Contrato de remoção do NPa ‘Maracanã’ do Estaleiro EISA e transporte para o AMRJ

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DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL
DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL

EXTRATO DE CONTRATO

Contratada: TRANSHIP TRANSPORTE MARÍTIMOS LTDA; Contratante:
Diretoria de Engenharia Naval.

Espécie: Contrato n.º 45000/2017-001/00; Objeto: contratação dos serviços de remoção e transporte, por via marítima, do casco EI-515 (futuro Navio Patrulha (NPa) “Maracanã”) do Estaleiro Ilha (EISA), com entrega no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), por meio de operações de “Load-Out”.

Valor Total: R$ 2.447.500,00 (dois milhões, quatrocentos e quarenta e sete mil e quinhentos reais),

Vigência: 90 dias;

Data de Assinatura: 10/10/2017.

FONTE: DOU

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fabio Souto.

Nunão o Npa. Maracanã deve levar 90 dias para ser colocado no dique ?

Fernando "Nunão" De Martini

Fabio, sugiro não ficar esperando esse tempo todo pro navio chegar ao AMRJ, melhor você ir dormir, tá tarde.

fabio Souto.

Nunão o Maracana já esta a caminho do AMRJ?

Fernando "Nunão" De Martini

Segunda-feira vou pro Rio, se eu conseguir ver da janela do avião, prometo dar tchauzinho pra ele, ok?

fabio Souto.

Nunão muito obrigado, tranship levará no máximo um dia para fazer o translado ate o AMRJ o
difícil e colocar o casco no dique. bom dia Nunão.

Top Gun Sea

Continuo achando muito caro!Absurdo! Seria esse o valor mais em conta no certame! Será que a MB não consegue ela mesmo fazer esse translado! Fazendo uma análise de valor em que a MB poderia aplicar esse montante em benefício próprio, por exemplo: reforma e melhoramentos da eletrônica de alguns meios. O estaleiro EISA vai reembolsar a MB por descumprimento do contrato e incluindo este frete?

wwolf22

O brasil não consegue terminar a fabricação de uma canhoneira de 500 toneladas… e ainda quer fabricar um sub nuclear…
realmente, nunca deixaremos de ser um nanico mundial…

Marujo

O Brasil está fabricando um sub nuclear.

Nunao

Souto,
Colocar o casco no dique não é a parte mais difícil, é trabalhosa, depende da balsa poder ter tanques de lastro para ser mantida no fundo após o dique ser enchido novamente e outras questões técnicas de “load out”. Creio que o “load in” do casco no Eisa seja mais complicado para garantir a segurança da operação. Mas é só opinião minha, baseado no que sei de outras operações aparentadas com esta.

Ádson

Esse problema foi criado graças a politicagem e corrupção. O iNACE construiu os dois primeiros da classe e estava apto a construir os outros cinco. Tiveram alguns problemas como é normal em se começando uma classe, mas o grande defeito do INACE é não estar geograficamente dentro do principado da Guanabara. Vou voltar a falar, EXISTE MARINHA FORA DA GUANABARA.

Nunao

Quem tiver dúvidas técnicas de como se dará o trabalho, além de outros detalhes, em comentário de alguna meses atrás indiquei o link para o edital original, seus anexos e vários documentos que esclareciam dúvidas dos licitantes. É este aqui: https://www.marinha.mil.br/den/node/88 . Segue abaixo comentário que fiz em agosto transcrevendo trechos do anexo I do edital, com as informações que julguei mais relevantes para as dúvidas levantadas pelos leitores na ocasião. . “Nunao at 4 de agosto de 2017 at 18:11 . Recomendo a leitura a todos que queiram saber mais sobre o assunto, a complexidade que o edital presume… Read more »

Nunao

“Tiveram alguns problemas como é normal em se começando uma classe, mas o grande defeito do INACE é não estar geograficamente dentro do principado da Guanabara.” . Adson, O que sei é que o Inace participou de licitação para esses navios e perdeu para o EISA. Se foi só pelo preço, ou por outras variáveis que você insinua no comentário, eu realmente não sei. . Mas, na mesma época em que perdeu essa licitação, o próprio Inace ganhou outras e recebeu contratos de outros navios para a Marinha e os construiu, independente de estar no Ceará e não no Rio… Read more »

diego

R$ 2,5 milhão só para colocar um casco pequeno em sima de uma balsa com um guindaste e depois retirar?? meio salgado em… a própria MB não consegue fazer???

Nunao

Diego, sua resposta está no edital do qual passei o link e nos trechos do anexo que transcrevi. Boa leitura.

Nunao

Só pra ajudar um pouco a te responder, um trecho mais curto e rápido de ler:
.
“Conforme detalhado no anexo A, insta salientar que a remoção em questão se trata de um serviço complexo e específico, não tendo natureza comum, por necessitar de infraestrutura, apoio logístico e capacitação técnica, não disponíveis na Força para tal, tendo em vista retirar o casco do EISA, transportá-lo, por via marítima, até o AMRJ, entregando-o, com segurança, a essa Organização Militar, o que justifica a abertura de processo licitatório para a contratação desse serviço.”

Walfrido Strobel

Pode parecer cara a remoção, mas quanto custa o material envolvido nesta operação, devem ser equipamentos caríssimos que poucos tem e usando pessoal altamente especializado.
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Imaginem o que deve ter sido de trabalhoso arrumar os portos japoneses depois do Tsunami..
. http://4.bp.blogspot.com/-XvSSspV68vE/UTaA2s3YTmI/AAAAAAAADRw/3Q8IPOVI4ew/s1600/tsunami.jpg
.
.comment image

leonel testa

NUNAO a marinha vai terminar esses 3 que ja estao em construçao e parar poe ai os Macaes ficarao so 5 unidades ?

Fernando "Nunão" De Martini

Leonel, a intenção da MB era, pelo menos há algum tempo, iniciar a construção de navios-patrulha de uso fluvial e costeiro de 200t para a Região Norte e em seguida prosseguir com a construção de navios-patrulha de 500t melhorados em relação ao projeto da classe Macaé. Seguem links dos dois projetos, de 200t e 500t:
.
https://www.marinha.mil.br/cpn/node/46
.
https://www.marinha.mil.br/cpn/node/69

camargoer

Existem umas coisas engraçadas… “será que a MB não teria condições de fazer sozinho?” Não, por isso ela abriu licitação. “Tá caro isso” Sim, é bem caro mas foi o menor preço oferecido na licitação. Apenas por curiosidade. Cada Macaé é estimada em 100 milhões de reais. Este translado é da ordem de 2% do valor do barco pronto.

John Paul Jones

Em algumas marinhas sérias uma notícia como esta acima seria investigada a fundo e teríamos responsáveis por ela, não vou entrar em detalhes mas desde o inicio deste projeto a escolha deste estaleiro EISA foi duramente criticada por existir outro estaleiro capacitado em fazer os navios e principalmente já com o Projeto executivo pronto e detalhado. No entanto uma autoridade naval insistiu na escolha deste estaleiro e impôs esta solução que foi chancelada pela antiga Administração Naval. Tem um ditado na Marinha que ouvi desde o CN que é “Cadeia não é só para Cachorros”, mas eu afirmo que atualmente… Read more »

John Paul Jones

Em tempo, boa sorte ao AMRJ que com enorme restrição de recursos receberá em breve este “abacaxi” para finalizar !!!.
E com garra e boa vontade eles conseguirão.

Jonas Rafael

Sempre me perguntei uma coisa. Caso haja um dia a necessidade de substituir ou incrementar os meios de patrulha fluvial na bacia do Paraná, estes terão que ser construídos lá? Ou é possivel navegar “rio acima” todo o trecho desde o Rio da Prata?

Walfrido Strobel

Jonas Rafael, pode subir o rio, o Monitor Parnaíba U-17 de 1938, o navio mais antigo do mundo em operação participou da II Guerra no litoral e hoje está em Ladário, subiu o rio por meios próprios.
. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M_Parna%C3%ADba_(U-17)

Jonas Rafael

Obrigado Strobel. Li tempos atrás sobre a história do Parnaíba, o que não tinha certeza é se a construção posterior de hidrelétricas ainda tornava essa viagem possível

Fernando "Nunão" De Martini

Jonas Rafael, no final de 2007 o monitor Parnaíba fez uma nova visita às águas salgadas para participar de comemorações do bicentenário do nascimento de Tamandaré, passou pela região do Prata e visitou Porto Alegre nessa comissão. E depois subiu o rio da Prata / rio Paraguai novamente.
.
Com frequência, desce e sobe os rios para participar de operações junto a outras marinhas vizinhas. Neste ano de 2017, esteve em Buenos Aires junto com outros navios da Flotilha de Mato Grosso.

Bavaria Lion

Parabéns aos envolvidos.

Theo Gatos

Posso estar errado, mas me lembro de ler sobre a existência de um plano de unificar ambas as bacias no futuro, amazônica e Tietê-Paraná… Mas acho que ficou só na intenção mesmo…
.
Sds

Walfrido Strobel

Jonas Rafael, veja que o caminho de Buenos Aires até Ladário não passa pelas represas do Rio Paraná.
. https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSLqREsg5oezLpd5xRWKkh76oSNYS2NqFR5APCAJilK8pmJSPEdEdGD_Xqr8g

Rommelqe

Caro Walfrido, realmente essa rota via rio Paraguai é até bastante utilizada para transportar diversas cagas até o Mato Grosso, Acre e Rondonia. Ja fizemos transporte de peças com mais de 300t ate com alguma facilidade. Abs

Rommelqe

So complementando: transportar um Maracanã nao e tarefa trivial e requer o emprego de recursos sofisticados e caros. No transporte pesado, em geral, o mais dificil é conhecer as limitações do equipamento a ser manuseado. Transportar seja um Arley ou um Maracanã requer que se estude muito bem quais serão os pontos de apoio, como serao distribuidos os meios auxiliares (rebocadores/ empurradores, por exemplo), e assim por diante. Por isso numa primeira analise superficial alguem pode subestimar muitos os custos envolvidos. Nao é, decididamente, chamar um “Uber naval” para carregar um monte de chapas soldadas.