Marinha das Filipinas quer usar estratégia ‘Jeune École’ contra grandes navios
MANILA – Além das missões antipirataria, os barcos de assalto multi-função de alta velocidade (MPAC) da Marinha das Filipinas (PN) também poderão ser utilizados contra grandes alvos de superfície intrusivos nas águas territoriais do país.
O comandante Jonathan Zata, porta-voz da PN, disse que essa é a essência da “tática de enxame” desenvolvida pela Marinha para sua frota de MPAC.
Sob a doutrina mencionada, um grande número de MPACs será desdobrado para engajar grandes ameaças de superfície.
“(Nas ditas táticas) numericamente superiores de MPACs rápidos, ágeis e equipados com mísseis, irão engajar e neutralizar alvos”, disse Zata em uma mensagem à Agência de Notícias das Filipinas na sexta-feira.
Ele acrescentou que os MPACs também podem ser otimizados para ataques rápidos, se necessário.
O vice-almirante Robert Empedrad, vice-almirante-em-comando da PN, disse que a Marinha precisa de mais 42 MPACs para melhorar ainda mais sua capacidade de defender as águas do país.
Ele fez a declaração em 21 de novembro logo após a demonstração de capacidade bem-sucedida de seu sistema de mísseis superfície-superfície Spike-ER (alcance estendido) recém-adquirido e instalado pela Rafael Advanced Defense Ltd, em Lamao Point, Limay, Bataan.
“Com base em nossa matriz, deveríamos ter 42 desses tipos de barcos MPAC. Nós só temos nove, com outros três chegando no próximo ano com a mesma capacidade de mísseis. Então, se esses navios operarem simultaneamente, quando estivermos sob cerco, acho que isso prejudicará qualquer ameaça, seja interna ou externa”, disse Empedrad, durante a coletiva de imprensa a bordo do navio estratégico de transporte BRP Davao Del Sur.
Os MPACs são barcos de alta velocidade capazes de velocidades superiores a 40 nós e podem ser utilizados para uma variedade de missões navais, como missões de patrulha e apoio de fogo para tropas. Também pode ser armado com metralhadoras, mísseis e uma variedade de outras armas.
O primeiro teste de disparo do míssil Spike-ER ocorreu no último dia 9 de agosto no mesmo local.
A arma foi disparada de um dos três MPACs armados pelo Spike-ER da PN. Os MPACs foram construídas pela Propmech Corporation, baseada na Subic, e ativadas em 22 de maio de 2017.
O Projeto de Aquisição MPAC da PN celebrou um contrato com Rafael, através do SIBAT do Ministério da Defesa de Israel, para o fornecimento e integração dos sistemas de armas para três MPACs Mark III.
Em 15 de abril de 2017, Lorenzana aprovou o Aviso para Proceder.
O sistema Spike-ER, que chegou ao país em abril passado, é a primeira arma de mísseis da PN capaz de penetrar em 1.000 mm de blindagem e tem um alcance de oito quilômetros.
ASSISTA AO VÍDEO DA MARINHA DAS FILIPINAS:
FONTE: Philippine News Agency
NOTA DO PODER NAVAL: A Jeune École (“Escola Jovem”) foi um conceito naval estratégico desenvolvido durante o século XIX. Defendia o uso de unidades pequenas e poderosamente equipadas para combater uma frota maior de navios de guerra e atacantes de comércio capazes de acabar com o comércio da nação rival. A ideia foi desenvolvida entre os teóricos navais franceses: o governo francês tinha a segunda maior marinha da época, e os teóricos desejavam neutralizar a força da Marinha Real Britânica, que era a maior.
Esse conceito foi testado em algum conflito? Qual o resultado?
Vide que na 2GM os EUA usaram lanchas torpedeiras contra oponentes maiores, no pacifico.
E as lanchas egípcias contra o Eilat.
M.A.S. 15 contra o SMS Szent István em 1918.
Antes, a torpedeira Gustavo Sampaio contra o Aquidaban, em 1894.
Boa lembrança, o ataque ao Aquidaban foi um dos primeiros usos de torpedo em combate.
No caso do Pacífico, as lanchas atuavam perto das ilhas? Suponho que essa deve ser uma boa tática para aguas confinadas onde o relevo pode ajudar a esconder o atacante.
Por coincidência você respondeu o mesmo que eu iria dizer, sobre o afundamento do encouraçado austro-húngaro, simplesmente esse ataque, inclusive os dos contratorpedeiros japoneses contra encouraçados russos na batalha de Port Arthur, que até uns DD foram atropelados. Kkkk
Mas esses navios menores mostraram que infelizmente o encouraçado já era defasado e vulnerável demais.
O ataque ao Aquidaban foi o terceiro ataque torpédico bem-sucedido da História. Foi paradigmático, pois demonstrou que um encouraçado não poderia se defender sozinho de um ataque de torpedeiras, tornando imprescindível uma nave de de escolta. Daí os contratorpedeiros.
Rafael…
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na minha opinião o exemplo do “Aquidabã” não conta…ele estava fundeado e não navegando…daí surgir a necessidade de redes anti torpedos que se tornariam comuns, instaladas ao redor dos encouraçados.
Pode para a gente, atualmente, não contar, mas na época a notícia correu o mundo, dado que um encouraçado do porte do Aquidaban era considerado quase invulnerável. E, ao que parece, os russos não aprenderam a lição, pois em 1904 dois de seus melhores encouraçados foram severamente danificados por um ataque surpresa de contratorpedeiros japoneses em Port Arthur, em situação muito similar à do Aquidaban Repare o estrago no Aquidaban: Em alto-mar, teria ido a pique. Aliás, somente não foi porque o comandante do navio mandou encalhá-lo na praia. Eu tenho um livro que descreve a extensão dos danos: quatro… Read more »
O Aquiban não era um encouraçado ou Dreadnought era um Ironclad.
Com o advento dos encouraçados Dreadnought essa tática de exame ficou menos eficaz.
Pegue um Yamamoto, um torpedinho desse não faz nada.
Não muda o fato de que na época era considerada uma poderosa unidade e que seu torpedeamento afetou as táticas navais de então.
E a comparação com o Yamato não procede. São duas gerações totalmente distintas, com o encouraçado japonês tendo absorvido toda a experiência projetual adquirida nesse tipo de unidade.
Rafa…
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o que quis dizer é que o caso do “Aquidabã” não foi um dos responsáveis ou justificativa pelo aparecimento do contra torpedeiro…ele estava “fundeado” e portanto um alvo fácil , poderia ser atacado de outras formas e defendido de maneira mais convencional por pequenos barcos ou redes anti torpedos que tornaram-se comuns para navios fundeados.
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O contratorpedeiro não era ideal para proteger navios “fundeados” e sim dar proteção enquanto os navios capitais estavam em movimento…em suma ele tinha que ser capaz de ir onde os grandes navios precisavam ir.
Ah, sim!
De fato o desenvolvimento do contratorpedeiro é anterior ao ataque. O Destructor data de 1892.
Errata: 1887
Na PGM os italianos conseguiram afundar um encouraçado SMS Szent István, na SGM durante a batalha de Guadalcanal, em uma operação noturna da Tokyo Express, IJN Teruzuki foi alvejado a torpedos por dois Torpedo Boats.
Em 1943 foi o auge dessas pequenas embarcações, quando colocaram minas por todo canto em Kolombangara, afundando de imediato os novos contratorpedeiros IJN Kuroshio e Oyashio.
Mas aí tem aquela pergunta: isso realmente funciona?
É possível combater uma fragata moderna com um ataque de “enxame”?
E contra um DDG americano?
Pq cá entre nós, se isso realmente tiver efeito prático, seria somente contra grandes navios que estejam navegando sozinhos e próximos a costa, visto que a autonomia dos atacantes será limitada.
A eficiência em combate contra navios modernos deve ser algo abaixo de um acerto pra 1000 tentativas e olhe lá, uma verdadeira missão suicida, entretanto, lembre-se que a lógica por trás dessa estratégia não é o dano potencial a ser causado mas sim o custo das contramedidas que o inimigo terá que empregar pra se proteger dessa ameaça. É mais ou menos como a estratégia de negação da guerra submarino, mesmo que um grupo de combate moderno tenha condições de se proteger completamente contra um ataque submarino, ter que imobilizar dezenas de escoltas e aeronaves na defesa dos navios capitais… Read more »
Conceito interessante, dada a geografia filipina. Outro país que aplica esse conceito é o Irã. Ambos tem uma geografia similar em um sentido: curto espaço de mar em determinadas áreas, facilitando o uso da velocidade (no caso do Irã com o estreito e das Filipinas com as ilhas). Entretanto, creio que a Marinha Filipina calculou tarde o problema. Perdeu quase uma década pra substituir os aviões de caça, por exemplo. Mas,antes tarde do que nunca. Agora vão ter que correr contra o tempo pra equipar suas forças navais e aérea. Alguma novidade com relação ao submarino que as filipinas iam… Read more »
Gostei do barco, lembra um pouco a CB-90, tipo de embarcação necessária aos montes no Brasil. a propósito no site da Engepron diz que já foi realizada a etapa de requisitos para o projeto básico de navio patrulha amazônico sendo executado entre Brasil, Peru e Colômbia.
O lançador do Spike ER ficaria bacana nos Napa 500 BR.
Me parece meio suicida. Melhor Helicópteros de ataque ou pequenos submarinos.
Pela superfície acho dificil…..mais facil com subs pequenos e simples como os Gadhir…..
Certa vez tentei ensaiar um mix de corveta patrulha cruzada com Gadhir+SMX 25…..
Seria um casco simples para baixas profundidades, armamento em tubos internos não recarregaveis , mas teriam GLSDB´s embarcadas, simulando um mini issileiro de baixo custo….um barco submergivel…mas de alta velocidade de superficie….
Para a alta velocidade de superfície, teria hidofoil….
Sem cobertura aérea viram tiro ao alvo.
Pensei isso tb. Ainda mais que as Filipinas estão de FA-50 para enfrentar os chineses.
Pensei a mesma coisa. Um helicóptero de ataque embarcando, lá se vai os 9 MAPC para o fundo.
olha….por um lado, a artilharia de fragatas é pobre para guerra assimetrica….. Canhões pesados são lentos….e tem de usar a espoleta de fragmentação….. Tem varios testes de canhões leves e projetil solido em que os caras suam para acertar umas Ribs de alvo telecomandado…. canhão bom para isto é o SR76 e o MK110 ou similares de mesmo tipo de emprego….mas são poucas embarcações que possuem….aqueles pequenos misseis Griffin por exemplo….mas no mesmo, poucos embarcações possuem ele instalado…. A questão não é saber que no final as fragatas ganham….a questão é saber quantas se perdem por um investimento pfio do… Read more »
Qualquer fragata hoje é infestada de 30mm e . 50s.
É nada mestre….são pobrissimas…..em geral dois ou tres 30 mm depois, já vem o canhão principal e misseis….
Os navios já não são mais como os da WWII em que eram repletos de .50, 40mm, 20mm de popa a proa….isto porque os alvos são especializados e são engajados de muito longe….então, deixou-se de lado a artilharia de baixo calibre….alem de que navio em tese é montado para combater navio…é neste nicho que vira e mexe surge o retorno desta tese de batalha assimetrica….
Me desculpe Carvalho mas 3 Bofors MK30 e umas 10 .50 fazem um estrago.
Sem contar que na fragata terá o helicóptero embarcado que se tiver hellfires já afunda 8 lanchas, sem contar que vc pode equipar os navios com lançadores ‘plug and play’ de Hellfires, Brimstones, JCMs e JAGMs, além de poder distribuir ATGMS entre a tripulação do navio, que poderiam usá-los contra essas lanchas.
fazendo isto isto, pode….mas se estamos falando que tem de fazer, é porque não tem…. Tem navio que não tem nem a .50 instalada…quanto mais 10 delas…. Eu sou justamente um dos criticos disto, pois os navios são engessados e pouco treinam isto….treinar com uma .50 é uma coisa….ter 10 .50 instaladas é outra….e veja….a .50 não vai servir de nada….a lancha não chegara a 2 km do navio….ele podera dispara a 6 a 8 km….é disto que se trata….os grandes navios precisam ser armados agora com estes mesmo pequenos missies Griffin, hellfire, etc…pois é o resultado da miniaturização que… Read more »
Não sei vocês, mas acho a solução ideal para botar pesqueiro chinês para correr aqui no Brasil. Fabricar uns 200 desse e de quebra dá para usar nas águas fluviais. Acho que sai mais barato do que construir patrulhas maiores. Salvo engano um conceito semelhante foi usado pelos paraguaios na Batalha do Riachuelo, eles usaram umas “chatas”, que em virtude do tamanho eram difíceis de abater pelos navios do Brasil. A solução adotada pelo Almirante Barroso todo mundo já conhece: atropelar o inimigo usando o casco da Amazonas. Como a quantidade não era grande não teve maiores problemas, mas se… Read more »
Cara… Para e pensa um pouco.
Quem vai localizar o tal pesqueiro chinês?
Quantas horas demoraria para se meter com um barquinho destes Atlântico a dentro, jogando como cabrito?
Em qual estado chegaria a tripulação?
Chegando lá… Iram fazer o que?
E pra viagem de volta, teria combustível?
Huuuum…
Não sou dono da verdade. Sempre me apresento como leigo. Vou refletir nas suas informações para reconsiderar minha opinião.
Abs
Também dá para enviar uma “fragata” com vários mísseis de ataque terrestre e destruir as instalações de apoio e as lanchas de uma distância “segura”… pode ser que nem todas sejam destruídas ou minimamente danificadas para serem de uso, mas, já ajudaria.
Eu entendi a referência, Patrol Torpedo Boats na batalha do Estreito de Surigao, foram até mais eficientes que os próprios contratorpedeiros durante ataque á frota de Nishimura.
Sim. Foi pura tolice dos japoneses combaterem em um estreito.
Com certeza meu caro, estreitos é casa de submarinos e pequenas embarcações mais silenciosas que podem atacar pela noite sem ser percebidos. Eu gosto de ler sobre a Marinha Imperial Japonesa, e posso dizer que esses erros bobos não são de agora. Falando da formação das embarcações era totalmente incorreta na segunda batalha de Guadalcanal, em que o USS Washington deu um golpe de sorte no IJN Kirishima a 16,900 metros distância. No caso o Japão tinha uma grande vantagem, se a classe Fuso e Ise estivessem na hora certa, afinal de contas o USS SoDak estava com problemas sérios… Read more »
Não foram mais eficientes que os contratorpedeiros … nenhum torpedo lançado pelos barcos torpedeiros atingiu o alvo no início, foram os contratorpedeiros que tiveram mais sucesso…de qualquer forma a superioridade americana era tão grande em encouraçados e cruzadores que os barcos torpedeiros não teriam feito muita falta.
Eu dei uma rateada nessa, mas antes de cruzarem o T, Fuso foi quase atingido por um torpedo lançado por um PT-Boat. Ah claro, lembrando que foi seis encouraçados, 28 cruzadores com canhões semi automáticos 152mm/47 Mark 16 e uma enorme quantidade de DD e PT, típico tiro ao pato No caso Fuso foi afundado pelo USS Melvin, com 5 disparos de torpedos em ambas meia nau do encouraçado, dizem que tem duas histórias, 40 minutos se passaram enquanto inundava, houve uma explosão nas magazines, e outra que no momento da inundação indo de proa, uma parte se partiu ao… Read more »
40 nós de velocidade e levando fuzileiros, seriam excelentes para assalto anfíbio.
Desde que a Régia Italiana, com duas lanchas torpedeiras afundou o couraçado Saitz Stzevan, na Primeira Guerra Mundial que os estrategistas navais se debruçam no estudo das táticas de atacar navios de grande porte utilizando pequenos barcos, rápidos. Com o advento dos mísseis parece cada vez mais viável a empreitada. A Russia desenvolveu pequenos barcos lança misseis, como os Nanuchcka e Krivat que foram bem utilizados por Egito e outros operadores de armas russas. Mas os barcos pequenos, sempre tem suas limitações de estado do mar e alcance, além de serem muito vulneráveis ao fogo de armas médias e leves.
O projeto é tailandês. Parece que os vizinhos da China estão pensando no problema comum com comunalidade em equipamentos.
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Aqui no Atlântico agitado não tem condições. E só tem alcance de 560 km. Trabalho anti-pirataria em portos e só.
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Já nas Filipinas de águas tranquilas e exatas 7641 ilhas, tais lanchas podem transportar soldados de uma ilha a outra, e realizar emboscadas navais nos canais que separam tantas ilhas. Dispersão naval.
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Não dispensam a necessidade de maiores belonaves contra os chineses.
Quase uma guerrilha naval.
Concordo com o Sr. Marcelo Zhanshi, Será mesmo que algum comandante de fragata ou destroyer utilizaria mesmo um míssil ou torpedo no enfrentamento com esse porte de embarcação? Com o que foi apreendido na segunda guerra na utilização dos PT Boats, a estratégia seria atualizada. Não consegui visualizar a estocagem de mísseis nos desenhos das embarcações.
Acho que esse barquinho seria interessante para operações fluviais, ainda mais em regiões com rios tão caudalosos como a pantaneira e a amazônia.
Lembra muito os navios colombianos que compramos, as LPR-40. A Cotecmar tem uma versão maior, capaz de pousar um helicóptero e não ficaria surpreso se tiverem algo para levar tropas.
Talvez haja um nicho para pequenos barcos submersiveis ( Não submarinos classicos) .
Pequenos barcos missileiros com alta velocidade de superficie mas que uma vez que entram no TO, mergulham para ficar stealth e realizar o ataque.
https://www.youtube.com/watch?v=6Giv9qG1dI0
Interessantíssimo esses barcos submersiveis. Nunca tinha ouvido falar.
Na pratica eles não existem Mestre Kevin, é um exercicio teorico na busca de quebrar as atuais doutrinas e procurar brechas no modo de guerra atual. Os Franceses fizeram por meio da DCN um ensaio, com uma proposta do SMX-25. Parece um Submarino mas não é. É uma fragata submersivel. Um Navio que viaja rapido na superficie a 38 knots e que chegando ao local de ação, submerge. Possui Misseis exocets, torpedos pesados e misseis anti aereos. Cita-se que utilizaria grande parte de componentes dos Scorpenes. Outro, era o SSK da BMT, que possui uma turbina a GAS na vela… Read more »
Lembremos a quantidade de barcos lança-mísseis que países como Suécia, China e Coréia do Norte possuem. O que combinado com meios aéreos e terrestres igualmente capazes de lançar mísseis fornecem um considerável meio de dissuasão para países com pequeno litoral. Se for coalhado de ilhas – como são os casos sueco, tailandês e vietnamita – melhor ainda, pois essse meios podem se valer desse terreno para ocultar sua posição, somente se expondo instantes antes do lançamento, dando muito pouco tempo para a execução de qualquer contramedida defensiva. A China possui meios desse tipo – barcos lança-mísseis e bombardeiros H-6 com… Read more »
Pensei que estava no programa do João Kleber quando assisti ao vídeo.
Esse conceito da marinha francesa é do século 19, foi superado a muito tempo, só para não esquecer os canhões atuais (20, 30, 40, 76, 127 mm) de disparo rápido que tem sua mira orientada por radar, acabariam com qualquer conjunto de MPACS, perdas humanas inúteis. Me admira esta colocação de jonathan Zata, a verdade é que o pais não tem recursos suficientes para obter uma forte defesa naval ,é o pais que tem a marinha mais fraca da região, resta apelar para alguma coisa…
Para o range de 6 a 8 km, somente os de 57, 76 ou 127mme com espoleta de fragmentação
Colega, tem CIWS´s atuais que chegam a 9 Km (20 mm) e sua aplicação é justamente para defesa contra misseis, mas mesmo os que tem menor alcance interceptam misseis, todavia canhões de maior calibre, até corvetas tem.
https://en.wikipedia.org/wiki/Phalanx_CIWS
A questão é, o que vai ter de apoio aéreo na região? Sem apoio aéreo filipino, estas lanchas rápidas são facilmente liquidadas por helicópteros embarcados na força atacante. Um Lynx com Sea Skua pode facilmente liquidar estes barcos fora do seu alcance AA. Na primeira guerra do Golfo foi assim que aconteceu com as lanchas rápidas do Iraque. Se tiver apoio aéreo filipino e a força atacante não, ai fica mais difícil para as escoltas manterem seus helicópteros livremente no ar, mas se você tem alguma superioridade aérea no local é melhor fazer ataques de saturação pelo ar do que… Read more »
Calma nesta hora pois heli é vulneravel e muito a MANPADs que tambem podem ser facilmente operados por estas lanchas….lembre que é mar aberto….
Um Lynx com Sea Skua pode realizar um ataque a 15km do alvo, fora portando do alcance de ManPad, que em suas versões maiores como o RBS 70 e Mistral não vão alem de 15km.
Retificando: Além de 8km (alcance máximo de misseis como o Starstreak, Mistral, RBS70.
Correto, mas só leva dois…veja, nada é tão linear quanto parece a primeira vista….,a solução mesmo é a fragata atacar a base das lanchas bem antes e também estar bem equipadas com estes pequenos mísseis…bem como os helicópteros idem
Eu gosto da linha da Jeune Ècole, para marinhas menores ou sem capacidade de operar fragatas ou destroiers, mas não com lanchas e sim com uma combinação de meios mais baratos de adquirir e manter. A primeira linha de defesa seria com SSKs para negação do uso do mar. A segunda linha seria minagem defensiva de portos e barras. A terceira linha seria muitos NPaOc equipados com MSS e por fim a aviação de patrulha e ataque baseada em terra.
No atual cenário de guerra naval o míssil é que conta. Algumas marinhas estão se equipando com pequenos barcos, rápidos e bem armados, com misseis, mas para operações litorâneas. O chamado LCS está na ordem do dia. Barcos caros de obter e operar, para águas rasas, que se considera ser um TO importante nas guerras assimétricas previstas.
Os Indonésios tambem estão procurando investir no conceito de barcos para choque, embora diferente, possui um canhão 105 mm (Cockerill XC-8 105HP) que é citado com alcance de até 10km para tiro indireto.
Possui tambem um extremamente versatil RBS-70 (Bolide), um missil altamente capaz para alvos tanto de superficie quanto aereos com 8km de alcance.
https://www.youtube.com/watch?v=0ohI9rLWAcA
https://www.youtube.com/watch?time_continue=139&v=q3dJBddJI9A
Tá aqui a origem desse conceito: http://wio.ru/fleet/ww2armorb.htm