Em 14 de janeiro de 1969 ocorreu um incêndio e uma série de explosões a bordo do porta-aviões USS Enterprise (CVAN-65) da Marinha dos EUA, na costa de Pearl Harbor, no Havaí.

O incêndio começou depois que um foguete Zuni foi detonado preso a uma aeronave, espalhando-se depois com mais explosões de foguetes e bombas, que provocaram furos no convés de voo e permitiram a entrada de combustível de jatos no interior do navio.

Vinte e oito marinheiros morreram, 314 ficaram feridos, 15 aeronaves foram destruídas, e o custo total de reposição de aeronaves e conserto de bordo foi de mais de US$ 126 milhões em dinheiro da época.

O incêndio relacionado ao USS Forrestal de 1967 precedeu o incêndio do Enterprise em 18 meses, mas várias melhorias na sequência da tragédia do Forrestal ajudaram a reduzir os danos.

O combate ao incêndio a bordo do USS Enterprise
Marinheiros do destróier USS Rogers usam suas mangueiras para ajudar nos esforços de combate a incêndios a bordo do Enterprise
Convés de voo do USS Enterprise após o incêndio. Observar os buracos provocados por explosões de bombas (clique nas imagens para ampliar)

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ceb

convés de porta aviões é um dos locais mais perigosos de trabalho,mas como eu gostaria de fazer parte das equipes que lá trabalham…
tudo é muito preciso e parece uma coreografia bem ensaiada.
quando alguém erra o passo da material para comentar..

cwb

errei o nick …é cwb

Renan Lima Rodrigues

Poderia ter sido muito pior, ainda mais para um porta aviões moderno que o contingente é muito maior… Por exemplo o caso dos ataques kamikazes que colidiram contra o USS Franklin em 1944, custou a vida de 800 homens. Não afundou por muita sorte, mais um do clubinho Yukikaze (Sortudos de guerra). Dizem que o convés inteiro do Franklin ardeu em chamas, para um classe Essex que era menos blindado que um classe Lexington, até que segurou bem o tranco a blindagem STS de 60 a 102mm

Dalton

Em que pese Renan que o convés de voo do “Lexington” não era blindado…
porém sua origem como um cruzador de batalha garantia uma maior blindagem no casco.

Elton

E de imaginar se o incêndio fosse nos hangares abaixo do da pista lotados de aerononaves e atingisse o paiol teria sido bem pior e provavelmente o navio ficaria inutilizado .

Mauricio_Silva

Olá.
Foi um acidente de grandes proporções. O navio aguentou bem o “tranco”.
SDS.

abrahamyamato

Alguem poderia me dizer se este incendio foi no reator de fissão

Marcos10

A causa está descrita no artigo.

Pedro

O manuseio do combustível e munição em um NA é tremendamente perigoso. Em ambos os casos (Enterprise e Forrestal) deixaram um rastro de destruição imenso e se não fossem grandes e resistentes navios e com um controle de danos e incendio forte (ok, o Forrestal perdeu suas brigadas de incêndio em poucos minutos apos o mesmo devido a explosão de duas bombas de 1000lb) teriam tido o mesmo destino do Kaga e do Akagi, que foram afundados em Midway por pequenas bombas que acertaram munições e combustível no deck.

Dalton

Na verdade as bombas perfuraram os conveses de voo que não era blindado e
causaram devastação nos hangares superiores.
.
Um mito difícil de desmistificar é que os NAes japoneses estavam prestes a lançar um ataque e portanto os conveses de voo estavam cheios de aeronaves…mas…as aeronaves ainda estavam nos hangares sendo armadas e reabastecidas para o ataque.

Burgos

Eu assisti no Nat Geo o documentário do USS Forrestal mostrado na íntegra.
Foi de arrepiar,tudo gravado pelo sistema cctv de bordo.
Com direito até interferência radar aéreo (Qrm) e tudo.
Essa vida de bordo não é fácil não !!!

Carlos Eduardo Oliveira

E ainda tem os “formadores de opinião” que dizem ser besteira militar embarcado receber adicional de insalubridade.
Já ouvi até gente da própria briosa dizendo isso.

Ricardo

Seria adicional de periculosidade?

BrComenta

Em todos os Sentidos
O Navio passou por uma Prova de Fogo Fenomenal
Que Capacidade do Navio e Equipe.

Willber Rodrigues

De modo geral, a história mostra que, mesmo com altos danos, os navios dos EUA parecem ser bem robustos. É só ver o caso desse NaE, do USS Stark e daqueles 2 navios americanos que bateram em navios contâineres ano passado.

ednardo curisco

o que torna navios de guerra de pedigree tão caros são, além dos sistemas de armas e sensores, é um caso muito mais preparado para eventos graves.

um navio comum, submetido a um incendio e explosoes como essa, iria a pique

Rene Dos Reis

A primeira foto e impressionante ,fora a os procedimentos de segurança os americanos não poupam esforços na estrategia de defesa de seus NAes , se um foguete Zuni causou esse estrago todo imagina um missil antinavio moderno.

Rodrigo Hemerly

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