Folheto ‘Bem-vindo a bordo’ do NAeL Minas Gerais
Antigamente, quando os navios de guerra da MB ficavam abertos ao público em outros portos, os visitantes recebiam folhetos que contavam um pouco da história do navio ou da força a qual ele pertencia. Esses folhetos também ficavam de lembrança para o visitante. Esse é o primeiro de uma série de posts sobre esses folhetos, que tinham muito valor para os entusiastas, numa época em que não havia Internet. Abaixo, segue o texto de um folheto do Navio-Aeródromo Ligeiro Minas Gerais, da década de 1980, que retrata bem o espírito da época:
BEM-VINDO A BORDO
“Estou honrado com sua presença. Desejo que tire o maior proveito da visita, para que possa fazer uma idéia de como, em algum ponto das 200 milhas de mar brasileiro, cerca de 1.400 homens estarão me conduzindo em defesa da soberania do Brasil.
Da proa à popa, do tope do mastro à quilha, eu sou tratado com todo o carinho, pois pertenço a cem milhões de brasileiros. Opero com a Esquadra e não navego nunca sozinho; meus aviões e helicópteros estão sempre prontos a decolar, de dia e à noite.
Sou uma pequena cidade flutuante. Por isto mesmo estou certo que você ficará interessado em saber de tudo. Faço votos que aproveite a visita e para sua segurança peço que não toque nos equipamentos ou entre em locais não permitidos.
Tenha atenção nas escadas, não debruce na borda, NÃO FUME.
Muito obrigado.
Volte sempre que desejar.”
FOTO do ALTO: Coleção Edson Lucas
NOTA do BLOG: Conheça mais sobre o NAeL Minas Gerais, o primeiro porta-aviões brasileiro, clicando aqui.
Boa!
Parece que foi ontem que eu, molecote, visitei o Minas Gerais no cais do porto no Rio de Janeiro com meu pai e brinquei sobre o convôo de aço me perguntando como aquilo não era asfalto.
Que saudades do velho Mingão!
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Boa Tarde ?
Conheço muitos bem as porta aviões A-11 do Minas Gerais , A-12 do São Paulo.
Gostei muito do projeto da Espanha que vai fazer a A-13 porta aviões de 240 metros BSAC 220 CTOL ?
Vejo muito na site: http://www.naval.com.br e tambem as outras sites.
Abraços Walter Luiz
Realmente, o tempo passa muito rapidamente. Eu, também, visitei o A11 na Praça Mauá quando garoto. Já como militar da Aeronáutica fui servir no 1º Grupo de Aviação Embarcada, tendo viajado no Minas Gerais por cinco anos. Quando criança, ao entrar no navio me perguntei como seria a vida a bordo durante uma operação com os aviões e vinte e poucos anos após eu tive a satisfação e a honra de servir ali no A11. Foram momentos inesquecíveis, os quais guardo na memória e no coração com muita saudade.
PS: peço escusas pelos erros de grafia do texto anterior.
VGA