Fotos da visitação pública ao NAeL Minas Gerais, 23 de setembro de 1990 – Porto de Santos

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Fotos da visitação pública ao Navio-Aeródromo Ligeiro Minas Gerais (A11), em 23 de setembro de 1990, no Porto de Santos.

Para quem viveu essa época, as imagens trazem boas lembranças de uma Marinha mais ativa e com muitos navios em operação.

Entre os detalhes interessantes das fotos, os contratorpedeiros classe “Allen M. Sumner” Sergipe (D35) e Espírito Santo (D38) aparecem a contrabordo do Paraná (D29), da classe “Garcia”, que tinha acabado de chegar na MB.

Três fragatas classe “Niterói” integravam a Força-Tarefa, juntamente com dois submarinos, o Amazonas (S16) classe “Guppy” e o Tonelero (S21), classe “Oberon”.

Aparecem também as aeronaves a bordo do NAeL Minas Gerais, os P-16 Tracker do 1º Grupo de Aviação Embarcada (1º GAE) da FAB e helicópteros UH-12/13 Esquilo da MB.

Era o finalzinho da Guerra Fria e a MB era essencialmente uma força antissubmarino.

A estratégia só começaria a mudar no final daquela década, com a aquisição dos jatos A-4KU Skyhawk do Kuwait em 1998 e do Navio-Aeródromo São Paulo (ex-PA Foch) da França, no ano 2000 e a modernização das fragatas classe “Niterói”.

FOTOS: GIIC ‘Miniaturas em resina’

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Vovozao

Participei desta época mesmo não estando na MB, tinhamos porta aviões, aviões no porta aviões, destróieres, fragatas, cacas-minas, submarinos, navios de apoio, etc, aí vem os anos noventa, decadência da nossa MB, ficamos mais de vinte anos em cadência, chega gov Fernando Henrique, nos dão um presente de Gregos, o São Paulo, depois estamos lutando para reconstruir nossa MB, aproveitando umas compras de oportunidades, torço pelas corvetas agora.

Alex

Acredito que no futuro próximo podemos voltar ver crianças sonhando em servir em nossos guardiões.

Foxtrot

Pois é, se naquela época a MB tivesse realizado estudos no A11 para futuro desenvolvimento de um NAe nacional, e agora somado a estudos no A12. Encomendaríamos ao CPN um projeto de NAe baseado nos estudos e visando melhorias para desafios recentes e futuros, somado a refinamento do projeto com empresa internacional com experiência no ramo. Lá para 2020/30 quando houver dinheiro, construímos os navios, pois é assim que as coisas são feitas no mundo, só aqui que é diferente. Temos inúmeros engenheiros na MB ociosos, e sem desafios profissionais. Peguem essa massa ociosa, coloquem para projetar (afinal de contas,… Read more »

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Desculpe dizer, mas mesmo que a MB tivesse estudado tudo isso, estaria do mesmo jeito hoje em dia, fruto não dos projetos navais, mas dos governos incompetentes e perdulários que seguiram…

José Luiz

Participei de inúmeras visitações, excelente lembranças. Mas devemos lembrar que muito do que a Marinha tinha naquele período eram navios e submarinos usados oriundos da US Navy e que o Nae foi adquirido décadas antes quando sobravam navios britânicos do tipo para a venda. As Niterói eram exceção. Se um país for formar uma marinha somente com meios usados adquiridos em oportunidade e sem nenhuma transferência de tecnologia etc. Vai conseguir montar uma grande esquadra com muito mais facilidade, vejam o caso do Chile que optou por este caminho, claro que tem as suas consequências negativas.

Vovozao

Foxtrot, concordo, entretanto quanto ociosidade não é os engenheiros que querem, sei de uma maioria que entraria de cabeça em qualquer projeto da MB, são engenheiros que vestem a farda no sentido amplo da palavra, não estão só porque o cargo e seguro, problema maior são ingerências externas, veja você existe hoje, que antes não havia um órgão chamado Engeprom, que está cuidado de todos os conceitos de construção, compras de oportunidade veja quem decidiu pela concorrência das classe Mearim, eles fizeram toda a avaliação, concorrência e compra, então fica difícil para nossos engenheiros concretizarem qualquer projeto. Existe muita ingerência… Read more »

Ivan BC

Belas fotos!
Brasil forte novamente!

Flávio Henrique

[Meio-Off Tópico]
Tem alguma literatura que aborde o Minas Gerais/a época de operação do mesmo na MB?

Flávio Henrique

Obrigado. Alexandre Galante, eu queria algum(s) relato de convencia/cotidiano/operação pela visão de um(s) tripulante(s). Mas em isso já ajudar..

Flávio Henrique

Obrigado mais uma vez.

Aldo Ghisolfi

Tínhamos uma MB!
Em inícios dos anos ’73 vivenciei o furor que foi a presença do Minas no porto de Montevideo.
Os Tupamaros pixaram os muros do entorno com dizeres tipo ‘brasileños go home’… tive a petulância de ir ao porto para ver o A11 e, não sei de onde, saltou um milico com uma pepesha na mão, batendo no capô do carro e mandando fazer meia volta e sair dali…

Wilton

Fui tripulante em 1990 ficando a bordo até 1991, quando o Nael MG já se encaminhava para o Dick para algumas reformas e modernizações. Desembarquei em baixa da MB, pois não via um futuro financeiro, lembro-me de uma viagem, uma CATRAPO/ELITRAPO muito interessante onde o navio ficou por aproximados 10 dias em operação de treinamento. Eu era apenas um MN QSM que operava na divisão E. Certamente as fotos são para de pura nostalgia ao lembrar meus bons tempos de serviço no NAEL MG.

Romerio m.

Belo relato Wilton. Eu to precisando tirar umas duvidas desse periodo, ano de 90 em recife, se voce puder me ajudar ficarei grato!

Alexandre Esteves

Registro de um tempo em que tínhamos uma Marinha de “águas azuis”.
Saudades…

Marcelo R

Bela reportagem!!!! Nesta epoca haviam muitos navios que funcionavam…Agora diante da situação da economia, será quase impossível um grupo tarefa desta envergadura novamente……

Joao oliveira

Embarquei no Minas em 1961. Vivenciei muitas viagens de adestramento, renununcia de Janio, queda no mar de uma aeronave tipo TBM . Era uma glória, um prazer servir naquele navio. Pena que se foi. Lindas lembranças.

Valmir

Nessa viagem eu estava no D35, bons tempos

Foxtrot

Vovozao 29 de julho de 2018 at 13:51 Foxtrot, concordo, entretanto quanto ociosidade não é os engenheiros que querem, sei de uma maioria que entraria de cabeça em qualquer projeto da MB, são engenheiros que vestem a farda no sentido amplo da palavra, não estão só porque o cargo e seguro, problema maior são ingerências externas, veja você existe hoje, que antes não havia um órgão chamado Engeprom, que está cuidado de todos os conceitos de construção, compras de oportunidade veja quem decidiu pela concorrência das classe Mearim, eles fizeram toda a avaliação, concorrência e compra, então fica difícil para… Read more »

Valmir

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COMENTÁRIO APAGADO. NÃO USE ESSE ESPAÇO COMO PALANQUE POLÍTICO. LEIA AS REGRAS DO BLOG.

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

PRIMEIRO AVISO.

Dalton

O “Amazonas” nunca tornou-se um “museu”…houve sim tentativa de preserva-lo , mas, infelizmente não foi possível e conforme matéria aqui no PN um ex comandante chegou a mencionar que o “Amazonas” era mais confortável que um “Oberon”…o que tendo à concordar tendo visitado ambos os tipos de submarinos e entender que os submarinos americanos precisavam ser, pois foram projetados para emprego no Pacífico. . Ainda acho que o “Riachuelo” foi uma excelente escolha pois diferentes dos “Guppy”, os 3 “Oberon” foram construídos para à marinha brasileira e utilizados apenas por ela enquanto os “Guppy” serviram metade ou mais da metade… Read more »

Marcelo

Eu também estive no Minas Gerais numa dessas visitações em Santos mas não foi nesse dia pois quando fui, só veio um submarino! O navio era enorme. Entravamos pela rampa direto no hangar e depois íamos subindo e subindo ate sair na pista! Me lembro que num dos lances das escadas, a parede estava bem quente e alguém disse que ali do outro lado da antepara passava o duto da chaminé! Não se era verdade mas fez sentido porque tava quente mesmo!! Gostaria de poder ter visitado um dos submarinos mas a fila estava imensa e acabou não dando tempo.… Read more »

Marcelo

Gostaria de poder ter visitado O submarino (só tinha um) mas a fila estava imensa e acabou não dando tempo.

Carlos Eduardo Martins

Estava no Minas nesse ano (1990).
Não pegava nada o navio nesse tempo. Ia para o comissão e voltava de boa.
Fiquei até 95 nele.
Iam 12 navios e voltavam os 12 ao final da viagem…rs.
Boa época.

Romerio m.

Bacana hein, serviu bastante tempo nele. Eu to precisando tirar umas duvidas desse periodo, ano de 90 em recife, e como voce ficou bastante tempo nele pode ser capaz de me ajudar, ficarei grato!

Erton Bento Alves

Visitei o Nael Minas Gerais em 1989 no Porto de Tubarão em Vitória – ES

Luiz Floriano Alves

Citaram TBM? Será que aqueles aviões chegaram a decolar do Minas Gerais? Consta que foram obtidos nos EU para praticar manobra de convés, sem possibilidade de voo.