Nova fragata da Marinha dos EUA poderá custar US$ 950 milhões por casco
ARLINGTON, Virginia – A nova classe de 20 fragatas da Marinha dos EUA com mísseis guiados pode custar cerca de US$ 950 milhões por casco, informou na quarta-feira o gerente do programa FFG(X) do Naval Sea Systems Command (NAVSEA).
Falando no simpósio da Surface Navy Association de 2018, Regan Campbell do NAVSEA disse que a nova classe de pequenos combatentes de superfície estabeleceria um chamado requisito de limiar para um custo médio líquido de US$ 950 milhões para os cascos do segundo ao vigésimo cascos no programa FFG(X) de fragatas, seguindo a seleção de um único construtor naval em 2020. Espera-se que o navio principal da classe custe mais do que a média de US$ 950 milhões.
Em comparação, um destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke Flight IIA (DDG-51) custa cerca de US$ 1,8 bilhão para construir e equipar com sensores e sistemas de armas.
Esse custo de fragata também está acima do custo de US$ 588 milhões por casco dos navios de combate litorâneos da classe Freedom (LCS-1) da Lockheed Martin e Independence (LCS-2) da Austal dos EUA, estabelecidos para o orçamento do ano fiscal de 2018.
A estimativa surge quando a Marinha está no meio de uma revisão de projeto conceitual com um número desconhecido de licitantes para a continuação dos LCS, após um pedido de proposta (RFP) emitido no final do ano passado.
Em março, o NAVSEA espera atribuir quatro a seis contratos para desenvolver os projetos conceituais antes da assinatura final do contrato de construção em 2020.
“Nós vamos ter uma revisão técnica de cada uma dessas propostas até o final e fornecer feedback sobre onde esses projetos podem precisar de um pouco de modificação para chegar a uma competição completa e aberta”, disse Campbell.
“Você verá esses pedidos de propostas no quarto trimestre de 2019, com a assinatura do contrato em 2020.”
Embora o NAVSEA não tenha divulgado os licitantes para o RFP do ano passado, o USNI News entende que oito ou mais projetos estão em consideração para a próxima fase do programa.
Esses projetos não apenas incluem os dois estaleiros dos LCS existentes, mas também vários projetos de fragata europeus. Os construtores navais europeus, como a Navantia espanhola, têm experiência na criação de navios de guerra menores do tamanho de fragata usando o sistema de combate Lockheed Martin Aegis. O Aegis compartilha um DNA comum com o sistema de combate COMBATSS-21 atualmente em uso no LCS e planejado para a FFG(X).
“Existem navios estrangeiros que são competidores no espaço e antecipamos que eles poderão entrar na disputa”, disse Campbell.
Além dos requisitos anteriormente divulgados, o NAVSEA definiu o intervalo que gostaria de ver para o número das células do Sistema de Lançamento Vertical Mk-41 – um objetivo de 32 e um limite de 16. As células poderiam montar um único míssil Raytheon SM-2 ou SM-6 por célula ou quatro mísseis Evolved SeaSparrow quad-packed em uma única célula. Em comparação, um destróier Burke Flight IIA possui 96 células VLS.
O NAVSEA também exigirá que a FFG(X) tenha um mínimo de oito mísseis antinavio, com um requisito objetivo de 16.
FONTE: USNI News
Fantástica!!!! E a gente aqui sonhando com a corvetinha classe Tamanduá que nunca chega e quando chegar já vai estar ultra defasada, lamentável…
Eu fico olhando os gastos e nossa, é muito dinheiro investido. É muita grana gasta em equipamentos que, se não houver guerra, serão um desperdício. Sim sim, tem os avanços tecnológicos e todo o conhecimento adquirido tal tal tal, mas vejamos, com 950 milhões de dólares dá para fazer um bocado de gente feliz (uma casa própria por exemplo)
Com 950 milhões de dólares você constrói 11.875 (onze mil oitocentos e setenta e cinco) casas populares (cada uma custando 80 mil dólares)
20 Fragatas = 950 x 20 = 19 B = casas, hospitais ou centros de pesquisa para doenças.
Em caso de guerra naval vamos nos esconder nas casas populares
O projeto é muito bem elaborado e certamente será mais um excelente produto para a USNAVY, ja estava faltando a definição da FFG – X para a substituição das Oliver Perry a mais de 15 anos, os EUA afirmam que serão 20 , então pode contar que serão mesmo 20…..
Com esses preços abusivos e estratoféricos, as Marinhas pequenas não têm mais condições de acompanhar a evolução que não para. Tenho dúvidas se não será motivo para quebra das grandes potências. Impensável para o contribuinte brasileiro pagar quase 4 bi de reais em um navio de guerra, por melhor que seja, ainda mais um pequeno (fragata). Pés no chão, viver com o que for possível.
Que projeto, Marcelo? Está falando do programa em si, como um todo, ou de algum projeto específico dos oito ou mais qie concorrerão, segundo o texto? “Embora o NAVSEA não tenha divulgado os licitantes para o RFP do ano passado, o USNI News entende que oito ou mais projetos estão em consideração para a próxima fase do programa.” PS – a mesma pergunta vale para o Carlos Crispin, que chamou a nova fragata americana de “fantástica”, e não entendi de que projeto concorrente está falando, se é o da Lockheed Martin que aparece nas imagens apenas de forma ilustrativa de… Read more »
Essa mania da USN de por míssil de defesa de área em tudo que flutua é de doer. Só o ESSM Block 2 já estaria de bom tamanho.
Mas Bosco, os LCS não têm mísseis de defesa de área.
se os EU| pretendem chegar a 350 navios, não ficara somente em 20 unidades, se prevê cerca de 50
Rssss Com certeza! Mas os LCS apesar de flutuarem para a USN são lanchas. rsss
E esse conceito da Lockheed apesar de iniciais já nos dá uma ideias das pretensões da USN.
Acho equivocado nesse conceito da LM manter o canhão Mk-110 e não ter canhões de pequeno calibre.
Bosco 11 de Janeiro de 2018 at 18:00
Mas não é bom isso? No caso é uma fragata, acho prudente ter essa defesa.
Aplaudem esse projeto ele e carrissimo, olhem que nem teve licitação e eles já estipularam o preço quase 1bi ,uma dessas dá para comprar 2,4 e no caso da russa 6 o Brasil não teria condições de ter nenhumas desta.Deve ser por isto que a marinha chinesa está crescendo em numero e futuramente passará os EUA.Sr no futuro poucos países poderão ter meios para suas forças armadas os projetos de navios caças e tanques estão encarecendo demais,deveria com a tecnologia da engenharia está em sentido contrário.
Alguém sabe o deslocamento previsto?
Ivan, Você fala em relação a manter o Mk-110? Se for, eu considero ele raquítico para uma fragata americana. Ao meu ver o Super Rapid de 76 mm seria melhor mas um Mk-45 mod 4 de 127 mm seria melhor ainda. Pela maquete e desenhos dá pra ver que a proposta incluí: 1 Mk-110 de 57 mm 2 módulos Mk-41 com 16 células ao todo 2 compartimentos que pode ser para conter módulos de mísseis Longbow (atrás do Mk-110) 1 SeaRAM 4 lançadores duplos de Nulka 8 lançadores de SSM (seria o LRASM??)~ – O que não mostra: lançadores de… Read more »
Manuel,
“The frigate displacement wasn’t mentioned in the RFI, but it is likely to be comprised between 4000 tons (if the design is to stay as close as possible to the LCS) and in excess of 6000 tons (in view of the requirements set by the U.S. Navy, which is particularly interested on how the shipbuilders can fit VLS for ESSM and Standard Missiles and how many).”
https://www.navyrecognition.com/index.php/news/naval-exhibitions/2018/sna-2018/5841-sna-2018-lockheed-martin-unveils-its-ffg-x-frigate-design.html
Ou seja, pode esperar algo do porte de uma F100 espanhola (que aliás é mencionada na matéria), FREMM franco-italiana e por aí vai.
Ivan, Como você sabe os EUA (USN e USCG) não utiliza canhões em sua defesa antimíssil de ponto (fora o Phalanx). Sendo assim, o Mk-110 só serve contra ameaças assimétricas. Em tendo um canhão mais robusto (76 ou 127 mm) e poderia ser empregado também para apoio de fogo e para neutralizar alvos em terra e navais. O Super Rapid é tão bom quanto o Mk-110 para defesa assimétrica e ainda tem grande potencial contra alvos de superfície (navais e em terra). O Mk-45 é menos qualificado para alvos assimétricos, mas é excelente para apoio de fogo e antinavio. E… Read more »
Bosco 11 de Janeiro de 2018 at 19:06
Entendi. Valeu, bosco!
A FREMM que os italianos apresentaram na feira não tinha mudanças, mas a Fincantieri pretende adaptar o navio com muitos componentes americanos. Eles tem a vantagem de ter as instalações que fazem os LCS. . A expectativa da US Navy parece que é receber até 2 navios por ano. . Se a FREMM ganhar essa concorrência, vai praticamente dobrar a escala de navios existentes. Serão aproximadamente 40 navios nesta classe. . Embora a proposta dos espanhóis tenha mais cara de US Navy… . O que tenho curiosidade é saber se a decisão da US Navy pode influenciar na concorrência das… Read more »
DNA do LCS, pela primeira imagem.
Prezado Bardini,
Particularmente gosto muito dos navios produzidos pela Navantia. Se houvesse recursos, entendo que 4 a 6 F100, 6 F 350, 1 LHD Juan Carlos I, 1 a 2 NApLog Cantabria seriam perfeitos para compor nossa Esquadra.
Concordo que a escala de produção é muito importante nos dias de hoje, onde os custos de aquisição estão altíssimos.
Grande abraço
Vídeo interessante que mostra vários competidores do FFG(X)
https://www.youtube.com/watch?v=31YL7i4OQPo
O custo cresce sem parar, com o aumento do custo o número de navios diminui e quando houver uma guerra de verdade, notarão um simples fato por mais sofisticado que seja um navio e ele não pode estar em dois, três ou mais lugares ao mesmo tempo, vão faltar navios. A U.S. Navy tem todos os mares do planeta como teatro de operações, precisa de muitas escoltas. É um absurdo este custo, vai acontecer o mesmo que esta ocorrendo com o caça F 35, vai fazer com que a força encolha. E a guerra não deixa de ter a sua… Read more »
Luiz Monteiro,
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Gosto da Navantia. Dá pra fechar todo um pacote de renovação da Marinha todo com eles…
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Aliás, quem tiver um bom portfólio na concorrência das CCT, ficará melhor posicionado na obtenção deste contrato e dos posteriores, referentes a renovação dos meios da MB?
Pq aparentemente faz sentido, se a MB visa gastar dinheiro para estabelecer aqui uma indústria parceira, o vencedor certamente seria o provável fornecedor dos outros meios, não?
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Não lembro qual é a F 350 da Navantia. Talvez o senhor tenha feito referência a F-310, que é a classe Fridtjof Nansen, não?
Em tempo em um teatro de operações como o Golfo Pérsico com profundidades baixas em média de 20 metros um navio destes pode vir a atingir uma mina naval básica barata lançada por uma lancha de poucos metros de comprimento e com os danos nas obras viva sai de combate. Ou pior pode ser torpedeado por um submarino anão como a classe Ghadir do Irã, que tem custo de apenas alguns milhões de dólares e vai a pique. Estes fatos já aconteceram na realidade com uma fragata norte americana no Golfo Pérsico atingindo uma velha mina de contato de baixa… Read more »
Fernando, off-topic:
Tem livro novo na área: http://editora.fgv.br/a-marinha-brasileira-na-era-dos-encouracados-1885-1910-tecnologia-forcas-armadas-e-politica
Já li e parece uma boa leitura, que foca não apenas nos aspectos geopolíticos, mas também nos conflitos que houve entre os proponentes dos dois programas navais brasileiros, o de 1904 e o de 1906.
Discorre também sobre aspectos corporativos, em particular o modus operandi, digamos, “peculiar” com que os fabricantes ingleses tratavam os que tinham a chave do cofre – com direito a “favores”.
Dá pra comprar por PDF e creio que valha uma resenha, pois há vários paralelos com a situação atual.
Prezado Bardini, Apesar de cada concorrência ser diferente uma da outra, entendo que o estaleiro vencedor do prigrama das CCT possa levar vantagem nas demais. Sim, F310. Não sei porque na hora de digitar coloquei 350. Obrigado pela correção. Sempre defendi que a MB não deveria buscar se igualar a marinha americana, chinesa ou russa. Ou ainda querer ser uma marinha semelhante a britânica, francesa, indiana ou japonesa. As forças armadas de um país são sempre o reflexo do que a sociedade e a classe política da nação querem que elas sejam. Assim, acredito que a MB, antes de querer… Read more »
Bardini 11 de Janeiro de 2018 at 21:36
A Classe Álvaro de Bazán é show! Sonhando alto, adoraria ver nossa esquadra ostentando, pelo menos, umas 6! Também sou fã das FREMM italianas e dos KDX.
Será que em uma possível aquisição brasileira das fragatas espanholas o sistema Aegis estaria liberado para nós?
Rafael, conheço e recomendo a leitura do livro do Martins Filho.
Entrou na minha dissertação de mestrado como uma das referências de última hora, pois já tinha escrito boa parte dela quando comprei o livro, que elucidava alguns pontos que também pesquisava na época.
Sobre resenha, ele foi resenhado na última edição do períodico Navigator. Para quem quiser conferir:
http://www.revistanavigator.com.br/navig26/rese/N26_rese.html
Gosto dessa linha de pensamento. Já seria fenomenal ser uma Austrália…
Prezado Paulo Maffi,
O Congresso americano já liberou a venda de 6 sistemas AEGIS para o Brasil, pela Navantia. Como a autorização expirou, seria necessário revalidar, mas não acredito em negativa.
Da mesma forma que o Congresso americano autorizou a venda dos Phalanx para MB através da aquisição do Ocean. Se o CIWS não vier, será por decisão da MB.
Abraços
Vendo essa tramitação do gigantesco projeto americano, fica uma curiosidade danada sobre nosso pequeno projeto, tá difícil esperar 18 de maio para saber quais serão as propostas no programa Tamandaré. Quantos dias depois o Poder Naval acha que vai conhecer as propostas?? Lembrando que o escopo do projeto vai admitir propostas de até 4.000 toneladas, ou seja, de repente uma fragata boa sai pelo mesmo preço previsto para a Tamandaré e entra na short list. Tomara!! E quem sabe se resolve comprar 4 fragatas e começar a fazer uma Tamandarezinha no Arsenal mesmo, igual fez com a Barroso.
PS: fazer uma Tamandaré no Arsenal, como protótipo operativo para valorizar e validar o projeto nacional, lógico que em 4 ou 5 anos, não no tempo que demorou para fazer a Barroso.
Prezado Luiz Monteiro ou XO
Algum dos Srs poderia nos dar o número recente do efetivo do Corpo de Fuzileiros Navais?
Obrigado
Luiz Monteiro e XO, aproveitando que vocês 2 estão por aqui, e me esclarecam uma dúvida: a quantidade mínima de escoltas que a MB deve ter: O Luiz Monteiro explicou que a quantidade mínima de escoltas para proteger satisfatoriamente um GT de projeção é de 6 escoltas. Mas nós teríamos de proteger as nossas linhas vitais de abastecimento (em especial devido aos submarinos adversários), que seriam o petróleo das nossas bacias do Sudeste para os portos que recebem (também no SE). E para isso seriam quantos escoltas? 2? Caso sejam 2, somadas as 6, seriam então necessárias 8. Para ter… Read more »
Aliás, continuando aproveitando que os marinheiros estão aqui (não é sempre, em especial do Luiz Monteiro…), É comum no Atlântico Sul estados de mar 5, 6, o que degradam demais os sensores de uma escolta na faixa de tonelagem da CCTs. Observem a classe Incheon: “Deslocamento: 3.251 toneladas (a plena carga); Comprimento: 114 m Boca: 14 m Calado: 4 m Tripulação: 145 Armamento (no caso das Incheon sul-coreanas): 3 sistemas de mísseis (antiaéreos de médio alcance, antiaéreos de curto alcance e anti-navio), 2 reparos triplos para torpedos Blue Shark, 1 canhão de 127 mm e 1 Phalanx CIWS de 20… Read more »
O quarto e último post com pergunta aos prezados Luiz Monteiro e XO,
Eu já li 3 apresentações da MB sobre a Classe Tamandaré. Nenhuma delas, consta o número de mísseis antiaéros previstos. Nessa semana, numa matéria publicada num outro espaço apareceu que o número pretendido é de apenas 8 em (2 células de lançadores Sylver na proa).
É só isso mesmo??Apenas 8 mísseis antiaéreos. Vejam bem, eu estou me referindo ao projeto da CCTs e não de outras escoltas que poderão serem apresentados.
Obrigado
” Nessa semana, numa matéria publicada num outro espaço apareceu que o número pretendido é de apenas 8 em (2 células de lançadores Sylver na proa).” Manuel, bom dia. Apenas para comentar sua questão e contribuir para os esclarecimentos que você pede ao XO e ao Luiz Monteiro, o que sei sobre células de lançamento vertical de mísseis é que elas não são oferecidas por seus fabricantes como células únicas. Elas são combinadas em “módulos”, e o menor deles que conheço, ao menos de fabricantes ocidentais mais consagrados, é o de três células (modelo ExLS da Lockheed Martin), cada célula… Read more »
Luiz Monteiro 11 de Janeiro de 2018 at 22:46
Obrigado pelos esclarecimentos! E à propósito, qual seria o meio ideia para nossa armada, FREMM(ita. ou fra.), F100 espanhola ou as KDXII coreanas (que se eu não me engano já foram oferecidas ao Brasil por uma bagatela de 450 milhões de Obamas/un. na época – 2008)
Nunão,
Mas deve ser um erro do departamento de marketing não citar o lançador Sylver A43 (4,3 m de profundidade) como capaz de lançar o CAMM. Este tem comprimento de 3,2 metros enquanto o Aster 15 tem de 4,2. Se o Aster 15 pode o CAMM também pode.
Talvez a omissão seja relativa ao modelo CAMM-ER que terá comprimento de 4,4 metros e aí sim, só poderia ser lançado pelo A-50 com 5 metros de profundidade.
O cara deve ter feito confusão e passou batido. rsrsss
Nunão, acho que o menor nódulo do Sylver é o A35, que aparenta ser o mais maleável em termos de configuração. Se você notar, é nele que empregam o MICA, em arranjos de 12 mísseis. Coisa que daria 12 Células, logo, não seriam 2 arranjos de 8 células.
E muito provavelmente poderá ser lançado até do Sylver A35, com 3,5 m de profundidade.
Bosco, Pode ser alguma confusão ou simples falta de atualização do material específico do link (pdf) que passei, que ainda é assinado DCNS, apesar do link ser do Naval Group e com data de 2017. As coisas vão evoluindo e nem sempre os materiais de divulgação são atualizados no mesmo ritmo. Precisa checar, também, se o adaptador para lançamento em “quadpack” (pacote de 4 mísseis) não tem instalações no fundo que acabam demandando um pouco da profundidade da célula. Mas, enfim, meu objetivo foi só alertar o Manuel Flávio que não existem (ao menos até onde sei) células de lançamento… Read more »
Sem dúvida Nunão!
Em relação ao comprimento (profundidade), também deve-se levar em conta o comprimento do “contêiner” do CAMM , que é bem maior que o do míssil tendo em vista conter o sistema de ejeção (lançamento a frio). Isso talvez inviabilize o lançamento a partir do A35 mas duvido que o faça no A43 já que tem mais de 1 metro de folga vertical.
O mesmo raciocínio acho que deve ser feito em relação ao possível espaço vertical ocupado pelo quad pack. A folga é grande.
Bosco e Bardini,
Nem me lembrei do Sylver A35, talvez porque faz tempo que não o vejo mais nos materiais de divulgação do Naval Group ou mesmo em alguma notícia mais recente – pelo menos que eu me lembre.
Manuel Flávio 12 de Janeiro de 2018 at 0:45
Prezado Luiz Monteiro ou XO
Prezado Manuel, o efetivo do CFN era de cerca de 18.000 militares, entre Oficiais e Praças, de acordo com o Anuário Estatístico da MB – 2016… abraço…
Manuel Flávio 12 de Janeiro de 2018 at 1:17 Luiz Monteiro e XO, aproveitando que vocês 2 estão por aqui, e me esclarecam uma dúvida: a quantidade mínima de escoltas que a MB deve ter: Olha, eu teria de dar uma pensada no assunto… seria necessário também saber quais as ameaças, como se daria o regime de comboios, se atuaríamos isoladamente ou como parte de uma coalizão… como pode ver, existem algumas incógnitas que são importantes para bem avaliarmos e chegarmos a um número… para não ficar sem resposta, eu poderia citar o número de 14 escoltas que chegamos a… Read more »
Se bem que por essa imagem o comprimento do contêiner não parece ser muito maior que o do míssil. Em tendo 3,2 metros o CAMM o comprimento do contêiner seria de uns 3,7 m. http://u0v052dm9wl3gxo0y3lx0u44wz.wpengine.netdna-cdn.com/wp-content/uploads/2016/05/CAMM-1.jpg
XO…
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uma pequena correção…como o “Pará” foi retirado de serviço em 2008, então nessa época
que você mencionou haveria 15 “escoltas” e não 14…a primeira FCG a dar baixa a “Dods” foi em 2004, aí sim, atingiu-se 14…6 FCN, 4 CCI, 3 FCG e o Pará.
abraços
Prezados,
Salvo engano, o CAMM tem o seu próprio lançador, vide a atual configuração das Type 23 da RN.
Manuel Flávio 12 de Janeiro de 2018 at 1:33 Aliás, continuando aproveitando que os marinheiros estão aqui (não é sempre, em especial do Luiz Monteiro…) Manual, com relação à Capacidade Operacional, não sei se leva em consideração o fator humano, o qual é bastante subjetivo… ou seja, mesmo que os equipamentos estejam dentro dos parâmetros de operação, a atuação do operador deve ser degradada pelo mareio… voltando aos sensores e lançadores, eles tem mesmo um limite de operação, em função das condições climáticas… o MM40, por exemplo, não “fecha” o circuito de disparo se o navio estiver “jogando” muito… isso… Read more »
Finalmente, sobre o VLS das CCT, não sei… acompanho apenas os projetos das Instituições Científico Tecnológicas da MB que serão incluídos no escopo do programa de obtenção dos navios… abraço…
Para ajudar a entender “visualmente” os espaços ocupados por módulos de 3 e de 8 células VLS, a imagem abaixo traz algumas configurações sugeridas para o Venator 110, que é um dos postulantes ao programa das fragatas Type 31 da Marinha Real britânica: A concepção artística mostra variações com dois módulos de ExLS (três células cada módulo) para um total de 24 mísseis Sea Ceptor (pacotes de quatro em cada célula), ou com quatro módulos de ExLS para um total de 48 Sea Ceptor (ou menos mísseis para que algumas células sejam usadas para lançadores múltiplos de iscas ou outros… Read more »
Dalton 12 de Janeiro de 2018 at 11:45
Obrigado pela correção, Dalton… a memória vai perdendo sua capacidade com o tempo, rsrsrs…