HMS Clyde será substituído pelo HMS Forth nas Falklands/Malvinas
O navio de patrulha das Falklands HMS Clyde comemora seu décimo aniversário no Atlântico Sul esta semana. O navio de patrulha das Malvinas foi incorporado em 5 de julho de 2007 e chegou em 21 de setembro.
Ele só saiu da área de operação do Atlântico Sul duas vezes nos últimos dez anos, para realizar paradas de manutenção em doca seca em Simon’s Town, África do Sul, a cada 5 anos de operação,
O comandante do HMS Clyde, o capitão de corveta James Reynolds, disse que a missão foi uma honra e “pode-se dizer que as pessoas se apegaram ao navio ao longo dos anos.
“Durante as nossas patrulhas regulares e visitas aos assentamentos periféricos, as pessoas que conhecemos estão sempre perguntando sobre o navio e a tripulação, e compartilhando memórias de visitas anteriores e está claro que ele deixou sua marca em muitos”.
Nos próximos 18 meses, o HMS Clyde deve ser substituído pelo HMS Forth; o primeiro dos novos navios de patrulha offshore classe River Batch 2 da Royal Navy.
FONTE: Penguin News
Qual a razão para esse River bach2 não ter hangar para helicóptero? Não seria melhor para operar nas condições de mar e tempo do Atlântico Sul que é onde ele vai operar?
Meus caros,
é interessante notar o apoio da África do Sul aos ingleses e a confiança destes ao utilizar a doca seca em Simon’s Town, para a manutenção da belonave.
Este é um parceiro do outro lado do Atlantico que o Brasil tem de ficar com um pé e meio atrás…
O fato de fazerem parte dos BRICS e terem um projeto conjunto de mísseis não corta o cordão umbilical dos sul africanos com a Gran Bretanha…
Grato
Opz perdão, Grã-Bretanha…
jose benedito 23 de setembro de 2017 at 13:44
Qual a razão para esse River bach2 não ter hangar para helicóptero? Não seria melhor para operar nas condições de mar e tempo do Atlântico Sul que é onde ele vai operar?
Este não é o River Batch II, é apenas o HMS River Class – Clyde, o último dos 4 fabricados dessa classe. Ele possui sim convés de vôo sendo o seu deck de 20 mt, só não possuí angar pelo seu tamanho e característica. A classe OPV River Batch II esta mostrada no rodapé da matéria através do infográfico.
Com a entrada em serviço do 2º lote da class OPV River Batch II que serão 5, a class River 1º lote composta pelos 4 NaPaOc: Tyne, Severn, Mersey e o último comissionado em 2007 Clyde serão desmantelados. Não seria uma boa compra de oportunidade de pelo menos os dois mais novos para compor uma nova classe dos NaPaOcs na MB? São navios novos!! “Olha o que diz a nota: Edição de eliminação Em 24 de abril de 2017, em uma resposta escrita a uma pergunta levantada por Sir Nicholas Soames , a Subsecretária Parlamentar da Defesa Harriet Baldwin afirmou… Read more »
Top Gun Sea 23 de setembro de 2017 at 17:14
Sou totalmente contra. Uma compra de NaPaOc no meu intender, dificultaria a construção de corvetas, em parte pelo gasto é em parte por dar impressão a políticos que temos navios. Mais uma coisa são NaPaOc sem hangar. Não concordo. Como operar um Heli orgânico sem hangar? Como proceder um resgate de emergência sem heli? Como operar no Atlântico Sul com heli? Olhe quão distante da costa são nossa área de responsabilidade! Nossos Amazonas seriam perfeitos se não fosse a falta do hangar.
Ádson, A classe amazonas também não possui angar, apenas convés de voo, é uma característica e dimensão desse tipo de navio patrulha como também é a classe River da matéria. Trata se de uma grande oportunidade de compra de navios usados de poucos anos de fabricação. Penso que a MB poderia atuar em duas frentes de prioridades – uma com o desenvolvimento de novos meios como a classe de corvetas Tamandarés e uma outra frente de prioridade, como meios de mercados de usados, haja vista que o desenvolvimento é lento e na maioria das vezes não cumpre a quantidade de… Read more »
PRAEFECTUS 23 de setembro de 2017 at 14:30
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Esse grupo dos BRICS é um punhado de países sem quase nada em comum que os alinhe em torno de objetivos geopolíticos.
BRICS é apenas um acrônimo criado por um economista para descrever países emergentes com significativos mercados internos e certas potencialidades de crescimento.
NA prática, há mais rivalidade do que aliança, entre tais países.
Fala sério Brasil, Russia, Índia, China e Africa do Sul vc confiaria em quem??
Outra coisa chega de comprar navios no osso, veja o caso do SP, é diferente, é mais é igual, o Ocean tem problemas sérios nas máquinas que os ingleses não resolveram, será outro mini SP, compra coisa nova nas nossas necessidades e fim de papo
Top Gun Sea 23 de setembro de 2017 at 21:10
Top, o que eu disse sobre as Amazonas é justamente isto, seriam perfeitas se não fosse a falta do hangar. Pela extensão de área de salvamar, não se deveria operar NaPaOc sem heli orgânico. E se se comprarmos usados, GF não liberará verbas para meios novos.
Já foi Malvinas, hoje são Falklands (sem “/Malvinas”) até que os ingleses desejem mudar seu nome ou que sua posse seja transferida a outro país.
Ter um helicóptero orgânico é bom e não é também…já que: . – é necessário um hangar que ocupa espaço e o “telescópico” é um “quebra galho”apenas, – há necessidade de combustível para à aeronave o que ocupa espaço e peso também; – há necessidade de acomodações, etc, para o “destacamento aéreo”; – há necessidade óbvia de se ter helicóptero “sobrando” o que não é o caso da maioria. . Além do mais, na maior parte do tempo não há necessidade de um helicóptero e com pouco combustível reservado a ele em um navio relativamente pequeno não se pode usa-lo… Read more »
Dalton 24 de setembro de 2017 at 11:19
Parece-me então, que helicópteros orgânicos são mais úteis em navios de guerra do que em navios de patrulha, certo?
Penso que em navios de guerra os helicópteros orgânicos podem ser meios de vigilância, de ataque e até de salvamento (não necessariamente nesta ordem).
Entretanto, acredito que os navios de patrulha devam ter um convoo adequado e alguma facilidade para prover apoio a helicópteros que operem distante de suas bases, mormente quando em operação de busca e salvamento. Principalmente navios de patrulha oceânica.
Forte abraço signore
O assunto não é a MB.
Dalton 24 de setembro de 2017 at 11:19 Realmente nós levamos muito em conta o tamanho do navio, para avaliarmos a viabilidade de ter um hangar, mas esquecemos das necessidades que não ficam à vista, como combustível, apoio ao destacamento aéreo etc. Sua análise faz muito sentido. Mesmo assim, com o tamanho da área que o Brasil tem responsabilidade, acredito que um hangar em um navio desse porte é um multiplicador de forças. O navio poderia operar com uma aeronave não tripulada , de asas rotativas, como o Cancopter por exemplo de maneira orgânica, e receber um helicóptero maior quando… Read more »
Eparro, sim, até mesmo para navios-patrulha sem convoo é importante que possuam capacidade de apoiarem o emprego de helicóptos. . Por exemplo, podem transportar tanques de combustivel e mangueiras desenvolvidas para serem conectadas à aeronave, que mesmo operando a partir de outro navio dotado de convoo, ou de terra, pode ser reabastecida pelo navio-patrulha e permanecer mais tempo em missão. . Também pode haver transferência de pessoal, equipamentos, suprimentos etc entre o helicóptero e o navio patrulha. . Para isso é necessário terem um espaço, geralmente no convés de popa, além das instalações basicas e equipamentos a bordo. A MB… Read more »
http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2015/08/Visita-Macaé-7-8-2015-foto-13-Poder-Naval.jpg
.
É a área próxima ao espelho de popa, a boreste, marcada com a letra H, onde se faz as fainas de transferência de combustivel, carga etc entre a aeronave em voo e o navio.
Eparro e Flávio… . o que eu quis dizer é que há sim trabalho para navios com e sem helicóptero orgânico em qualquer lugar do mundo e em todas as marinhas…não vejo como uma “falha” a falta de um helicóptero orgânico que se por uma lado amplia a capacidade de vigilância por exemplo encarece a aquisição/ operação do navio e/ou exige que outros sacrifícios sejam feitos para se ter um helicóptero. . Quanto à área que o Brasil tem “responsabilidade” seria a “ZEE” para tais navios , o que me parece adequado se bem que seria melhor ter mais navios… Read more »
Carlos Alberto Soares 24 de setembro de 2017 at 17:07
Meu caro Carlos Alberto Soares, você acredita que o HMS Forth conseguirá cumprir a missão da mesma forma que o HMS Clyde cumpriu?
Você que crê que a empatia da nova tripulação do HMS Forth chegará ao ponto de simpatia, assim como ocorreu com a tripulação do HMS Clyde?
Forte abraço
Nunão 24 de setembro de 2017 at 17:21
Grato pela atenção Nunão.
Forte abraço
Dalton 24 de setembro de 2017 at 18:01
Abusando da sua paciência, para tentar refinar o meu entendimento.
E se considerarmos uma situação melhor que a atual, alguma coisa próxima “do ótimo”, mesmo assim: “Ter um helicóptero orgânico é bom e não é também…”.
Isto é, se existirem condições de orçamento e estabilidade nas manutenções e aquisições de meios e equipamentos, mesmo assim: “Ter um helicóptero orgânico é bom e não é também…” ?
Forte abraço
Eparro… . no meu entendimento seria então necessário um navio maior que o “Amazonas”…para que operasse um helicóptero orgânico sem perder alguma capacidade que já existe como habitabilidade, espaço para carga, alcance, etc. . Ter um helicóptero orgânico nas situações que você teorizou acima é tudo de bom…mas… mesmo marinhas/guarda costeiras maiores também contam com unidades sem helicópteros orgânicos. . Alguns países também podem querer aproveitar seus grandes “OPVs” em áreas menos benignas, como faz os EUA que eventualmente enviam um “cutter” da Guarda Costeira para o Mar Arábico por exemplo…então um helicóptero orgânico será mais útil, mas, cada caso… Read more »
EParro, só pra ajudar: compras de oportunidade se aproveita no sentido de que o bom é inimigo do ótimo. Os Navios da classe Amazonas, por exemplo, não têm Hangar, seria ótimo se tivessem, mas têm um bom convoo, e foram uma boa compra. . Mas não são o padrão de navio-patrulha oceânico desejado pela MB, ou pelo menos projetado por seus engenheiros a partir do que deseja a parte operacional da força. O que se deseja é um navio com hangar, e o desenho atual desse tipo de navio projetado (ao menos na parte mais básica) é esse: . https://www.marinha.mil.br/cpn/node/45… Read more »
Ops: inverti… o correto é o ótimo é inimigo do bom ?
Vendo o projeto no link que o Nunão postou percebe-se que algumas características serão até
inferiores ao “Amazonas”…é o preço que se paga para se ter um helicóptero orgânico dentro
de um limite de cerca de 1800 toneladas de deslocamento standard.
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Eventualmente os “Amazonas” irão complementar estes futuros navios se e quando forem construídos, assim como ocorre alhures.
Dalton , obrigado pela resposta.
A questão toda é o custo/benefício, navios mais baratos de adquirir e operar ou navios mais caros com um hangar ?
No nosso caso, seu argumento ,em relação a uma maior quantidade de navios, é mais forte.
Com relação a área de responsabilidade, eu estava me referindo as áreas de busca e salvamento (SAR), “salvamar”, que chegam até a metade do atlântico sul.
Por isso meu argumento a favor de uma aeronave orgânica, nem que seja um vant , para ampliar o raio de ação de patrulhas ou buscas
Abraço
Mas , sem dúvida, um maior numero de navios da classe Amazonas, já seria muito bom…mesmo sem hangar rsrsrs
Dalton 24 de setembro de 2017 19:29
Pois é o HMS Forth, baseando-me no infográfico, não possuindo um hangar, vai conseguir apoiar um helicóptero da classe do Merlin.
Um navio de 1800 Ton , não conseguiria “hangarar” um helicóptero desse porte.
“Captei a vossa mensagem”…rsrsrs
Flavio, no caso, não só não poderia hangarar o helicóptero maior mas também, provavelmente, este não operaria no convoo, pous o espaço do hangar roubaria parte da área do convoo, mesmo que fosse do tipo telescópico.
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É só pensar na classe Amazonas, que tem convoo capaz de operar helicopteros medio-pesados da categoria do Sea Hawk. Mas, se fizerem uma adaptação para instalar hangar, isso roubaria uma parte do convoo, e o espaço restante provavelmente só permitiria operar até o porte de um Super Lynx (grosso modo)
Nossa área de responsabilidade não é só a ZEE, ela vai até o meio do Atlântico. Há necessidade de navios com e sem heli, mas nossa verba é pouca, e uma missão que se realiza com navio sem heli se realiza com navio com heli, já o contrário não é possível. Um dos motivos que sempre defendo um NaPaOc no casco da Tamandaré é este. Dois destes navios no 5º Distrito Naval, que atenderiam também atenderiam o salvamar sul, três no 8º ou no 1º, a definir, que atenderiam também salvamar sudeste, dois no 2º Distrito, que atenderiam o salvamar… Read more »
Por que meio do Atlântico ? O que há para se fazer lá ? os “Amazonas” foram uma compra
de oportunidade e o fato de não terem hangar para um helicóptero “leve” não significou uma
péssima compra …eventualmente deverão ser incorporados navios com hangar/helicóptero
até porque ambos os tipos são válidos e complementares.
O que pega não é ter hangar para operar com helicóptero no meio do Atlântico. É ter hangar para operar um helicóptero longe da base, mesmo estando perto da costa.
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No caso das Falklands, é tudo perto por lá, na região que vão atuar. O mesmo ocorre em outras regiões e águas da Rainha.
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Já a nossa costa, é bem grandinha.
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Mas os Amazonas foram uma boa, se não a melhor, compra de oportunidade que a MB fez nos últimos tempos, mesmo sem hangar estão aí, empurrando água.
Se não tem hangar e é necessário coloca um telescópico como o que foi colocado nas Meko 140 da Argentina.
. https://www.helis.com/database/sys/296_MEKO_140A16_class/
Telescópico serve mais pra abrigar, não dá pra dar suporte e etc.
Dalton, eu achei os navios da classe Amazonas uma excelente compra.
Quanto ao meio do atlântico, é a responsabilidade SAR do Brasil.
Mas não sei, e acho que não, se as patrulhas brasileiras precisam cobrir toda essa área ou se só em caso de necessidade em alguma missão de resgate
sds
Flavio, área do Salvamar só em missao de resgate, não é área de patrulha.
Mapa da ZEE, para patrulha (conforme os planejamentos e necessidades, algumas áreas são mais importantes que outras, conforme as situações, épocas, ameaças percebidas, ocorrências mais frequentes de ilícitos etc)
Mapa com ZEE + área de responsabilidade SAR:
https://www.mar.mil.br/v19/patrulha.htm
Nunão, 24 de setembro de 2017 21:56
Ok amigo, eu até suspeitava , mas não tinha certeza
Obrigado, abraço
Dalton 24 de setembro de 2017 at 20:29
Dalton, Os Amazonas foram uma excelente compra, maaaas, se fossem trinta pés longas e com hangar atenderiam muito melhor.
Nunão 24 de setembro de 2017 at 22:03
Nunão, minha sugestão para o 1º e 3º Distritos em terem um NaPaOc a mais que os outros Distritos é por causa de patrulha em Fernando de Noronha e patrulha e manutenção de postos metateológicos em Trindade e São Pedro.
Adson, não é à toa que os três navios da classe Amazonas foram distribuidos justamente para esses dois DIstritos Navais
No site do CPN apareceu esta nova concepção:
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É disso que precisamos, aliado a modernização do AMRJ. Coisa que poderia começar a ser feita mesmo agora, sem esperar por Prosuper e etc.
Aliás, também não é à toa que os dois navios classe Macaé em operação também foram distribuídos a esses dois DN.
Nunão, acredito que, vamos de sul a norte, o 5º Distrito 3 NaPa 200, 2 NaPa 500 e 2 NaPaOc. O 8º Distrito 3 NaPa 200. O 1º Distrito 4 NaPa 200, 4 NaPa 500 e 3 NaPaOc. O 2º Distrito 2 NaPa 200, 3 NaPa 500 e 2 NaPaOc. O 3º Distrito 4 NaPa 200, 4 NaPa 500 e 3 NaPaOc. O 4º Distrito 6 NaPaflu, 4 NaPa 200, 2 NaPa 500 e 2 NaPaOc. O 9º e o 6º Distritos não saberia opinar. O 9º até conheço mas não sei das necessidades, já o 6º nem conheço.
Não complementei: “acredito que, estas seriam as necessidades mínimas para patulha, fora pequenas embarcações.”
Eu sempre acho que não importa a missão do Casco, Deve se quando no balanceamento do navio, priorizar operações aero embarcadas, quer seja asa fixa, rotativa, vants, etc. . No caso de um NapaOc que não tenha um casco muito grande, existem opções de menor complexidade ou exigência de espaço. . Poderiam empregar o md500 defender asw, ele é diminuto quase um ucav, com radar e até dois torpedos o que nem seria necessário, era uma versao do mais atual e terrestre mh6 little bird, somente o radar já seria excelente para patrulhas. Poderia se também empregar o Valkyrie um… Read more »
Bardini,
Concordo.
Este deveria ser o ponto de partida, se a ideia é mesmo desenvolver alguma capacidade de construção própria. Tem destino certo no País e se apresenta como possibilidade real para mercado externo.
Prezados,
Sou leitor a anos das editorias das três forças! Aéreo, Naval e Terrestre! Acompanhando as distintas discussões; gostaria de sugerir a criação, imagino o quão grande seria mais essa tarefa, uma editoria de Geopolítica
PRAEFECTUS 23 de setembro de 2017 at 14:30
“Meus caros, é interessante notar o apoio da África do Sul aos ingleses e a confiança destes ao utilizar a doca seca em Simon’s Town, para a manutenção da belonave. Este é um parceiro do outro lado do Atlantico que o Brasil tem de ficar com um pé e meio atrás”…
Por qual motivo PRAEFECTUS?