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Cruzador Almirante Grau

A Armada Peruana desativou no dia 26 de setembro o cruzador Almirante Grau (CLM-81) um navio da classe holandesa “De Zeven Provinciën”. Ele foi incorporado em 1953 na Marinha Real da Holanda como HNLMS De Ruyter, e foi adquirido pelo Peru em 1973. Desde então, serviu como nau-capitânia da Armada Peruana.

O Almirante Grau passou por diversas modernizações entre 1985 e 1988, quando recebeu novas armas e eletrônica. Era o único cruzador artilhado (8 canhões de 152mm, com alcance de 26km) em serviço no mundo.

Além dos canhões de grosso calibre e de canhões de 40mm, o navio era equipado com 8 mísseis antinavio Otomat Mk.2. O nome do navio é uma homenagem ao Almirante Miguel Grau, herói da Marinha Peruana. Seu lema era Poder e Glória.

A Marinha Peruana renomeou a fragata BAP Montero (FM-53) da classe “Lupo” como BAP Almirante Grau no dia 26 de setembro, já que o navio se tornou o novo capitânia da frota.

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Delfim Sobreira

Jogava 3 torres de 152mm (B, C e D) fora.
Mísseis no lugar da torre B.
Heliponto e hangar no lugar das duas torres traseiras.

Carlos Alberto Soares

Bonito, mas ultrapassado.
Merece museu naval.

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
Dalton

Um antigo livro que tenho, “Warships of the World – Major Classes”, menciona que o ex USS
Saint Louis que foi adquirido pelo Brasil e aqui chamado de “Tamandaré” estava marcado para
venda ao Peru inicialmente, mas, a venda não materializou-se, porém, alguns anos mais tarde
o Peru finalmente adquiriu dois cruzadores de procedência britânica e um deles foi chamado de
“Almirante Grau”.
.
Com à aquisição do cruzador holandês em 1973, o cruzador de procedência britânica teve seu
nome alterado de “Almirante Grau” para “Capitan Quinones” portanto pelo visto sempre haverá um “Almirante Grau” na marinha peruana.

Tamandaré

Delfim, sua ideia não me parece má!! Seria interessante vê-lo assim. Mas já é tarde. Uma pena… até porque este cruzador era muito belo (opinião pessoal rsrsrsrs).

Boa noite a todos!

Dalton

Parte da ideia do Delfim foi aplicada ao navio irmão do “Almirante Grau” que foi adquirido alguns anos mais tarde…depois da publicação do livro que citei…e foi chamado de “El Aguirre”.
.
As duas torretas de canhões de 152 mm foram retiradas e substituídas por um convés de voo e hangar com capacidade para 3 “Sea Kings”…e quando o “Almirante Grau” foi para a Holanda para
sua última modernização, temporariamente o “El Aguirre” passou a chamar-se “Almirante
Grau”!!

Bavaria Lion

Belíssimo.

erikson

Se não me falha a memória, parece ser esse o último dos cruzadores antigos a ser descomissionado.

Leandro Costa

Realmente muito muito bonito. Interessante essa tradição da Marinha Peruana de manter sempre uma belonave com o nome de ‘Almirante Grau’. Deve realmente ter sido um cara fantástico para eles.

Marcandrey

Leandro Costa 28 de setembro de 2017 at 8:43

Miguel Grau Seminario (Piura, Peru, 27 de julho de 1834 — Punta Angamos, 8 de outubro de 1879) foi um militar peruano, almirante e herói da marinha de seu país.
Foi comandante da marinha peruana e do navio de guerra Huáscar, tendo participado em vários combates navais durante a guerra do pacífico.

Recebeu o título de “grande-almirante” outorgado pelo congresso da República do Peru.

Fonte: Wikipédia

carvalho2008

Engraçado que hoje em dia, ressente-se nas marinhas da capacidade de NSFS….na Libia, houve a critica sobre ausencia de fogo sustentado para bombardeio.
.
Misseis são excelentes para alvos cirurgicos e pre determinados, mas ocupam muito espaço e sempre estão em numero limitado.
.

Airacobra

Eu ja náo acho interessante esse negocio de ficar mudando nome de navio durante sua vida, principalmente como foi o caso de quando o “Grau” foi pra Holanda ser modernizado e o Aguirre passou a se chamar Grau, muito estranho, ai ficaram com 2 BAP Grau um em reparo e outro operando, pra mim um navio quando incorporado em uma Marinha deve manter seu nome e sua identidade ate sua baixa e consequente descanso, um navio que ja tem um nome mudar de nome na meama marinha soa meio como falsidade ideologica, fico imaginando os historiadores navais de lá como… Read more »

MO

P 39

EU (MO) acho isso de trocar nome M A C A Q U I C E coisa biita e di Jeniu

Glasquis 7

O Capitão Miguel Grau Seminário, participou apenas de 2 combates importantes. O primeiro, conhecido como Combate Naval de Iquique, quando em superioridade de equipamento, enfrentou com seu monitor “Huascar”, junto à Nau “Independência” comandado por Moore. a Uma antiga e avariada fragata (Esmeralda) e uma velha goleta capturada a Espanha nas guerras Chileno espanholas, (La Virgen de la Covadonga). Neste duplo combate, Miguel Grau afundou a Esmeralda após 4 horas de intenso combate em que os chilenos se negaram a entregar seu pavilhão e recusaram a se render, enquanto que a Covadonga capitaneada por Carlos Coldell, fez encalhar a Independência,… Read more »

Burgos

Kkkkkkk
Tem gente que gosta de “salgar carne podre mesmo” kkkk.
Arranca tudo,manda pro museu, bases e etc.
E resto manda pro fundo do mar, antes porém uma boa dose de salva de canhão de Mísseis , foguetes, torpedos etc.
Dá um bom alvo kkkkk.

Marcelo Andrade

E la sei vai mais uma nave da época em que os navios de guerra eram imponentes e lindos! Não os origamis marinhos de hoje cheios de mimimi!!!

Helano Moura

Mais um general “Belgrano”.

Ivan BC

Que navio bonito!

Silva

Belíssimo navio! Impressionante seus canhões. Esse merece ser preservado. Por sinal, ótimas fotos.

JagderBand44

Gostaria de ler a opinião foristas:
1. o que leva a Holanda, um país minúsculo, a construir um vaso destes em plenos 50´s? Não confiavam na USN? Nos próprios 50 a USN já havia abandonado a ideia de construir vasos com canhões acima de 127mm.
2. e… o pior… o que leva o Chile a comprar isso nos anos 70? Dada a rivalidade com a AR, tudo bem, mas… não era mais jogo investir em unidades modernas à época?

MO

E em determinado momento ainda tinha juntos aquela classe anterior ao Sverdlov, que deu branco na classe agora (quer era até parceidos om eles), Dalto, ajuda ae, deu branco no nome

Nunao

Resposta 1: a construção começou antes da IIGM, e foi interrompida pela invasão pela Alemanha. A classe visava aumentar o poder naval holandês em suas colônias/ protetorados na Ásia, frente à ameaça japonesa. A Holanda, nesse sentido, não era minúscula. A construção prosseguiu após a IIGM já visando o emprego como capitania de forças da OTAN, numa época em que cruzadores da época da guerra ainda eram considerados úteis e os soviéticos ainda construiam cruzadores desse porte. Um dos dois da classe chegou a ter parte do armamento original substituido por misseis antiareos, o que tambem faziam outros países da… Read more »

Nunao

Resposta 2: Chile? O navio foi adquirido pelo Peru. O Chile já possuía cruzadores dessa categoria, que os EUA repassaram a Argentina, Brasil e Chile em iguais quantidades (2 pra cada) nos anos 50. O Peru demorou mas conseguiu ter os seus, visando suas necessidades de reequipamento e de equilíbrio com o vizinho. Mas não deixou de lado unidades menores, e também adquiriu contratorpedeiros de segunda mão da mesma Holanda.

Nunao

Obs – antes dos cruzadores de origem holandesa, os Peruanos tiveram de origem britânica, como bem lembrou o Dalton lá em cima, desde os anos 50.

Dalton

Jagder… . quem comprou foi o Peru, não o Chile, que possuía na época 3 cruzadores ainda em serviço… dois de procedência dos EUA construídos na década de 1930 armados com 15 canhões de 152 mm como armamento principal e um de procedência sueca construído nos anos 40 e vendido ao Chile em 1971 armado com 7 canhões de 152 mm. . Portanto a “rivalidade” existente, que na verdade ainda existe, era entre Peru e Chile, portanto fez todo sentido o Peru adquirir unidades de capacidade semelhante ao Chile, primeiramente os dois cruzadores de origem britânica e então os 2… Read more »

Nunao

Chapayev, MO.

MO

Isso ai Fernandinho … Alzheimer é foda

Nunao

Rsrsrsrs, não lembrava de cabeça MO, mas o Algoogle resolveu o Alzheimer.
Além dos Sverdlov e Chapayev, os soviéticos também tinham os velhos Kirov remanescentes dos anos 30 que continuaram servindo um bom tempo no pós-guerra.

MO

Os Chapayev deram baixa com a chegada dos Kyndas creio, salvo o eu estar ‘si’ confundindo pelo Alzheimer

Nunao

Mais ou menos isso, MO.
.
Fui pegar o allivro pra ajudar agora o alzheimer.
Cerca de metade dos Chapayev deu baixa nos anos 60, época em que entravam em serviço os Kynda, mas alguns adentraram os anos 70, naquele esquema de revezar entre reserva e funções de treinamento, como era o caso dos velhos Kirov.
Mas, grosso modo, creio que seu raciocínio está certo e uma classe substituiu outra, até pelos números parecidos, entre quatro e cinco unidades.

JagderBand44

Ótimos comentários senhores. Ficou bem clara a situação.
Achei que os últimos vasos deste tipo fossem os cruzadores das classes Cleveland/Baltimore.
E a errata foi minha mesmo, confundi Chile/Peru.

Paulofvj

Um colega que e oficial da marinha peruana me contou como ocorreu a compra de ocasião. Basicamente a Holanda ofereceu o encouraçado todo modernizado no estado da arte, com a intenção que fosse uma vitrine de suas capacidades tecnológicas. Porém, o negócio foi “encurtado” por restrições orçamentárias.

Space Jockey

Mais ou menos o que um forista falou anos atràs aqui no Naval: Marinhas da América do Sul, uma ótima oportunidade para apreciar vasos da segunda guerra…

Airacobra

Encouraçado??????

fabio jeffer

Kynda, Kresta, Kara, Sverdlov, Chapayev, Kirov, Krivak, Sovremenny, Udaloy e por ai afora, era uma salada que da uma certa nostalgia a marinha soviética