Veleiros estrangeiros chegam ao Rio e recebem visitação pública
Atracaram ontem (25) à tarde no Píer Mauá, na zona portuária do Rio de Janeiro, seis navios veleiros estrangeiros, além do brasileiro Cisne Branco. Pela manhã, as sete embarcações fizeram um desfile naval passando em frente às praias da Barra da Tijuca, São Conrado, Leblon, Ipanema e Copacabana. De hoje (26) até sábado (31), os navios ficam atracados entre os armazéns 1 e 7 do Cais do Píer Mauá e estarão abertos para visitação pública gratuita.
O desfile e visitação fazem parte do evento Velas Latinoamérica 2018. Desde 2010, a cada quatro anos, as Marinhas da América Latina reúnem-se e viajam ao redor do continente para “fortalecerem os laços de amizade entre as diferentes marinhas e a população dos países e portos visitados”. Segundo o capitão de Mar e Guerra Claudio de Sousa Freitas, subchefe do Estado-Maior, essa é a primeira etapa do ano e a segunda vez em que a cidade recebe o evento.
“Em 2010, nós recebemos todos os navios no píer onde agora fica o Museu do Amanhã. Em 2014, a Praça Mauá estava em obras, então a etapa brasileira se deu em Itajaí. Este ano, estamos voltando ao Rio de Janeiro como etapa de largada, porque o Rio de Janeiro é um atrativo, é a Cidade Maravilhosa, que traz sempre um apelo muito grande para que os navios venham visitar-nos”, declarou Sousa Freitas.
Participam do circuito os navios Cisne Branco, do Brasil, com 76 metros de comprimento; o argentino Fragata Libertad; o chileno Esmeralda, o mais antigo deles, incorporado em 1953; Gloria, da Colômbia, o menor entre os participantes, com 67 metros; o espanhol Juán Sebastián de Elcano, o maior deles, com 113,1 metros de comprimento; o mexicano Cuauhtémoc; e o navio venezuelano Simon Bolívar.
“São navios bastante atrativos, porque eles mesclam o imaginário das pessoas, com essa aparência de caravelas do século passado. Mas são navios cheios de tecnologia, são navios-escola que dão preparo para os futuros marinheiro das marinhas latino-americanas. Normalmente, as marinhas têm o seu período acadêmico, a faculdade de quatro anos e depois, para finalizar essa formação, a experiência navegando no mar. Esses navios escolas são para isso, para dar esse arcabouço final na formação do marinheiro”, explica o capitão Sousa Freitas.
Visitação
A visitação ocorre até a sexta-feira, das 13h às 17h30 e o sábado, das 13h às 18h30. No sábado também haverá uma apresentação da Banda Marcial dos Fuzileiros Navais, às 17h30 na Praça Mauá. No domingo, os veleiros fazem novo desfile naval, saindo do porto do Rio em direção a Montevidéu, no Uruguai.
Ao todo, a viagem dos veleiros vai durar 157 dias pela costa da América Latina e do Caribe, num total de 12 mil milhas náuticas, o equivalente a 19.312 quilômetros. Também estão programadas paradas em Buenos Aires (Argentina), Ushuaia (Patagônia Argentina), Cabo de Hornos (Antártica Chilena), Punta Arenas (Chile), Talcahuano (Chile), Valparaíso (Chile), Antofagasta (Chile), Callao (Peru), Guaiaquil (Equador), Balboa (Panamá), Curaçao (Caraíbas holandesas), Cartagena das Índias (Colômbia), La Guaira (Venezuela), Santo Domingo (República Dominicana), Cozumel (Caribe mexicano). O percurso termina em Veracruz (México), em 2 de setembro.
FONTE: Agência Brasil
O que acho estranho é a presença do veleiro venezuelano.
Parece meio que tradição colocar um Bandeirão da porra em NVe:
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Cuauhtémoc
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Gloria
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Juan Sebastian de Elcano
http://coastmonkey.ie/wp-content/uploads/2017/06/Juan-Sebastian-de-Elcano.jpg
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Simón Bolívar
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Cisne Branco
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Os Chilenos colocam várias bandeiras…
Esmeralda
Ontem, tive a bem-aventurança de chegar à Praia de Copacabana exatamente no momento em que os veleiros começavam a passar, com o Cisne Branco na vanguarda da formação.
Sobre os bandeirões, impressionam pela beleza que agregam ao navio, sobretudo em um dia de bom vento, como foi ontem.
“(…) Este ano, estamos voltando ao Rio de Janeiro como etapa de largada, porque o Rio de Janeiro é um atrativo, é a Cidade Maravilhosa, que traz sempre um apelo muito grande para que os navios venham visitar-nos”, declarou Sousa Freitas.” A única ressalva é a alcunha “Maravilhosa”, há muito perdida para a realidade urbana do Rio de Janeiro. Uma cidade que pretenda essa denominação não teria criado um aplicativo com o acrônimo OTT significando: “Onde Tem Tiroteio”, e sim: “Onde Tem Turismo”. A primeira etapa para solução de um problema é reconhecê-lo como tal através da sua correta definição,… Read more »
Bem, na parte de segurança o local e o entorno estão muito bem seguro.Pode vir sem medo.
Sensacional! Sexta irei ao Rio e farei o possível para conferir. 😀
Diga-se de passagem: A embarcação mais bonita ainda, na minha opinião, é a Fragata Libertad. A Mexicana tbm não fica atrás.
Como assim as duas marinhas mais poderosas da América Latina, as da Bolívia e do Paraguai não foram convidadas? Acho isso muita falta de respeito…
CMG Claudio Subchefe do estado maior ? do 1 DN ? Tá sobrando Mar e Guerra sem navio, por isso criaram essa função ?
Pena não fazerem escala em Santos…
Os venezuelanos bonitinhos estavam pregando a “revolução” na fonia a partir do seu barquinho, e ai, marinha, vai deixar por isso mesmo?