Mapa da área de busca ao ARA San Juan, dividida em setores para cada navio

Mapa da área de busca ao ARA San Juan, dividida em setores para cada navio

Operação internacional, que envolve 5.000 pessoas, está concentrada em um raio de 74 quilômetros

O jornal argentino Clarín publicou o mapa acima e divulgou que cinco navios, além de aeronaves argentinas, brasileiras e americanas, estão atualmente participando da busca ao submarino ARA San Juan, do qual não há novidades há 12 dias.

No início da tarde será adicionado o navio Sophie Siem que carrega um mini-submarino para um possível resgate dos 44 membros da tripulação que estão a bordo do San Juan.

Os navios Cabo de Hornos, HMS Protector, Austral, Atlantis 2 e Skandi Patagonia estão localizados na zona de busca, que foi reduzida para 74 quilômetros, quando no início eram 400 mil. As condições climáticas são boas, embora “não seja otimizado” para a busca devido ao vento.

Nas próximas 72 horas serão adicionados dois navios russos à busca e também a corveta argentina Robinson, que transportará material trazido no avião russo Antonov no fim de semana.

O Sophie Siem carrega um mini-submarino de resgate e também 44 salva-vidas, roupas secas e provisões para um eventual resgate da tripulação que está no San Juan. O Sophie Siemu partiu ontem do porto de Comodoro Rivadavia com previsão de chegada de 24 horas à área de busca.

Sophie Siem: 5 dias de trabalho para cortar o painel da popa e instalar 750 toneladas de equipamentos que foram transportados por via aérea, incluindo o guindaste e o mini-submarino de resgate
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João Leão Lyrio

Submarino apresentou problemas nas baterias 1 dia antes de zarpar, se confirmado, deveria ter viajado emerso, não ! ?

Jonas Rafael

Se confirmado nem deveria ter zarpado

Jose de padua

É oq tenho dito, se não ha guerra e o problema.é grave não deve suspender.

camargoer

Caros Colegas. Se zarpou, foi porque o comandante concluiu que o navio tinha condições. Caso contrário, se o pessoal da engenharia tivesse recomendado ficar ou o comandante avaliasse que não havias condições, eles não teriam zarpado.

Glasquis 7

Sempre tem muita especulação nestes casos mas na Argentina estão correndo uns áudios que afirmam que o Alto mando das FFAA receberam a informação que o submarino estaria dentro do mar territorial das Falklands e teria sido afundado.
https://www.youtube.com/watch?v=du1BirSohXI
Não acredito nisso pois um submarino como esse não apresenta muita ameaça mas, é legal ver como os argentinos voltam todo seu ódio contra os ingleses e até clamam por guerra de forma tão inocente.

CT Araguari

Galante, impressão minha ou os meios de superfície brasileiros foram dispensados? Rademaker chegou a ser acionada? Felinto Perry já está por lá? tem notícias? Não vi no mapa o Maximiano…

Paulo Roberto

Boa noite senhores, Acompanho bastante vocês senhores. Bom, quero contribuir um pouco e estava lendo a pouco na zero hora sobre a explosão que foi detectada, que na verdade seria uam implosão devido a pressão pela profundidade, acho que coisa que nós todos já suspeitávamos. “Segundo o jornal The Guardian, o curto-circuito teria ocorrido após a bateria ter entrado em contato com a água do mar, que teria invadido a embarcação a partir do snorkel (saída de ar). O submarino possuía reserva de oxigênio para apenas sete dias quando perdeu contato no caminho para Mar del Plata, a 400 quilômetros… Read more »

luiz antonio

CT Araguari 27 de novembro de 2017 at 18:26

Pelo mapa o K-11 esta se deslocando a 6 kts com proa 19º. Aparentemente esta retornando.

luiz antonio

O retorno do K-11 pode ser sintomático. Seus equipamentos operam a profundidades de até 300 m. SE O k-11 foi dispensado das buscas pois talvez ja devem ter certeza que o SJ esta alem dos 300 m. O Yantar pode investigar até 6000 m. Não sei até quais profundidades o Sub norte-americano embarcado no Sophie Siem pode operar.

César A. Ferreira

Não se sabe onde está o submarino, ele está em uma área do talude continental que varia de 250 até 900 metros. Daí que a presença do K-11 “Felinto Perry” pode sim ser necessária. Imagine se o San Juan é descoberto entre 250 e 300 metros. A dificuldade que se terá para recuperar os corpos dos tripulantes. A equipagem do K-11 “Felinto Perry” seria muito bem vinda nesta situação. É uma infelicidade atroz a incapacidade de mostrarmos a flâmula nacional com o nosso navio de socorro quando o mundo inteiro se esforça para tanto. É uma pequeneza de visão, de… Read more »

Wellington N.

Depois o pessoal diz que os USA dominam o mundo, e é claro. Uma hora dessas o pais com mais recursos nas proximidades é o Brasil e deveria estar presente com toda a frota! Mas preferimos deixar a cargo dos norte americanos, e sim claro eu sei que não é culpa dos homens de honra que servem ao pais mas sim do governo, que tem a cada dia mais nos tratado da pior forma! Um parabés aos envolvidos e aos homens que la estiveram e estão!

JT8D

César A. Ferreira 27 de novembro de 2017 at 22:22
Você sabe o que a ARA determinou ao Felinto Perry? A coordenação da missão de salvamento pertence à marinha argentina. O Felinto Perry se deslocou com a velocidade que podia, e se ele fosse americano, chines ou marciano, isso não seria diferente.

luiz antonio

Bom dia O K-11 parece estar navegando para Mar del Plata, 6,3 kts, 285º. Seja utilizado diretamente ou não o que importa é que estamos cumprindo com os tratados internacionais e demonstrando a presença da Marinha do Brasil nesse triste episódio para o povo argentino. Um detalhe importante: Apesar da “demora” no deslocamento do K-11 isso não impediu e nem influiu na sua participação na frota de buscas, pelo contrário, chegou na hora em que tinha que chegar e esta a disposição dos coordenadores argentinos. A utilização ou não do K-11 é de responsabilidade da Argentina conforme estabelece a Convenção… Read more »

Nilo Luiz

boa tarde pessoal, não existe um satélite que possua uma resolução alta que fosse capaz de detectar um sombra pelo menos pra dar uma pista, não é possivel que na atual tecnologia não exista ainda esse tipo de informação.

MO

a susposto 70 m ?

A. Assemany

Bom pessoal, fico aqui curioso então, e se o submarino fosse brasileiro, e ele está em uma área do talude continental, bem na frente da costa de Salvador -BA, imaginemos que a mesma de distancia de 400km, qual seria a profundidade da área, SERIA a mesma, algo entre 300 até 6000 metros. Daí, qual seria a determinante presença do K-11 “Felinto Perry” para o resgate? Pode o mesmo ser necessário para citada situação? Ou precisaríamos contar com os Norte-americanos, Ingleses, Franceses e Russos, assimcomo nossos irmãos Argentinos? Esta situação do ARA SJ, nós deixou muitas perguntas e dúvidas em aberto,… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

A. Assemany, No caso de submarinos brasileiros operarem mais longe do Rio de Janeiro, em condições de paz, basta que o Felinto Perry seja também deslocado para as proximidades em preparação para esses treinamentos e operações. Isso já foi o caso várias vezes nas regiões de Angra dos Reis e de Santos, os submarinos da MB costumam realizar saídas de exercício mais próximas de suas bases do que em áreas mais distantes. No histórico do Felinto Perry no NGB estão descritas algumas dessas comissões nessas regiões que mencionei: http://www.naval.com.br/ngb/F/F011/F011.htm Não creio que seria difícil implementar isso como algo mais rotineiro… Read more »

Nilo Luiz

referente ao comentario anterior, pegar um submarino similar e pegar um satelite e calibrar a resolução a cada 200 M de profundidade e depois fazer uma varredura no ponto que o submarino desapareceu.

Nilo Luiz

ok Alexandre!