EXCLUSIVO: MB terá prioridade para até seis fragatas Type 23 a partir de 2023
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
Por enquanto, o que existe acerca da presença de fragatas britânicas classe Duke – Tipo 23 –, na Esquadra brasileira, a partir de meados da próxima década, são… dúvidas.
De concreto mesmo, apenas o compromisso da Marinha Real de conferir prioridade ao Brasil, no momento em que esses navios, de 133 m de comprimento e 4.900 toneladas de deslocamento, forem colocados em disponibilidade – o que está previsto para acontecer no período de 2023 a 2035.
Os chefes navais ingleses já informaram aos colegas brasileiros que todas as Tipo 23 serão oferecidas às marinhas amigas dentro de um mesmo padrão de modernidade operacional, mas é claro que, no espaço dos próximos cinco anos, essas embarcações – com mais de 30 anos no mar –, irão apresentar distintos níveis de desgaste.
Uma fonte da Marinha do Brasil (MB), que acompanha as negociações sobre as Tipo 23, fez ao Poder Naval, nesta sexta-feira (16.03), análise cautelosa da situação, sem um pingo de entusiasmo:
“Acho muito prematuro fazer qualquer avaliação destas fragatas em 2018”, começa dizendo. “Não sabemos como [elas] estarão em 5 anos, quando começarão a ser negociadas”. E conclui: “Acho que somente existiria alguma vantagem para a MB adquirir esses meios, se unidades já modernizadas estivessem disponíveis agora, e se houvesse recursos para obtenção por parte da MB”.
Na verdade, tal raciocínio abriga outras interrogações que não foram claramente explicitadas: nos próximos cinco anos haverá alguma boa oportunidade para a MB no rol das fragatas canadenses Tipo Halifax, que tão bem impressionam os oficiais da corporação?
Em 2023 ao menos dois navios dessa classe, de 134,1 m de comprimento, 4.770 toneladas de deslocamento (carregadas) e velocidade superior a 30 nós, terão completado 30 anos em operação. Serão eles disponibilizados para as nações bem relacionadas com o Canadá?
O Poder Naval apurou que, no caso específico das Halifax, a posição do Brasil é mais difícil.
O mais provável é que algumas delas (duas ou três) sejam transferidas à Armada do Chile, e isso tem um motivo. Nos últimos anos, os chefes navais chilenos têm cedido o navio Almirante Montt, de 42.000 toneladas, sua principal unidade de apoio logístico, às manobras da frota militar canadense – o que aproximou, consideravelmente, as duas marinhas.
Navio |
Desativação prevista |
HMS Argyll |
2023 |
HMS Lancaster |
2024 |
HMS Iron Duke |
2025 |
HMS Monmouth |
2026 |
HMS Montrose |
2027 |
HMS Westminster |
2028 |
HMS Northumberland |
2029 |
HMS Richmond |
2030 |
HMS Somerset |
2031 |
HMS Sutherland |
2032 |
HMS Kent |
2033 |
HMS Portland |
2034 |
HMS St Albans |
2035 |
Investimentos – A Armada chilena já opera três unidades Tipo 23, negociadas em 2005, e poderá, eventualmente, ficar com mais duas ou três.
Se essa escolha será feita antes ou depois da esperada encomenda da Marinha do Brasil, não se sabe ao certo.
Atualmente, a previsão é de que a MB possa, no futuro, ficar com um mínimo de quatro, e um máximo de seis fragatas da classe Duke.
O preço, ao que parece, não representará problema incontornável.
Em 2005, a Marinha chilena pagou cerca de 248,18 milhões de dólares por suas três fragatas classe “Duke”. Os navios foram entregues no biênio 2007-2008, e, dez anos depois, se mantém perfeitamente operacionais.
Na Esquadra brasileira, a questão é como manter a rotina de compromissos da Força de Superfície com ao menos três fragatas classe Niterói e duas Tipo 22 no fim de sua vida útil, além de um nível de exigência exageradamente alto para as três unidades da classe Amazonas e para a corveta Barroso (V34).
Nos últimos cinco anos, como forma de amenizar essas deficiências, as gestões Moura Neto e Leal Ferreira investiram (1) na preparação para a construção dos quatro navios classe Tamandaré (que eram tratados como corvetas mas agora já são considerados fragatas leves) e (2) na recuperação de duas corvetas classe Inhaúma (Jaceguai e Júlio de Noronha).
Mais recentemente, o almirante Eduardo Leal Ferreira autorizou a reabilitação da fragata Defensora (F41).
A questão é que os prazos para o atendimento dessas metas vêm, por diversos motivos, sendo frustrados.
Os problemas técnicos nas embarcações são importantes, as carências variadas, e há poucos recursos para todos os reparos e pequenas modernizações que elas reclamam (por exemplo, no campo de habitabilidade).
Fontes da Marinha mantém, contudo, a expectativa de que a corveta Jaceguai (V-31) seja devolvida ao setor operativo da Marinha ainda este ano, e que os outros dois navios voltem a operar regularmente no ano que vem (previsões que, é forçoso dizer, vem sendo renovadas desta forma desde o ano de 2015…)
Forças distritais – Outro problema importante que subsiste na Esquadra é o do compartilhamento, da maneira mais adequada possível, dos préstimos dos três navios-patrulha oceânicos classe Amazonas, entre os compromissos em mar alto (mais indicados para fragatas) e as missões típicas de embarcações das forças distritais.
Isso porque os quatro patrulheiros da classe Bracuí (antigos navios varredores britânicos classe River), de 720 toneladas (carregados), distribuídos no fim dos anos de 1990 aos Distritos Navais, foram construídos na metade inicial da década de 1980, e, agora, apresentam desgaste relevante em função do seu tempo de operação.
Nesse caso das tarefas demandadas às chamadas “forças distritais”, o sacrifício recai sobre os 12 navios-patrulha costeiros da classe Grajaú, produzidos entre 1994 e 2000 em quatro estaleiros do Brasil e da Alemanha, cujas 217 toneladas (a plena carga) impedem que sejam empregados muito longe da costa.
Tudo seria mais fácil se a Marinha brasileira ainda estivesse recebendo os 27 navios-patrulha de 500 toneladas cuja construção foi aprovada na gestão do almirante Moura Neto (2007-2015). Como se sabe, não foi isso que aconteceu.
Maracanã – Das 27 plataformas destinadas à vigilância das águas jurisdicionais brasileiras, apenas duas, da classe Macaé (Macaé e Macau), saíram do papel, nos anos de 2009 e 2010.
Uma terceira da mesma classe – de casco registrado com o nº 137 –, foi resgatada pela Marinha, em novembro do ano passado, de dentro do Estaleiro Ilha S.A. (EISA), que fechou as portas.
Dois outros cascos de navios Macaé, pertencentes às unidades Mangaratiba e Miramar, permanecem no EISA em estágios menos avançados de produção. O Comando da Marinha planeja que também eles sejam transferidos para o AMRJ, mas sua prontificação ainda não tem previsão.
O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) recebeu o casco 137 a 27 de novembro de 2017.
A operação de translado durou cinco dias e teve início com o “Load Out” do casco, seguido de seu transporte, por via marítima, até o AMRJ – em uma sequência de procedimentos que transcorreram sem intercorrências importantes.
Caberá aos especialistas do Arsenal de Marinha a tarefa de terminar o navio – empreendimento que, de acordo com apuração feita pelo Poder Naval, só estará concluído no segundo semestre de 2019 – caso, é claro, haja verbas e disponibilidade de mão-de-obra qualificada para o serviço.
A docagem do casco 137 para a primeira grande avaliação do estágio (ou do estado) de construção do navio, aconteceu no Dique Almirante Régis, do AMRJ, com o objetivo de atestar suas condições de flutuação.
Mas antes mesmo de ir ao dique o Maracanã já havia sido inspecionado de forma a que pudessem ser tiradas conclusões sobre a estanqueidade do casco.
Foram realizadas inspeções de solda das uniões do chapeamento do casco, dos tanques, da proteção catódica (anti-corrosão) e da pintura. Nessa fase houve ainda a reinstalação das válvulas de costado e fundo, e o tamponamento de aberturas nas obras vivas.
A flutuação do Maracanã ocorreu com sucesso na manhã da terça-feira, 12 de dezembro.
Na manhã de 28 de fevereiro último, o diretor-geral do Material da Marinha (DGMM), almirante de esquadra Luiz Henrique Caroli, visitou as instalações do navio-patrulha, cujo casco está atracado no Cais Sul interno do AMRJ.
Na ocasião ele assistiu a palestras do diretor de Engenharia Naval, contra-almirante (EN) Ivan Taveira Martins, e do diretor do AMRJ, contra-almirante (EN) Liberal Enio Zanelatto, que apresentaram o histórico relativo ao casco e a situação atual do navio.
Escolhas – O Maracanã (futuro P72) terá 54,2 m de comprimento e deslocamento, a plena carga, de 500 toneladas. Como os seus predecessores já foram terminados há quase dez anos, o setor de Material da Marinha se vê obrigado a, praticamente, começar do zero a seleção dos sensores e sistemas de navegação e comunicações que irão a bordo.
De qualquer forma, os sistemas escolhidos para as duas primeiras Macaés – Sperry Marine Vision-Master, de navegação e de informação, além do radar de navegação Sperry Marine Vision Master FT-250 – serão considerados no novo processo eletivo.
O patrulheiro Maracanã deveria ter sido entregue ao Comando do 4º Distrito Naval, em Belém, há quase dois anos, mas ao menos o plano de remetê-lo à costa Norte do país está mantido.
Em julho de 2017, uma nota encaminhada pelo Centro de Comunicação Social da Marinha a este jornalista explicava: “A forte expectativa do crescimento das atividades de exploração/explotação de óleo e gás nas costas do Amapá e do Maranhão trará uma demanda maior para a realização de patrulha naval, com o emprego de NPa Classe “Macaé” e navios-patrulha oceânicos”.
Assim o PROSUPER está oficialmente acabado.
Por acaso as Tamandaré estão acabadas ? É cada uma que me aparece aqui….
Ele quis dizer o prosuper, a compra de fragatas, o CV3 é para corvetas
Saudações Hélio.
As Tamandarés estão sendo consideradas fragatas leves.
O PROSUPER é muito mais que as Tamandarés, como a aquisição de 10 Rebocadores de Alto Mar de Pequeno Porte (RbAM), também incluí os 21 submarinos (nuclear e convencional) e os 2 NA planejados, o que eu quero dizer é que o PROSUPER incluí um “pacote” grande e diverso.
Portanto mesmo que em suposição as Tamandarés fossem canceladas ou os NAs, o PROSUPER sofreria uma alteração, mas não estaria acabado ou seria cancelado, pode ser desvirtuado mas não será cancelado.
Uma boa noite ao amigo.
No papel estão 11 navios, mas na intenção, muito mais esta contemplado.
O PROSUPER anda junto com o reaparelhamento da MB.
Não, o prosuper comtempla ou contemplava 5 OPV(s), 5 fragatas de 6.000 toneladas e 1 navio de apoio logístico
Os submarinos estão no produto.
Saudações.
“Jr 18 de Março de 2018 at 10:06
Não, o prosuper comtempla ou contemplava 5 OPV(s), 5 fragatas de 6.000 toneladas e 1 navio de apoio logístico”
Eu sei disso, acho que não me expressei bem, quero dizer que o PROSUPER é apenas um elo no Programa de Reaparelhamento da Marinha, um elo fundamental, a qual o resto do programa se interliga, em suma como dito, pode até ser alterado, mas não será cancelado, por isso não é apenas 11 navios.
Um abraço.
Opa.. o certo era PROSUB. Não produto.
“Camargoer 18 de Março de 2018 at 15:39
Opa.. o certo era PROSUB. Não produto.”
Sei disso, é que eu me expressei mal, quero dizer que o PROSUPER é um “elo na corrente” assim como o PROSUB, não existe “corrente sem todos os elos”, com isso quis dizer apenas que o PROSUPER não será cancelado, no máximo modificado e atrasado, igual o PROSUB.
Prezados colegas, vejo isso como uma vergonha e com a nossa Marinha, tudo atrasado, o que contribui ainda mas para o sucateamento das nossas embarcações, Já era para estarmos com pelo menos 6 submarinos convencionais da classe Riachuelo em operação, umas 6 fragatas de 6 mil toneladas que era o projeto anterior, que virou pequenas fragatas de 3.500 toneladas, num total de 4 fragatas / corvetas, que agora e que esta sendo cortado o aço. resumo nesse ritimo só teremos uma esquadra de simples navios de patrulha. E ainda estão pensando no submarino nuclear, o primeiro se tudo der certo… Read more »
Não entendo essa política da MB de comprar navios usados , ao invés de construir aqui no Brasil navios com projetos nacionais em parceria com Universidades e escolas tecnicas gerando empregos e tecnologia propria.
Não vejo dessa maneira. O propósito primordial da marinha é defender o território brasileiro, não é gerar emprego. O problema não é a MB, o problema é o governo, é a falta de uma cultura de defesa e acima de tudo a falta de um projeto de nação.
Concordo.
A base tem de ser defender a nação (usando o que for possível), a questão de fortalecimento da indústria de defesa é obrigação principalmente do governo, a MB por exemplo teria de se “preocupar” com isso se estivesse tranquila com seu “poderio”, como questão de estratégia, mas não como obrigação.
Uma boa noite.
O propósito das forças armadas é defender a nação mas isso não se restringe a guerra. Independência tecnológica também faz parte de um estratégia de defesa. Por fim aMB faz parte do Estado e uma das razões de existência de um Estado democrático e o bem estar da população que passa pela garantia e pela geração de emprego . Neste aspecto o Estado deve buscar toda oportunidade de gerar bem estar e por isso todos os países usam sua indústria militar para gerar emprego e riqueza.
Onde assino Camargoer.
Saudações. “Por fim aMB faz parte do Estado e uma das razões de existência de um Estado democrático e o bem estar da população que passa pela garantia e pela geração de emprego . ” Na minha opinião, a MB é responsável primeiramente pela defesa da nação, é com isso que ela tem de se preocupar antes de pensar em evoluir a tecnologia da nação, isso aconteceria se a defesa estivesse bem assegurada. “bem estar da população que passa pela garantia e pela geração de emprego” Não concordo que seje função da MB, assim como saúde não é função do… Read more »
“O propósito das forças armadas é defender a nação mas isso não se restringe a guerra. Independência tecnológica também faz parte de um estratégia de defesa.”
Então, o Ministério da Ciência e Tecnologia é pra que mesmo?
Pergunte aos argentinos, que não produziam mísseis anti-navio e ficaram desamparados no meio da guerra das Malvinas. É elementar que a independência tecnológica faz parte da estratégia de defesa de uma nação, só os subdesenvolvidos não entendem isso
Como se fosse fácil. O dinheiro vai sair de onde?
Exatamente. Falo sempre isso aqui, parece que muitos que comentam não moram no Brasil, ou preferem viver num mundo fantasioso, mais agradável que a nossa triste realidade. Por favor, acordem!!!
Primeiro temos o absurdo teto de gastos na defesa
Segundo, os políticos não querem forças armadas preparadas e fortes, preferem elas fracas e sucateadas.
Não acho que esse seja o ponto, afinal o que fariam caças super modernos, porta-aviões e submarinos nucleares, tanques de último tipo contra os políticos? O caso é que se eles investirem nisso não vão ganhar votos, na verdade irão perder, pois dirão que deveriam ter investido em saúde, educação, etc. o que não deixa de ser verdade. Temos que ter consciência que o país tem necessidades prioritárias, mas se os políticos atentassem p/ a mais importante de todas: acabar c/ a sangria da corrupção e do desperdício, teríamos condições de atender todas as demandas, inclusive a defesa nacional.
O problema não é o teto. O problema é como esse dinheiro é gasto. Por exemplo, 75% do orçamento é para pagar salários e pensões, 15% para custeio e somente 10% para investimentos. Aí fica a pergunta: “Se o Brasil está entre os maiores orçamentos militares do mundo, se os militares ganham mal e se não temos tantos militares assim, aonde vai o dinheiro?”. Sem falar que essa mania que as forças armadas tem de comprar equipamentos velhos (que gastam mais em manutenção) também não ajuda. O problema não é só o governo federal.
Concordo que o dinheiro esta “se perdendo no caminho até em casa” mas tem de ser levado em conta que a nossa nação é muito grande em território e arrecadação, portanto não é válido comparar com a Suíça (por exemplo), as forças necessitam de muito pessoal e suporte, o arrecadamento é suficiente, só que tem de virar estádio para a copa (exemplo). Na minha opinião, o correto não é diminuir os gastos de pensões e salários, muito pelo contrário, amplas fronteiras, amplo pessoal, o necessário é aumentar a verba para os demais gastos ( igualar por cima e não por… Read more »
Olá. Se você verificar os orçamentos militares de outros países (eu já vi os relatórios de orçamento do Canadá, Japão, EUA e Argentina) Vera que os gastos com pessoal variam de 55 até 70 ,por cento). Praticamente todos os países usam 10 por cento do orçamento para investimento. O Brasil está na média mundial.
“…se os militares ganham mal e se não temos tantos militares assim…”
Na verdade, os efetivos das FFAA brasileiras podem, sob algumas perspectivas, ser considerados grandes, especialmente se considerarmos onde se encontram.
Mas o problema maior são os gastos com inativos: metade de todo o orçamento ( ou o dobro do gasto com os ativos)
Só falta o projeto, o estaleiro e o dinheiro.
Qual a parte da falta de grana você vai construir entender?
Retificando: qual a parte da falta de grana você não consegue entender?
No mais, concordo com o que disseram acima: a função primordial das forças armadas deve ser proteger a nação, e não se preocupar em gerar empregos. Isso é trabalho para as áreas econômicas e sociais do governo.
Desculpem a pergunta, mas alguém sabe quanto custa o desenvolvimento de um projeto de fragata média ?
Por exemplo, a França vai gastar US$ 4,1 bi no desenvolvimento da Belharra, com a construção de 5 unidades inclusas…
Agora imaginem este gasto, pela MB, por uma década, daria uns US$ 410 milhões por ano… seria algo tão impossível assim ? Mesmo com o teto de gastos, que já foi burlado para o projeto Tamandaré.
“Desculpem a pergunta, mas alguém sabe quanto custa o desenvolvimento de um projeto de fragata média ?”
Varia muito o que esta ” incluso no pacote”, que tipo projeto de fragata média, o nível de tecnologia e armamento que ela vai ter, é como se você fosse montar um pc, onde tem dezenas de tipos de processadores, desenas de tipos de placas de vídeo etc, o mesmo acontece em uma embarcação desse porte, muitas variáveis, dos armamentos até os eletrônicos e propulsão.
Saudações e um abraço ao amigo.
Ola. Apenas para comparação, o orçamento do MinDef do Brasil é de cerca de US$22 bilhões e investe cerca de 2 bilhões de dólares por ano novos equipamentos. O MinDef tem o terceiro orçamento federak, são maiores o orçamento da fazenda do deMec. A Índia tem um orçamento 3 vezes maior (55 bilhões). Mas investe menos em educação e saude
Pessoal, com todo respeito. Mas dinheiro tem, até na meia! Não tem é interesse ou vontade de bater o pé e dizer vamos fazer!
Não interprete que essa vontade tem que vir da marinha. Mas sim de quem libera o dinheiro.
O que eu mais vejo na sociedade brasileira atualmente e o pensamento do presente, e ninguém pensando no futuro. Só que quando você se dá conta o futuro já passou.
Eu acho que os militares tem que começar a bater o pé e exigir o dinheiro necessário, sim. É função deles defender o país. Senão vão ficar sempre com a desculpa do “governo federal”.
Saudações Daniel.
Só bater o pé e “fazer greve” não adianta, os políticos estão pouco se lixando para bico torto ?
A pressão tem de ser mais forte.
A política da MB de comprar navios usados é o plano B, acionado toda a vez que a falta de verbas – determinada pelo Orçamento da União – a impede de realizar seu plano A: construir aqui no Brasil navios com projetos nacionais em parceria com Universidades e escolas técnicas gerando empregos e tecnologia própria.
Exemplos de plano A são as classes Niterói, Inhaúma, Barroso, Grajaú e Macaé, isto sem falar nos submarinos classes Tupi e SBR e o futuro SubNuc.
Quando a verba impede, aí vem as compras de oportunidade: classes Amazonas, Greenhalg, Bahia, etc.
Comprar Type 23 de segunda mão não é um plano “B”, é o aproveitamento de uma oportunidade muito boa e que raramente aparece no mercado bélico mundial.
O problema é que o novo não é garantido a sua conclusão e muito menos continuidade, dá se o exemplo do próprio Maracanã. O usado pelo menos está pronto. não corre o risco de ser mais um projeto inacabado e poderá se juntar a frota em tempo hábil.
Enquanto isso os duques da Base NAVAL de ARATU estão ociosos, deveriam ser melhor aproveitados para a construção de novos meios para a MB,mas o Almirantado ,insiste em manter tudo no Rio….
Completamente de acordo. Estou no quarto ano do curso de engenharia naval da UFPE, e lhe asseguro que o Brasil tem TOTAL capacidade para construção de embarcações militares à todos os portes, desde navios de patrulha oceânica e lanchas de ataque rápidas até fragatas e porta-aviões. O Estaleiro Atlântico Sul (SUAPE-PE) é o segundo mais moderno do continente americano, o mais moderno da América Latina, um dos seis mais modernos do mundo. O estaleiro de SUAPE construirá o que será o navio petroleiro mais moderno no mundo, tanto no que diz respeito ao poder maquinário; mecânica; engenharia; desenho; arquitetura; bem… Read more »
Sou fá das type 26 mas esperar 5 anos ,eles deverão está no osso,spu de opinião que compre aquelas fragatas russas bem armadas é por 150 mi( pelo preço de 4 fragatas leves tamandare,compramos 12 russas),O almirantadeo poderia rever sua posição das bart 1 e comprar umas 2 para reforço das patrulhas, é com a vinda do ocean está tranquilo por uma década .
Não existe nenhuma fragata russa por 150 milhões.
Eu li aqui,no poder naval,se informe que eu vou fazer o mesmo.
Esse preço é sem armamento
Fragata russa, conceito russo, manutenção russa, sensores russos, armamento russo e logística russa. Alguém tem a inocência de acreditar que isso teria alguma chance de manter um nível operacional decente por 5 anos? Imagina por 30 ou 40 anos então…
Poxa vida, esqueçam estas “fragatas russas a 150 milhões a unidade”, isto é lenda da internet…. Quanto as Tipo 23, acredito que perderam o significado de sua compra pelas datas de descomissionamento das mesmas e por sabermos que viriam “cegas e desdentadas”, sem o Artisan e os sea ceptor. Se as Tipo 23 viessem completinhas até 2020, ótimo, seriam bem vindas e seriam utilizadas por mais uns 10, 15 anos…. mas como não será assim, perdem o significado. Que a MB passe esta década com as Tamandaré carregando o piano, se possível com um segundo lote no meio da próxima… Read more »
As informações sobre o estágio dos NaPa 500:
https://www.marinha.mil.br/cpn/content/tomada-de-precos-02-2016
Esquece, meu amigo. A marinha não tem esse nível de compromisso e planejamento. Se a MB tem dinheiro, gasta tudo com navios usados. Se não tem, vai empurrando com a barriga e fazendo uma modernização aqui e ali só para falar que estão fazendo alguma coisa.
De quanto seriam esse royalties?
Algo mais realista .. duvidava mt q alguma Type 23 seria desativada agora ate pelos problemas apresentados nas Type 045…. Pra MB e torcer pra tudo dar certo nesse projeto Classe Tamandaré …embora seja pra 4 unidade .. acho q o numero poderia subir pra 6 .. entregues ate 2024/5…. seguido de mais um lote de pelo menos mais 4 unidades.. 10 Tamandarés seria o minimo Tb nesse meio tempo acho sim interessante a aquisição de meios usados .. de pelo menos 8 Fragatas .. q ao meu ver poderiam ser as 6 Type 23 .. e as 2 Classe… Read more »
O projeto da Tamandaré é para 4 unidades podendo que seja feito um segundo lote de mais 4 unidades.
Embora ja tenha data e nome das 4 unidades …. afinal , n bateram o martelo ainda .. nem mesmo sabemos quais são as propostas ou mesmo o preço…. 6 unidades acho q seria perfeitamente possível …um pouquinho de fé ^^..
Pra marinha Russa uma Classe ”Steregushy” ,q e uma corveta .. saiu sim a +-200 mi de doletas … +- 10 bi de rublos .. n existe mentira ai … material russo .. pra russos .. feito por russos .. provavelmente contatado com vários incentivos governamentais tb …(foi materia aki no naval .. e inclusive foi divulgado ”interesse” da MB por tais corvetas .. desmentida em nota pela MB ) Pra Brasil .. ctz n sairia a esse valor .. por uma serie de fatores … mas ctz n custaria 500 mi de doletas .. como esta sendo especulado uma… Read more »
Amigos, Francamente, o tempo para navios britânicos já passou… A oportunidade maior apresentou-se a dez anos atrás, quando da desativação das Type 22 do terceiro lote. Eram então navios relativamente novos, comissionados no final dos anos 80, e certamente com mais uns quinze anos pela frente. Seriam um tampão até a chegada dos vasos PROSUPER ou outra solução que se apresentasse… Quanto as Type 23, já estarão mais quebradas que arroz de terceira por essa época… Não enxergo-as como opção… Pra mim, o que resta de recursos deve estar dedicado a classe ‘Tamandaré’, que deverá ser o esteio da renovação… Read more »
Realmente, com as promessas de navios escoltas novos, patrulhas novas et…., a marinha no inicio dos anos 2000 perdeu várias oportunidades excelentes, inclusive as Tipe 22-bach2, Tipe-23, vários navios derivados do excelente projeto da classe Karel Dorman, navio americanos OHP, e alguns modelos Franceses, navios com ate menos de 20 anos, tudo deixado de lado por promessas não compridas de governos.
Existia a expectativa de 3 classe serem destinadas a MB nesse fim de decada, as 4 fragatas classe 123 alemãs, algumas unidades da classe Anzac, que poderia ser ate 6 unidades, e as 5 la Fayates….,
EM EPISÓDIOS ANTERIORES: Numa livre especulação daquela manhã do dia 19 de fevereiro, em Plymouth – Inglaterra, onde o Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra Luiz Henrique Caroli, representando a Marinha do Brasil, assinou o contrato de transferência do HMS “Ocean” junto às autoridades do Ministério da Defesa britânico, parece ter havido essa oferta de balcão: RN: “E aí, caro Almirante, quer levar também algumas OPV, classe River? Pacote embalado com três?” MB: “Teria umas quatro, tipo 23, sobrando num precinho camarada?” RN: “Caro Almirante, se eu der as tipo 23 a vocês depois do Ocean o povo… Read more »
TO BE CONTINUED …
Muito bom, Ozawa!
Esperar o que de uma organização que planejou 27 navios patrulha de 500 toneladas e mais de vinte anos depois ainda está tentando montar a TERCEIRA!
Tem que ficar mendigando as sobras dos outros mesmo!
Ridículo!
Hahahaha.
Muito boa Ozawa. Isso deveria ser publicado nas “crônicas da ex-marinha”. Brincadeiras a parte essas type 23 chegarão no ponto… no ponto de fazer a MLU.
Sensacional, Ozawa!
Mas creio que os nacionalistas ingleses abominam a guilhotina. A tradição bretã ordena um enforcamento na Trafalgar Square.
Saborosa sátira. Parabéns. No aguardo dos próximos capítulos.
Impagável’. hihihi
.
Será o roteirista do próximo e de sempre “Bom dia Vietnam du Rio de Janeiro”…
Estas fragatas type 23 para 2023 nao valéria a pena, estarião no osso. Para 2023 é preferível as fragatas da classe Anzac e as F123 clase Brandenburg que também está previsto o seus descomissionamentos e são bem mais novas e estão passando por PMG.
Esse papo de que não tem dinheiro é antigo…zzz
Tem gente que fala “até parece que não vive no Brasil” eu digo o mesmo pra vocês. O Brasil é um poço de dinheiro, falta dinheiro pra tudo, menos pros políticos! Então como não tem dinheiro? Na verdade o problema é falta de vontade tanto dos militares quanto do governo. Faz tempo que as FA não tem comandantes fiéis e que dêem voz aos militares, revelando suas verdadeiras necessidades.
O Brasil e a MB são uma piada… vamos desativar fragatas de 40 anos de uso para comprar outras com 30… kkkkk…
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E tudo é culpa da falta de verba… E o planejamento? “Ahhh, estamos planejando, não está vendo que já estamos pensando nas T-23 para daqui ha 5 anos?!” kkkkkkkkkkk
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ok, ok… segue o baile!
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Sds
Claro que tem planejamento! Espera que daqui a pouco aparece alguém falando em porta aviões.
Aquelas Rivers de patrulha ainda estão disponíveis? Não tem convoo ok! Mas são boas patrulhas, talvez a MB deva repensar em adquirir elas para os distritos.
Vamos ousar! Vamos girar pescoço para o Oriente e esquecer as sucatas Ocidentais previstas para daqui a cinco anos. Sabendo que a China está construindo type 054A igual pão de queijo, vamos pedir ao Xi Jinping para nos vender treis das primeiras type 054 A do ano de 2007 pós PMG por uma pechincha. Será uma grande oportunidade de testar os equipamentos/ instrumentos chinês traduzidos para o português e chega de drama com escoltas.
O Dobermann está com o meu comentário na boca, tiu!?
A Classe Tamandaré é um exemplo GIGANTESCO de uma decisão burra e desesperada, baseada em uma completa sucessão de erros de planejamento. . O PROSUPER representava 11 navios, ou seja, 5 Fragatas de verdade, 5 Navios Patrulha e 1 Navio de Apoio logístico. Pacote que custaria na média, U$ 5 bilhões. Na conta burra, seria coisa de U$ 450 mi por “cada navio”. . Deixaram este planejamento de lado “pq não existem recursos”, para então RASGAR tempo e dinheiro, projetando uma Corveta de Emprego Geral, de menos de 3.000t que pode nem vir a ser fabricada! . O Montante das… Read more »
O problema é que a MB lançou os 2 programas na mesma época(construção das Tamandarés e oPROSUPER) ao invés de ter lançado apenas o PROSUPER. Porque ela foi com muita sede ao pote. Faltou dinheiro para tudo (o que era de se esperar), politicamente então ficou viável o mais barato.
A MB já fez muita besteira.
Amigo, não sabe oque escrever… não escreve!
Hummm, vamos lá então.
Quero ver a sua sapiência.
Amigo o acho que o prosuper foi lançando muito antes das Tamandarés ! Aliás foi lançado depois que o prosuper foi congelado !
PROSUPER e Programa Classe Tamandaré não são contemporâneos. Informação banal, disponível aqui no PN. Isto posto…..
Eu vivo criticando o planejamento da marinha . . . Mas como dizem, estamos fabricando submarinos!!!!!!
Tem que comparar o custo da Tamandaré com o da Fragata de 6000T do Prosuper. Comparar com a média de custo dos navios não faz sentido.
Se fosse um Prosuper com a Tamandaré no lugar das fragatas, o custo médio por embarcação seria bem menor.
Não é economia burra. É economia pura e simples mesmo, tanto na hora de comprar, quanto na hora de operar.
Costumo assinar em baixo em quase tudo em que o amigo Bardini escreve ou descreve aqui no PN, mas este foi o caso de um GIGANTESCO equivoco racional do mesmo. Vamos aos fatos: O então Governo Federal daquele “famoso” Partido “bastardo inglório” MANDOU produzirmos 2 documentos: O Livro Branco da Defesa e a END. Também solicitaram o tal Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil, o famigerado PAEMB que continha o PROSUB, PROSUP, PRONAE, PROANF e “PROSEILAMAISOQUE”. O Governo falou claramente: -Almirantes, Generais e Brigadeiros, Por favor, escolham ai algumas bólidos parrudos e brilhantes que a ” Gente”… Read more »
Correto amigo ?.
O meu ponto de vista (MB apenas) o governo pergunta o que o alto comando quer ” X,Y,Z e NA hehe”.
Ai os seres “pensantes” de terno e grava, travam tudo e mais um pouco.
A MB tenta contornar (como as Tamandarés), vai por partes, primeiro tenta concretizar “X” depois “Y” ….. até os (milagres) dos NA.
Posso estar errado, mas é a minha opinião, vida longa e prospera ao amigo ?.
Exatamente amigo SeaPredator, por exemplo: O Alto Comando aqui do CFN fez parte do planejamento do PROANF, no entanto tivemos que correr para o Sirocco e para o Ocean, pois sabemos que o PAEMB não será executado como o anunciado. É assim ou fechamos as portas e o último que apague a luz. Forte abraço.
nossa quantas críticas, mas elas são tão ruins assim?
Muita água vai passar até chegarmos em 2023
O único fato concreto é o processo de escolha das Tamadarés, e arrisco dizer que isso será determinante aos próximos passos da MB.
Até criançinhas sabem que a MB precisa de vasos, de todos os tipo e tamanhos, e isso pode ser fator chave. A criatividade nas propostas pode “balançar” a MB na escolha desse parceiro.
Vasos velhos todos os ofertantes possuem
Com doze russas as baias brasileiras ficaram muito bem servidas, já nosso mar territorial e zee vão ficar sem nada. Vc já viu as características das corvetas russas? Elas não tem serventia para nós. Além disto o real preço delas é quase o mesmo das Tamandaré. Andaram falando em 150 milhões, mas é falso.
Sério ? Isso é plausível ? Esperar esse tempo todo para se equiparar com à marinha chilena em questão de fragatas!
Espero de coração que essa,não seja a única opção para nossa marinha
Não é possível que lá dentro,não tenha pessoas trabalhando com outras opções e não tem essa de dinheiro! Em 5 anos ? Até lá até eu troquei de opala rs
Eu gostei da notícia…gosto também dessa proximidade entre Brasil e Reino Unido, gostaria que fosse em outros campos também…principalmente porque há muitos brasileiros morando no RU. Quanto a construir no Brasil, eu também defendo a construção local, o problema é que não há um presidente da república que realmente vista a camisa da defesa nacional e tenha esse campo como prioridade, sem dúvida essa é uma área esquecida pelos políticos e o orçamento militar atual vai para a folha de pagamento e manutenção daquilo que já existe. Na minha opinião enquanto não tiver um presidente da república ou um grupo… Read more »
Os caras só oferecem lixo com 30 anos de uso outros com 20 a pelo amor de Deus , a marinha do Brasil precisa ser mais eficiente e decisiva , investir em suas próprias tecnologias e ser determinada para concluir seus projetos navais e pressionar o governo cada vez mais por investimentos , a marinha não pode condenar o pro super de forma alguma dependemos de nossa própria tecnologia pra nosso crescimento como nação , ficar comprando ferro velho só vai dar a falsa sensação de que esses velhas embarcações estão em plena forma pra qualquer parada é na verdade… Read more »
Pelo amor de Deus! As Type 23 não. São navios já bastante usados e que a compra dos mesmos seria equivalente a compra do São Paulo. É bem melhor e ideal voltar com o PROSUPER original. Dane-se não iremos ter navios construídos aqui, o importante é ter navios. Não é função da Marinha oferecer empregos mas sim proteger a costa do país.
Valeu, e o dinheiro sai de onde? Só a titulo de comparação, as 4 type 23 sairiam aproximadamente entre U$200 e 400mi, enquanto que só uma fragata do requisito do PROSUPER não sai por menos de U$ 800mi, agora multiplica isso por 5, compra de meios de segunda mão é essencial pra tapar buraco enquanto não se compra meios novos, e entre a incorporação das Tamandarés é a baixa das Niterói e Greenhanlgh tem muita água pra rolar ainda, 4 corvetas/Fragatas leves incorporando enquanto se da baixa em 8 Fragatas, a conta não fecha
Por ora fica difícil comentar sobre as Type 23, dado que parece então que a Royal Navy desistiu de aposentá-las antes de 2023, certamente devido à gritaria para não ficar com menos de 19 escoltas. Só daqui 4 anos saberemos se as Type 23 serão desnecessárias ou serão a salvação da lavoura, se virão em bom estado ou decadentes, se armadas ou desdentadas, se caras ou em conta. Por ora, no campo de vasos de superfície, resta-nos ver o que dá a Classe Tamandaré e seus desdobramentos, se consegue terminar o Maracanã, se arruma dinheiro para comprar as 3 River… Read more »
Correção quanto às River: sem convôo, em vez de sem hangar…
Resposta a mim mesmo kkkkkk o ótimo e elucidativo texto do Roberto Lopes já tem a resposta sobre a Júlio de Noronha (o cronograma já furou): “Fontes da Marinha mantém, contudo, a expectativa de que a corveta Jaceguai (V-31) seja devolvida ao setor operativo da Marinha ainda este ano, e que os outros dois navios voltem a operar regularmente no ano que vem (previsões que, é forçoso dizer, vem sendo renovadas desta forma desde o ano de 2015…)” . Ou seja, para este ano, na melhor das hipóteses, só a Jaceguaí; Júlio de Noronha e Defensora, na melhor das hipóteses,… Read more »
Concordo, no curto prazo o foco deve ser a aquisição dos 3 classe River oferecidos, comissionamento do Ocean, retorno à operação da Defensora, Jaceguai e Júlio de Noronha. Em médio prazo finalizar os cascos já iniciados da Classe Macaé, início da construção da classe Tamandaré e, enfim, compra por oportunidade de três fragatas (não necessariamente as T-23)
“Roberto Bozzo 17 de Março de 2018 at 19:16 As informações sobre o estágio dos NaPa 500: https://www.marinha.mil.br/cpn/content/tomada-de-precos-02-2016” Prezado colega, grato por ter postado o link sobre o andamento do Napa500, é um material muito elucidativo sobre os diversos itens que compõem o projeto de um navio de guerra (ex: Anexo A do Edital). . Mas confesso que fiquei desapontado ao ver que o último ato publicado foi a análise de recursos ao edital para contratação do serviço de certificação do projeto básico do navio, com marcação do dia 30/01/17 para abertura dos envelopes com as propostas. Achava que o… Read more »
A galera acha que a MB não queria ter 5 fragatas em fase de construção já, o que faltou e ainda falta é money pra bancar 5 navios de US$600~750 milhões. Os navios atuais em breve vão dar baixa e precisaram ser substituídos, vamos esperar até ter condições de financeiras de comprar as escoltas de 6000t sabe-se lá quando ou comprar 4 corvetas/fragatas para não deixar a MB sem meios até a situação melhorar? Prefiro a segunda opção, um Sigma de 2500t é de longe muito mais capaz do que a MK10 da marinha em termos de sensores, armamentos, derução… Read more »
Não falta dinheiro no Brasil, o que falta é políticos fazerem política para o Brasil e não para partidos e/ou pensando em reeleição. É uma vergonha um país do tamanho do Brasil não ter um exército, marinha e aeronáutica que façam jus a esse tamanho. Enquanto a Venezuela vai de S-300, BUK-M2, Pechora… nós vamos de MANPADS Enquanto o Chile voa em F-16 e a Venezuela em SU-30 nós voamos em F-5 MBT principal com canhão de 105 mm Fragatas com 40 anos de uso Papelão para comprar 4 corvetas quebra galho Esse é o Brasil putênfia, o Brasil que… Read more »
Meu deus nunca li tanta asneira nesse site,e olha que ja li mta besteira aqui. Vamos la cidadao,por acaso o senhor conhesse o gripen ? O senhor sabe que o canhao do t72 venezuelano e do leo 2 chileno(que nao vou neo entrar no merito de se é bom ou nao,deixo os turcos falarem dele) tem um canhao de iguais 105mm( que caso nao saiba,é o calibre padrao da otan),sabia que o brasil esta entre as 20 maiores potencias militares do mundo ? Na posicao 17,sabia que o canada esta atras do brasil ? E ai,ele nao deveria ser uma… Read more »
Os Leo A4 do Chile possuem canhão 120mm
Gripen? Já voa nas alas da FAB?
20 maiores posições? De acordo com o Global Fire Power? kkkkkk
O Padrão da OTAN é 105mm? parei por aqui.
Você reclama que não se adquirem meios adequados, compra-se o Gripen e você continua reclamando de vetores, vai entender… Caças não são carros que compra-se em uma concessionaria e logo depois já se está dirigindo.
105mm é padrão da OTAN, assim como 120mm também é. Só que poucos países membros ainda o usam em MBTs, sendo mais utilizado em IFVs.
O problema econômico é real meu caro, se a reforma da previdência não for feita vai ser pior ainda em um futuro próximo. Entendo sua revolta e também queria que o tema de defesa fosse levado mais a sério, mas se em tempos de normalidade econômico isso não ocorre, imagine no aperto. No entanto, as Forças armadas no geral fazem boas aquisições com a verba que tem. Sobre o sistema anti-aéreo o exército tem sim intensões de ter sistema de pequeno e médio alcance e depois também de longo, mas ela tem outras prioridades com a verba disponível (Guarani, IA2,… Read more »
Mateus ignora o cidadao,claramente ele é um desses que adora desvalorizar o pais,tao doutrinado na arte do viralatismo que mesmo vc apresentando todos esses dados e provas empiricas o cidadao vai continuar reclamando,paciencia…
“Mateus 18 de Março de 2018 at 0:23
Não falta dinheiro no Brasil, o que falta é políticos fazerem política para o Brasil e não para partidos e/ou pensando em reeleição.
É uma vergonha um país do tamanho do Brasil não ter um exército, marinha e aeronáutica que façam jus a esse tamanho.”
Perfeito.
O problema do Brasil não é a arrecadação, isso tem de sobra, o problema são os políticos e seus bolsos.
?.
Comprem usada mesmo, pois é o que vai dar !
Só para lembrar senhores , os economistas estão dizendo que em 2020 vamos ter uma divida pública de 100% do PIB
Economia é uma “ciencia” tao exata como a psicologia amigo,sei pq estudo isso kkkk,lao se leva em conta fatores exogenos ao mercado financeiro que venham a afetar o mesmo(visto que nao tem como trabalhar com essas variaveis). Portanto leve tudo que ouvir de economistas a longo prazo com uma pitada de desconfianca. E se no pior dos caso isso relamente venha a ocorrer,lembre-se que diverços paises com grandes economias estso em situacao similar,basta ver os EUA por exemplo(inlcusive diminuir a divida publica do tesouro foi um dos argumentos que Trump usou em sua candidatura)
Por isso que Economia é classificada com ciências humanas e não como exatas mas tudo mundo confundi isso.
Triste. Se pudéssemos ir recebendo as mais novas primeiro, ok. Mas as mais antigas… essas belonaves rodaram o mundo. Imaginem como estão.
Alguma notícia sobre as OHP da Austrália?
BRASILIXO
Lixo é vc o cidadao,se for pra ficar falando besteira nessa area de comentarios entao melhor nem perder seu tempo. Quer sair falando asneiras ? Vai para a barra de comentarios do G1 ou do antagonista que esta cheio de gente ignorante como voce
Calma amigo Dodo hehe, o colega só está indignado com vergonha que ocorre no país, só esta se expressando errado, lixo não é o Brasil, lixo são esses políticos e a corja criminosa toda.
?.
Seapredator,entendo,entretanto aqui nao é lugar para isso,muito menos pra sair xingando sem razao ao melhor estilo comentarista de G1
Concordo plenamente.
Uma boa noite ao amigo.
O PROSUPER contempla 11 navios, sendo 5 fragatas pesadas de 6.000 toneladas, um navio de apoio logístico de 11.000 toneladas, e 5 navios de patrulha oceânicos. Isto pode ser revisto. O PROSUPER só vai sair do papel após uns dois lotes de Tamandaré, perto de 2030 provavelmente. Iremos de 4 fragatas TYPE 23 em alguns anos desativando parte das Niteroi e das TYPE 22. Isso é o que deduzo como sendo o mais provável.
Nada haver com os números que o colega mais acima passou… estes números eram apenas as projeções desejáveis pela nossa Marinha a longo prazo.
Off topic,viram que o SIATT testou o altimetro do mansup ontem ?
Vi sim, no vídeo. Você saberia informar quando o míssil vai estar operacional ?
De acordo com a SIATT, em não menos que 5 anos.
Como eu sempre argumento…..Ingleses não são bobos! Não deixam a America Latina desenvolver esquadra própria com a tática de MINAR construções fuutuuras com a “doação de sucatas que os macaquinhos esbugalham os olhos!
Foi uum milagre os scorpenes. Aproveitem, pois logo logo roem a corda.
Imaginar que o roubo só da Petrobras daria para construir fundo aqui….mesmo saindo mais custoso o dinheiro teria sido bem empregado e DISTRIBUUIDO.
300 bilhões de reais foi o prejuízo aos cofres públicos dos petralhas e seuus simpatizantes.
Se vc tem mais de 50 anos sue comentario faz sentido,se nao,entao amigo lamneto dizer mais acho que vc esta vivendo em 1980
Navios com mais de 20 anos de uso não interessam e nem deveriam continuar a MB. O foco deveria continuar sendo as Tamandarés. Não o projeto original ou OPV bombado como muitos defendem. Deveríamos tser um plataforma com o deslocamento mínimo de uma Niterói, com a configuração de armas e sensores definido para as Tamandarés. É a primeira encomenda deveria ser de no mínimo cinco unidades.
Já que a patrulha naval está na pindaíba, cabe sim a compra dos quatro Riveres B1, desde que não interfira no programa das Tamandarés.
E agora amigo chileno Glasquiz ? . as três T-23s vendidas ao Chile tinham menos de 20 anos de serviço…assim como tinham menos de 20 anos as 4 T-22s adquiridas pela marinha brasileira em meados da década de 1990 então foi uma boa aquisição para ambas marinhas. . Não me parece plausível que a marinha chilena venha a ter interesse em T-23s com 32 anos que estarão disponíveis apenas a partir de 2023 ou fragatas canadenses igualmente com mais de 30 anos a serem disponibilizadas ao longo da próxima década. . Foi noticiado que a marinha chilena pretende substituir suas… Read more »
Outra coisa, o Prosuper deixou de ser o que estava previsto, foi fatiado, as patrulhas e o navio logistico não fazem parte do mesmo contrato.
p Porgrama classe tamandaré pode ser o ínicio do Prosuper
A coisa foi retalhada para ser concretizado um pedaço por vez ( é a expectativa hehe ).
Estou torcendo para isso também, vamos esperar os próximos capítulos.
off topic
hj q fui saber q em 2011 teve um jogo de basquete no USS Carl Vinson
Impressionante como se discute sobre milhões de coisas sobre o “brazuka”…. termo pejorativo que se refere ao Brasil, aquele BraSil que muitos gostariam que fosse real e livre. Discute-se se tem ou não tem dinheiro para termos FFAA realmente descentes. A questão é simples. Pra quê marinha se não temos nada pra “proteger” no Atlântico? Ah…temos o pré-sal dirão os mentirosos….quê pré-sal? Esse pertence a Exxon…shell (e a proteção dessa riqueza, deles obviamente, cabe, obviamente a “amada e “gloriosa” us navy”….ou estou errado? Quanto as “nossas” FFAA DESARMADAS estarem eternamente… desarmadas e gastando erário público comprando porcaria usada até o… Read more »
O problema é o hoje.
Se fosse para comprar agora, de oportunidade, eu concordaria. Mas esperar cinco anos para receber o primeiro navio não concordo…
Navio velho e cinco anos é para dar baixa lá. Não quer dizer que vem em 2023.
O Momento para contratar navios de pequeno porte em estaleiro Nacional é ótimo, porem falta dinheiro e vontade política.
Os Rebocadores de alto Mar na minha opinião deveriam ser adquiridos da Industria de Oleo e Gas pois existem excelentes opções a venda por preço de banana.
Poxa…cheguei a me animar! Pelo destaque, achei que fossem as Type 26!! Mas é só mais defasagem…
Se você se animou “pensando ser type 26” está totalmente alienado à anos de notícias que envolvem a Marinha brasileira. Se a MB não tem grana pra Tamandaré, nem pra patrulha de 500 toneladas, como imaginar que a notícia poderia se tratar de type 26? Logo, o resto do seu comentário, quanto às defasagem, perde completamente a credibilidade.
Mas uma vez a Marinha Brasileira pegando sucata,.as mesmas Type da esquadra chilena que até lá se a nossa Marinha adquirir, estará já defasada para a esquadra chilena. Gastam dinheiro da Nação com essas fragatas com mais de 30 anos de uso e depois irá entrar na nossa esquadra com mais de 40 anos ? Foi isso que eu entendi? Os americanos com laser e os Russos com armas capazes de desviar dos sistemas de defesa . E o Brasil ? As vezes acho que as nossas Forças Armadas é uma força subordinada as grandes potências, onde os nossos oficiais… Read more »
Percebo um estresse desnecessário acerca desta notícia.
Em primeiro lugar, ela fala que a MB tem a preferência de compra destas fragatas junto à RN, o que interpreto como um sinal de boas relações entre as duas marinhas.
Em segundo lugar, vejo uma postura realista da MB só afirmar que avaliações dos navios somente devem ser feitas daqui a cinco anos quando, de fato, darão início só processo de baixa. Ou seja, a MB não tem intenção de levar gato por lebre.
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4 a 6Tamandares, River usados, Navio de apoio zero e depois outras fragatas de maior tonelagem! Factivel!
Os ingleses estão tendo dificuldades com a produção das Type 26 e com isto fatalmente o cronograma de entrega será postergado. Isso explica o prazo tão dilatado de disponibilização das Type 23.
“De qualquer forma, os sistemas escolhidos para as duas primeiras Macaés – Sperry Marine Vision-Master, de navegação e de informação, além do radar de navegação Sperry Marine Vision Master FT-250 – serão considerados no novo processo eletivo.”
A maioria dos equipamentos já estavam no almoxarifado do estaleiro quando faliu, inclusive os radares.
É preciso Bandeiras do Brasil maiores nas belonaves da Armada.
Quase nem se vê.
John Galt, de acordo.
MAS que poderíamos estar construindo nossos proprios meios, isso poderíamos. Nada que fiscalização, auditoria e punição efetiva não garanta orçamentos e impeça superfaturamentos… Até a data da disponibilização, estes meios vão ser ‘pauleados’ a mais não poder…
Sinceramente, hoje, essas fragatas só agregariam a nossa Marinha se viessem modernizadas com o Sea ceptor, mas se fosse na versão com Sea Wolf não agregaria muita coisa não. Agora , se pensarmos em 2023, penso que não tem valor mesmo modernizadas, afinal, estarão com mais de 30 anos de muuuuuito uso. É melhor finalizar o RFP de nossas corvetas e/ou fragatas novas e se tiver que comprar algo de oportunidade, que se compre as fragatas australianas OHP com os mísseis SM2 e com menos uso, aí sim teríamos algo a mais em nossa esquadra.
Tem sido vantajoso a “compra de oportunidade” das Greenhalgh ? Custo de manutenção, disponibilidade. Parece que das 4, duas eram para serem canibalizadas. Teria sido melhor ter construído OPV modular ?
As outras compras de navios baixados: Foch (41 anos), Sciroco (18 anos), Sir Galahad (20 anos), Sir Bedivere (42 anos), Cayuga (31 anos), Hermitage (33 anos), foram realmente vantajosas para a MB?