Consórcio Damen Saab Tamandaré se aproxima de pequenas e médias empresas brasileiras
Integrantes do Consórcio Damen Saab Tamandaré falaram sobre o comprometimento em promover o desenvolvimento de tecnologia e inovação no Brasil para centenas de representantes de indústrias locais, de pequeno e médio portes, com potencial capacidade de fornecimento para a construção das quatro corvetas da Classe Tamandaré para a Marinha do Brasil. O encontro aconteceu na última quinta-feira (31 de janeiro) na ABIMAQ, Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos.
Alencar Leal, diretor de vendas da Saab do Brasil abriu as apresentações e reforçou a disposição do Consórcio Damen Saab Tamandaré em promover o desenvolvimento da indústria local e fazer uma ampla transferência de tecnologia e inovação às empresas brasileiras, além de estabelecer uma parceria sólida e de longo prazo com o Brasil. De acordo com o executivo, o grupo tem forte confiança no país.
A Damen e a Saab têm uma longa parceria estratégica que iniciou na Holanda, no passado, e hoje, se estende ao Brasil para o projeto CCT. As empresas parceiras, integrantes do consórcio, têm um longo histórico de parcerias mútuas no Brasil e no mundo. A exemplo disso, a Damen e a Wilson Sons Estaleiros somam quase 30 anos de parceria e já trabalharam juntas em mais de 90 projetos; a CONSUB, atua com a Marinha do Brasil há mais de 20 anos e o a brasileira WEG, que juntamente com a Wilson Sons, desenvolvem projetos em parceria há mais de 10 anos.
”A longa data de parceria entre as empresas integrantes do Consórcio Damen Saab Tamandaré fomenta o entrosamento e abrevia a linha de aprendizagem do projeto, fazendo com que todos os envolvidos executem seus trabalhos de forma mais assertiva e eficaz. Os canais de transferência de tecnologia e conhecimento já estão alinhados e este esclarecimento otimiza os planos do projeto”, explicou Leal.
Eduardo Valença, gerente comercial e suprimentos da Wilson Sons, reforçou que a Wilson Sons é um estaleiro integrador e não um projetista, ou seja, tem know-how e mão de obra qualificada para lidar com novos trabalhos. Valença explicou que a empresa está preparada para incorporar o projeto Tamandaré imediatamente, a fim de operacionalizar a construção das Corvetas com um fluxo de trabalho muito alinhado quanto à transferência de tecnologia. O executivo confirmou a solidez financeira do estaleiro e também seu reconhecimento pelo cumprimento dos prazos sem qualquer aditivo de contrato.
Quanto à oportunidade para a indústria local, os executivos do consórcio afirmaram que, além de receber a transferência de tecnologia e o reforço de conhecimento de anos adquiridos pelas empresas integrantes do consórcio, as companhias brasileiras terão a oportunidade de fazer parte da cadeia global de suprimentos de empresas como a Saab e a Damen.
“Essa é uma realidade que já existe em outros projetos ao redor do mundo. Certamente, este processo pode acontecer com fornecedores e empresas brasileiras. A exemplo da WEG, uma empresa 100% brasileira, que já é parceira de longa data da Damen e, hoje, faz parte da cadeia de fornecimento mundial da companhia holandesa”, disse Wolter ten Bokkel Huinink, diretor de projetos da Damen.
A decisão da Marinha do Brasil pela melhor proposta para a construção das quatro corvetas da Classe Tamandaré está prevista para acontecer em março desse ano.
O conteúdo completo da apresentação realizada pelo Consórcio Damen Saab Tamandaré pode ser encontrado aqui.
DIVULGAÇÃO: MSLGROUP/Publicis Consultants
A POLA mexicana está muito bem armada. Li uma vez que a nossa SIGMA 10540 teria os melhores armamentos dessa família
Espero nada menos que dois sistemas antiaéreos, um míssil com alcance acima dos 200 km. Só assim vai ser melhor que a POLA mexicana
SIGMA 10514*
O míssil da marinha será o sea ceptor.
TALVEZ se aquele misterioso sistema da avibrás acabar por ser integrado nas próximas Tamandarés, o alcance AAe possa chegar nos 200km.
O sistema q a Avubrás produziria ia usar o missil sea ceptor também.
+Avibrás.
Ele vai usar o Aster com alcance melhorado, o projeto prevê 200km de alcance com o SABER 200. Na verdade, pelo que dizem, a parte da avibrás já está quase acabada, só estão esperando a Bradar e seus sensores.
200 km???????????
É o previsto.
O AA dessa corveta vai depener muito da célula VLS da MBDA. Provavelmente serão 8 células para economizar. Ai cabe a marinha escolher entre as mais simples Sylver 35 e a 43. A Sylver 43 cabe um quad pack de 4 Sea Ceptors por célula, ou um único Aster 15 por célula. Não é compatível com o Aster 30. Poderia ser um mix de 16 Sea Ceptor e 4 Aster 15. A Sylver 35 cabem apenas 2 Sea Ceptor e nenhum Aster, totalizaando 16 Sea Ceptors. Muito mais lógico escolher a Sylver 43.
Até onde eu sei, a POLA é um navio de patrulha, não chega nem perto das características (armamento e censores) da versão oferecida para a MB.
Navio de patrulha, hmm
RIM-116 RAM Block II
RIM-162 ESSM
RGM-84L Harpoon Block II
Torpedos Mark 54 MAKO
Bofors 57 mm
Radar Smart-S
Sonar rebocado Thales Capta
Mais equipada que as Type 23 do Chile
Exato! Muito melhor equipada que a maior parte dos navios de combate da América do Sul, e aparentemente, melhor equipada que as nossas Tamandarés (se continuar na configuração estimada pela MB, sendo que eu prefiro o Sea Ceptor ao RIM-162 ESSM, apesar do mesmo ter menor alcance, porém é fire and forget).
Alguma chance de adquirirmos o CAMM-ER?
Embora POLA seja o acrônimo de ‘Patrulla Oceánica de Largo Alcance’ (Patrulheiro Oceânico de Longo Alcance), o navio uma corveta muito bem equipada. Melhor até do que as CCT.
Os mexicanos receberam seu mais recente navio em um tempo diminuto, da assinatura a entrega foram rápidos…
Espero que a SIGMA vença , tal como foi o Gripen NG.
Em se tratando de plataformas abaixo de 3 mil t, prefiro o projeto do CPN, devidamente refinado pela VARD.
Qual?????? Você fala do resultado do cruzamento do projeto da MB e da classe Abu Dhabi? Pois esse foi o resultado do “refinamento” feito pela fincantieri no projeto da MB, ficou parecendo uma corveta com desenho da década de 90 com aquele mastro cheio de penduricalhos, alias é o único projeto que apresenta um mastro “sujo” comparado com o projeto apresentado pelos outros três concorrentes. O refinamento feito pela fincantieri ficou horrível, antes eles não tivessem mexido no desenho da MB, eles pegaram como base para refinar o projeto da MB, justamente o projeto mais antigo do portfolio deles. Deveriam… Read more »
“alias é o único projeto que apresenta um mastro “sujo” comparado com o projeto apresentado pelos outros três concorrentes.”
.
“mastro sujo”… Coitado dos americanos com os seus Burkes…
Esse tal de mastro sujo americano também não gosto.
Parece um varal..
Ou um edifício antigo cheio de antenas de TVs antigas.
“Mastro sujo”…kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Mastro sujo? Nada que uma baldeação não resolva, kkk
Cuidado. Os Saabeiros gripados não gostam que falem mal da coverta torta com cara de navio de turismo.
04/02/19 – segunda-feira, btarde, uma luta de gigantes para chegarem em primeiro lugar, o troféu são 4 corvetas ( que seja só o início do programa), todas as armas são importantes nesta hora, congregar mais empresa ao consórcio significa a criação de mais empregos nomento muito difícil da nossa economia. Entretanto, continuo dizendo: quem SAAB o final já está definido. SDS.
…….no momento…..
Itália e Holanda
São as melhores opções.
Holanda sim, Itália… acho que não
Duas grandes empresas bélicas. Uma delas, já com um pé no Brasil por causa do Gripen.
Navio de desempenho comprovado.
Estaleiro qualificado no Brasil.
Desenho muito bonito.
Desempenho comprovado.
Só falta o preço ser camarada e os off-sets serem bons.
Minha preferida na disputa.
Faço votos que a SAAB vença esta concorrência e de lambuja pegamos os caça minas.
A compra ou não das FREEM italianas não depende,ao meu ver, deste contrato e sim de $$ e a velha vontade/negociação política pois a oferta foi feita e os navios estão lá.
Sou mais a alemã. Tem mais cara de mau e é mais pesada. Já essa daí é muito feia, cruza de navio de guerra com iate sem piscina.
MUITO mais pesada vc quis dizer!
O navio não precisa ser bonito, precisa cumprir os requisitos técnicos da Marinha.
Nao precisa, mas seria bom se fosse. Pra que fazer uma coisa feia se podia ser bonita? Parafraseando Marcel Dassault: se é bonita, navega bem – e Vinicius de Moraes: as feias que me perdoem, mas beleza é fundamental.
Além de ter cara de iate, é torta e não atira em mar revolto.
Como assim torta?❓
por mim a DAMEN já ficava com as corvetas e a MB já embarcava no projeto da OMEGA, navios lindos, mas gosto é gosto, não fui com a cara da corveta italiana, nem quero mais navio francês, au revoir para esses metidos.
A beleza é algo relativo, mas beleza ou falta dela não faz o mais importante: ganhar combates…
Enzo Ferrari dizia que carro bonito é o que ganha corridas. Parafraseando-o, navio bonito é o que ganha batalhas.
Belo navio com similares entregues e clientes satisfeitos.
Acho uma ótima opção.
Prefiro as Alemas tambem
Para as corvetas tudo bem este pode ganhar.
As duas Fragatas Italianas deveriam ser compradas.
O ideal será o Mix , Sigma + Omega , tudo feito aqui , produção local, tal como os Gripens NG, A italia e a França já fornecem blindados (Guarani 6X6) e submarinos (Prosub), a Alemanha já fornece blindados (Leopard + Gepard) e Submarinos (classe Tupi), estamos entrando na Era da Holanda e da Suecia, vamos dar espaço para essas nações com o Gripen e o Sigma, são produtos de design refinadissimo e voltados para o futuro, além de serem produtos com a melhor relação custo-beneficio, e transferência de tecnologia.
Omega é só um projeto. Mais fácil ir num navio já consolidado
Ômega sequer saiu do papel
Por isso é mais interessante, da mesma forma que o Gripen, embarcar num projeto é mais proveitoso do que comprar transferência de tecnologia. As possiblidades são muito grandes, desde a integração de material nacional como a aquisição de conhecimento. Comprando a Fremm o que ganhamos? A Ômega é mais moderna, mais barata e segue a mesma linha da Sigma, o seu sistema elétrico e de propulsão é o que existe de mais moderno no mundo hoje, tecnologia que pode ser absorvida pela WEG.
Será bom ter um novo fornecedor de armamento além dos já tradicionais ingleses, franceses, italianos, americanos e alemães.
Gostaria de saber quais seriam as 3 melhores propostas do ponto de vista operacional, apenas. Alguém arrisca? E o porque…
Eu acho que seria as propostas de tonelagem maior, até mesmo pensando no futuro quando forem fazer um upgrade nelas, tendo em vista que vamos operar elas por décadas, fora o maior espaço que se tem nos projetos de tonelagem maior, dando mais conforto para a tripulação
A Marinha tem um bom problema a resolver, se faz essa parceria com a Damen/Saab, ou se vai com nossos irmãos italianos da Fincantieri, as duas que disputarão o contrato ao meu ver. Qualquer dos dois consórcios, representará um grande avanço para a força.
Eles tem que oferecer participação na Ômega, isso sim.
Os Italianos botaram as fragatonas na mesa não foi a toa. Aposto que eles deram aquele preço mas devem ter falado que se fecharem as corvetas com ele o pacote todo pode vir com um desconto. Vender quatro corvetas e duas fragatas já garante o vinho e o macarrão do estaleiro para uns 10 anos. Imagino eu que, se fechar tudo com os italianos o preço das fragatas cai e as condições de pagamento melhoram. Aposto que botar as fragatas no jogo tem a ver com essa concorrência. Se parar pra pensar pode até fazer uma permuta. Será que os… Read more »
Inferior aos concorrentes e o preço não deve ser muito atraente sob o ponto de vista do custo benefício, a vantagem seria talvez o tempo de entrega das unidades.
Só ganha em eletrônica. Estão oferecendo um canhão inferior ao dos concorrentes. E esse desing não ajuda caso ela precise usar seu armamento em mar revolto.
Ela tem tonelagem bastante adequada para o Atlântico Sul, seria um problema se tivesse menos de 2000 toneladas.
Não sei com que base você faz essas afirmações… enfim, sobre o canhão, o Bofors 57mm Mk3 é um dos melhores canhões navais em serviço, tem excelente função contra alvos de superfície e alvos aéreos, além de ter menor peso no geral e sua munição ser mais leve e ocupar menos espaço no paiol, podendo ser levada em maior quantidade, o que se reflete em maior persistência em combate, sem contar que temos como produzi-la aqui no Brasil sem muito esforço.
https://www.marinha.mil.br/emgepron/pt-br/municao-57mm-l70
Com base em quê você diz isso?
Aparentemente o consórcio saab/damen é a que tem menos sistemas de armas e sensores produzidos no Brasil se limitando mais a construção do casco, a TKMS tem parceria com a ares(sistemas de arma remota, lançador de torpedo e sensor eletro-óptico), omnisys(sonar e quem sabe algumas partes dos radares) e o mansup. Além das duas oferecer parceria para sistemas de controle e combate que é requisito da marinha.
Minha torcida fica pro Consórcio Águas Azuis, com a Meko A100. 3.200 toneladas de deslocamento, quase o mesmo que a classe Niterói. Longe de mim saber mais do que a MB o que é melhor pra nossa marinha, mas já que estamos com fragatas nos fins de suas vidas úteis e ,aparentemente, não há previsão de compra de outras, poderíamos aproveitar esta proposta de um projeto mais “parrudo”. Sei que fragatas e corvetas cumprem missões específicas e temos que ter as duas, mas no momento em que estamos a parceria da Thyssenkrupp com a Embraer nos cairia bem…
A que viria para o Brasil é aquela com chapéu de palhaço?
Continuo achando que os Italianos vão jogar água nesse chopp Alemão e Sueco !!!
Ou melhor !!!
Um vinho, pq não ?! Né ?! Kkkkkkkk
Tive na Itália tomei e comprei bons vinhos !!!
Isso eles são bons !!! Recomendo !!! ?
Ops !!!
Foi mal !!!
Coloquei os Alemão no Rolo !!!
São os Holandeses (Damem).?
Estive em outubro passado, além de outras cidades, em Chianti. Os vinhos italianos são sensacionais! Aliás, o que não é sensacional naquele país? A comida é maravilhosa, as obras de arte são únicas, assim como seus museus e igrejas, a literatura, a arquitetura…
Fiquei apaixonado pela Itália e quero retornar. E nunca mais voltar! Eu poderia passar o resto da minha vida em Florença ou Castellina in Chianti… ☺
Espero que não ganhe, estou com antipatia da Saab pelos atrasos. Coisa pessoal minha mesmo, desculpa forum.
Uma pena a MB ter como requisito somente 2 lançadores duplos de míssil sup-sup… o que custa por 2 lançadores quádruplos? O fato de ter 8 lançadores, não quer dizer que precisa ter 8 mísseis a bordo, poderia muito bem fazer a maior parte das missões com 4 mísseis, porém, quando for para uma missão mais longa, teria a capacidade de portar mais munição e consequentemente ter mais persistência em combate…
Aff, parece a história da garrucha de 2 tiros… errou tem que sair correndo hahaha.
Infelizmente as nossas forças armadas reduziram seu mapa mental para pequenas gambiarras, depois de tanto serem esquecidas pelo orçamento. Agora não conseguem pensar grande de novo. Mais um pouco e a MB iria se contentar com 6 classe amazonas como esquadra de guerra.