivany, meu filho, é malhar em ferro frio. Vão nos fazer engolir as Tamanduás…..a meio bilhão de dólares cada uma. Teve um almirante a pouco aí, em uma mídia de defesa dando uma explicação “mediúnica”, falando de custos durante a vida útil, se alguém com dois miolos no cérebro ler, vai ter vontade ir ao banheiro de tão esdrúxula que é a explicação. Sabe quando alguém tenta explicar algo inexplicável, pois o entrevistador fez aquela pergunta que todos nós queremos fazer a eles: Porque não pegar um projeto pronto e adaptá-lo as nossas necessidades, a resposta é uma saída a… Read more »
Pois é Juarez
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Todo mundo avisou. Depois não haverá mais como chorar o leite derramado. O insubmersível já veio. Uma tamandaré não tem como ficar melhor que uma Incheon. E tome bad trip de maionese explodindo nas paredes.
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Saudações.
Só tenho um bizu, cola na coréia (do sul) ou então continue na diarréia (mental)
A relação dos mais avançados mísseis navais de defesa de ponto/área curta, no Ocidente: 1- VL-MICA: lançamento vertical, autoguiado, LOAL, 20 km; 2- Umkhonto: lançamento vertical, autoguiado, LOAL, data link, 20 km; 3- ESSM: lançamento vertical, autoguiado, LOAL, data link, 50 km ; 4- Sea Ceptor: lançamento vertical, autoguiado, LOAL, data link, 25 km; 5- Aster 15: lançamento vertical, autoguiado, LOAL, data link, 30 km; 6- Barak: lançamento vertical, teleguiado, LOBF, 12 km; 7- RAM/RAM2: lançador conteirável, autoguiado, LOAL, 9/15 km; 8- Mistral naval: lançador conteirável, autoguiado, LOBL, 6 km; 9- Stinger naval: lançador conteirável, autoguiado, LOBL, 6 km. –… Read more »
Penso que o Sea Ceptor tornou-se uma opção muito interessante em relação ao Aster 15.
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Uma FREMM com 32 silos (4x Sylver A50) por exemplo, poderia ter algo como 24 Aster 30 e 32 Sea Ceptor montados em quad-pack.
Bosco
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Ainda tem o IDAS (http://www.diehl.com/fileadmin/diehl-defence/user_upload/flyer/IDAS_07_2008.pdf), que também terá versão para navio…
Também tem o Mistral, Albatross, e o Aster 30 RF.
Ivany,
O Mistral eu citei.
O sistema Albatros utiliza o míssil Aspide, que citei.
O Aster 30 é um sistema de defesa de área que eu não citei porque só me referi aos sistemas de defesa de ponto/área curta, que são os utilizados por navios não específicos de defesa aérea.
Um abraço.
Eu deixei de citar propositalmente o C-Dome, que é uma versão do Iron Dome (míssil Tamir) que está sendo oferecido pelos israelenses para defesa naval. Não citei porque não se vai vingar mesmo, mas dei uma olhada na Wiki e parece que já está encomendado: De qualquer maneira lá vai: 10- Tamir: lançamento vertical, autoguiado, LOAL, data link, 20 km. – Quanto aos mísseis de defesa de área, no Ocidente são basicamente três: 1-Standard SM-2 MR (Block III): lançamento vertical, autoguiado, LOAL, data link, 170 km; 2-Standard SM-2 ER (Block IV): lançamento vertical, autoguiado, LOAL, data link, 240 km; 3-… Read more »
Bosco
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Nem tinha visto, rsrs. Um abraço.
Duncan, Se não houver verba para a munição guiada LRLAP o melhor é cancelar o programa. Vale salientar que o DDG1000 foi feito exatamente para poder se aproximar mais da costa, daí ser furtivo, mas a falta do LRLAP irá comprometer sua função primária já que com projéteis convencionais (não propulsados) não seria possível um alcance muito maior que 50 km. Uma solução possível seria a volta do programa POLAR, que visava criar um foguete guiado GMLRS lançado verticalmente a partir de um pacote quádruplo por célula. Cada foguete teria 120 km de alcance. É esperar pra ver, mas eu… Read more »
O chiuaua raivoso levou um comentário meu para a sua toca.
Não concordo com o Sea Ceptor para as ‘Tamandarés’. Ele é um concorrente direto do A-Darter na sua versão ar-ar. Mesmo sendo sup-ar, continua sendo concorrente de uma futura versão nacional do sup-ar do nosso míssil. Estamos, mais uma vez, enchendo a cesta dos outros. – Querem algo que faça a diferença e que não temos nada do tipo?! Então que optem pelo Aster-15 que estará de ótimo tamanho. – Esta deveria ser a função daquele mauricinho na Secretaria de Produtos de Defesa, no MD. Coordenar e padronizar o desenvolvimento, produção e aquisição de sistemas e armamentos que podem ser… Read more »
Eu dei conta recentemente do seguinte. Existe uma proposta de aumentar o alcance do ESSM, que não é a o SAM naval de maior alcance da USN, para 100Km que não o deixa muito longe do alcance de 130Km do Aster 30, o SAM naval europeu de maior alcance. Portanto não haverá muita diferença entre o ESSM e o Aster 30. Qual seria o alcance ideal para um SAM naval de longo alcance que tornaria desnecessário o uso de caças embarcados? Acredito que seria um SAM de alcance ultra longo capaz de abater um avião de patrulha como o P-3… Read more »
Groosp, Você está certíssimo. Os mísseis estão ficando com maior alcance e mais leves. Mesmo os mísseis de defesa de área estão reduzindo seu peso. O Aster-30 tem meros 450 kg para 120 km e o Barak 8 tem 280 kg para 90/100 km. O ESSM tem os mesmos 280 kg para 50 km e espera-se que o Block 2 tenha 100 km de alcance. Num futuro não muito longínquo veremos mísseis com motor aspirado (ramjet, ducted rocket, PDE, air turborocket, scramjet, etc.) ficarem mais leves e com alcances nunca vistos. O alcance ideal para um míssil de defesa de… Read more »
O chiuaua levou mais uma vítima pro purgatório.