NaPa 500 da MB: Northrop Grumman fornecerá sistemas de navegação
A empresa noticiou o recebimento do contrato para fornecer os sistemas aos dois primeiros navios da classe, ambos em construção no Estaleiro INACE, no Ceará.
Nesta terça-feira, 14 de abril, a Northrop Grumman anunciou que sua divisão Sperry Marine recebeu contratos para fornecer sistemas de navegação no estado-da-arte para os dois primeiros NaPa 500 atualmente em construção para a Marinha do Brasil. Os sistemas, baseados na tecnologia de nova geração VisionMaster FT e desenvolvidos para atender aos requisitos operacionais e de espaço dos navios, incluem display eletrônico de navegação e sistema de informação da Sperry Marine, giroscópios, ecobatímetros, radares de navegação, controles, gravadores de missão e outros sensores e subsistemas, sendo todos os equipamentos integrados através da rede ethernet VisionMaster FT, formando uma solução completa para planejamento de rotas, navegação e pilotagem. Os termos do acordo não foram revelados.
A empresa acrescentou que tem mais de 30 anos de relacionamento com a Marinha do Brasil, e que os sistemas encomendados também foram escolhidos pelas marinhas do México e do Chile para equipar seus navios-patrulha oceânicos. Os dois primeiros NaPa 500, atualmente sendo construídos no estaleiro INACE (Indústria Naval do Ceará S.A), em Fortaleza, deverão ser entregues neste ano. Outros quatro da classe estão em licitação e haveria planos da Marinha do Brasil para encomendar outras oito unidades ainda este ano.
Empresa também fornecerá 12 radares de navegação
No dia seguinte, 15 de abril, a Northrop Grumman também noticiou o recebimento de contrato com a Marinha do Brasil para o fornecimento de 12 radares de navegação de nova geração da Sperry Marine, os VisionMaster FT250, que operam na banda X. Trata-se de um programa de fárias fases, voltado à modernização de várias unidades da Força. Os termos desse contrato também não foram revelados. O sistema VisionMaster FT, baseado em PC, incorpora uma tela plana de alta resolução, com software capaz de identificar e acompanhar alvos com baixo retorno de sinal, em condições de mar e de meteorologia adversas e situações de proximidade com massas de terra. Os termos desse contrato também não foram revelados.
A Sperry Marine ainda está envolvida em um programa multianual de modernização dos sistemas inerciais de navios de superfície e submarinos da Marinha do Brasil, envolvendo unidades giroscópicas a laser MK39, em substituição a modelos mais antigos, MK29. Segundo a empresa, as unidades MK39 proporcionam dados de posição acurados em 3-D, fornecendo também dados precisos de atitude, velocidade e rumo para os sistemas de navegação e combate.
Fonte: Northrop Grumman Fotos: Felipe Salles – Alide
Nota do Blog: as fotos acima, tiradas no estaleiro INACE, são de matéria exclusiva da Alide sobre a construção dos dois primeiros NaPa 500 da Marinha do Brasil. Clique aqui para acessar a matéria, que traz mais fotos e informações de grande interesse, além de detalhes sobre o Navio Patrulha construído para a Namíbia pelo estaleiro.
Lamentáveis esses barquinhos! patrulhar o pré sal com isso é uma vergonha.
Para a potencia mundial do seculo 21 que sera o BRASIL, do jeito que está a nossa Marinha, vamos ter que alugar a Marinha do Uruguai para atender ao 5º Distrito Naval no Rio Grande do Sul, a Marinha da Namibia, para atender aos 1º e o 2º Distritos Navais, Rio de Janeiro e Salvador e a Marinha da Venezuela para atender ao 4º Distrito Naval em Belem do Pará.
Vai ficar legal HEIN???
Rodrigo e Dunga, Esses barquinhos são projetos formidáveis e com tonelagem maior do que os da classe Grajaú para operar mais longe da costa. Vc talvez não saibam., mas patrulhar a ZEE com fragatas é muito mais caro e se a dotação de 32 unidades for mantida mais os NaPoc conseguiríamos fazer a missão de forma muito mais econômica e eficiente. Nenhum pa’si usa navios capitais para patrulhar águas jurisdicionais.
Tem que ser definido o que se espera dessa “patrulha”. São meios ótimos, mas com baixa autonomia – considerando nosso extenso litoral – e com dotação de armamento muito modesta. Um país como o nosso, com 8.500 km de litoral e 4,5 milhões de km2 de águas jurisdicionais, deveria investir em navios-patrulha oceânicos, com 1.800 ton como está fazendo o Chile.
vao querer “tunar” as nossas canhoneiras…
vao botar neon na lateral tb ??
botar uma canhoneira para patrulhar e pre sal e sacanagem…
lamentavel…
Há muitos aqui que estão enganados: 1-Como o amigo Marcelo disse,NENHUMA marinha do mundo põe suas fragatas e contra-torpedeiros para fazer patrulha de rotina em suas ZEE,de onde vocês tiraram isso? 2-Inglaterra e França usam estas “canhoneiras”para patrulhar suas ZEE(os NaPa da Inglaterra são armados com apenas 1 conhão 20mm e duas 7.62mm,ou seja,metade do poder de fogo das nossas),só ir pesquisar,mas parece que vocês não são chegados a isso. 3-NaPa não é fragata,se houver um ataque de meios de superfície,chamamos fragatas e CTs. 4-E eu gostaria que a “nota do blog” fosse esses esclarecimentos. Resumindo galera(a galera que não… Read more »
Ulisses,
É isso mesmo meu PRIMEIRO COMANDANTE DA RESISTANCE.
Põe ordem na casa, bota a galera para estudar,rs,rs,rs,rs.
abraços.
Vassili Zaitsev
Valeu,BOTA NA CONTA DO PAPA!(capitão nascimento)
Vassili
Pode deixar que ninguém vai tirar o seu 3° lugar na resistence rsrsrsrs
Abraços
Kd as Pohang?
Realmente, esses navios de patrulha são apenas para fazer a vigilância, tipo as sentinelas nos quartéis. E para essa função aquele canhão de 40mm e os dois de 20mm estão de bom tamanho. O amigo Ulisses fez referência às marinhas da Inglaterra e França, e eu vou fazer menção aos navios patrulha da Austrália, sobre os quais saiu matéria neste blog (Dêem uma olhada), muito inferiores aos que estamos construindo (inclussive em relação ao armamento), mas fazem longas patrulhas nas imensidões dos oceânos Índico e Pacífico. Mas se o caldo engrosar, aí sim deverão entrar em ação os navios de… Read more »
Ultimamente tenho errado muito na digitação: não é “engrosar”, e sim “engrossar”.
Até!!!
Eu concordo totalemnete com o Ulisses e o Vassily, mas faço um ressalto ai..pra que esses navios cumpram com satisfação sua missão de patrulha, precisamos que tenhamos meios disponiveis (fragatas/corvetas) para imediato auxilio, caso os NaPa precisem..e convenhamos…disponibilidade e quantidade não são o forte de nossa MB atualmente!
Abraços a todos!!!
Então vamos colocar nome neles????
Direto como eu, do INACE:
P-70 – Macaé
P-71 – Macau
Tem muito mais novidades a caminho, mas ainda não é possível anunciar. Mas será coisa boa, nova, zerinho e que vai fazer muito critico engolir a própria lingua.
direto do fundo do mar
Se sabe desembucha, não fica segurando informação caspita 🙂
são melhores que esse??? acho que não né.
http://www.naval.com.br/blog/?p=6651
Também concordo plenamente com você Ulisses no que diz respeito ao emprego dos meio, mas temo pelo tempo de resposta desses. Por exemplo, na base Naval de Natal no 3ºDN, que tem um cais do tamanho de uma caixa de fósforo (Margens do Rio Potengi). Lá não tem profundidade para o calado de uma Fragata ou CT, talvez uma Corveta também não consiga atracar por lá. O porto de Natal de tempos em tempos precisa ser dragado para receber embarcações de grande porte. É muito difícil para os Napacos Graúna, Guaíba, Goiana e Grajaú “suspeder” a tempo para responder uma… Read more »
Se colocassem um sistema integrado de radar com alguns R-99 , não precisaria coisa melhor.
Não adianta espernear pelo que não se pode ter.
Olha o TO destas embarcações e olha o nosso. Nem os EUA estão mais aguentando seus custos mais. Imagina o nosso pais desviando recursos de outros programas p/ manter as forças armadas com este padrão???
Na verdade o problema é sempre o mesmo. Quem paga a conta???
com certeza alguem saiu ganhando na compra dessas canhoneiras, E COM CERTEZA ESSE ALGUEM NAO FOI A MARINHA…
Ôh Estrela solitária, são esses nomes e indicativos mesmo?
Parece que eu li em algum lugar que a MB quer construir ou ampliar uma base naval do nordeste para receber navios de escolta maiores. Alguém poderia confirmar esta notícia?
abraços e Bom dia a todos!!!
Então, pelo que foi dito acima, parece então que se os NaPa tiverem problema vão precisar da ajuda da FAB para resolver (isso se esta tb tiver alguma coisa na área).
Vejam bem, não sou contra os NaPas, muito ao contrário, acho que devemos construi-los – e rápido.
A estratégia é boa, mas a prática pode complicar (quanto tempo leva para suspender uma corveta aqui no 1o. DN e chegar no NE ou até mesmo no ES?)
Sei não…
Sds
Ampliando o debate, navios maiores (corvetas e fragatas) poderiam ser construídos em estaleiros privados de grande porte, como o Estaleiro Atlântico Sul, em Suape? Quais seriam as vantagens e desvantagens em não depender apenas da estrutura da AMRJ?
Desculpem se estou falando alguma bobagem, mas é apenas curiosidade sobre a possibilidade.
Sim JSilva.
Confirmado no stand do INACE com o meu xará que conheci lá. rsrsrsrsrs
Inclusive, a info anterior de seria o P-71 Mucuripe, ele me disse que nunca existiu. É Macau mesmo.
E os indicativos tb.
O Brasil tem que ter no minimo uns 20 desses!!
Qual [e o armamento desses NaPa 500?
Marcelo Martins, o armamento previsto é um canhão Bofors 40mm instalado no convés de proa e dois de 20mm (metralhadoras na sistemática da MB) nos bordos da superestrutura.
Mais informações podem ser obtidas nos links que estão tanto na matéria quanto na nota do Blog, todos marcados em azul.
Direto, grato pelas informações.
Então teremos agora a classe Macaé.
Nunão, acredito que para patrulhar a costa está bom. Umas 20 embarcações dessas dariam conta da nossa costa?
O xará Nunes está irado mesmo!! Também o pessoal quer que essas patrulhas enfrentem destróieres!?!?!
É sempre assim…..os requisitos impostos são sempre cada vez maiores e do projeto inicial de NaPa, chegaremos a cruzadores com canhão de 350mm!!!!
Ops …….Marcelo Tadeu!!!
Nunes?
General,
Pelo cronograma oficial, a MB pretende adquirir 27 unidades dessa classe de NaPa.
Já denominada NaPa Classe Macaé.
abraços.
Amigos qdo o primeiro desses vai ficar pronto?
Ainda este ano. O Macaé até dezembro e o Macau no inicio de 2010.
E, segundo as informações não oficiais, a licitação que a MB está tocando com a intenção de adquirir outras 4 unidades já está completamente concluida . Só faltaria informar qual o estaleiro que venceu a concorrência.
E, segundo as mesmas fontes (internet, é claro), a MB pretende ir mais longe ainda neste ano de 2009: No quarto trimestre, encomendar mais 8 unidades do NaPa 500.
Tomara que seja verdade.
abraços.
Valeu amigos , mas onde vão se basear esses dois primeiros NAPAS?
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