Jane’s: Brasil divulga detalhes de projeto para novo navio-patrulha
O jornalista Victor Barreira do Jane’s noticiou que a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) brasileira pretende lançar uma licitação local em breve para a construção de um navio-patrulha NPa 500-BR para a Marinha do Brasil, no valor de US$ 40 milhões, usando o recentemente estabelecido Fundo da Marinha Mercante que fornece financiamento para embarcações e estaleiros.
A EMGEPRON e a Marinha aguardam a aprovação final do financiamento oficial do governo antes de conceder quaisquer contratos ou fixar um cronograma para o trabalho. No entanto, a EMGEPRON divulgou os primeiros detalhes para o projeto e funções do navio.
O navio é projetado para fornecer manobrabilidade estendida, devido a um propulsor de proa Schottel, estabilizador ativo Rolls-Royce e “bilge keels”.
Navio é um reprojeto da classe Macaé
O NPa 500-BR é um reprojeto do Centro de Projetos de Navios (CPN) da Marinha e da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) da conhecida classe francesa Vigilante – no Brasil conhecida como classe Macaé.
Ele terá 57,25 m de comprimento e tripulação de cinco oficiais e 30 subalternos, mas poderão acomodar mais oito militares (ou passageiros). A autonomia é calculada entre 15 e 20 dias.
Segundo a EMGEPRON, o NPa 500-BR contará com modernos sistemas navais, como o Sistema de Controle Tático – SICONTA, o Sistema de Controle de Avarias – SICAV, e o Sistema de Controle e Monitoração da Propulsão – SCMP.
O navio será dotado de canhão de 40 mm, metralhadoras de 20 mm e pode contar com lançador de mísseis superfície-ar.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Comprimento: 57,20 m
Boca: 8,76 m
Calado máximo: 2,58 m
Deslocamento carregado: 592 t
Velocidade máxima mantida: 20 nós
Raio de ação a 13 nós: 2.800 MN
Propulsão: 2 motores diesel CODAD
Tripulação: até 43 militares
Autonomia: 20 dias
NPa inferior com 40mm e mísseis SAM e os NaPOc só com 30mm ?
Defim…
O tipo de míssil que um NPa de 500 toneladas vão portar, teoricamente, na minha canoa eu tmb conseguiria portar… MANPADS.
.
A questão dos armamentos de tubo dos NaPOC, assim como um amigo disse em outro tópico… não tenho mais paciência de abordar. Já é assunto batido e não merece nem citação
Para essa categoria, é isso que precisamos… Vaso de porte razoável e relativamente barato, pra ser feito aqui, e garantir complementação e posterior substituição dos navios de patrulha, padronizando assim a frota.
Pessoalmente, preferiria até algo mais pesado. Mas mais peso poderia significar maior preço… Enfim…
Olá RR!
.
Isto aí é uma ‘lancha’ de 500t. Como pode custar R$ 150 milhões? Os caras estão viajando…Como pode custar 150 milhões um navio deste?
Essa a Jane’s está bastante equivocada. Esta belonave custa entre 30 e 50 milhões de reais, “dollar” brasileiro.
Que bom que você tá corrigindo essa informação equivocada Bezerra, quando eu li isso aqui ontem fiquei tão revoltado que nem quis comentar, 30/50 milhões de REAIS creio que seja um preço justo
Para ajudar a esclarecer dúvidas:
https://www.clubenaval.org.br/novo/sites/default/files/Palestra%20ENGEPRON%2026.10.17.pdf
Vlw Nunão
124 milhoes de reais na epoca que dolar tava 3.11
Mas um projeto ” Engeprom” aguarda aprovação, este é o grande problema, enquanto isto nossa MB vai virando sucata, não podemos ter uma esquadra Atlântico, Bahia, uma corveta e três navios patrulha oceânico, e três rebocadores alto mar, restante infelizmente estão no momento de ser descomissionados.
Em tempo, SIC será o NPa P-44 Guajará que será deslocado para o porto de Santos. Boa sorte a MB em nosso litoral.
Isso significa então que a Classe Macaé ficará apenas com 4 ou 5 navios, Macaé, Macau e os três iniciados pelo EISA e que, provavelmente serão finalizados no AMRJ?
Então , esperava a notícia da finalização de pelo menos mais 2 que estão na EISA, o segundo deve estar bem adiantado.O valor achei salgado, mas não sou da área.Pensei que só depois da conclusão dos inacabados pela EISA, que passaríamos aos NPA 500 BR, em pensar que nossos DN já deveriam estar com vários NPA Macaé.
Levando em consideração que estas belonaves deveriam fazer a segurança marítima dos portos, navegação, de recursos, etc…. penso que:
Para nossos 5 distritos navais (voltados para a chamada Amazônia azul), no mínimo deveriam se ter 20 unidades…
Se considerar que temos 17 estados com litoral, e apenas um possui sua capital mais distante deste, acredito que a conta também seria por volta de 30 unidades…
Estamos muito aquém do que seria o mínimo não!!
O marzão tá é abandonado….e quem desdenha, outro pega!
Por 40 milhões de dólares parece ser um navio que apresenta uma ótima relação custo benefício !! Esse navio usará que tipos de sensores ??
Está caro pra caramba!! R$ 150 milhões num navio de patrulha de 500t?
Estranho o navio levara misseis superfície, ar não seria o superficie suferficie MM-40 exocet?
Prezado Fabio, de acordo com uma apresentação realizada no Clube Naval pela EMGEPRON, em OUT2017, o MSA é opcional… e não há previsão de MSS… abraço…
Aproveitando a menção do XO à palestra no Clube Naval, segue link:
https://www.clubenaval.org.br/novo/sites/default/files/Palestra%20ENGEPRON%2026.10.17.pdf
Trata-se de um navio com propósito de operar próximo à costa, na minha opinião razoavelmente bem artilhado para missões de patrulha, podendo contar até com mísseis A.A.. O valor é adequado para que possamos construir um número que atenda às nossas necessidades. Enfim, é o que temos pra hoje.
Que venham as Macaés.
É lastimável que aqui custe tão caro. Se fosse fabricado pelos Sul Coreanos por exemplo com certeza ficaria bem mais barato, talvez até a metade do preço estipulado e bem mais rápido a entrega de cada vaso. Poderia fazer muito mais por menos. Mas o FMM só será liberado se os projetos da MB forem aplicados em estaleiros locais para aquecer a indústria naval e gerar empregos. É complicado!
Caro TGS. Acho que seja incorreto avaliar o custo de um equipamento militar a partir da visão de uma empresa privada. Em uma empresa privada, o objetivo é o lucro que é maximizado reduzindo os custos das compras e elevando os valores das vendas. Quando uma empresa privada adquire um equipamento de US$ 40 milhões, isso será feito para incrementar os ganhos da empresa em médio prazo. O equipamento irá impactar na produção da empresa gerando lucro para a empresa ao londo de sua vida útil. No caso de uma aquisição de um equipamento militar, ele não gera renda mas… Read more »
Isto ai depende de quem paga a conta. No caso da Marinha, não há vantagem economica nenhuma em pagar mais caro. A Marinha não recebe de volta os impostos que suas compras geram.
.
Ela tem de avaliar oque sai mais barato (construção + custo de manutenções/vida útil). O resto não deveria ser problema dela.
Caro Zorann. No caso do federal, cabe ao Ministério do Planejamento a coordenação das ações do governo, incluindo a elaboração do orçamento. Os órgãos do governo não são instituições independes. Concordo com você que o planejamento e avaliação das ações orçamentárias não é problema da MB, do Ministério do Planejamento. É nele que são avaliadas as ações coordenadas, inclusive quanto ao impacto dos gastos públicos sobre o PIB.
Mas isso impacta diretamente no balanço de pagamentos do país, ou seja, são divisas que saem do país, ao passo que, produzidos aqui, em que pese um valor de face maior, no mínimo de 20 a 30% retornam ao erário através do sistema tributário, além do que, o valor correspondente a mão de obra num projeto desses é significativo, sou leigo em construção naval, mas penso que no mínimo 50% do valor é adicionado (VA). Desta forma, isso gira na economia local e, por extensão, a economia nacional através do gasto das famílias de trabalhadores, além dos investimentos decorrentes das… Read more »
Olá Alessandro. Eu também tenho uma avaliação parecida com a sua. Eu apenas discordo sobre os custo com defesa. Eles são essencialmente gastos (novos meios, custeio, soldo e previdência). São gastos necessários e necessários, mas são gastos. Há uma parcela que seria investimento (pesquisa e desenvolvimento).
Que se dane o governo, a MB, não é cabide eleitoral, tem q ser funcional, e não servir pra ficar com embarcações caras encostadas por causa de empreguinho.
E esse negócio de balanco comercial é furada, quanto mais o governo incentivar a produção interna mas importação e inflação teremos.
Parece que ngm lembra do desastre do ultimo governo.
Caro Augusto. Sugiro o texto “POTENCIAL DE EXPANSÃO DA INDÚSTRIA NAVAL MILITAR NO BRASIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ABORDAGEM DE INSUMO-PRODUTO” do RODRIGO CORDEIRO GUIMARÃES, oficial da MB.
ZORANN, a MB é parte da UNIÃO, quem destina as verbas, ou seja quem paga, é a UNIÃO.
Caro Adson. Excelente argumento. Quem paga as despesas do MinDefesa é o Tesouro.
E quem é que custeia o tesouro?
É de uma genialidade ímpar, no alto da maior crise econômica da nossa história, defender a imoralidade de se gastar uma fortuna em navios patrulha só porque vai gerar imposto que vai voltar para o Tesouro. Isso aí é queima o dinheiro do contribuinte. Queimar.
Quanto menos os NPa custarem melhor, assim se adquire um maior número e toda a nossa guarda costeira, pelos Distritos Navais, fica aparelhada, liberando grana para se investir em belonaves no médio prazo.
Caro Aerocliker. Creio que a discussão foi exatamente no sentido de maximizar o uso dos recursos públicos. A ideia simplista de que o melhor é o menor preço pode ser mais danosa e custosa do que a opção pela fabricação nacional. Quanto consideramos que os recursos do Tesouro têm origem na arrecadação, e que a arrecadação está relacionada ao desempenho da economia, é preciso fazer uma avaliação mais sofisticada sobre os ganhos diretos e indiretos. Caso contrário, a opção pelo menor preço aparente poderá ser um grande desperdício de recursos. A cegueira ideológica não é uma exclusividade da esquerda.
Bing!o
Caro amigo
Entendi bem a sua explicação e de certo modo ate concordo com vc, massss na teoria tudo isso e muito bonito, na pratica ja sabemos como isso tudo se materializa, por isso prefiro mil vezes que seja construído fora do país visto que o capital gasto pela MB deve ser convertido em ferramentas para prover defesa, as construções nacionais tem se convertido apenas em problemas, corrupção, atrasos, entre outras palavras peculiares.
Na prática, fica mais fácil para a MB conseguir autorização do Governo Federal quando há participação da indústria local, mesmo que seja mais caro. Isto funciona assim não só aqui mas no resto do mundo. Se um governo vai ter de gastar milhões ou bilhões de dólares ele precisa de contrapartidas que vão além de seu uso na defesa do país para justificá-lo diante da opinião pública e da oposição.
Esse navio poderá levar misseis exocet mm-40?
Prezado Souto, não está previsto… abraço…
fico me perguntando.. para que a marinha comprou o direito de fabricar navios .. da classe amazonas..fala sério.. marinha costeira.. já esta na hora.. de termos uma.. guarda costeira..
posso nao entender de desenho de navios mas que esse ai não tem nada de belo.. a isso tem..
Caro João.
Os NPaOc da Classe Amazonas são de tonelagem bastante superior e tem aplicações diferentes. Julgo que em uma oportunidade posterior a MB deverá tocar seu programa de obtenção de navios patrulha oceânicos de até 1800t. Não confunda alho com bugalho, cada belonave tem sua necessidade.
Amigos foi noticiado aqui que a MB comprou outro rebocador o Sea Badger
esse navio foi realmente comprado?
Seja lá o que for vir, que venha logo e para ontem! A indústria naval precisa, a MB precisa, os fornecedores precisam, todo mundo precisa. Até as cracas estão pedindo navios para MB porque esta ficando sem onde grudar.
Só os estúpidos dos políticos que não liberam logo esse fundo da marinha mercante.
Aliás, tinha que ter um Fundo da Marinha de Guerra. Todo navio nacional ou estrangeiro tinha que pagar uma taxa para navegar nas aguas brasileiras que seria, por óbvio, convertido para a reestruturação da MB.
Excelente notícia! Precisamos de vários para ontem! Se tudo correr como o imaginado, teremos no executivo um presidente e um vice com boas relações com as altas cúpulas das Forças Armadas e que entendem do assunto. Aí poderemos sonhar com AV-TM 300 Matador. E com o 600. E 900 também. E muito mais. Penso que a Defesa será tratada com mais atenção.
Aos mais entendidos, quais são as chances do Npa-500 contar com lançadores de mísseis superfície-ar? Mesmo que seu objetivo maior seja a patrulha próxima à costa, seria interessante, não?
Se vierem a contar com mísseis superfície -ar, seriam do tipo MANPADS, como o Mistral, utilizado no lançador SIMBAD (Tetral e Sadral), para defesa de ponto e autodefesa.
Correto, Alex… abraço…
Por mais que seja um recurso interessante, eu particularmente acho desnecessário, dada a função dele o canhão bofors mk4 com munição 3p já daria a cobertura antiaérea necessária.
Se implementado, um Simbad RC seria o suficiente
A MB novamente querendo reinventar a roda. A invenção dessa nova classe é apenas uma maneira de alguns levarem vantagem pois seria muito mais sensato produzir a Macaé em boa quantidade, gerando escala de produção com tudo de bom que isso poderia trazer: capacitação de mais estaleiros, criação de massa de mão de obra qualificada, barateamento de todo o processo, com o consequente ganho em competitividade pois com o barateamento poderia-se exportar esses navios para os países africanos, gerando mais emprego e mao de obra qualificada- massa critica por mais tempo. Mas fazer o simples não pode por que fica… Read more »
Caro Joseano
Encontrei um post de 2015 sobre o NPa500BR e o que a MB tinha em mente.
Marinha diz que NPa 500-BR é ‘evolução’ da Macaé, e que encomenda só em 2016
A previsão é de 27 e não “4, 5 ou 6″… e pensar que um meio tecnologicamente melhor não é necessário só porque “atuará contra pesqueiros ilegais e similares” não é argumento razoável… para ilustrar, vou elencar algumas das vantagens em relação à classe Macaé: – Sistema de propulsão com manutenção mais barata e mais fácil. – Mais acessibilidade e maior nível de conforto. – Maior segurança para a Tripulação. – O dobro de capacidade de aguada. – O dobro de capacidade de geração de energia. – Possui área para VERTREP. – Possui duas lanchas orgânicas. – Enfermaria com o… Read more »
A participação de membros com experiência como você é um dos fatores que levam esse blog ser tão relevante, bom esclarecimento.
como o debate está espalhado, complemento o comentário do XO com o link:
https://www.clubenaval.org.br/novo/sites/default/files/Palestra%20ENGEPRON%2026.10.17.pdf
TMJ… abraço…
Um projeto nada inovador se compararmos com a gowind que tem um design futurista. Estou falando de design.
“……e pode contar com lançador de mísseis superfície-ar.”
Nas artes (2) não tem e não precisa (ou não é plausível).
É Nau de patrulha e não de guerra.
Quase 150 milhões de reais em uma porcaria de Navio Patrulha…
Vai, Brasil!!1
A Jane’s viajou na maionese. Este navio tem custo estimado entre 35 e 50 milhões de reais, o dollar brasileiro.
Qualquer outro valor é confusão do articulista.
Bardini, você está comparando o preço do navio com unidades similares de que classe e em que países?
Por várias vezes fui praticamente fuzilado aqui quando critiquei o fraco armamento da classe Amazonas , um NaPoc com um canhão de 30mm.
Agora vão lançar um Npa de 500tn com um canhão de 40mm.
Onde estão agora os críticos ao meu ponto de vista ?
Canhão de 40mm com duas metralhadoras de 20mm é o padrão da MB para Patrulha. Essa combinação está aí a décadas. Não tem nada de novidade nisso. . Compraram aqueles 3 Patrulhas Oceânicos por 133 milhões de Libras. De longe um dos, se não o melhor negócio que a MB já fez, e tu vem querer continuar batendo nessa tecla de que “são mau armados”??? Foi uma merreca. Pechincha. Negócio da China… Vieram como estavam. E se não fossem brasileiros, estariam hoje infelizmente em Trinidad e Tobago, cumprindo a missão daquele país. . Eram 420 milhões de reais em dinheiro… Read more »
Bardini 6 de agosto de 2018 at 22:31 “Compraram aqueles 3 Patrulhas Oceânicos por 133 milhões de Libras. De longe um dos, se não o melhor negócio que a MB já fez, e tu vem querer continuar batendo nessa tecla de que “são mau armados”??? Foi uma merreca. Pechincha. Negócio da China… Vieram como estavam. E se não fossem brasileiros, estariam hoje infelizmente em Trinidad e Tobago, cumprindo a missão daquele país.” O preço pago pelos Amazonas foi excelente sim, vieram como estavam sim, a MB pode não ter o dinheiro nem o interesse em trocar o canhão de 30mm… Read more »
Que tipo de ameaça? Uma esquadra estrangeira? Vamos ponderar. Esse canhão de 30mm é adequado para que tipo de uso? Combate de baixa intensidade, contra ameaças assimétricas, etc. Precisaria de um canhão de 76mm para combater esse tipo de ameaça? Digamos que fosse uma ameaça maior, uma esquadra, por exemplo. Certamente o 76mm seria pouco. Poriamos então misseis antinavio e antiaéreos na classe Amazonas. Precisaríamos então de radar diretor de tiro adequado, precisaríamos de melhor geração de energia, sistemas táticos para operá-los, etc. Seria isso o suficiente para se fazer frente a uma frota inimiga? Ficaria barato? Como se comportaria… Read more »
Prezado,
Eu defendo que sejam equipados com canhão de 76mm.
Não faz sentido um navio patrulheiro oceânico, deslocando 1.700 ton ser equipado com um 30mm, se até os de 500ton possuem um 40mm.
Se a MB não tem dinheiro ou interesse em equipa-lo melhor , paciência, mas fatos são fatos.
Quem está vindo com essa história do OPV enfrentar esquadra estrangeira, misseis antinavio e outras bobagens mais é você.
Para finalizar, você sabia que podemos discordar do ponto de vista alheio de forma educada ? Sim. ! É perfeitamente possível.
Acho melhor um desenho. Quem sabe neste processo lúdico você consiga entender o que eu quis dizer?
Só gostaria que o amigo me explicasse melhor a utilidade de um canhão de 76mm em um navio patrulha.
Fico tentando imaginar que arma se poria em um porta-aviões seguindo a sua lógica de quanto mais pesado, mais armado deve ser.
Alguém me explica a necessidade de mísseis terra-ar no NPa 500-BR? Já tem alguma preferência por algum modelo, vai ser nacional ou importado?
Na ilustração, são dois reparos Simbad, que aparecem a frente das metralhadoras de 20mm…
.
Semelhante a esse:
Alguns países utilizam armamentos relativamente pesados em pequenas embarcações como as Skjold norueguesas e eu acho o conceito interessante principalmente se existir um sistema de defesa integrado e multicamada.
Mas acho que nesse momento essa não deveria ser a escolha do Brasil, nós precisamos entupir nossa ZEE com navios simples para marcar presença e precisamos de OPVs em uma quantidade adequada para realizar patrulhas, além disso pagar 130 pilas nesse NPa parece surreal.
Por 40 milhões de dólares achei meio salgado em vista que anteriormente uma Macaé saia algo em torno R$ 50, 70 milhões a uns 2, 3 anos atrás e senão tô enganado um dos motivos da MB ter partido pra outro projeto era de não querer pagar mais royalties a DCNS por cada Macaé construída, por esses valores duvido que a MB vai chegar perto do plano inicial de 46 NaPa 500 e triplicar a quantidade de navios hoje em operação, quiçá no máximo substituir os navios mais velhos em operação e parece que a renovação da flotilha do Mato… Read more »
Bilge keels…
Bilge = esgoto
Keel = quilha
As duas palavras juntas dá outro sentido.
Tudo isso para não dizer bolina. Coisa que já se usa desde de sempre.
Propulsor de proa Schottel…
Schottel é um dos fabricantes de propulsor azimutal, tb chamado de leme-propulsor. Coisa que se encontra fácil em PSVs ou AHTS.
Pelo q se vê, um barco bem convencional de máquinas.
Motor: Caterpillar 3516C
Poderia dizer onde no projeto está especificado isso ?
Veja o link do Nunão. É a esta apresentação que me referia.
Motor corriqueiro…série 3500, 16 cilindros em V. Deve ter duas unidades, BB e BE. Na Av.Brasil tem uma empresa chamada SOTREQ. É a representante da CAT aqui no Brasil. Esse barco, despido de equipamentos de equipamento militar, me parece simples. Não sei quanto custa a parafernália militar, mas o preço total me parece alto para um barco pequeno.
O contrato de 2009 era de R$ 260 MM (US$ 130 MM mais ou menos) por 5 unidades certo? R$ 52 MM (US$ 26 MM) por vaso…
.
O valor atual chega a US$ 40 MM, algum sistema diferente deve ter pra justificar isso…
.
Sds
Considerando que o repasse do fundo é mais ou menos 300 milhões por ano dará para pagar dois Napa500 por ano. Apenas pagaria por que construir demorarar 2 anos cada Npa500. Então em 10 anos serão 20 Npa500. Isso ignorando as OPVs. Que M.!
Vamos fazer uma lipoaspiração nesse NAp e baratear esses navios, afinal precisamos de uma quantidade razoável dos mesmo e dispomos de pouco $$
Concordo com os comentarista que disseram que o valor para construção desse NAp 500 é um absurdo. Põe absurdo nisto. Solicito aos colegas comentaristas Alguns navios -patrulha de 500 toneladas que poderiam ser adquiridas com valor bem mais em conta. Obrigado
Eu imagino que na notícia houve uma confusão de moedas: o preço deve ser 40 milhões de REAIS. Se cada navio da Classe Amazonas, de 1700 ton, custou à época 140 milhões de reais, o que justifica um navio de 500 ton custar praticamente o mesmo valor?
Não estou dizendo que não precisamos desses navios, até pq precisamos sim de muitos meios de patrulha, mas para mim eles parecem estar respondendo as perguntas erradas. Pq esse naves, no TO delas (patrulha costeira) precisariam de um lançador de Mistral? Entendo que o custo é relativamente baixo, mas me parece um caso clássico de botar uma roda de liga leve num fusca. Contra quais ameaças aéreas e em qual contexto esses navios usariam os Mistral? Eu defendo sim o emprego de mísseis sup-ar simples como o Mistral para um NPaFlu mais encorpado, pois uma aeronave hostil sempre pode invadir… Read more »
Concordo 100% . Quanto dinheiro não se economizaria, adotando-se um único canhão de 30 x 173 mm, como por exemplo o MSI que equipa os Amazonas, que equipa o Atlântico e possivelmente o Wave que pode vir? https://www.msi-dsl.com/our_products/weapons/a1.php . Fora isso, poderiam ser duas metralhadoras 12,7mm, um bom canhão da água e a cereja do bolo: um Long Range Acoustic Device. Fechou… . Não precisa se gastar dinheiro para comprar, manter e operar SINCONTA, radar diretor de tiro, MAGE, Míssil, um Canhão caro de 40mm e duas metralhadoras de 20mm ou duas CORCED. São equipamentos que vão ter muito custo… Read more »
Eu acho que esse valor está errado, o redesenho se deu para melhorar algumas caracteristicas do navio como também evitar o pagamento de royalties a empresa dona do projeto, pois cada navio construido se paga alguns milhões a DCNS, a MB pode dizer que é um navio inteiramente novo só baseado no vigilant 400.Por esse valor comprava os River l , que devem aguentar melhor o mar grosso.
Acho que o jornalista da Jane’s fez confusão com as moedas. Devem ser 40 milhões de reais, não dólares. Pelo menos seria o lógico, mas como aqui é Brasil…
Bardini 6 de agosto de 2018 at 23:19
Motor: Caterpillar 3516C
Aonde esta posto que serão motores CAT???
No link que o Nunão postou, leia, ele é bastante esclarecedor
No meu entendimento as embarcações que melhor responderam as questões intrínsecas dos distritos navais foram as corvetas Imperial Marinheiro. Eram navios capazes de realizar missões de salvamar, patrulha, reboque e minagem, mantendo um alto grau de rusticidade e disponibilidade. Por mais que seu projeto esteja completamente defasado, as missões persistem, assim como a necessidade de num único casco realizar a maioria delas de forma satisfatória. Entendo tb que de certa forma é o que a MB está criativamente tentando fazer com os Mearim (que não por acaso receberam nomes que anteriormente foram de corvetas Imperial Marinheiro), mas o número (apenas… Read more »
O jornalista não fez confusão no preço não!
Em uma apresentação da Emgepron sobre o navio, do ano passado, esse valor também foi divulgado. U$ 40 milhões…
Cada Amazonas que desloca mais do triplo da Macaé saiu em torno de US$ 60 milhões. Por aí se vê como foi uma excelente compra. US$ 35.000 por tonelada de nave nova.
.
Se vai pagar US$ 80.000 / tonelada deslocada das Macaé… as Tamandarés vão pagar mais de 100mil dólares/ton.
.
Eu pessoalmente acho uma inversão de valores, belonaves menores serem relativamente mais caras que as superiores. A não ser que a denominação “NPa” seja pro-forma, e a classe Macaé venha a ser uma sub-corveta.
.
Parece que a MB não sabe o que quer.
Concordo
E não vale ninguém tentar defender que seria por conta da fração eletrônico sobre o total da toneladas pois este 40mm nem diretor de tiro deve ter
De acordo com apresentação da EMGEPRON, o Navio irá dispor de alça optrônica… abraço…
Não será uma sub-corveta Delfim, nem as Classe Amazonas, se mais armadas poderiam ser classificadas assim. Os NaPa 500-BR nem sequer têm convoo, ou estrutura para ser um vaso de guerra.
Caríssimo amigo Delfin.
A MB sabe muito bem o que quer.
Uma Classe de Navios Patrulha de deslocamento entre 500t e 600t carregada, com suas aplicações bem definidas. Não vejo onde se enquadra a duvida do alto Comando?
Podemos chamar de Classe Macaé MK2 ou etc, uma pequena evolução do projeto, onde se ouviu a voz dos operadores e as suas necessidades.
Adsumus
Olá. Não sei se é possível tomar o preço das Amazonas como referência. O estaleiro tinha um mico na mão e precisava vender, talvez até com prejuízo.
Qual a função deste propulsor de proa num navio tão pequeno? Prover curvas fechadas para bloquear e abalroar fugitivos?
É um “bow thruster” tem matéria aqui no PN…facilita à atracação de embarcações,
mesmo pequenas…mas…de fato normalmente é mais comum em navios grandes
como os “logísticos” da classe “Lewis & Clark”.
A Royal Navy de Sua Majestade está considerando, sim, os custos de fabricação. Se dizem que a MB segue as tradições e politicas da RN é bom conferir onde estão fazendo muitos de seus navios pouco sofisticados: Coréia do Sul e outros asiáticos.
O NPa 500t é derivado dos Macaé, e consequentemente, os classe Macaé são derivados do projeto francês do P400…
Vejam com que projeto os franceses vem substituindo esses navios. Navios que aliás, vão atuar na Guiana Francesa:
http://www.mauric.com/en/works/item/the-french-navy-program-light-patrol-crafts-for-french-guyana
Ótima notícia ,na minha visão, o início da construção seriada de novos navios patrulha nacionais prestes a começar.
Precisamos de muitos e pra ontem.
A questão do lançador de mísseis é bacana pois vai dar um ganho a mais pra MB em capacidade de defesa ,caso seja necessário.
Vamo que vamo!!!
Obs. Vamos esperar o navio ,primeiro da classe, ficar pronto e tal pra tacarmos pedras pessoal,caso seja o caso!!!
Alguem sabe se a MB comprou o navio de apoio oceanico Sea Badger?
Não há informação sobre essa aquisição… abraço…
Aleluia, XO! Ainda bem que vc respondeu….o Fabio Souto não parava de perguntar sobre isso! Só aqui nesse tópico ele perguntou duas vezes! Parece quando ele infernizou o Nunão sobre o translado do NaPa Maracanã para o AMRJ….perguntava quase todos os dias!!
TMJ… abraço…
O “Poder Naval” diz que sim:
https://www.naval.com.br/blog/2018/04/16/marinha-compra-um-quarto-navio-ahts-o-sea-badger/
Confesso-me desatualizado então… abraço…
&Uma boa redução de custos seria a adoção de motores Diesel do tipo ferroviário com trocadores de calor navalizados. A US Navy os fabricou em massa na Segunda Guerra e ainda temos exelentes motores de uso ferroviário, em linha de fabricação, que custam bem menos que os Catterpilar, MAN.. e outros.
Senhores: Os vossos comentários são pertinentes na medida que apresentam um exercício pessoal acerca das possibilidades e limitações do novo meio. Permitam-me lembrar que a concepção de uma plataforma de combate, seja naval, terrestre ou aérea, tem por base os famosos “requisitos de estado-maior”, que os Senhores já conheceram nos sítios especializados. Esses requisitos consideram, na sua formulação, um trinômio sintetizado como “cenário-ameaça-tarefa”. Sem conhecer os elementos que os planejadores navais vislumbraram para os três campos citados, jamais poderemos estabelecer uma análise alicerçada em elementos sólidos. Estaríamos navegando num contexto especulativo. Essa restrição não impede aos Senhores (nem à minha… Read more »
Senhores,
Como o debate está espalhado e cheguei tarde, e como há várias referências a informações de palestra realizada no ano passado no Clube Naval, segue link que já coloquei em comentários mais acima:
https://www.clubenaval.org.br/novo/sites/default/files/Palestra%20ENGEPRON%2026.10.17.pdf
PS – não é correto repetir comentários, mas vi essa necessidade pois a discussão está pulverizada.
na minha opinião essa classe de navios poderia ser maior talvez mais pesada, a quantidade seja de 16 20 ou ate 24 unidades tá adequado para substituir as atuais mas seria ótimo que fosse mais protegida quem sabe com um lançador de foguetes anti-submarino … so espero que a marinha não faça o mesmo que esta fazendo com a corveta tamandaré ja que a Engepron fez um projeto e durante o processo licitatório esse projeto foi praticamente abandonado em favor dos projetos do exterior e me perguntou se isso não pode atrapalhar o desenvolvimento da nossa tecnologia militar
Eu concordo com o Bardini. Deve haver certa hierarquia de equipamentos entre as diversas classes de belonaves. Macaé mais bem equipada que as Amazonas é contra-senso. Uma Macaé poderia muito bem usar um 20mm, 2×12,7mm, acoustic device, canhão de água, lanchas de abordagem. Se vai haver dezenas, que sejam baratas. . Ou então admite-se que as Amazonas foram uma aquisição de oportunidade mas sem compor referência de sistemas. . Ou então há um projeto de “multimissão” dos patrulheiros, mediante acréscimo de sistemas, se a situação ficar esquisita. Nunca se sabe. Não faltam marinhas partindo para a “corvertização”. . Mais alguns… Read more »
Delfim,
Só como referência, os Amazonas fazem 24 nós de máxima.
“Ou então admite-se que as Amazonas foram uma aquisição de oportunidade mas sem compor referência de sistemas.” Mas Delfim, quem tem que admitir isso? Comentaristas do site ou a Marinha? Os navios foram compras de oportunidade, com os armamentos com que estavam equipados, o que é diferente de navios especificados pela Marinha. E, somando as classes Macaé e Grajaú, são 14 navios com canhões de 40mm e metralhadoras de 20mm, e outros cinco classe Macaé chegaram a ser encomendados com esse mesmo padrão, especificado pela Marinha. Acredito que, se a classe Amazonas tivesse sido uma especificação da Marinha, o canhão… Read more »
Tks.
Ah, ia esquecendo, pra deixar mais claro: o link que falei de VANT para NPa 500BR não é este do NPaOc dos anos 90 em matéria do Poder Naval, é o do pdf da apresentação feita no ano passado no Clube Naval, que coloquei em outros comentários.
O valor do Jane’s é referente ao reprojeto e não do navio em sí, esse custo será diluído nas novas embarcações….
A tela da apresentação no club naval que postei link, que fala em custo do projeto, não é muito clara de fato, mas acho que se refere ao custo do primeiro navio da série, e não só do custo de projetar o navio (entendi “projeto” como uma forma de se referir à inciativa de se construir a primeira unidade). Cabeça de série costuma ser mais caro que os seguintes, de qualquer forma, mas meu comentário mais abaixo respondendo ao Leonel, coloca esses 40 milhões de dólares em perspectiva / comparação com os classe Macaé construidos e os custos divulgados dos… Read more »
Se bem me lembro os Macaes na epoca custavam 50 milhoes de dolares o que correspondia a 80 milhoes de reais . Entao acho que o preco dos Napa 500 esta dentro da realidade sim
De fato, Leonel. Os valores do Macaé e do Macau, pelo que está disponível em notícias da época, foram mais ou menos esses. Variam conforme a notícia trata só do valor dos navios licitados à Inace ou se levam em conta outros custos. E é preciso levar em conta o dólar em cada época, pois boa parte dos equipamentos é importada. Outros custos são em reais, e tudo isso pode levar a variações. Segundo o link abaixo, o valor total do Macaé e Macau, construídos na Inace, foi de cerca de 160 milhões de reais, dos quais R$90 milhões se… Read more »
Off Topic, o PHM Atlantico zarpou de Lisboa hoje pela manhã previsão de chegada no RJ dia 25/08/18
conforme o Marine Traffic 🙂
Ele vai levar 18 dias para fazer o trajeto Lisboa / Rio ?
Tem que haver alguma parada intermediária para demorar tanto.
O planejamento da navegação deve ter adotado a veloc econômica, a fim de reduzir o consumo e manter a estabilidade dentro das margens de segurança…
Quando fiz parte da Tripulação do U27, fizemos Lisboa-Baltimore em 10 dias… é uma referência… abraço…
Grato pelas informações !
Fazendo 8,5 nós no momento.
5 oficiais e 30 subalternos com mais (8 passageiros),
Misseis Superfície/ AR para que tudo isso?
Em um navio de patrulha que tem como função básica a patrulha de nossas ZEE,s.
E as alucinações megalomaníacas continuam em nosso oficialato !
Como sempre digo, falta planejamento, visão estratégica, planejamento de longo prazo etc..
Ao menos evoluíram a classe Vigilante Francesa, o que em termos de Brasil já é um grande engrandecimento técnico.
Foxtrot, o míssil antiaéreo e alguns outros equipamentos são opcionais, a gosto do freguês. Não quer dizer que a Marinha vai encomendar o navio com misseis, mas se algum eventual cliente de exportação quiser, ele pode receber (aliás, a palavra “pode” está no texto da matéria).
Por este preço, não vai vender pra ninguém.
Escrevi eventual.
Peço que não misture explicação, dada a outro comentarista e sobre um detalhe específico (missil superficie-ar) com opinião de minha parte sobre potencial de exportação desse navio.