Destróieres Type 45 passaram 76% do ano de 2017 no porto
Foram obtidas mais informações sobre a disponibilidade dos destróieres Type 45 da Marinha Real Britânica (Royal Navy).
Os destróieres da classe “Daring” ficaram atracados a maior parte do ano de 2017, gastando 76% do ano no porto (1.671 dias em porto, do total de 2.190 dias).
A disponibilidade em 2018 também não está muito melhor. Os dados foram divulgados pelo MoD sob a Lei de Liberdade de Informação (FOI).
Os destróieres da classe “Daring” projetados e construídos pela BAE Systems foram afetados por problemas de disponibilidade ligados ao sistema de propulsão elétrica do navio de guerra, e um dos navios teve que retornar para casa após um desdobramento no Oriente Médio em 2017, após um problema técnico com um eixo de hélice.
A tabela abaixo mostra os navios da classe “Daring” e a quantidade de dias que os navios permaneceram no porto por ano.
Em março de 2018, Ministério da Defesa do Reino Unido anunciou um contrato de £ 160 milhões com a BAE Systems para atualizar o sistema de geração de energia e propulsão instalado nos destróieres Type 45.
O Projeto de Melhoria de Energia (Power Improvement Project – PIP) aumentará a resiliência da classe Type 45, instalando fontes adicionais de geração de energia em cada navio. Entregue como um grande projeto de conversão, o PIP substituirá os dois geradores existentes por três unidades maiores capazes de fornecer a propulsão dos navios de forma adequada.
E os Horizon?
Também não são lá muito vistos! A gente sempre vê mais as FREMMs das marinhas de França e Itália
Ps: estranha a insistência em matérias negativas sobre os Type 45 por aqui.
Existem apenas 4 “Horizon”, duas na marinha italiana e duas na marinha francesa, e não estão mais em construção ao contrário de pelo menos 12 “FREMM” em serviço e outras mais em construção e isso ajuda a explicar o porquê de se ver e ouvir mais sobre elas.
É meus amigos, não está fácil para ninguém. Até a outrora maior potência naval já existente passa por dificuldades técnicas.
Zica igleses e alemães ,e não sei porque gosto dos Type 45 sonho até hoje com alguns desses na MB, e isso nunca acontecerá kkk.
Bem que eu queria que o Brasil tivesse “ruim” como eles estão.
Propulsão: item a ser avaliado com muito cuidado no PROsuper.
Podem ter estragado o coração do navio (a propulsão) já ab ovo, mas que é um navio bonito pacas, ah, isso é.
Eu queria que a MB tivesse mal igual Royal Navy kkkkk
Brincadeiras a parte, o Reino Unido é uma peça fundamental para manter a balança de poder favorável ao Ocidente e o desinvestimento que eles estão fazendo é preocupante
Acredito que por redução de custos com a Marinha inglesa e pelas falhas constatadas no sistema de propulsão.
Após o recall e upgrade que as Type 45 vão sofrer na planta de potência a disponibilidade deve aumentar.
Mas que luxo esta imagem não! Dá até inveja!!!
O tempo no porto não revela a disponibilidade, se não tinham missões para eles ou tem pouca verba para navegar isso não quer dizer que a disponibilidade está baixa, podem estar todos disponíveis e parados no porto.
Mas no caso dos Type 45 eles de fato estão com baixa disponibilidade em razão do problema no sistema de resfriamento da propulsão. Felizmente isso não chega a ser um problema no Atlântico Norte e também no Atlântico Sul..rs!
Verdade Walfrido…um navio que recém tenha retornado de uma missão por exemplo e não esteja programado para passar por manutenção imediatamente, pode permanecer em prontidão por mais alguns meses.
É um sistema de propulsão complexo, que demanda uma tripulação altamente qualificada e que deve ter diagonais de manutencao mais apertadas.
Isto sempre me faz pensar que a US Navy em seus AB ainda utiliza um sistema de propulsão mais convencional com 4 LM 2500 acopladas a uma caixa redutora. Consome mais, faz mais barulho, mas é confiável e de manutenção mais simples.
Há poucos dias atrás 4 das 6 estavam no mar.
https://pbs.twimg.com/media/DhbnTWwWsAAktVQ?format=jpg
HMS Duncan em Gibraltar hoje.
Se descobrirem algum defeito sério, com certeza vão oferecer ao Brasil….
Sem querer ser retrógado ou muito antiquado ainda tento entender o porque dificultam tanto nesses sistemas de propulsão. Confiável mesmo era o sistema com caldeiras a vapor consumindo óleo BPF que entregavam os 70,000 SHP ou mais necessários para esse porte de embarcação, não? A operação também era facilitada e não necessitava de pessoal tão especializado.
Roosevelt,
Propulsão por turbinas a vapor alimentadas por caldeiras queimando óleo, gerando alta pressão, especialmente em navios de espaço restrito como contratorpedeiros, historicamente é muito intensiva em manutenção e em pessoal necessário para sua operação. Houve sistemas mais confiáveis, outros menos, mas as necessidades de maior confiabilidade e menores custos operacionais se impuseram para o desenvolvimento de sistemas com turbinas a gás, motores e geradores diesel, combinados ou não e suas variações.
O que ocorreu no caso dos Type 45 foi que erraram no projeto. Mas outros tantos navios acertaram, sem retrocesso para sistemas a vapor em navios desse porte.
Pronto, o Nunão sempre educado, respeitoso, esclarecedor e profissional nas suas colocações. Muito obrigado.
Problema deles.
Não sou fã das type 45 nem das classe Horizon.
Minha favorita sempre será os destroyers sul coreanos Sejong The Great, projeto robusto.
Independente de gostos e preferências é completamente normal ter erros, problemas e adaptações em projetos. Não conheço nenhum projeto naval de guerra que não tenha precisado de recall, se houver alguém me ensine por favor.