USS Harry S. Truman e USS Abraham Lincoln operam juntos
OCEANO ATLÂNTICO – Os porta-aviões USS Harry S. Truman (CVN 75) e USS Abraham Lincoln (CVN 72) iniciaram operações conjuntas de sustentação e qualificação em 29 de agosto no Oceano Atlântico ocidental.
“Treinando e operando juntos, os grupos de ataque USS Harry S. Truman e USS Abraham Lincoln aumentam a prontidão e a interoperabilidade do combate e também demonstram a flexibilidade inerente e escalabilidade dos grupos de ataque dos porta-aviões”, disse o comandando do Harry S. Truman Carrier Strike Group, contra-almirante Gene Black. “A oportunidade de conduzir treinamentos complexos e com várias unidades nos prepara melhor para atender ao chamado de nossa nação para realizar uma ampla gama de missões, a qualquer hora, em qualquer lugar do mundo.”
As operações incluem um exercício de guerra no mar (WASEX), com cenários testando a prontidão das unidades envolvidas para realizar operações de ataque e aéreas, bem como navegação em formatura. Essas evoluções fornecem aos porta-aviões, com alas aéreas embarcadas e navios de superfície acompanhantes, a oportunidade de operar em proximidade e coordenar as manobras de maneira cooperativa.
“Somos a melhor marinha do mundo e, dado o ambiente complexo e competitivo em que estamos, não podemos dar nada como garantido ou nos contentar com o status quo”, disse o vice-almirante John Wade, comandante do Abraham Lincoln Strike Group. “Portanto, temos que trabalhar duro, treinar muito e manter os mais altos padrões e nos comprometer com a excelência todos os dias. O treinamento realizado com o Grupo de Ataque do Harry S. Truman nos permitiu aumentar nossa letalidade e proficiência tática. Também demonstrou a capacidade da nossa Marinha de alcançar e manter o controle do mar ”.
Participam do exercício as alas aéreas embarcadas da Carrier Air Wing (CVW) 7 e da CVW-1, além de ativos de superfície do CSG-8 e do CSG-12.
O USS Harry S. Truman zarpou em 11 de abril de 2018 e atualmente está desdobrado em operações no Oceano Atlântico.
O USS Abraham Lincoln está em navegando no Oceano Atlântico com o Carrier Strike Group 12 conduzindo o Teste Operacional-1 (OT1) para o F-35C Lightning II Joint Strike Fighter.
FONTE: U.S. Navy
é impressão minha ou antigamente (60/70) os Porta aviões americanos carregavam muito mais aeronaves??
Ou carregavam bastante só pra tirar foto?
Antigamente carregavam mais…cerca de 85 em média…hoje pouco mais de 60
aeronaves. Além do crescente custo das aeronaves, hoje há uma maior precisão
das armas e também um número menor de aeronaves permite uma geração maior
de surtidas ou seja…haverá mais combustível e armamento a bordo para cada
aeronave.
Se me lembro bem:
24 F-14
3 F-14 TARPS
12 A-6
4 EA-6
24 A-7
4 E-2C
10 S-3B
4 KS-3
6 SH-3
Ond foi que eu errei??
Bosco… . a “receita do bolo” para os anos 1980 era: – 24 F-14 incluindo os com “TARPS”; – 24 A-7, – 10 A-6; – 04 KA-6 (reabastecimento); – 04 EA-6; – 04 E-2C; – 10 S-3 – 06 SH-3; – 01 C-2; Total 87 . Normalmente faltava uma aeronave ou outra de algum esquadrão então o número ficava mais próximo de 80 do que 90 e em raras ocasiões chegou a 90 aeronaves contando às vezes com um destacamento de E-A3 e o congestionamento era tão grande que algumas aeronaves chegaram a ser desembarcadas para operar a partir de… Read more »
Realmente Dalton!
Eram só 10 A-6. E também o TARPS era em pod.
Depois fui verificar e não houve um KS-3 operacional. Era o S-3 que se fazia de tanque.
Só pra completar – me corrija se estiver errado – eventualmente havia um ou dois E-A3B Skywarrior.
Bosco…
só como curiosidade houve uma ala aérea experimental com cerca de 30 A-6/KA-6 a bordo do USS John Kennedy nos anos 80 ao invés dos dois esquadrões de A-7.
.
E o S-3 foi usado como “tanque” bem mais tarde, mas, até onde sei não recebeu a letra “K” nos anos 90, e em algumas ocasiões embarcou-se um destacamento de ES-3 que é uma variante do S-3.
.
E sim…um ou dois “Skywarriors” chegaram a ser embarcados, como escrevi acima ao menos até os primeiros anos da década de 1980,
mas, só eventualmente.
abs
Dalton,
Não havia visto a sua referência ao E-A3. Li rápido e pensei se referir ao ES-3.
Valeu!
A multifuncionalidade dos caças atuais permitiu esta redução.
Eu diria q o déficit de caças e o acelerado desgaste da frota de SH que está influenciando mais nessa redução… rs
Igualzinho ao Brasil! Americanos invejosos, nos copiam em tudo!
o que me deixa triste é saber que não temos como nos defender, sejam eles russos, americanos ou chineses. Não precisamos projetar poder, se conseguisemos nos defender tava ótimo já
Legal as fotos … mas curtia mais quando tinha os F-14, A-6, Sea King … bem traduzindo: os esquadrões do filme Nimitz de volta ao inferno …
Marinha de patrão.
Sem mais.
Boa noite a todos. Agradeço desde já a quem puder me passar a seguinte informação . Quantos navios de apoio são necessários para fazer em torno de um porta aviões a segurança total para estar navegando em uma área de conflito ? Lembro inclusive da força tarefa inglesa no conflito das Malvinas. Obrigado , abraço.
Tudo depende de.onde o navio está
Mas a US Navy terá 4 ou 6 escoltas em volta + 1 submarino fazendo varredura e caçando possíveis inimigos debaixo d’água
Uma vez li que uma escolta(corveta) fica colado a um porta aviões americano em zonas quentes para caso seja atingido um míssel anti navio a escolta seja sacrificada em vez do PA
Se alguém puder confirmar essa informação eu agradeço pois não tenho 100% de certeza
Leonardo… . Sempre o NAe estará acompanhado por um cruzador que é o navio que comanda a defesa aérea e normalmente 3 “destroyers” preferencialmente àqueles que tem hangares pois o Esquadrão de helicópteros MH-60R da Ala Aérea é compartilhado entre o NAe e seus escoltas. . Nenhum submarino faz mais parte do “Grupo de Ataque”…isso foi tentado no passado algumas vezes e não deu certo, mas, normalmente onde um NAe irá operar espera-se que haja um submarino por perto então é frequente que haja interação. . E essa informação sobre uma corveta “colada” à ser sacrificada não procede…e mesmo que… Read more »
Parece-me que essa questão de corveta “colada’ ao NAe refere-se ao chamado “goal keeper”, quando é posicionado um navio com maior capacidade AAé para a proteção próxima da Unidade de Maior Valor… nós fazíamos isso nas comissões da Esquadra, o papel de “goal keeper’ sendo exercido por uma FCG… abraço…
XO…
.
no caso específico do NAe da US Navy é o cruzador…mas…achei curioso o fato de se usar o termo “sacrificar” no sentido de apenas
atrair os mísseis…seria necessário uma tripulação de “Kamikazes”
🙂
abs
O que se tinha no passado, antes dos aviões radar estarem capacitados, eram os navios “piquete radar” , que ficam à frente do grupo, no eixo mais provável de ameaça, de modo a dar o alerta precoce no caso de ataque.
E liberando-se um “despistador flutuante” que tem a mesma assinatura radar do navio que defende, não há porque “sacrificar” uma corveta. Navio, aliás, que a USN não tem.
http://www.mdc.idv.tw/mdc/navy/royalnavy/type23-ids.jpg
O padrão usado em vários marinhas é 6 escoltas sendo 2 de AAW e 4 EG (ASuW & ASW), mas isso varia de país a país e da ameaça a ser enfrentada (pois nem sempre será necessário as 6 como também pode ser necessário mais do que isso). Além das escoltas se é necessário de um navio de apoio logístico/navio tanque. PS.: No caso dos americanos e chineses (acredito que imite os americanos nisso) há ainda a adição de 2 cruzadores e no caso da França há uma fragata leve/corveta fazendo papel de batedora. PS.2.:Fico devendo o padrão russo. PS3.:… Read more »
É impressão minha ou estamos caminhando para algo parecido com a guerra fria, só que desta vez entre USA e China ??
Será que o Brasil investir 100 bilhões de dolares em um ano ele teria uma esquadra decente?
Um porta aviões para 20 aeronaves de asa fixa 40 000 toneladas
Um cruzador 25 000 toneladas
Um destroyer 20 000 toneladas
4 fragatas 12 000 toneladas
8 fragatas de 6 000 toneladas
16 corvetas de 4 000 toneladas
Será que dava para ter tudo isso com 100 bilhões de dólares e tudo bem armado
Cruzador de 25 000 tons? Nem os classe Ticonderoga tem isso. Aliás, não passam de 10 000 tons. E os destroyers Arleigh Burke tem média de 6 900 tons.
Lucas não citei comprar estes navios
Citei a classe e a tonelagem
Abraço
Renan 3 de setembro de 2018 at 20:20 Mudando um pouco os equipamentos e fazendo um tapa nos valores, lá vai os meus chutes. O PA Queen Elizabeth custou em torno de 10 Bilhões de Dólares, vamos assumir que como é uma único navio, o mesmo saia por 13 bilhões para o Brasil, e as 20 aeronaves custaria digamos 4 bilhões (creio que seria mais). Mudando radicalmente a sua lista aqui. 6 navios da classe Arleigh Burke de quase 10 mil toneladas cada. Sairia por 12 Bilhões de dólares 8 Fragatas de 6 mil toneladas, 6 bilhões de dólares 16… Read more »
Humberto…
.
o “QE” não custou 10 bilhões de dólares…seria mais caro que um “Nimitz” nos dias de hoje…talvez você tenha incluído os 2 da classe na conta.
abs
Dalton, tem toda razão.
Obrigado pela correção.
Abraços
Poxa um Brasil poderia investir 100 bilhões de dólares em m único ano na marinha
Depois no ano seguinte 100 no Exército
E no terceiro ano 100 na aeronáutica
Teríamos um governo só para reequipar as forças armadas
3 anos de investimento não seria tão pesado ao povo
Depois volta para a rotina daria para ficar 15 anos sem comprar nada
Em que mundo você vive?
Renan, desculpe acabar com seus sonhos, mas o próximo presidente mal terá 100 bilhões de reais em 2019 para investimentos….imagina 100 bilhões de dólares.
E tudo o que descreveu teria de ser construído simultaneamente em diversos estaleiros para ficarem prontos quase ao mesmo tempo da construção do NAe, que deve durar pelo menos uns 7 anos…
Sem sacrifício não tem glória.
Apenas um mandato e o país estaria servido por 15 anos
Não seria impossível basta querer
Desculpem minha ‘leiguice’, mas vendo a 1ª imagem, os escoltas deixaram esteiras mais acentuadas ( pelo menos visualmente ) que os PA’s, que são muito maiores, isso teria a ver c/ as rotações dos hélices serem menores nos PA’s? E qual a vantagem de se navegar no rastro de outras embarcações, teria algo análogo a se andar no vácuo de um carro de corrida? Essa formação creio só é utilizada em deslocamentos em tempos de paz, correto?
Desde já agradeço a quem puder me esclarecer.
é uma formação “publicitária”.
PHOTEX…
Amigos jagderband#44 e XO, obrigado e me desculpem não ter respondido mais cedo, é que o dia p/ mim foi brabo. Tudo bem a fila indiana ser feita só pelo visual, mas e quanto as esteiras dos escoltas serem mais visíveis que a dos PA’s?
Abs.
Luciano,
Eu também sou leigo mas vou dar meu pitaco. Pra mim as esteiras mais acentuadas dos destroyers se deve ao fato que devido a terem apenas dois hélices (detesto usar no masculino) e eles serem de menor diâmetro, para se manterem na mesma velocidade do porta-aviões eles giram mais rápido e aí a velocidade da água “empurrada” é maior, provocando maior cavitação e consequentemente uma esteira mais visível.
Já em relação aos porta-aviões que têm 4 hélices e sendo elas de maiores dimensões, elas giram mais lentamente para uma dada velocidade, e produzem um esteira aparentemente menor.
Fosse a primeira imagem feita na costa da Europa, eu conheço um gaiato que iria fazer questão de aparecer na foto também:
po!
Até eu queria aparecer numa foto assim! eoiheaiohaeoi
Será que o cara ganha uma condecoração? tipo medalha Photobombisky ??
Toneladas de diplomacia em dobro.
Já tem vários F-35c ali! Agora só falta o MQ-25.
Apenas 6 F-35C foram embarcados no USS Abraham Lincoln…a imensa maioria das
aeronaves nas fotos é constituída por “Super Hornets” e assim continuará pela próxima década, ou seja um esquadrão de 10 F-35C e 3 esquadrões de FA-18E/F até que gradualmente um segundo esquadrão de F-35C ocupe o lugar do esquadrão de FA-18E de 10 aeronaves…os outros 2 esquadrões contam com 12 aeronaves cada um.
.
Um destacamento de MQ-25, entre 4 e 6 unidades, deverá estar operacional dentro
de 6 anos e gradualmente fará parte de todas as Alas Aéreas.
Alguém sabe como o míssil DF-21 conseguiria acertar um alvo como um porta aviões se movendo a 30 nós no meio do oceano??? Qual seria o sistema de guiagem??? Acho isso “meio” complicado.
Luiz, Nem os chineses sabem. rsrss Se fosse possível com a tecnologia atual atingir um navio a 30 nós no meio do oceano a 2000 km, seria possível fazê-lo a 15000 km, já que a tecnologia empregada é a mesma, bastaria que se utilizasse um ICBM na função antinavio, com um veículo de reentrada manobrável com ogiva convencional. As marinhas como as conhecemos estariam obsoletas. Também, fosse possível atingir um navio a 2000 km, ou a 15.000 km, não haveria necessidade dos russos e chineses terem ICBMs móveis, já que se é possível identificar um navio a 15.000 km em… Read more »
Só uma correção ao meu comentário:
“Se fosse possível com a tecnologia atual atingir um navio a 30 nós no meio do oceano a 2000 km”
Nova forma: “Se fosse possível com a tecnologia atual atingir um “carrier strike group” americano, de prontidão, a 30 nós, no meio do oceano a 2000 km de distância”
Esses ASBM são apenas um blefe dos chineses. Só para efeitos de propaganda. Não passam de TBM’s convencionais.
Isso é conversa de gente grande. Imagina só o custo de manter um grupo desses. A logística, abastecimentos, tudo. Vale (e custa) quanto pesa. E para defender interesses igualmente caros.
Bosco 4 de setembro de 2018 at 21:39 – seu pitaco, amigo coincide c/ que também levantei como hipótese no meu 1º comentário: “isso teria a ver c/ as rotações dos hélices serem menores nos PA’s?” Sendo assim o placar está 2 pitacos de leigos x 0 respostas dos conhecedores da matéria, rs.
Abs.
Realmente Luciano. rsrs
Não tinha notado sua observação. Acho que é por aí!
O porta-aviões desloca mais água em baixa velocidade e o destróier desloca menos água mas mais rápido.
O interessante é que um radar de abertura sintética num avião ou satélite (são poucos) podem identificar o navio pela esteira que ele produz.
Como curiosidade essa “esteira” também é conhecida como “Rooster Tail” e complementando penso que o NAe encontra-se em “velocidade confortável” para ele enquanto os “escoltas” precisam de um pouco de sacrifício para poderem acompanha-lo…mas…se o NAe acelerar para 30 nós ou mais ele também produzirá uma enorme esteira.
Obrigado, amigos Bosco e Dalton.
Vamos supor. Em caso de guerra como uma nação , digamos, militarmente capaz.
–
Satélites militares localizariam , acredito eu, facilmente um PA e sua rota.
–
Posicionando submarinos ..em modo espera…no meio do caminho….não seria um alvo relativamente fácil de se atingir… deixa passar e manda uma “saraivada” de tudo que tiver.