Austrália enfrentará lacuna de capacidade submarina, sugere relatório
O complicado processo de elaboração e construção de novos submarinos a partir do zero poderá deixar a Austrália sem submarinos em sua frota ao longo de vários anos, alertou um relatório independente.
O relatório Insight Economics, comissionado por Gary Johnston do “Submarines for Australia”, sugere que existe a possibilidade de os novos submarinos serem entregues muito tarde, depois do ano 2036, quando os atuais submarinos da classe “Collins” estiverem programados para serem desativados.
“Então, em um momento de uma ameaça estratégica aumentada, podemos perder qualquer capacidade de submarino credível por uma década ou mais. E leva muito tempo para restaurar essa capacidade, não apenas pela construção de plataformas, mas na retenção de pessoal e na capacitação de novas pessoas”, diz Johnston.
Outra questão destacada no relatório é o custo que é, de acordo com o professor Hugh White da Universidade Nacional da Austrália — que contribuiu para o relatório, muito alto para o que os submarinos irão oferecer em capacidades.
O relatório sugere que um preço estimado de US$ 40 bilhões em preços de 2016, ou mais de US$ 3 bilhões por submarino, é muito caro para um submarino convencional com sistema de propulsão independente do ar. A compra de submarinos de prateleira era uma opção mais sólida, argumenta o relatório, fornecendo preços comparativos tanto para submarinos convencionais quanto para propulsão nuclear.
Você pode ler o relatório completo aqui.
Submarinos possuem uma vida útil mais difícil de ser esticada que navios de superfície, mas talvez eles consigam esticar um pouco pra evitar esse problema.
Não dá pra comparar uma compra de prateleira com uma dessas.
Caramba, já deu tempo de ler o relatório?
Quem está oferecendo é DCNS, está explicado.
Existem opções da Alemanha, Suécia e até do Japão.
3 bilhões por submarino convencional???
O pior pra eles não é nem o submarino, que deve ser estruturalmente muito bom aliás, diferente do que “compramos”.
O problema é que a naval group não tem um sistema AIP muito prático. O troço ocupa 305 toneladas, onde os operacionais não ocupam nem uma tonelada.
Porém, nada indica que o programa australiano passou por “critério$” semelhantes ao brasileiro. A escolha foi técnica porque foi oferecido um casco de subnuc com AIP.
Como esses submarinos da Austrália são caros! 10 bilhões de reais por submarino…muito estranho! Deve ter componentes de ouro e cama box nos quartinhos kkkk
Interessante a parte que ele comenta que o custo para a manutenção da vida útil é em torno de 3x o custo da aquisição.
Tem que ler com calma.. material legal.
Vejo uma leve semelhança no comando estratégico australiano com o comando basileiro, ao menos no ponto que aparentemente ambos são péssimos e ineficientes no campo de planejamento. Não é possível que ninguém reparou nesse erro absurdo dos cronogramas, ou é excesso de otimismo? Porém nossos militares conseguem ser piores que os australianos, ao menos eles gastam melhor a verba que recebem, aqui o povo gosta de gastar tudo em folha de pagamento, aposentadoria, etc. Quanto ao Barracuda, a escolha não foi só técnica mas do pacote em si, parece que a Naval Group consegue ganhar no quesito pacote pois se… Read more »
Ivan, esqueceu da TV 4K e o Xbox One X para o momento descontração.
Interessantíssimo artigo. . Eles tem que lidar com vários problemas… Um problema deles é o material humano. Se eles tivessem pessoal suficiente, sairia praticamente o mesmo pra eles ($$$) comprar um SSN Barracuda ao invés de pagar para projetar uma versão convencional bombada que nunca será um SSN. A diferença ficaria no quesito manutenção, onde seria mais caro MANTER um SSN (logicamente) e US-UK não transfeririam tecnologia para o reactor. Teria de ser um reactor francês, já que eles não tem uma indústria que faça a produção do combustível, como nós. . O SSN agregaria muito mais em capacidades para… Read more »
Eu sei que é um grande recorte, mas vale a pena postar: . At that time, the Hawke government created a naval shipbuilding industry that was internationally competitive. The ten Anzac frigates were built on time and on budget, at approximately the same cost as it would have cost to build them in Germany. The problems with the Collins class submarines had little to do with the construction process and more with significant design faults due to, inter alia, lack of timely T&E before production. The level of protection provided to these two projects was very low and literally thousands… Read more »
GALANTE da pra saber o preço dos nossos Scorpene tirando a infra esrtrutura pra comparar ?
Olá Leonel
Neste link você encontrará a descrição dos valores. Chama a atenção que o valor estimado para cada SBR seria de $415 milhões de euros. Um abraço.
http://darcisioperondi.com.br/brasil-pagara-366-bieuros-por-submarinos-wilson-tosta-estado-de-sao-paulo/
Valeu Camargoer obrigado . Abraço
Olá Leonel,
Imagino que existam outros links, até oficiais da MB, com mais informações sobre os custos do ProSub. Talvez seja o caso de garimpar no google, mas felizmente este link é um bom resumo dos valores envolvidos e serve para escapar das achismos e opiniões. Se você achar links atualizados ou mesmo alguma documentação da MB, seria ótimo disponibiniza-los aqui no blog.
Olá Leonel.
Dê uma olhada neste link do diário oficial com a resolução do senado aprovando o empréstimo.
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=2&data=03/09/2009
E eu achei que nós era que tínhamos sido entubado
Leonel, 6.7 bilhões de EUROS, com 4.1 bilhões de EUROS já PAGOS.
https://www.defensenews.com/naval/2017/05/22/french-officials-probe-bribery-allegations-in-brazil-scorpene-sale/
“com 4.1 bilhões de EUROS já PAGOS”.
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Pagos nada… Isso aí é o montante que foi financiado.
Padrão Francês de custos. Vocês estão preocupados com o custo de aquisição, o Humberto cantou a pedra certinho, os custos de operação e manutenção beiram a insanidade.
G abraço
Vamos discorrer sobre a epistemologia do significado da palavra pagamento, pelo visto. “DCNS received €4.1 billion (U.S. $4.6 billion) of the total €6.7 billion on the submarine sale with Brazilian firms receiving the rest, French media reported. French President Nicolas Sarkozy signed the contract Dec. 23, 2008, with his counterpart, Luiz Inácio Lula da Silva, known simply as Lula.” O fragmento do texto citado está no link que compartilhei previamente e coloco de novo, para fins de conferência. (https://www.defensenews.com/naval/2017/05/22/french-officials-probe-bribery-allegations-in-brazil-scorpene-sale/). Com base nos fatos podemos afirmar que o insubmersível normal é o pior dos submarinos oferecidos no mercado alinhado com a… Read more »
Se a dcns recebeu foi PAGO. Não há justificativa pra esse atraso todo.
http://www.naval.com.br/blog/2009/09/02/novos-submarinos-da-mb-senado-aprova-o-emprestimo/
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Também pegamos empréstimos pras porcarias dos H225M…
Se o brasil não paga o que deve, não recebe nem e nem o outro. Simples assim.
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“DCNS received €4.1 billion (U.S. $4.6 billion) of the total €6.7 billion on the submarine sale with Brazilian firms receiving the rest”
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Isso quer dizer que o montante que pertence a DCNS do TOTAL do contrato é isso aí. Não significa que ela já recebeu. A outra parte foi pra cumpanheirada que fez base, estaleiro, maracutaia e etc…
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O resto é blablabla.
RECEIVED.
Blablabla, now is “will be paid”.
Vamos mudar o sentido da palavra RECEIVED para o que você afirma fazer sentido.
Parabéns.
Cara, interprete ou deturpe como quiser.
Bavaria Lion, . É preciso olhar mais de uma fonte para concluir algo, pois muitas vezes ela pode ter empregado a palavra errada, e aí começa uma discussão semântica sem fim. E é sem fim mesmo porque cada lado do debate vai puxar o entendimento pro seu lado, usando a suposta “verdade” da informação como prova do argumento, e não como uma fonte pra se tentar chegar ao entendimento correto. . O cronograma original do Prosub previa pagamentos até 2024: . http://www.naval.com.br/blog/2009/09/03/cronograma-das-entregas-de-submarinos-e-helicopteros-ec725/ . Com atrasos, de origem tanto financeiras quanto técnicas, esse cronograma de pagamentos e execuções foi esticado para… Read more »
Só pode ser a tal da colonização que tiveram, sem a menor dúvida.
Fossem colonizados por descendentes de visigodos, certamente teriam escolhido um igualzinho ao S-BR. Fraquinhos estes “down under”.
Vai ter GAP ?
Solução ?
Peguem “uns” Uber submersíveis do Urso,
a Índia pode dar umas dicas.
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Voltando:
Humberto 28 de setembro de 2017 at 23:38
Juarez 29 de setembro de 2017 at 20:41
Pois é.
Esqueci, 143 pag …. ?
gostaria de um estudo desses sobre os nossos, com Itaguaí junto é lógico.
Fui ….
Para os Ausis o melhor seria:
http://www.naval.com.br/blog/2017/03/20/kawasaki-entrega-oitavo-submarino-de-classe-soryu-ao-japao/
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Carlos… . não sei se foi ironia sobre “pegar submarinos com o urso”…mas…se não foi…é impossível. . Os russos tem no máximo um submarino para ser disponibilizado para a Índia …um “971” nuclear de ataque idêntico ao que a´marinha da Índia já está utilizando e que só foi completado graças ao interesse da Índia e o provável candidato é outro “971”que encontra-se parado há anos aguardando revitalização que será bancada pela Índia…ou um “971” recém modernizado cujo “leasing” ajudará a revitalizar o que encontra-se parado. . A marinha russa precisa desesperadamente de todos os outros 10 “971” , alguns dos… Read more »