Desfile Naval: novas fotos da chegada do PHM ‘Atlântico’

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Dando sequência ao registro fotográfico do Desfile Naval realizado pela Marinha do Brasil ao longo da orla carioca em homenagem à chegada do Porta-Helicópteros Multipropósito (PHM) Atlântico – A140, publicamos novas fotos tiradas a partir do NDM Bahia.

Adquirido por £ 84 milhões, o navio foi incorporado à Marinha do Brasil em 29 de junho, no Reino Unido.

Na manhã do dia 23 de agosto, Dia do Aviador Naval, aconteceram os primeiros pousos de helicópteros da Força Aeronaval a bordo do PHM Atlântico.

Pousaram helicópteros UH-14 Super Puma, UH-15 Super Cougar, SH-16 Sea Hawk e IH-6B Bell Jet Ranger III.

Fizeram parte do desfile os seguintes navios: PHM Atlântico, NDM Bahia, fragata União (F45), fragata Greenhalgh (F46), corveta Julio de Noronha (V32), Navio Patrulha Oceânico Amazonas (P120), Navio de Pesquisa Hidroceanográfico (NPqHo) Vital de Oliveira (H39) e o submarino Tupi (S30).

Clique nas fotos da galeria para ampliar:

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Fabio.

Pessoal alguma informação sobre a volta da fragata defensora e corveta Jaceguai?

Marujo

E sobre o retorno do Mattoso, sobre o qual o Galante começou a falar.

Alessandro H.

Por serem motores movidos a diesel, o A 140 não está fumaçando um pouco além do normal? ou isso pode estar relacionado a qualidade do diesel?

Alexandre Galante

Pode ser questão de calibração ou regulagem dos motores, mas a fumaça é linda.

USS Montana

Se for comparar com o ex SP o Atlântico é limpissimo.

Fox-2

Em tempo de querra a fumaça pode ser filtrada totalmente, porem, esses sistema não é utilizado em tempo de paz, devido o alto custo de manutenção dos filtros coletores.

Fabio.

Galante sabe algo sobre o retorno do Mattoso Maia?

Nilson

Ora, por ora vamos nos deleitar com a 18ª foto, ver a V32 navegando já dá mais uma esperança. Concentrar recursos nela, que parece estar quase pronta!!!

Nilson

Icha, agora passou a ser a 17ª foto.

RODRIGO DE SOUZA

falta umas escoltas modernas e avançadas!
o atlântico foi praticamente de graça

Willber Rodrigues

É normal essa fumaceira toda?
De qualquer modo, belíssimas fotos.

Alexandre Galante

É normal, só navio com propulsão nuclear não faz fumaça.

USS Montana

Eles não se lembram do ex NAe SP.

Giovane

Se vc visse o são Paulo aí sim veria oque é fumaça?

Renan

Que logo venha uma duzia de fragatas novinhas para a MB.
Duas dúzias de corvetas
E uma dúzia de submarinos
Isso já diária alguma capacidade para está nação se for adiquirida em 6 anos
Mas não somos a China né
Então viva ao desfile de 9 embarcações o orgulho do continente chamado Brasil
Sem nenhuma defesa antiaérea realmente moderna fico a imaginar oque faria ao início de um conflito

Renan

Daria

USS Montana

Eu estive no RJ e como meu saudoso avô fui testemunha da chegada de nossa nova nau capitânia, que maravilha, foi a melhor aquisição que tenho notícia da MB, esse navio foi praticamente dado ao Brasil. Espero que com a chegada do Atlântico a MB entre em uma nova era de renovação.

USS Montana

Agora só falta a MB adquirir helicópteros de ataque e uns CIWS pro Atlântico.

Antonio

Vendo essas fotos fiquei com a seguinte dúvida: um satélite contendo um sensor espectral calibrado para identificar as raias espectrais de emissões de CO2 e outros gases (dióxido de enxofre etc) não poderia ser utilizado para localizar navios/esquadras em alto mar?

Alexandre Galante

Antes de detectar a fumaça, os satélites detectam os próprios navios e as esteiras que eles deixam na água.

Nilson

Parece-me que no visual (câmeras) é mais fácil para os satélites localizarem esquadras/navios, que se destacam bastante, caso o tempo esteja claro. Satélites mais modernos são construídos para localizar navios a partir das emissões eletromagnéticas (rádio, radar), usando triangulação.
Nunca li sobre tentativa de localização por satélite a partir de emissões de gases.
Os satélites permitem uma localização em determinado momento, mas não são suficientes para direcionar mísseis.

Antonio

Galante, Nilson …. A minha colocação não é no sentido de localizar os navios com precisão, mas sim ter uma ideia de onde eles estão para que, em seguida, sejam empregados outros meios mais acurados para localizá-los. Navios tentando passar desapercebidos não vão ficar com radares ligados, emitindo radiação que pode ser detectada à distância. Se eles forem construídos com tecnologia “stealth” podem minimizar o retorno do pulso radar de um satélite, mas sempre estarão com os motores ligados, emitindo gases. Mesmo em condições adversas de vento, que dissiparia a fumaça, ela contrastaria com as emissões naturais de gases do… Read more »

Alexandre Galante

Os satélites têm a capacidade de localizar os navios, mas nem sempre, depende das condições meteorológicas e da passagem do satélite pela rota da frota inimiga. É como encontrar uma agulha em um palheiro e uma vez localizada, a frota inimiga rapidamente desaparece, por causa da curvatura da Terra.

Depois de 30 minutos, uma força-tarefa inimiga desaparece em um círculo de 700 milhas quadradas. Depois de 90 minutos, o círculo se amplia para 6.000 milhas quadradas.

Então não basta ter satélite, é preciso ter aeronaves para confirmar a posição dos navios inimigos e rastreá-los, para que possam ser eventualmente engajados.

Antonio

A minha ideia era colocar um sensor num satélite geoestacionário numa posição que pudesse cobrir parte da costa brasileira.

Consegue-se localizar aminoácidos anos-luz espaço adentro. Não me parece implausível localizar o rastro coerente de outras moléculas 36 mil quilômetros abaixo de um satélite.

A minha sugestão não é a de se desenvolver um método super-ultra-mega-hiper “fodão” de localização de navios com extrema precisão, mas a de propor um método a mais que possa cobrir grandes extensões territoriais.

Camargoer

Olá Antonio. O problema de um detector de CO2 é que a atmosfera é rica nele. O sinal seria saturado, principalmente da queima de combustível e incêndios nas florestas. Um problema comum em química é o aparecimento da banca do CO2 da atmosfera em análises químicas. Para limpar isso, temos que correr gás nitrogênio por um longo tempo dentro do equipamento para arrastar qualquer vestígio de CO2. Um caso interessante foi uma sonda planejada para detectar vida em outros planetas durante a década de 70 empregando análises espectroscópicas (similar ao que você mencionou). Carl Sagan sugeriu primeiro testar o equipamento… Read more »

Antonio

Olá, Camargoer.

Uma coisa é detectar CO2 sobre o continente ou próximo à costa. Outra coisa é identificar rastros espectrais, espacialmente coerentes, sobre o mar (local com um background contrastante).

Além disso, análises químicas com uma amostra física de gás são bem diferentes operacionalmente de análises espectrais à distância.

Camargoer

Olá Antonio. Os dados coletados para quantificar a quantidade de CO2 na atmosfera são obtidos de regiões remotas exatamente para evitar as fontes de emissão (cidades, industrias, incêndios florestais, respiração). Mesmo assim, a atmosfera tende a dissipar as concentrações locais, uniformizando a composição. As sondas espaciais são sensíveis exatamente por não estarem sob a atmosfera terrestre. Os equipamentos espectroscópicos das sondas são os mesmos que usamos nos laboratórios de química. Sugiro um artigo sobre o problema da poluição atmosférica que pode ajudar na discussão:A POLUIÇÃO GERADA POR MÁQUINAS DE COMBUSTÃO INTERNA MOVIDAS À DIESEL – A QUESTÃO DOS PARTICULADOS. ESTRATÉGIAS… Read more »

Antonio

Nesse paper as trilhas dos navios são bem visíveis na Figura 3. Algumas trilhas podem ser observadas até mesmo sob a cobertura de nuvens pois as emissões dos gases modificam as propriedades das nuvens.

“Emissions of International Shipping as Seen By Satellites”

http://earth.esa.int/workshops/atmos2006/participants/543/paper_ESA-SP-2006_SeaKLim_final.pdf

Camargoer

Ola Antonio. Bastante legal o artigo que voce sugeriu. Reparei que eles usam o sinal do NOx para acompanhar a assinatura dos navios (pela menor interferência). Mesmo assim, o erro estimado foi maior que 30%. Achei muito legal o problema do tempo de vida do sinal, que muda em função da iluminação solar e da estação do ano. Lembrei de um comentário do Cel Nery sobre os radares de abertura sintética usados para mapear a Amazônia, que não recebem interferência das condições climáticas. Imagino que ao invés de uma assinatura química como você propôs, uma cobertura com radar de abertura… Read more »

Christian

Belíssimas fotos – e que seja o início de uma nova fase na MB!

Parabellum

Motores à diesel têm a queima mais limpa que os demais. Somente liberam gases invisíveis quando estão corretamente regulados. Quando ocorre a liberação de fumaça mais escura (material particulado – carbono) demonstra que há excesso de combustível, ou falta de oxigênio. é só acertar a mistura. Nada que um bom MO não resolva. Como ele foi abastecido com diesel europeu, a qualidade não é o problema.

abrahamyamato

essa fumaça me lembra os antigos couraçados-dreadnoughts

Fernando "Nunão" De Martini

Que exagero. Não tem nem comparação:

comment image

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abrahamyamato

o são paulo parecia um dreadnought com todo aquela fumaça

Fernando "Nunão" De Martini

Só quando ficava muito tempo sem acionar as caldeiras. Há diversas imagens do NAe São Paulo operando e lançando aeronaves, em velocidade, com muito menos fumaça sendo gerada.

Mk48

Besteira de quem não sabe o que fala. Exemplo: Quando da visita da FT francesa ao Porto do RJ , no dia da partida , o FOCH lançou tanta fumaça que foi até objeto de matéria específica no Jornal O Globo daquele dia.

Gelson

Belíssimas fotos. Dignas da importância do momento. Parabéns!
Só fiquei com uma dúvida de leigo, se alguém puder responder…
Em todas as reportagens que vi sobre o desfile naval não consegui visualizar o submarino Tupi (S30) que foi mencionado.
Ele não foi ou estava submerso?
Ou eu não vi.
Gratos!

Bueno

Parabéns pela cobertura. Fotos excelentes !!
Se de todos os meio navais que fazem vistas ao RJ 50% voltarem para ser da MB esta ótimo.

Juarez

Motores à diesel têm a queima mais limpa que os demais. Somente liberam gases invisíveis quando estão corretamente regulados. Quando ocorre a liberação de fumaça mais escura (material particulado – carbono) demonstra que há excesso de combustível, ou falta de oxigênio. é só acertar a mistura. Nada que um bom MO não resolva. Como ele foi abastecido com diesel europeu, a qualidade não é o problema. Prezado Parabellum, esta “regulagem” a que tu te referes em motor diesel convencionais como os do A 140 tem uma calibragem gabaritada ser forem com injeção mecânica(desconheço o sistema de injeção utilizado nos Pielstick… Read more »

Giovane

O tupi estava submerso?

Nilson

Na foto 13, em que o Atlântico está à direita de 4 navios, se ampliar e olhar com atenção, à esquerda dos 4 navios, vc vai ver a vela do Tupi.

Nilson

Complementando: as fotos mudam de numeração. Tem uma também, sem o Atlântico, em que a vela do Tupi aparece à direita da formação de navios.

Fernando "Nunão" De Martini

Complementando o Nilson, pra ajudar quem não viu o submarino nas fotos:

Nesta aqui está no canto esquerdo da foto, mais ou menos na altura do mastro da fragata União (F 45).comment image

E nesta ele aparece à direita do navio de pesquisa hidroceanográfico Vital de Oliveira (de pintura branca).comment image

Nilson

Agora sim, está bem explicado!!

Mk48

Prezado, qual seria o sentido de um submarino participar de uma parada naval submerso ??????????!!!!!!!!!