Arrowhead 140, da Babcock

Fragata Arrowhead 140, da Babcock

O conceito da Type 31e Leander
O conceito da Type 31e Leander

O Ministério da Defesa do Reino Unido foi forçado a atrasar o programa da fragata Type 31e.

De acordo com o Jane’s, o processo de aquisição original foi suspenso, pois não houve propostas compatíveis capazes de atingir £ 250 milhões por navio.

“A indústria foi avisada da decisão em 20 de julho em um comunicado da agência Defence Equipment and Support (DE&S). Enquanto os movimentos estão em andamento para desenvolver uma nova competição ‘simplificada’, a pausa significa que a data de entrada em serviço da Type 31e de 2023 agora é colocada em dúvida.”

Durante uma audiência do Comitê de Seleção de Defesa de 2016, o First Sea Lord, senhor Philip Jones, descreveu a embarcação que se tornaria a Type 31e como “um navio muito menos sofisticado. Ainda é um navio de guerra complexo, e ainda é capaz de proteger e defender e exercer influência em todo o mundo, mas é moldado deliberadamente com lições da indústria mais ampla e da tecnologia disponível no mercado para torná-lo mais atraente para atuar no extremidade inferior do espectro das operações da Royal Navy”.

O Jane’s descreveu o navio como uma “fragata crível” que cobrirá “segurança marítima, operações antiterrorismo marítimo e contra-pirataria, tarefas de escolta e apoio de fogo naval situadas entre a capacidade de ponta oferecida pela Type 26 e Type 45, e as missões realizadas pelos cinco OPVs Batch II da classe River planejados”.

Um gráfico de setembro de 2017 divulgado pela Royal Navy enfatizou a adaptabilidade modular e a construção flexível do design para oportunidades de exportação. Os requisitos essenciais da fragata Type 31e incluem canhão de 76 mm ou maior, sistemas de defesa de ponto, hangar e um convés de voo para o Wildcat ou helicóptero de dez toneladas, com por uma tripulação de cerca de 100 com espaço para mais 40 pessoas. Um preço de 250 milhões de libras por navio foi estabelecido para o primeiro lote de cinco fragatas, que deveriam entrar em serviço na RN a partir de 2023 para substituir cinco fragatas de uso geral Type 23.

Os dois navios concorrentes são a Arrowhead ofertada pela equipe Babcock/Team 31, e a Leander, da BAE/Cammell Laird.

Arrowhead 140, da Babcock
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Jr

Péssima notícia para a Bae Systems, com essa informação já sabemos que o preço cobrado pela Bae a MB é bem maior do que 250 milhões de Libras, ou seja, passa e muito dos 300 milhões de dólares

Mercenário

Jr,

Conforme informado aqui mesmo no PN em matéria anterior, todas as propostas são caras.

Jr

Sim, acredito que todas as propostas dos estaleiros europeus ficaram entre 350 e 400 milhões de dólares

Fernando "Nunão" De Martini

Acho que você está sendo otimista, Jr.

Jr

Então aquele peço inicial lá atrás de 450 milhões de dólares por Tamandaré que a MB colocou, e que todo mundo reclamou, inclusive eu, não é tão absurdo assim.

Fernando "Nunão" De Martini

Barato não é, não tem jeito.
A Marinha tentou baixar para um patamar menor dentro do possível pois sabe que os recursos estão muito limitados devido a outras prioridades sendo atendidas e a toda a engenharia financeira para tentar viabilizar o programa.
Agora, “absurdo” também não é. É o preço que aparece em diversas outras vendas por aí, quando se colocam os valores completos. Absurdo só pode ter parecido pra quem acreditava em preços mágicos de corvetas russas, chinesas ou coreanas – e que nem ofereceram propostas, pra se ter ideia.

Airacobra

Não esqueçamos que a type31e do programa inglês contempla um navio quase desprovido de armamento e sensores que viriam das type23 que futuramente darão baixa, e isso tornaria a type31e inglesa mais barata que a oferta da BAe para a MB

Mk48

Já venho dizendo faz tempo aqui no Blog : Grandes chances de acontecer o mesmo com o projeto das Tamandarés.

Eduardo von Tongel

Eu acho que é lenda essa Tamandaré… Se fizerem os Subs já contratados está de bom tamanho.

Petardo

A desvalorização da libra pós-Brexit fez o custo do material importado subir e é possível que os fornecedores tenham colocado um adicional de segurança ainda maior no preço buscando se proteger de uma desvalorização ainda maior.

Marquês de São Vicente

E a proposta das corvetas para a Marinha? Se passa de 250 milhões de libras tá fora do shortlist com certeza, é uma pena já que me parece um projeto muito promissor…

Jorge Tadeu

Acredito que isso deve afetar, infelizmente, a participação da BAE na construção das Tamandarés, pois, se é requisito que o navio esteja em operação e, no caso em concreto, sequer o projeto está em andamento na Inglaterra, acho que a proposta “fez água”. Por outro lado, ainda que ignorando essa questão, temos o fator de limitação do preço, pois, se os orçamentos apresentados ultrapassam o teto máximo previsto pelo Ministério da defesa inglês, que em dólar é algo em torno de US$330,000,000.00, decerto, para nós, com a modificação de itens para adaptação aos requisitos da MB, certamente vai sair mais… Read more »

Airacobra

Jorge Tadeu, não existe obrigatoriedade do NAPIP estar em operação, má sim de que o o projeto do NAPIP seja baseado em um navio já em operação, no caso a Leander ofertada pela BAe para a MB e baseada na classe Khareef operada por Omã

Jorge Tadeu

Obrigado pelo esclarecimento. Realmente me equivoquei. SDS.

Marcelo Zhanshi

DAMEN e SAAB estourando champanhe e dançando samba para comemorar!!!

Com essa talvez a BAE não consiga nem sustentar o preço oferecido pela MB. Acredito que eles contavam com a vitória nos dois projetos (Britânico e Brasileiro) para baratear os custos.

Enquanto isso a Sigma já é operada pela Indonésia e Marrocos, se não me engano, e acabou de ser oferecida para Romênia.

Sem contar a que está em construção no México.

Vai dar Holandeses/Suecos na MB!!!

Marcelo Zhanshi

Correção: Onde e lê “preço oferecido pela MB”, leia-se “preço oferecido PARA MB”

Mercenário

Marcelo,

A sua conclusão pode ser precipitada.

Em primeiro lugar, a Cammel Laird será a responsável por construir os navios no Reino Unido em caso de êxito no programa.

Ademais, os custos de projeto já foram suportados de qualquer forma para o programa Type 31 e as adaptações propostas para a Tamandaré.

Digo mais, provavelmente os armamentos propostos em cada programa são diferentes (canhão 76mm x 127mm; Phalanx x Bofors 40mm; etc)

Aliás, o programa foi suspenso para possível readequação dos requisitos e não cancelado.

Marcelo Zhanshi

Eu torço pela BAE desde o início!!! Tomara que você tenha razão mesmo.

Minhas preferências são:

1- BAE
2- Damen/Saab
3- Indianos que pretendem executar o projeto próprio da MB.

Saudações.

Thom

Eita _____________, olha esse preço.
Está ficando mais interessante esse projeto das Tamandaré.
Creio que eles não iriam oferecer um navio com esse preço a Marinha do Brasil.
Esperamos novas noticias.
Faltou só a nota do editor e esperando os comentários do Nunão e Bardini. hahahahahahahaha
Pessoal tem alguém das MB comentando nesse site?

COMENTÁRIO EDITADO. MODERE O LINGUAJAR.

Theo Gatos

Acho que não da pra associar com o fim da Tamandaré, que serão mais caras do que a MB imaginava a própria MB já sabe disso… No máximo um concorrente a menos e tampouco acho isso verdadeiro…
.
Mas acho que pode ser o fim pra quem esperava as Type 23 no Brasil num futuro próximo… (fato que outros foristas já tinham nos atentado no passado também)
.
Sds

Carlos Alberto Soares

Europeus?

Não teremos ofertas abaixo de 450 Mi U$D por umidade.

Miguel Lourenço Felicio

Não teremos valores melhores, porque também não aceitamos propostas russas ou outro fornecedor não americano e ou europeu.

Miguel,
No caso, esses fornecedores não ofereceram propostas.
Cerca de 20 empresas se interessaram e pegaram o RFP do programa, incluindo empresas da Rússia e da China.
Destas, 9 ofereceram propostas, mas empresas da China e da Rússia, e também da Coreia, decidiram não concorrer.

Robsonmkt

Notícia surpreendente mas que se alinha com a MB no tocante a um teto orçamentário em reforça a necessidade da indústria de defesa em geral se adequarem à está nova realidade onde mesmo no Ribeiro mundo o céu não é mais o limite para projetos militares.
Se o orçamento for o principal fator na escolha da escolta, então a MB pode se ver forçada a escolher o projeto de um fabricante de fora da Europa ocidental.

nonato

É importante os governos baterem o pé e dizerem não.
Dinheiro não dá em árvore.
Ou as empresas se adequam ou perderão clientes.
Cobram os olhos da cara.
Aço barato. Dá para construir a vontade.
Ficam se prendendo ao fato de navio militar ter partes estanques para a entrada de água em um setor não ir para o outro e assim dificultar afundamentos.
Se for necessário (e não é…), coloquem presidiários para construir os navios…

Carlos Alberto Soares

Pega essa grana toda e manda ver em OPV’s e Maracanã,
ponto.

Proteção da Amazônia azul e litorânea garantidas.

Zorann

Tb penso assim! Fazer pelo menos o básico, saber quem navega aqui.

7meiadois

Se para a Royal Navy o preço das Type 31 foi considera alto demais, imagina para a MB então. Mas por outro lado, se a BAE Systems quiser continuar no páreo do programa Tamandaré, terá que ser mais flexível no preço com a MB. Uma pena essa notícia, sou apenas um leigo no assunto, mas a Type 31 era a minha preferida, agora ficará mais difícil ainda, sendo que esse projeto ainda nem saiu do papel.

Wellington Góes

Isto pode impactar negativamente tanto na concorrência brasileira (ainda sem definição), como na concorrência australiana (já definido pelo projeto Type 31).

Airacobra

Jorge Tadeu, não existe obrigatoriedade do NAPIP estar em operação, má sim de que o o projeto do NAPIP seja baseado em um navio já em operação, no caso a Leander ofertada pela BAe para a MB e baseada na classe Khareef operada por Omã, que por sua vez é baseada na classe Amazonas

Roberto Bozzo

Wellington, não seria a Type 26 ?

Wellington Góes

Verdade, fiz confusão! Valeu!!!

Mercenário

Wellington,

Na Austrália a Type 26 sagrou-se vencedora.

No Reino Unido a BAe sequer será a contratante principal no caso das Type 31e, ainda que a “Leander” seja escolhida, já que a Cammel Laird será responsável pela construção.

A sua colocação parece descontextualizada.

Seria próximo de dizer que o fato de que o LSS Vulcano da Fincantieri pegou fogo vai impactar na participação desta empresa no programa Tamandaré.

Wellington Góes

Realmente, fiz confusão nos projetos.

Airacobra

Perdão, Wellington Góes, a resposta era para um post do Jorge Tadeu mais acima

Alex Barreto Cypriano

E a type 26 foi oferecida ao CSC (canadian surface combatant).

Wellington Góes

Percebi! Rsrs

Grande abraço!!!

Roberto Bozzo

O programa foi suspenso para readequação de características técnicas, já que as propostas apresentadas superaram o valor pretendido.
Mas pelo que andei lendo, um dos concorrentes está dentro dos valores, inclusive realizando reuniões com diversos fornecedores, indicando que estavam dentro do cronograma financeiro.

Mateus Lobo

Com isso temos Damen, Ficantieri e Naval Group na short-list e dentre essas propostas, juntando com as informações dados em posts anteriores e pelas declarações do Luiz Monteiro, creio que Damen está com muito chance nesse disputa.

Bardini

O programa da CCT não tem de ser suspenso por conta de custo… Tem de ser cancelado, pois não faz o menor sentido!

AL

Essa não entendi… Por que não faz sentido? Já li antes suas críticas, até pertinentes, mas… cancelar?!?!?!

Helio Eduardo

Bardini,
Aprecio por demais as críticas do amigo, sempre fundamentadas, e por vezes concordo, mas porque cancelar?

Bardini

Alguns pontos, de vários que poderiam ser abordados… . Existem duas estruturas, que são extremamente importantes e estratégicas para as operações dos meios de superfície da Marinha do Brasil. Isso é válido hoje e será válido no futuro, por muitas e muitas décadas, tanto no tocante a construção como manutenção de meios navais de superfície, independentemente de suas complexidades: Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) e a Base Naval de Val de Cães (BNVC). Quais os benefícios que o programa das Corvetas Classe Tamandaré trará para estas estruturas? Simplesmente não existem garantias de benefícios a estas importantes estruturas.… Read more »

AL

Entendo Bardini. Concordo, em partes, pois fica a dúvida: se tivesse esse planejamento estratégico, haveria grana para navios mais modernização da estrutura? Creio ser e$$e o calcanhar de aquiles, e a MB está fazendo o que dá para o momento, creio eu… O problema no meu ver é que a MB chegou no mesmo ponto da RN: obsolescência em bloco de tudo. Aí o cobertor é curto, como estamos vendo cá e lá…

Airacobra

Com base então nessa sua premissa, posso dizer então que na frente da Base Naval de Val de Cães viria a Base Naval de Aratu, que possui um complexo industrial de maior capacidade que a BNVC

Bardini

De fato… A BNA também é extremamente importante.

Wellington Góes

Concordo!

Luiz Monteiro

Prezado Wellington,

A RAN seleccionou a Type 26 e não Type 31.

Grande abraço

pmicchi

Sinceramente, acho que o valor alocado para as CCT seria melhor aplicado na aceleraçao do programa de submarinos. Na situaçao economica atual, seria prudente acelera a desativaçao das Type 22 e de ao menos 3 Niteroi. A necessidade de escoltas reduziria muito com a instalaçao de um sistema AA compacto no PHM Atlantico (Sea Ceptor, por exemplo). As duas Inhauma remanescentes poderiam ser modernizadas com canhoes 76mm e sistemas renovados.

Tambem deveriamos alocar alguns recursos para mais Navios Patrulha Oceanicos armados, do porte das Amazonas, que podem executar um grande numero de missoes em tempo de paz.

ADRIANO LUCHIARI

Concordo plenamente com esse comentário, em tempos de paz e num cenário sem ameaças simétricas, o foco deveria ser a conclusão dos sub classe Riachuelo, para aumentar a capacidade de negação do uso do mar; a construção de mais patrulhas oceânicos (podem ser da classe Amazonas, mesmo sem hangar), para “mostrar bandeira” em nosso mar e ZEE; a incorporação da aviação de patrulha da FAB, já pensando em um UAV para substituir os P-3AM e em uma aeronave SAR. Compra de navios de escolta por oportunidade, ainda que seja difícil boas unidades disponíveis em curto prazo.

Mk48

Ate que enfim um comentário sensato.

Também penso assim.

Luiz Monteiro

Prezado Wellington,

A RAN seleccionou a Type 26 e não Type 31.

Grande abraço

Wellington Góes

Realmente, Comandante, valeu pela correção!!! 😉

Marcelo

Lembrando que a concorrência não foi efetivamente cancelada. Hoje o MoD declarou que ela foi “pausada” para reformulação e simplificação do processo de concorrência mas que está mantida a busca por 5 fragatas assim como o prazo de 2023 pra entrega da primeira delas. Se vocês derem uma olhada no diagrama do projeto colocado na materia vão ver que ele é um pouco vago e define características “core” = núcleo básico, e “adaptable” = opcionais desejáveis. As companhias naturalmente devem ter embutido todos os opcionais o que aumentou em muito o custo. Minha opinião é que o MoD vai definir… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Marcelo,
Pelo que foi divulgado, a capacidade antiaérea, ao menos quanto aos mísseis e lançadores, já foi pensada para ser o mais barata possivel, aproveitando lançadores de Sea Wolf (adaptados para lançar o Sea Ceptor) de fragatas Type 23 que serão desativadas.

Até mesmo as duas concepções artísticas que ilustram esta matéria mostram isso.

Mas, é claro, isso sempre pode mudar conforme o andamento da concorrência britânica e as negociações.

Marcelo

Sim Nunão, mas mais barato ainda é não instalar nada (embora concorde que a economia seria mínima). O próprio projeto definido pelo MoD que vocês postaram inclui no “core” de defesa aérea duas opções: pdms OU ciws + ffbnw pdms. Ou seja, se tiver um ciws, basta a preparação pra receber o missil, mas não é necessária a instalação. Outro fato interessante é que ele lista como “core” a capacidade de receber um sonar de casco, mas não propriamente a instalação do mesmo. Acho que toda a capacidade ASW vai ser eliminada (como tem sido usual em outros “LCS” pelo… Read more »

Esteves

Mais de 1 bilhão de reais cada Tamandare. Para uma marinha que não tem recursos para manter e modernizar o que tem, não faz sentido.

Quantos patrulha de 500 ton podem ser encomendados a estaleiros nacionais com essa grana? Quanto custaria uma Tamandare CCT mais simples? Parece dança das cadeiras com a MB ficando em pé com o cartel dos estaleiros.

Quanto vai custar o inventário de munição, mísseis, torpedos, treinamento, dessas corvetas?

MARCOV

Fora de contexto, mas também interessante.

Enquanto isso a concorrência canadense para as fragatas da RCN, PROSuper deles, tem os seguintes concorrentes:
Type 26 (Reino Unido), De Zeven Provinciën (Holanda) e F-105 (Espanha).

https://navaltoday.com/2018/07/23/bidders-submit-final-proposals-for-canadian-surface-combatant-program/

Roberto Bozzo

“Um total de 15 navios CSC deverão ser construídos pela Irving Shipbuilding como contratados principais. O governo espera gastar entre US $ 55 bilhões e US $ 60 bilhões no programa, mas um número mais específico será conhecido assim que as empresas apresentarem suas propostas financeiras revisadas, que também devem ser divulgadas na sexta-feira.”

E aqui teve gente que disse que com US$26 bi nós remontariamos a MB com NAe, LHD, etc… Este é um custo real de um projeto desta envergadura.

Fernando "Nunão" De Martini

Roberto,

A matéria do link postado pelo Marcov fala em dólar canadense, não americano.

Nesse caso, tire aproximadamente 1/4 do valor para a cotação desses 55 a 60 bilhões. Vai dar algo entre US$ 40 e 45 bilhões.

Mesmo assim, uma montanha de dinheiro para 15 fragatas, ainda que sejam “topo de linha”.

MARCOV

Pois é . . . por isso eu achei interessante. Cada uma sairá por cerca de US$ 1,5 Bilhão.

Note também que a FINCANTIERI quis oferecer a FREMM “por fora” (eu me lembrei da França com os caças) por um preço mais baixo (talvez para atrapalhar a competição).

MARCOV

Desculpe: US$ 3,0 Bilhões.

Fernando "Nunão" De Martini

US$ 1,5 bi cada? Na verdade, está chegando a incríveis US$ 3 bi cada, sendo corretos os valores da reportagem de até 60 bilhões de dólares canadenses (45 bilhões de dólares americanos) para 15 fragatas, na famigerada “conta de padaria”. US$ 45 bilhões / 15 navios = US$ 3 bilhões cada Provavelmente há muito apoio logístico e outros itens nesse pacote para estimarem um valor nesse patamar. Mas depois que foi revelado um contrato de 3,7 bilhões de libras (quase 5 bilhões de dólares) para as três primeiras Type 26 britânicas (perto de 1,6 bilhões de dólares cada), poucas coisas… Read more »

Ops, vi agora, ao publicar, que vc já tinha corrigido para 3 bilhões.

MARCOV

É porque eu fiz a primeira conta com a proposta da fINCANTIERI ($ 30Bi).

MARCOV

30 Bilhões de dólares canadenses por 15 fragatas (FINCANTIERI) que dá um valor de US$ 22,8 Bilhões. US$ 1,52 Bi por fragata.

Desculpe-me a confusão. Se puder apagar as mensagens em excesso eu agradeço.

Roberto Bozzo

Realmente Nunão, você esta certo. Quando abri a matéria no celular ele traduziu automaticamente e apareceu dólar americano, quando reabri sem a tradução automática apareceu dólar canadense.
Ainda assim, são valores bem elevados e que podemos nos balizar para saber o quanto precisaríamos para reequipar a MB.

Joel Lima

É quase inevitável fazer comparação com a MB no final das contas. Temo que, justamente por causa do preço oferecido pelas concorrentes, o programa das Tamandarés possa sofrer do mesmo mal até que a economia brasileira possa se estabilizar. Pelo menos vejo na proposta da GSL/Inace uma esperança, já que sendo uma estatal o contribuinte indiano talvez possa baratear o projeto, como já foi amplamente comentado por aqui em outras matérias.

Sds.

USS Montana

Pelo que eu entendi, lá se vão as Type 23 que iriam pro Brasil, é melhor focar nas Tamandarés mesmo que é mais real que sonhar com essas escoltas, pelo menos um Wave reabastecedor, né?

Vovozao

Nuno, será que eles não estão inflacionado os preços, já que no momento há vários marinhas tentando atualizar suas marinhas, então vamos ganhar agora, ou realmente tudo está muito caro. Para a RN, cancelar, eles que sempre estão cotando navios, devem ter achado muito caro, agora ganha quem oferecer menos. Serve também para a MB.

Fernando "Nunão" De Martini

“Para a RN, cancelar, eles que sempre estão cotando navios”

A matéria não diz que cancelou. Diz que suspendeu.

Vovozao

Sim, desculpe, suspendeu. Só que vejo como uma advertência, eles não são bobos, desde começo estão dando entender que a grana é pouca, tirando de fragatas, corvetas, que serão descomissionadad material necessário para as novas, eles terão que chegar a um acordo.

Marujo

Talvez possa a T-31 na concorrência brasileira, pois a BAE vai precisar da vitrine de um grande cliente para posicionar o seu produto no mercado

Marujo

Quis dizer”…possa fortalecer a T-31…” Parece que estou muito errado, pois ninguém comentou.

MARCOV

Pois é . . . por isso eu achei interessante. Cada uma sairá por cerca de US$ 1,5 Bilhão.

Note também que a FINCANTIERI quis oferecer a FREMM “por fora” (eu me lembrei da França com os caças) por um preço mais baixo (talvez para atrapalhar a competição).

Luiz Floriano Alves

Nunão

Esta tua informação de adaptação das plataformas de Sea Wolf para lançar Sea Ceptor é muito importante. Temos essas plataformas nas tipe 22 desativadas. Poderiamos, de imediato, alocar este equipamento para o Atlântico. Até mesmo mantendo o Sea Wolf por prazo de obtenção dos Sea Ceptors. Abço.

Fernando "Nunão" De Martini

Luiz, nada a ver, são plataformas totalmente diferentes. O Sea Wolf operado na classe Greenhalgh (Tipo 22) é de modelo antigo, já ultrapassado, abrigado em lançadores conteiráveis. O Sea Wolf operado nas Tipo 23 britânicas é para lançadores verticais, e também já é considerado ultrapassado, fora de linha. Por isso foi feita uma adaptação de seus lançadores verticais para lançamento do novo Sea Ceptor, míssil otimizado para uso em lançadores verticais. Adaptação de lançadores verticais que foi uma medida de economia aparentemente justificada no caso da Inglaterra, mas que não é tecnicamente factível e nem faz sentido algum no caso… Read more »

Esteves

Sobre a nacionalização. Não produzimos propulsão de navios. Propulsão e máquinas diesel são alemãs sejam finlandeses ou ingleses. O que havia para ser comprado movido a diesel, foi. MTU ou MAN. Grupos geradores vimos o que passou com o Riachuelo. Serão ABB, GE ou outro que não transfere tecnologia nem propriedade como a Jeumont. Armas? Produzimos mísseis, canhões, torpedos, munição para incorporar na Tamandare? Sistemas? Eletrônica? Radares? Então a nacionalização irá acontecer em itens como casco, cabos, canos. É a vida. Todos pediram encomendas e negócios para salvar os estaleiros privados. Quando está para sair querem pedidos para o Arsenal… Read more »

Flávio Henrique

os ucranianos produzem seus motores a diesel e turbinas marítimas, só para constar (normalmente derivadas de projeto aeronáuticos [como as inglesas])…..

Nilson

No post do Jane’s sobre a proposta ucraniana foi dito, acertadamente, que o orçamento disponível para o projeto Tamandaré é de mais ou menos US$ 500 mi, que equivalem, grosso modo, aos R$ 2 bi que constam no orçamento de 2018 para a capitalização da Emgepron. Então, eu não consegui ainda entender de onde a MB diz que tem orçamento de US$ 1,6 bi para o projeto. Onde está esse dinheiro?? Está previsto financiamento internacional?? O governo atual topa assinar um contrato de financiamento de tamanho valor no final de governo, em época eleitoral?? Ou a MB está projetando com… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Então, eu não consegui ainda entender de onde a MB diz que tem orçamento de US$ 1,6 bi para o projeto.” Você está confundindo estimativa de custo global (montante a ser dividido em diversos orçamentos anuais e/ou financiamentos quando virar um contrato) com verba reservada no orçamento de um ano específico. “De qualquer forma, uma premissa parece-me necessária: contratar até outubro pelo menos o valor de US$ 500 mi, antes que ele suma do orçamento nos cortes do último bimestre” Esse é, grosso modo, o plano. E por isso mesmo a ideia disso ser feito pela Emgepron, que será a… Read more »

Esteves

Poder Naval de 21/05/2018 “Abaixo, imagem da página do Diário Oficial da União de 2 de abril de 2018, com a Portaria de 29 de março que traz o valor de 2,5 bilhões de reais para a capitalização da Emgepron para o programa das corvetas.” Cortaram 500. O Ministro Silva e Luna pediu mais para a Defesa. Uma coisa é a estimativa da MB de 1,6bi ou 1,8bi de dólares para o contrato das 4. Outra é o decreto lei que cria a despesa. Não vai pagar as 4 de uma vez. Quando a Embraer faz negócio, coloca no pacote… Read more »

Nilson

“Carlos Alberto Soares 24 de julho de 2018 at 13:17
Pega essa grana toda e manda ver em OPV’s e Maracanã,
ponto.”
Salvo engano, Carlos, não há licitação em andamento para construção de OPVs. Então, não tem como pegar a grana que está no orçamento de 2018 para essa finalidade. Ou usa na Tamandaré, que está em andamento, ou então já era, na minha opinião. Para o ano que vem, acho muito difícil sobrar dinheiro para construção de navio.

Juarez

Bardini, eu vou responder a tua afirmativa de que o programa CCT devia ser cancelado: Não, ele não deve ser cancelado ele tem problema??Sim, está, já concordei lá atrás contigo não deviam misturar Napip com o projeto do CPN, ou um, ou outro, agora tu não conseguiu entender o porque destas mudanças de última hora, e eu vou tentar te explicar: A Marinha, compreendeu que dificilmente conseguiria implementar o programa da CCT com o projeto do CPN dada a a enorme dificuldade de lidar com sistemas de combate e de missão modernos, devido a restrição orçamentária e a inexistência de… Read more »

ronaldo de souza gonçalves

Pelo preço é melhor as Ucranianas,as russas ou chinesas,deixe esses europeus com fragatas superfaturadas, e nas ucranianas podem vir um cruzador e só acaba-lo é por eletronica nova é armamento russo de ponta.Sempre fui contra essas corvetas com preço de destroir,que com as baixas das Niterois, a MB ficará do mesmo tamanho ou menor.

Gabriel

Acredito que a presença da DAMEN na short list está praticamente garantida e a BAE pode não entrar para a mesma a não ser que os ingleses ofereçam um financiamento muito bom….em minha opinião a proposta que mais se aproximará do nosso orçamento será a dos holandeses/suecos.
Para a Short list meu palpite é :
-DAMEN;
-GSL;
-Naval(Franceses).

Épsilon

Chutando por baixo um preço final de 400 milhões de dólares não sei a cotação do dólar cada uma das Corvetas Tamandaré vai sair em volta de 1,4 bilhão de reais é dinheiro pra caramba daria pra construir envolta de 20 NaPa 500 com essa grana e com o dinheiro das 4 substituía e triplicava toda a capacidade de patrulha marítima da MB atualmente mas o Almirantado deve saber o que faz pelo menos eu acho que sabe.

JonasN

É incrível, nada tá bom, se não tem programa para novas escolta, reclamam. Se tem, reclamam tbm. A MB deu a opção para NAPIP pq viu que poderia ter algo melhor. Tem 9 propostas, não é possível que todos estejam inflacionados e que nenhum atenda as necessidades da marinha. Vai ser escolhido a melhor proposta.

Mk48

Foram publicadas noticias hoje em sites britânicos dizendo que o processo será retomado muito em breve e que os competidores terão que reenviar suas propostas.

Aparentemente a suspensão não foi por causa de dinheiro, mas devido a alguns problemas burocráticos ocorridos no processo.

Vamos ver.

https://www.savetheroyalnavy.org/royal-navy-type-31e-frigate-programme-suspension-no-cause-for-panic/

ednardo curisco

Sobre novas tecnologias e eficiência.

Li uma matéria na RFA sobre os ataques à Síria, e 2 das 3 fragatas FREMM francesas bateram catolé (falharam no disparo) na hora de disparar seus mísseis.

Fiquei impressionado.

São navios caríssimos, de importância capital em qualquer esquadra e falharam justamente no que foram feitas para fazer.

Mês passado uma fragata alemã teve um princípio de incêndio numa simulação de lançamento de míssil (matéria “Incidente com míssil SM-2 na fragata alemã ‘Sachsen’”).

Isto em marinhas que são de primeira linha.