Armada Argentina: porta-voz nega negociação com a TKMS sobre novos submarinos
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
A Armada da República Argentina (ARA) inicia a semana à espera de uma palavra autorizada e definitiva sobre a polêmica deflagrada, na manhã da quinta-feira passada (17.05), pelo Comandante da Área Naval Atlântica e Chefe da Base Naval de Mar del Plata, capitán de navio Gabriel Eduardo Attis.
Nesse dia, ao final da cerimônia comemorativa do Dia da Armada – e ao lado do Intendente (Prefeito) de Mar del Plata, Carlos Arroyo –, Attis declarou que seu colega Comandante da Força de Submarinos, capitán de navio Ciro Oscar García Repetto, que se encontra na Europa, irá à Alemanha para iniciar conversações relativas à aquisição de novos submarinos.
Procurado nessa mesma quinta pela reportagem do jornal La Nación, o porta-voz da Armada Argentina, capitán de navio Enrique Balbi, foi contundente. Ele disse que García Repetto visitará astilleros alemanes para conocer las novedades en tecnología y desarrollo naval, mas advertiu: Pero no hay un proyecto para comprar submarinos, ni siquiera a mediano plazo.
O desmentido de Balbi se ajusta às circunstâncias econômicas das Forças Armadas, que tiveram quase todos os seus projetos de reaparelhamento interrompidos, em consequência dos cortes orçamentários exigidos à Administração Mauricio Macri pelo Fundo Monetário Internacional.
A área econômica de Macri pediu um empréstimo de 30 bilhões de dólares ao Fundo.
Responsabilidade – Conhecido por sua franqueza e rigor profissional, o comandante da Área Atlântica, de 56 anos, é uma das lideranças da Força Naval que emergiram na espuma das mudanças causadas pelo trágico desaparecimento do submarino San Juan, há seis meses.
Semana passada, perante a juíza federal que investiga o caso, Gabriel Attis declarou: tivesse ele responsabilidade sobre a missão atribuída ao San Juan, e a embarcação, em face dos seus inúmeros problemas operacionais, não teria sido autorizada a suspender para aquela que seria a sua última viagem (à base naval de Ushuaia).
O chefe da Base de Mar del Plata já serviu nessa organização militar por várias vezes. Tendo se graduado Guarda-Marinha em dezembro de 1984, e, posteriormente, frequentado a Escola de Oficiais da Armada – onde se especializou em Comunicações –, ele cursou a Escuela de Submarinos e Mergulho, que funciona dentro da Base, o que lhe permitiu servir em quatro submarinos: Santa Cruz (TR-1700 gêmeo do San Juan), San Juan, Salta (classe IKL-209) e San Luis (gêmeo do Salta, mantido atualmente na reserva).
Ficou, por enquanto, a palavra de Attis contra a de Balbi.
O porta-voz explicou que o capitão García Repetto viajou à Amsterdam, na Holanda, para participar, a partir da última quarta-feira, de uma reunião do Grupo de Trabalho e Resgate de Submarinos (SMERGW) da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO Submarine Escape and Rescue Working Group).
O evento, encerrado ontem, contou com a presença de 120 delegados de 34 países. A previsão era de que, da Holanda o oficial argentino seguisse diretamente para Kiel, no Norte da Alemanha, onde a TKMS tem as suas maiores instalações industriais.
Kilo Improved – Há mais de 40 anos que a Marinha Argentina mantém sólidas relações com a TKMS. Em 2011, a Marinha alemã enviou dois oficiais submarinistas às comemorações do 78º aniversário de criação da flotilha de submarinos argentinos.
Depois do desaparecimento do San Juan, a 15 de novembro do ano passado, os oficiais argentinos ouviram propostas não-oficiais de reaparelhamento da sua Arma Submarina de parte de alemães, russos e franceses.
De acordo com o que o Poder Naval pôde apurar, uma corrente de oficiais argentinos considera que sua Força alcançaria um patamar operacional diferenciado, caso optasse pelos submersíveis russos do Projeto 636 (conhecidos na Otan como Kilo Improved), altamente silenciosos – iguais aos seis vendidos, recentemente, por Moscou à Marinha vietnamita.
Mas a opção pelos navios russos (de preço quase igual ao do IKL-209/1400) teria um custo político proibitivo para os argentinos: irritar os Estados Unidos, além de prejuízos ao relacionamento do governo Macri com o Ocidente.
@OFF
Passou batido pela maioria dos leitores… dia 18 foi a entrega das propostas p/ o programa classe Tamandaré.
Prazo Final para Entrega de Proposta =============> 18/05/2018
Será que teremos algum furo?
Marcos, não passou batido, muitos relembraram isso, inclusive os editores.
Assim que apurarmos algo de novo a respeito, traremos aqui.
Agora peço a todos que comentários desta matéria sejam sobre o tema da mesma (submarinos para a Armada Argentina), e não sobre o assunto levantado sobre corvetas.
Mas se o prazo para entrega foi na sexta, o que esperar de novidade ? Agora, serão feitas as análises para a divulgação, posteriormente, da short list… abraço…
Olá Caros. É uma não-noticia… a Argentina não irá comprar novos submarinos ou reformar os seus submarinos antigos. Fica tudo como antes. Sei que sou sempre criticado por isso, mas com a entrada dos novos Scorpenes na MB, acho que seria uma oportunidade para a aproximação das duas marinhas que resultasse na vende de pelo menos 2 Tupis nossos para os argentinos e talvez na modernização dos submarinos deles. Esta operação poderia ser feita em moeda local, aliviando a questão das divisas em dólares argentina e seria facilmente compensada nas transações comerciais entre os dois países. Posso estar enganado, mas… Read more »
“Sei que sou sempre criticado por isso, mas com a entrada dos novos Scorpenes na MB, acho que seria uma oportunidade para a aproximação das duas marinhas que resultasse na vende de pelo menos 2 Tupis nossos para os argentinos e talvez na modernização dos submarinos deles.” Ressalto que eu, pelo menos, não estou entre os que criticam. Uma proposta do tipo está longe de ser inviável ou impossível, mas eu não apostaria em mais de um submarino. E dependeria muito mais da capacidade da Argentina em pagar por um submarino brasileiro do que do não interesse do Brasil num… Read more »
Camargoer, tem um problema aí: Os nosso Tupis, ao serem modernizados, receberam um sistema de combate AN-BYG da Lockheed Martin. Ocorre que por força de uma lei norte-americana (end user act) a venda de sistemas de armas norte-americanos ou dotados de tecnologias ou sistemas ali fabricados depende de anuência do congresso dos EUA. E é fácil supor que essa concordância não viria, especialmente em virtude do Lobby dos britânicos.
Muito bem colocado Tireless.
Tireless. Pode me tirar uma dúvida?
Havendo esta cláusula no contrato, seria possível simplesmente retirar este sistema? E a Argentina que escolhesse um outro?
Esta pergunta se estende não só ao submarino mas a qualquer outro material bélico.
CignusRJ,
Acho inviável retirar o sistema depois de todo o gasto para adquirir e instalar.
Mas cabe um reparo ao comentário do HMS Tireless: o tempo verbal no passado ao falar de modernização.
Nem todos os submarinos classe Tupi / Tikuna já foram modernizados com o sistema. Há dois em operação (Tupi e Tapajó) já modernizados. Há outros dois (Tamoio e Tikuna) no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro passando atualmente por períodos de manutenção, nos quais se aproveita para realizar as modernizações. E há um (Timbira) aguardando fazer tanto a manutenção pesada quanto a modernização.
Camargoer, Eu não sou crítico de negócio com os hermanos, nem com qualquer outro, incluindo EUA, Rússia e China, desde que seja um ótimo negócio para o Brasil. No caso em tela, me parece que, se de um lado eles estão sem divisas, de outro não estamos em condição de abrir mão delas. Ou seja, o Nunão tocou num ponto crucial, com o qual concordo. De outra visada, só entenderia como sensato abrir mão de um Tupi agora se os Scorpenes recebessem mais encomendas. Eu considero que o PROSUB não deve morrer com 4 convencionais e um nuclear, mas sim… Read more »
Helio, concordo plenamente com você! E tendo o Álvaro Alberto em operação, o natural é que ele sirva como uma plataforma de desenvolvimento para um próximo SSN, construído com base nas lições aprendidas na operação cotidiana.
–
Cordial abraço a todos, boa tarde! 😉
E o calote? Não dão conta de pagar nem a manutenção básica. Estamos mal de capacidade e ainda iriamos vender? Cada um dos nossos é essencial e ainda falta. Por outro lado, modernizar eles mesmos o fariam se tivessem dinheiro.
Eles criaram problema, eles que resolvam. Vamos focar em agregar capacidade e não em dilapidá-la.
Camargoer;
Particularmente sou contra a venda dos nossos IKL aos Argentinos.
Mas nada que um acordo bilateral entre os 2 Países e o Brasil faça algumas missões em caráter de destaque na Argentina (águas territoriais), e com 1 ou 2 Oficiais Argentinos e ou 2 Praças nos nossos Submarinos como observadores da missão na qual os nossos Subs se engajem em águas Argentinas.
Camargo,
A ideia no papel é ótima. Mas a realidade que a Argentina insiste em nos brindar é de calotes, imposições tarifarias, restrições comerciais, atrasos em acordos multilaterais etc.
Por qual motivo deveríamos ceder tanto, se nunca há contrapartida?
Bloqueio dos ingleses, mau humor dos americanos, calote na praça, no money. A favor dos argentinos a amizade da Krupp. Penso que não basta.
Essa ideia da gente ajudar parece boa considerando que a Invap está aqui em Ipero e do futuro pouco se sabe.
Mas os argentinos tem atrasado e dificultado as relações comerciais com o Brasil e entre o Brasil e a Europa. Depois de esperar anos por eles, agora los hermanos querem negociar com a CE sem o Brasil.
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Poderíamos vender um ou dois SBR para a Argentina via BNDES? ou é muito arriscado?
Algumas fontes dizem que eles mal conseguem fazer as manutenções obrigatórias, imagine comprar novos! Se é verdade ou não, eu não sei, mas se for verdade é uma triste realidade.
É a pura verdade, eles estão vendendo o almoço pra comprar a janta.
Ao menos sem janta eles não ficam hehe.
A AGU acabou de entrar na justiça Argentina para cobrar um calote que o BNDES, a Marcopolo e a Scania levaram de uma empresa de ônibus Argentina, duvido muito que o BNDES depois dos calotes da Venezuela e Moçambique queira emprestar dinheiro para a Argentina, ainda mais depois do que aconteceu no início desse mês, que fez com que o governo Argentino fosse atrás do FMI. De qualquer maneira, compras militares para as forças argentina estão no fim da fila de prioridades para o governo Macri depois dessa pequena crise peso x dólar
Nada de vender nossos submarinos,mesmos os tupis ,continuariamos a ter um numero baixo de sub,tem 5 com a entrada dos 4 . 9 submarinos é um numero bom pelo tamanho do Brasil.Os argentino é que se virem.Os oficiais estão comedo de irritar o EUA,caso se optarem por sub russos,não adiantá eles não vão receber nada dos EUA,a Rainha está de olho neles.
Realmente é complicado. Não têm dinheiro. Os pesqueiros chineses estão lá.
Que bom que se libertaram do bolivarianismo.
Mas se não conseguirem fazer um bom governo podem voltar para o colo de Maduro.
Quanto ao ocidente, seria importante que dessem apoio firme.
Tanto EUA quanto Europa ajudarem para valer, sob o risco de se voltarem para a China ou Rússia.
Aí será muito pior e os prejuízos maiores, inclusive um risco maior para a Inglaterra, já que em vez de F16, poderiam ter SU 35…
Parece que o pessoal não termina de entender que a Argentina esta desmantelando as suas forças armadas e que não iria gastar um centavo em alguma maquina de guerra moderna.
E se for ferro velho, tem que chegar de preferencialmente gratis
E isso era antes de eles voltarem a cair nas garras do FMI, portanto não fazia falta que o porta voz argentino viera confirmar o obvio ululante.
Off Topic…
Novidade da Thales. Esse ao que parece, será o radar das novas Fragatas da Holanda e Bélgica.
https://www.thalesgroup.com/en/xs-band-radar-suite
O “Tupi” tem apenas alguns poucos anos mais de vida, como já discutido aqui no PN, muito provavelmente dará baixa quando o último dos “Riachuelos” for incorporado, então se deverá ter 8 submarinos e não 9…e não há nada que os EUA tenham à oferecer à Argentina e não por
conta de contrariar à “Rainha” e sim porque os EUA não fabricam submarinos de propulsão
convencional.
Seria viável mais uma reforma para extensão da sua vida útil, caso existisse um eventual comprador?
Saudações.
Alisson,
Fiz dois comentários mais lá pra baixo tratando de hipóteses relacionadas ao Tupi e a outro submarino da MB – apenas elucubrando. Mas creio que um eventual comprador desejaria um submarino menos perto do final da vida útil. Vai lá dar uma olhada.
Sim, Nunão.
Achei sua hipótese interessante para driblar a crise argentina. Quando postei não havia chegado ao fim da página e lido sua postagem.
Saudações.
Boa tarde.
Cogitaram a venda de alguns dos tupis para os Argentinos.
Desde que acompanho o Prosub, tenho essa dúvida. Por que não manter todos os Tupis mais o Tikuna, ou parte deles, na esquadra brasileira?
São bons meios e relativamente novos…há algum óbice operacional ou é medo de atrapalhar aquisições de novos lotes do Scorpene?
Caraca, toda hora é um post desses _____________! Porque não há notícias da Armada Chilena, ou do Peru ou Venezuela? _____________!
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Mahan, aparentemente você precisa se acalmar. Normalmente quem fica nervoso não vê o que está na sua frente e escreve besteira.
Tem matéria de anteontem, ainda na primeira página e facílima de ver, sobre submarinos da Armada Peruana. Tem Peru no título, inclusive.
?
E, se procurar no campo busca por Chile, vai encontrar mais uma centena de matérias já publicadas sobre a Armada Chilena, a última delas, muito interessante aliás, há poucos meses.
Prezado Marcos,
As propostas demandarao prazo para análise.
O que dá para te adiantar é que nem todos os que inicialmente retiraram a documentação entregaram propostas.
Agora, a análise recai sobre as propostas entregues. O primeiro passo é verificar se todas cumpriram os requisitos estabelecidos pela MB.
Grande abraço
Complementando,
Caso algum concorrente descumpra os requisitos, será eliminado do certame.
As propostas aceitas (não eliminadas) serão analisadas.
Grande abraço
Obrigado, pelos esclarecimentos!
Brasileiro morre de paixão por 4 países: Uns pelos EUA, outros pela Rússia, alguns por Cuba e uma outra parte pela Argentina. Caramba !! O dia que aprendermos a gostar de nós mesmos que sabe as coisas melhorem…. ______________os argentinos.
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Srs, Após a ida da Argentina ao FMI, algumas regras relativas a despesas em moeda forte precisam ser seguidas, até porque a causa do pedido de socorro ao FMI foi exatamente por causa de uma crise cambial. Simplesmente eles não tem dólares suficientes para tocara o dia-a-dia das contas do país. Isto posto, na semana passada foi divulgado um comunicado pelo Governo Argentino que apenas 3 aquisições para a área de defesa estão autorizadas : A compra dos Super Etandars, material para ser usado na segurança do G20 e a contratação de uma empresa americana especializada para dar continuidade as… Read more »
E nessa aí a novela dos 4 OPVs vai se arrastar mais alguns anos, vem desde 2000 e até hoje (2018) nada. E alguém pensando que vão comprar submarinos da TKMS… http://www.naval.com.br/blog/2009/11/29/argentina-construira-quatro-navios-patrulha-oceanicos-multiproposito/ http://www.naval.com.br/blog/2015/01/07/armada-argentina-tentara-pela-3a-vez-obter-os-seus-navios-patrulha-oceanicos/ “Em 2000, o Estado-Maior da Armada definiu um plano diretor de curto alcance, denominado Plan Apolo 2010, que previa, entre os seus 26 objetivos, a construção de um mínimo de seis e um máximo de nove unidades do tipo OPV (Offshore Patrol Vessel), ” “No orçamento naval de 2005 os chefes navais platinos reservaram US$ 121 milhões (o equivalente, na época, a 3,5 bilhões de pesos argentinos),… Read more »
Não sei se é permitido mais apos o comissionamento dos scorpene os tupi darão baixa? Qual o tempo de vida útil deles ainda? Sofrerão mais alguma modernização?
Se é permitido? Não entendi. Dá-se baixa em equipamentos conforme a necessidade, os custos, a vida útil restante etc, não sei o que quis dizer com permissão. Dois dos atuais classe Tupi / Tikuna já foram modernizados, dois estão em modernização, um está na fila, e não deverá haver nenhuma outra daqui pra frente, só manutenções periódicas, mais leves e também pesadas. Sobre vida útil, o Tupi, que é o mais velho da frota, acaba de passar por um período de manutenção geral (PMG) e tem mais uns sete anos de vida útil das baterias e da manutenção de outros… Read more »
Voltando ao assunto levantado pelo Camargoer, e levando em conta outras observações de comentários (incluindo meus) sobre uma eventual, hipotética e imaginária venda de um submarino classe Tupi brasileiro à Argentina, segue uma elucubração minha baseada unicamente em fórmulas financeiras complexas utilizada no passado, e sem conexão necessariamente com as da atualidade. 1 – Se fosse vender um submarino classe Tupi à Argentina, uma opção lógica seria o Timbira: ainda não passou pelo programa de modernização com novo sistema de combate americano e torpedos Mk48, diferentemente de outros dois já modernizados (Tupi e Tapajó) e dois em período de manutenção… Read more »
A Argentina tem óleo no pré-sal. Tem gás também. Mas não tem grana para explorar. Precisa leiloar. A previsão dos leilões era 2018. Mas as petrolíferas são inglesas.
Farelo de soja é o principal item da pauta de exportações deles.
Vida dura.
Nunão desculpe a ignorância, mas o Brasil vai operar mais do que os 5 Scorpene que serão construídos operando em paralelo as duas classes? . Se sim talvez não valha a pena a venda pois nunca será suficiente para compensar a falta de um equipamento que será usado… Se não talvez valha a pena desde que os recursos sejam direcionados para a Marinha e seu reaparelhamento ou uso (que não vá para o tesouro ou que o tesouro não deixe de mandar recursos vendo que a Marinha já conseguiu de outra fonte) . Dado a baixa liquidez do peso argentino… Read more »
” o Brasil vai operar mais do que os 5 Scorpene que serão construídos operando em paralelo as duas classes? ” Theo Gatos, Sim, continuará a operar a classe Tupi / Tikuna o quantonfor possível, essa é a intenção. Mas faço um reparo sobre o que vc escreveu: contratados, atualmente, são 4 S-BR (versão fo Scorpene para o Brasil) e não 5. O quinto submarino contratado no PROSUB é o de propulsão nuclear. “A pergunta que fiz era pra entender se estrategicamente seria bom para o Brasil vender ou manter o submarino, se para nossa doutrina esse item de difícil… Read more »
Nunão obrigado pela atenção compartilhando sua visão e correção quanto ao número de Scorpenes. Neste cenário realmente seria interessante não parar nos 4 primeiros scorpene para termos um real aumento de meios quando os Tupi forem descomissionados já que vários foristas ressaltam a importância do submarino para a negação do uso do mar, a quantidade pode ser um fator importantíssimo no caso dos diesel-elétrico que não tem a mesma velocidade para combater um cenário de múltiplas ameaças em diferentes pontos da imensa costa brasileira. . Nem de longe achei sua proposta improvável ou irreal, apenas complicada pelo próprio momento econômico… Read more »
Camargoer e Nunão, não faria sentido, inicialmente, o Brasil (seja no AMRJ ou na ICN) completar a construção daquele casco argentino que encontra-se pendente de finalização?
Alguem postou alguma vez no PN (acho que foi o Luiz Monteiro) que eles já consultaram a MB nesse sentido, mas na época não foi possível.
Saudações.
Alisson, Acho que a Marinha e seu pessoal dedicado a submarinos já está com atribuições demais para se envolver com nossos próprios submarinos, a meu ver complicando muito um hipotético recebimento de um casco incompleto, no qual não tem experiência acumulada além do PMG feito num deles há mais de uma década (no qual houve pessoal argentino trabalhando no mesmo também). Acho que para finalizar o casco argentino o problema maior não é falta de gente por lá (os argentinos fizeram – critique-se ou não o resultado final – o PMG do ARA San Juan e estão começando o do… Read more »
Faz sentido.
Obg, Nunão.
Faz mais sentido concluirem o que começaram.
Como um síndico que assume um condomínio em colapso generalizado após sucessivas administrações – ainda ali residindo e aptas à nova direção – desidiosas, incompetentes, corruptas, sejam essas qualidades morais alternativas ou aditivas, e vê a fachada desgastada com trincas, rachaduras e ferragens expostas, as áreas comuns degradadas e mal iluminadas, a cisterna e caixas d’água sem desinfecção e impermeabilização, as tubulações hidráulicas corroídas, as mangueiras de incêndio e os extintores sem manutenção regular e, para culminar, a inadimplência em níveis alarmantes impedindo qualquer reparo das mazelas anteriores, destacadas dentre outras. Alguém acha que o Edifício Argentina irá adquirir grades,… Read more »
Vender um dos submarinos classe Tupi não modernizado para a Argentina seria um ótimo negócio para o Brasil, desde que os argentinos tivessem dinheiro. Mas eles estão em uma sinuca de bico, não tem recursos para nada e tem de sobra muitos problemas políticos devido a orientação de suas forças militares durante a guerra fria parece que estas tem uma aversão aos equipamentos russos. E ao meu ver a Rússia seria o único fornecedor viável para a Argentina, pois se eles não abrirem mão de forma oficial das Malvinas continuarão a sofrer um bloqueio britânico, que ocorre sistematicamente, mesmo que… Read more »
Com a autorização do editor “Podem malhar à vontade” rsrs Toda vez que o Camargoer cogita essa possibilidade eu faço um protesto! Rsrs Falando sério; Assim como os demais que foram editados pela “agressividade” nos comentários confesso que a possibilidade de “venda” de um submarino mesmo que seja uma hipótese remota me causa profunda indignação antes mesmo de poder avaliar porque sinto isso… O motivo é que me parece uma clara desvantagem para o Brasil. E ao refletir sobre todas todas informações que tenho sobre do tema rapidamente percebo o motivo. Primeiramente porque vender? Qual o nosso interesse (Brasil) nisso?… Read more »
Leonardo Andrade, bom dia. Me permita discordar de algumas de suas observações : Você escreveu “Eu também não entendo esse fascínio pela Argentina tenho certeza absoluta que se amanhã o Perú ou o Chile resolvessem ……” Eu não acho que haja nenhum “fascínio” pela Argentina. Na minha opinião as relações entre países devem ser pragmáticas e movidas a interesses comuns. E Brasil e Argentina possuem muitos interesses em comum. A Argentina é o país da AL cuja economia é a mais integrada com a nossa e isso por si só é motivo suficiente para falarmos mais sobre a Argentina do… Read more »
Caro Mk48 concordo com você realmente nossas relações comerciais são muito “intimas” sei disso na pratica pois a Argentina é o maior parceiro comercial do meu estado o Mato Grosso do Sul… Então acredito que devemos sim dentro dos nossos interesses e até a nível regional apoiar a nação vizinha porem esse apoio na minha visão deve se restringir ao aspecto comercial e econômico não vejo por que deveria ir além disso. O que eu tentei dizer é que justamente não vejo vantagem em perdermos capacidades que estão abaixo do mínimo (5 submarinos) para “ajudar/resolver” para eles algo que mal… Read more »
Prezado Leonardo Andrade, Acho que fui muito econômico nas minhas palavras, porque esqueci de acrescentar que também não sou favorável a vender nenhum equipamento militar para eles, qualquer que seja e sob nenhuma condição. Portanto neste ponto estou de pleno acordo com o seu ponto de vista. Por falar em equipamento militar, os Argentinos se colocaram numa sinuca de bico neste assunto. Se tivessem dinheiro para ir as compras, só poderiam comprar algum material moderno dos russos ou dos chineses, devido ao embargo e lobby do Reino Unido sobre a Argentina e se fizerem isso vão “se queimar” com os… Read more »
O pessoal dizendo que deveríamos oferecer submarinos á Argentina.. Isso é o mesmo que pedir CALOTE. Los Hermanos estão quebrados e quanto mais sucateados melhor pro Brasil. Cada um com seus problemas.