Futuro USS Gerald R. Ford conclui provas de mar e começa preparações para testes de aceitação
WASHINGTON (NNS) – O futuro USS Gerald R. Ford (CVN 78) retornou das provas de mar do construtor para a Estação Naval de Norfolk, Virgínia, em 14 de abril, depois de sete dias no mar.
Durante este período inicial no mar, a tripulação do Ford, os representantes do Huntington Ingalls Industries-Newport News Shipbuilding, o Escritório do Programa CVN 78 da Marinha, o Supervisor de Construção Naval da Marinha, Conversão e Reparação e vários especialistas técnicos demonstraram muitas das capacidades do navio incluindo o rastreamento de aeronaves usando o Dual Band Radar, conduziu ciclos “sem carga” usando o novo sistema eletromagnético de lançamento de aeronaves (EMALS) e operações com pequenas embarcações.
Como é típico com as provas do mar, a Marinha e o estaleiro aprenderam muito sobre a performance do navio durante o teste extensivo. A análise continua e todas as ações corretivas identificadas serão tratadas.
O CVN 78 permanece no caminho certo para realizar testes de aceitação e entrega para a Marinha nesta primavera.
FONTE: US Navy
Mario… . é o F-35B, que tem alcance menor, portanto uma desvantagem e não o F-35C que é capaz de pouso vertical…quanto a decolagem vertical o “B” até é capaz, desde que com um mínimo de combustível, portanto apenas para viagens curtas…para missões, ele necessita de uma rampa ou uns bons 150 metros para uma corrida para decolagem. . O preço do “Ford” realmente é “salgado”, mas, estão incluídos o projeto e pesquisas para o primeiro da classe e parte disso será recuperado graças a uma tripulação menor que fará diferença durante os 50 anos de vida e espera-se manutenções… Read more »
Interessante o sistema de radar, a antena menor opera na banda X e pode iluminar alvos para os mísseis ESSM. Os outros porta-aviões têm 4 antenas de iluminação Mk-95 que só podem iluminar um alvo de cada vez, somando 4 ameaças ao mesmo tempo. As 4 antenas fixas de varredura eletrônica AESA podem pelo menos quadruplicar essa capacidade de engajamento.
Interessante que mesmo com esta configuração de radares o navio ainda faz uso dos velhos lançadores Mk-29, conteiráveis. O lançador ideal para trabalhar em conjunto com o sistema de radares seria o Mk-41 VLS.
Mestre Bosco,
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Talvez os ianques não gostem dá ideia de ter mísseis lançados para cima sobre uma pista de pouso e decolagem tão congestionada como a de um ‘Carrier’.
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Eu não gosto..
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Quanto aos velhos lançadores Mk29, podem operar com os SAM ESSM, mesmo que ‘apenas” 8 (oito) por lançador.
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Abç.,
Ivan, o Antigo.
Ivan,
Mas isso (mísseis passando por sobre o convoo) pode ser resolvido, ou pelo menos muito minorado, com dois lançadores Mk-41 com 8 células em locais diametralmente opostos. Haveria 64 ESSM prontos para utilização e reduziria os riscos de ter os dois lançadores atingidos e neutralizados.
OK, Bosco.
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Mas ainda assim, estariam perdendo espaço do convoo com os 2 (dois) VLS Mk41.
Distribuídos em extremidades, talvez ocupem a ‘vaga’ de duas aeronaves.
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Abç.,
Ivan.
Ivan,
Bom dia! Acorda cedo, hem?? rsrs
Não creio que um lançador Mk-41 Self Defense (curto, só para mísseis ESSM) precisaria ocupar espaço no convoo. Ao meu ver poderiam perfeitamente ser instalados nos locais usuais dos Mk-29.
Um abraço e bom trabalho.
Se de fato a US Navy receia que um míssil defeituoso lançado verticalmente atinja o convés do NAe, os franceses aparentemente não temem ou não possuem muitas alternativas pois o NAe Charles De Gaulle conta com 32 mísseis Aster 15 para pronto lançamento de silos verticais. . Verdade que um NAe da US Navy tem pelo menos o dobro de aeronaves de caça/ataque e portanto maior disponibilidade para patrulha aérea de combate e enquanto o NAe francês embarca apenas 2 “Hawkeyes C” um NAe da US Navy opera com 4 modelo “C” já em transição para 5 unidades do modelo… Read more »
É pouco comum um míssil lançado verticalmente a quente, já saindo do lançador por seus próprios meios com os motor foguete ligado, vir a cair sobre o convoo. Isso seria mais comum nos mísseis ejetados (lançados a frio), que pode não ignitar o motor foguete.
Se um míssil lançado a quente não ignitar ele simplesmente não sai do lançador, se um míssil laçado a frio não ignitar o motor foguete ele cai.
Vamos por parte, no estilo ‘Jack’. . Os franceses não possuem lançador coteirável de mísseis modernos. Pelo que lembro apenas o Cotrale (ou Sea Cotrale) ainda está em serviço, nas fragatas classe La Fayette: um lançador Cotrale CN2 para 8 (oito) mísseis. (Mas desconfio que serão substituídos). . Então é Aster 15, em 4 lançadores para 8 mísseis modelo A43 Sylver, montados em plataformas laterais ao convoo. . O porta aviões italiano Cavour, também utiliza lançadores de mísseis Aster 15 do modelo A43 Sylver, salvo engano na popa, no canto à bombordo. . Mas os ‘ianques’ aparentemente não querem (eu… Read more »
Ivan, Apesar de não ser um míssil que se possa chamar de “novo” o Mistral é lançado por diversos tipos de lançadores conteiráveis, tanto disponível para a venda a clientes estrangeiros mas também utilizado pela Marinha Francesa. O navio de assalto Mistral utiliza o Simbad e não creio que esteja nos planos de curto prazo a sua substituição por mísseis lançados verticalmente (MICA e Aster 15). O Charles de Gaulle tem o Aster 15 mas também utiliza o lançador conteirável Sadral para o Mistral. O Ocidente “descobriu” que seus mísseis termoguiados portáteis são uma boa opção de defesa de ponto… Read more »
Mestre Bosco,
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Mistral (SAM Manpad) é lançado por suporte coteirável, com o Simbad (2xMistral) ou Sandral (6xMistral).
Mas são mísseis de curto alcance, curtíssimo considerando a proteção de porta aviões, ou ao menos como único SAM de defesa aérea da belonave. O CDG dispõe de dois lançadores Sandral.
Menor e menos capaz que um RIM-116 Rolling Airframe Missile – RAM, é uma alternativa para alvos assimétricos, mas tenho dúvida se conseguiria deter um SSM de 800 kg., quanto mais um monstro russo de duas toneladas.
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Não.
Mistral não conta.
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Abraço,
Ivan, o Terrível.
Ivan, Sem dúvida mísseis como o RAM com ogiva de 11 quilos são mais adequado que um com ogiva de 3 kg, mas como os mísseis (atacante e defensor) se encontrarão frontalmente e como há reais chances de impacto direto (hit-to-kill) utilizando a guia térmica e principalmente em caso de um engajamento frontal contra um alvo que pouco manobra (ou não manobra nada) nas últimas 5 milhas, há a combinação das velocidades e da energia cinética o que pode fazer um estrago, se não fazendo-o detonar sua ogiva (hard kill) pelo menos causando danos a ponto dele perder o controle… Read more »
Sob pena de cometer uma injustiça é bom lembrar que o manpads russo Igla também é muito utilizado na função de defesa de ponto naval.
Almirante Dalton, O Mk-29 é conteirável mas não é “direcionável”. Ele não precisa apontar diretamente para a ameaça/alvo. Um único lançador cobre pelo menos uns 120º já que os mísseis manobram 60º para cada lado e se põem em direção ao alvo. Como os lançadores devem poder conteirar em azimute uns 60º (não há necessidade de conteirar em elevação, que permanece fixa) em tese dois lançadores cobrem 360º ao redor do navio. Vai depender se o navio possui radares iluminadores Mk-95 distribuídos ao redor do navio em 360º, o que não me parece ser o caso. Já um lançador fixo… Read more »
Bosco… . lembro que uma vez conversamos sobre originalmente haver 3 MK-29s a bordo dos NAes, um dos quais acabou deletado em favor de um RAM e também um dos 3 ou 4 “pahalanx” foi removido e substituído por outro RAM e houve quem acreditasse que o “phalanx” não era mais necessário, mas, ele acabou retornando aos NAes e assim a padronização que está sendo feita é de 2 unidades de Mk-29s, 2 de RAM e 2 phalanx, além dos 4 de 25 mm. . Aparentemente a US Navy acredita que os 3 sistemas são complementares quando trata-se de defesa… Read more »
Dalton,
Ter 2 Mk-29 e 2 Mk-49 á aceitável principalmente tendo em vista a distribuição cruzada mas considero uma temeridade ter apenas 2 Phalanx. Há uma extensa zona cega e a zona coberta pelo sistema não parece ser nem 90º. Melhor não ter então, já que o problema é din-din, do que gastar milhões com um sistema claramente inadequado.
Uma correção e um observação no meu comentário do dia 21 às 12:32:
Correção: quis dizer que um míssil lançado verticalmente deve poder manobra 90º e não 180º.
Observação: dei uma olhada na distribuição dos radares iluminadores Mk-95 e eles são sim distribuídos de modo a prover uma cobertura de 360º.
Bosco…
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não há muito espaço sobrando para muito mais e quando escrevo espaço é espaço que não
interfira com outras armas e sensores, ainda mais que a US Navy não quer suportes muito
grandes na parte dianteira do casco que são mais facilmente danificados quando o NAe
está sustentando alta velocidade ou mesmo mar pesado e o suporte (sponson) que sustenta
o convés em ângulo é bastante aerodinâmico, sem plataformas/apêndices.
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De minha parte, penso ser melhor ter 2 “phalanx” que também podem ser usados contra pequenos alvos de superfície do que nenhum.
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abraços
Daltão,
Claro que há restrições de engenharia relativas ao peso dos sistemas mas do ponto de vista prático, já que colocaram dois Phalanx, o melhor teria sido instalar eles diametralmente opostos como fizeram com os lançadores de mísseis, um no suporte de vante e outro no de ré do lado oposto. Isso em tese permitiria que os dois bordos fossem cobertos além de alguma zona a ré e à vante.
Valeu!
Um abraço.
A melhor distribuição de armas defensivas para navios de modo a prover cobertura de 360º é sem dúvida situá-las uma a vante da superestrutura e outra a ré da superestrutura, como ocorre no DDG-51, com um Phalanx (em geral) a vante e outro a ré. No caso de um porta-aviões essa distribuição é dificultada tendo em vista o grande convoo que cria grandes zonas cegas para os sistemas de armas defensivos instalados nos suportes laterais situados abaixo do nível do convés.- Mas pelo menos que se posicione os sistemas de armas em locais diametralmente opostos, com o maior arco de… Read more »
Bosco, meu amigo…com tantos navios/submarinos novos que devido à atrasos ainda não foram entregues, outros como o “Zumwalt” entregue, mas, com muita coisa ainda a ser feita e com o “Gerald Ford” não será diferente, nem mesmo há uma ala aérea para ele, outros tantos que ainda não foram devolvidos por conta de manutenções mais longas e outros que estão aguardando atracados em seus piers verbas para iniciar suas manutenções, garanto que a preocupação com um par de “phalanx” é próxima de zero. . Claro que há muitas outras marinhas em situação semelhante, guardadas as devidas proporções e muitas em… Read more »