Fragatas F-110: Ministério da Defesa espanhol assina contrato com a Navantia
O Ministério da Defesa da Espanha assinou um contrato com a construtora naval Navantia em 23 de abril cobrindo a construção de uma nova classe de cinco fragatas multimissão F-110.
O projeto de 4,317 bilhões de euros (4,83 bilhões de dólares) representa o programa de capital fundamental da Marinha Espanhola até 2035, fazendo parte do pacote de investimentos militares de 7 bilhões de euros mais alto aprovado pelo governo socialista em dezembro passado. O governo cobrirá o custo do projeto F-110 com pagamentos feitos este ano até 2032.
De acordo com a Navantia, o trabalho de produção deve começar em breve em Ferrol, com cada novo navio de guerra contendo 80 por cento de conteúdo espanhol. Os recursos incluirão um sistema de combate espanhol, o SCOMBA, desenvolvido pela Navantia que serve como o centro de inteligência do navio, integrando todos os seus sensores e armas. Estes incluem o Indra Information Friend ou o Foe (IFF), o radar da Band S, os lançadores verticais da Lockheed Martin, os sonares SAES e os sistemas de navegação e comunicação da Navantia Sistemas.
O planejamento das futuras fragatas F-110 – que substituirão as seis fragatas da classe “Santa Maria” da Marinha Espanhola construídas no início dos anos 80 – começou em 2009. Um estudo de viabilidade conduzido pela Navantia entre janeiro e julho de 2014 resultou em um projeto básico do navio, permitindo que a Marinha Espanhola passasse para a fase de definição do projeto.
Como resultado dessa fase, que durou até 2015, o ex-governo Rajoy concordou em assinar um contrato de P&D com a Navantia (no valor de 135 milhões de euros) referente a uma série de programas tecnológicos para desenvolver e integrar sistemas de guerra eletrônica e de radar.
Um contrato detalhado de projeto e construção se enquadra no mais recente ciclo de 15 anos de investimentos em defesa planejados pelo Ministério da Defesa, com uma ordem final de execução do projeto aprovada pelo Conselho de Ministros em 29 de março.
A entrega do primeiro navio de guerra está prevista para 2026, com o navio final chegando em 2031.
F-110 – Características Gerais | |
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Tipo |
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Deslocamento: | 6.100 toneladas |
Comprimento: | 145 m (476 pés) |
Boca: | 18 m (59 pés) |
Calado: | 5 m (16 ft) |
Velocidade: | 35 nós (65 km/h) |
Tripulação | 150 |
Aeronave | 1 × SH-60 Seahawk ou NH-90 |
25/04/19 – quinta-feira, bnoite, vejamos 5 fragatas com 80 0/0 de sistemas/armas nacionais, emprego garantido para os espanhóis, servirá para mostrar que quando comprarem navios construídos pela navantia verá produtos “”mande spain”” e nos?? Corvetas com menos de 40 0/0 de produção nacional, e, as 5 fragatas ficarão prontas antes das 4 corvetas brasileiras, e quase sem conteúdo nacional, demoram mais, estão com menos conteúdo nacional, e, serão entregues depois.
La fragata de papel… Tô fora!!!!!
Acho que você não sabe muito bem do que esta falando . Vai falar mal da armada espanhola, 500 anos fazendo barcos meu filho. Esse aqui não é teu foro.
1) O teor de nacionalização está sendo discutido junto ás autoridades, assim como a tecnologia embarcada…a configuração das corvetas pesadas Tamandaré será incrementada até a assinatura do contrato.(40% de nacionalização não é pouco não!)
2)O projeto das MEKO é bem experimentado e não devemos enfrentar muitas dificuldades na fabricação…a engenharia alemã é de altíssimo nível e tenho quase certeza que as Tamandaré serão entregues no prazo.
3) Tudo que você escreveu no comentário é mera especulação sua e carregado de um pessimismo infundado.
GABRIEL, você achando que 40 0/0 de nacionalização em corvetas e muito bom, parece piada, e, não estou sendo pessimista não, está no organograma, última corvetas 2028, não sou eu que estou falando não, o batimento da 1a chapa só em 2020, vamos ver quem está certo, aqui é Brasil, e, com o governo sempre fazendo corte de verbas você acha que Tkms irá entregar sem receber??
Caro Ancião, Não tem como comparar décadas de experiencia em construção de navios da Navantia com algo no Brasil, lá eles compram em lotes (com tempo definido) ao contrário do Brasil que é na base do pinga a pinga no qual uma corveta demora 14 anos para ficar pronta. O Brasil não tem escala, não tem tradição (não possui uma história de construção, onde você aprende com o erro anterior) e muito menos um programa de Estado, que garanta o mínimo de estabilidade e lucro para os estaleiros. Agora, sendo sincero, depois do naufrágio da fragata KNM Helge Ingstad, tem… Read more »
Humberto, não é por causa do desastre que tem de ficar de olho, até porque, navio qualquer semelhante veria os mesmos estragos embatendo contra uma embarcação da tonelagem do referido petroleiro.
No entanto, algo que se tem de olhar à lupa é o porquê do sistema de estanqueamento não ter funcionado correctamente, mas isso não é a tragédia, a tragédia é o embate em si e a falta de perícia e doutrina dos envolvidos (erro humano já foi comprovado).
Tem que esperar os relatórios (se é que algum dia vai ser ser publicado um estudo), mas o comportamento do navio após a avalia é considerada muito ruim. Sim, a priori foi erro humano que ocasionou o acidente, mas o fato de ter ido a pique tão rapidamente que é estranho.
O Mirage, exocet e outras dezenas de exemplos, comprovaram a eficiência de um equipamento, mas este acidente, marcou sim toda uma classe. Só o tempo dirá se é um problema de projeto ou treinamento (possivelmente ambos).
Concordo alem disso o preço tambem quase um bilhao de doletas mais que o dobro das nossas
Acha 14 anos muito? Que tal o S81 que foi iniciado em 2005 é tem entrega prevista para 2022 ao modesto custo de 2 bilhões de euros… Se não atrasar nem aumentar o preço.
Como disse em outro post.
Mais uma grande burrada da MB / FAA,s.
Não tem jeito mesmo, os caras compram tudo e joga todo conteúdo nacional no lixo.
Se ao menos comprassem a plataforma e colocassem sistemas nacionais tais como Siconta/ Fênix, SLT, SLDM, SQL-01 MK2, MAGE DEFENSOR, RADAR SICONTA-X etc.
Mais uma vez abandonaram o projeto original das CCT,s em prol de um estrangeiro que possui muitos ângulos retos nas anteparas do passadiço e demais áreas, o que pode possibilitar uma maior reflexão radar.
Ainda tem gente que acredita que iremos a algum lugar agindo dessa forma.
Triste!
Quer mesmo colocar lixos de sensores e armas da década de 70/80 num navio novo? Ainda que o navio seja ruim, acho crueldade, principalmente quando eu também estou pagando a conta. Veja bem, não teria nada contra essas empresas particulares gastarem o dinheiro delas reinventando a roda, desenvolvendo cópias de coisas que já foram feitas há mais de 40 anos atrás, desde que isso fosse feito com o dinheiro delas, não com o meu, com o nosso, com o do sofrido povo brasileiro. Mas isso seria querer demais, sabe porquê? Porque se essas empresas usassem o dinheiro do capital delas… Read more »
E quem disse que é lixo? Só porque é feito no país? Se fosse importado seria melhor? Se não sabe o Siconta/Fênix se beneficiou das constantes evoluções durante o tempo e dos serviços de nacionalização do sistema de combate dos SBR. Hoje o mesmo terá a mesma capacidade dos melhores sistemas de C3 do mundo. O SQL- MK2 ou 3 não me lembro, está em pé de igualdade como os melhores interferidores e EW mundial. Tanto que o mesmo terá uma versão embarcada em veículos para o CFN. O Gaivota-X será um radar 3D de varredura eletrônica e diretor de… Read more »
Fox, foi efetuada uma seleção dos projetos desenvolvidos pela MB que tivessem possibilidade de mobiliar os Escoltas da classe Tamandaré… um quesito “de corte” foi a maturidade tecnológica… visto este aspecto, optou-se por aqueles que apresentam baixo risco… são eles o MAGE Mk 3, o link de dados STERNA (link que passará a ser o padrão na MB) e o CISNE (Centro Integrado de Sistemas e Navegação Eletrônica)… abraço…
Obrigado pelo esclarecimento caro Fernando.
Cordial abraço!
Que eu saiba, as tamandare serão compradas em um lote de 4 financiadas pelo país vendedor. Justamente para evitar atrasos de pagamento e entrega. A barroso atrasou porque não tinha isso.
Primeira fragata Tamandaré terá 31% de conteúdo nacional, as demais terão 41%. Este índice pode subir num eventual segundo lote que provavelmente deve ser negociado já em 2026 pois é o que estará previsto no contrato. Segundo ponto , dinheiro não nasce em árvore, parece que alguns não se deram conta até hoje que tivemos 2 anos de recessão e 2 anos de estagnação econômica… por isso vai demorar mais para produzirmos as nossas, ainda temos outros compromissos bilionários como os submarinos e caças. Terceiro ponto, óbvio que vai sair mais caro produzir aqui uma fragata deste nível, não compare… Read more »
É um projeto bem “Pé no chão”.
Estaremos encomendando o segundo lote das tamandaré antes da primeira fragata espanhola ser entregue e não duvido que nossas escoltas pesadas estejam encaminhadas no estaleiro em SC também.
Gostaria de saber dos amigos, quanto saíria (aproximadamente), uma Corveta Classe Tamandaré (Meko 100/150), “sem” os sistemas de armas e sensores, somente a corveta pronta para navegar, ou seja somente os instrumentos básicos de navegação ?
Só a empresa poderia te dizer e esse dado é sigiloso
Boa noite, a Espanha não estava quebrada ?
Estava! E a indústria bélica é um gerador de empregos fenomenal
Desde o tempo dos faraós que os governantes sabem que dar emprego é melhor opção econômica para uma nação. A industria bélica agrega desenvolvimento de tecnologias e reforça o “cacife” de um pais. Estas fragatas são muito modernas e bem equipadas é dinheiro bem gasto. Tão cedo não vão para as fotos do museu naval.
Perfeito!
A Armada tem 500 anos de história e os espanhóis sabem de sua importância. Vão dar um jeito.
Trinta e cinco nós? Pode isso Arnaldo?
Com propulsão CODAG é normal. Navio de patrão é isso aí.
Normal não é não. Se ele conseguir, provavelmente é devido a um projeto de casco muito refinado, pois não é fácil empurrar mais de 6k toneladas. De repente algo foi sacrificado em nome da velocidade.
Os Iowa com quase 60 mil tons totalmente carregados conseguiam atingir 33 nós. isso nos anos 40. hoje com motores mais eficientes eu não acho difícil uma fragata atingir 35 nós
As fremm só 27 nós. Uma diferença grande. 25%.
Adriano, essa info não é tão importante… 35 nós é uma veloc que o navio raramente vai atingir… o importante seria saber a “veloc máxima mantida”, ou seja o máximo que pode ser alcançado em um longo período… isso sim é um dado relevante… abraço…
Com propulsão CODAG é normal. Navio de patrão é isso aí.
se não mim engano o orçamento para a defesa da espanha é menor que o do brasil mais suas forças armadas tão melhor equipadas
fuzil mais novo, Leopard2, Marinha de Respeito e com anvios feitos em casa, força aérea com Eurofighter e F18 Hornet, os espanhóis não chegam aos pés do que já foram séculos atrás mas não passam vergonha.
A maior parcela do orçamento no br vai para pagar pessoal ativo e inativo. Na espanha, o servico n eh obrigatorio, eh profissional.
E por que lá as forças armadas tem o tamanho certo.
Não tem…faz anos que a força de submarinos está reduzida à apenas 3 unidades …não tiveram condições de modernizar o NAeL “Principe de Astúrias” que foi retirado de serviço e agora o “Juan Carlos I” tem que fazer dois papéis, por exemplo.
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A Espanha é um país diferente do Brasil, desafios diferentes, mas, acima de tudo faz parte da OTAN, tem obrigações com à aliança e eventuais falhas, são supridas por outros signatários.
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A Espanha também sempre compartilhou sua principal base naval com os EUA
e hoje abriga 4 “Arleigh Burkes” suas tripulações, pessoal de apoio e familiares.
1/3 do orçamento militar do Brasil e conseguem essas coisas.
Parabéns Espanha com 10 bi de orçamento ostentando F-100, F-110, Eurofighter, Leopards 2, etc.
Como sempre comento nao da pra ser uma marinha da China EUA ou Russa mas no mesmo nivel de Canada Australia ou Espanha teriamos que estar
6100 toneladas para apenas 16 lançadores verticais. Tem coisa melhor no mercado. Porem, em se tratando de Espanha ou é Navantia ou é Navantia.
A Navantia é do Estado, não é da o iniciativa privada.
16 lançadores Mk-41 Da para armar com 64 ESSM.
Ou com 32 ESSM e 8 ASROC já que é uma Fragata antisubmarina.
A F-100 que é da Navantia e é uma Fragata de Defesa Aérea possui 48 células VLS com armamento padrão composto por 32 SM-2 e 64 ESSM.
A aparência externa lembra muito as F-100.
Gente prá que gastar grana com navios de combate? No final vão pegar embarcações sucatas dos EUA ou da Inglaterra. Além do mais já entregaram nosso litoral a turma da OTAN. Até o pré-sal entrou na dança! Então torno a perguntar. Prá que navios de defesa? Defender o que? Essa gente que está aí já está dando de pronto tudo mesmo. Qual o futuro das amazônicas florestal e marítima, das nossas indústrias, principalmente a naval, da aviação, tecnologia de ponta, centros de pesquisas etc e tal? Um país sem educação vai ser um eterno fornecedor de matérias primas e nada… Read more »
“essa gente que está aí” não é a melhor coisa, mas tá fazendo melor que a gente que estava lá, parece que vc ficou cego e surdo por 16 anos.
Sabe por que o Brasil não cresce? Porque a maioria dos brasileiros querem tudo mas não querem ter que trabalhar para conseguir. Discurso pífio esse seu.
Pessoal, 5 Bilhões de doletas por 5 navios como esse, que acho muito bons, apesar de muitos não gostarem da Navantia! Não seria uma ótima oportunidade futura para nossas Fragatas. Caso aumentem para 10 unidade, 5 da Espanha e 5 do Brasil, reduziríamos os custos pela escala de produção. Claro, não esquecendo das Mekos futuras. Mas seria bom de se pensar! Viajei muito ou posso ter um pouco de credibilidade? rsrs
A US Navy está aberta para projetos de fragatas. Está claro, que estão querendo contratar o melhor navio. Type 26 e FREMM estão na jogada. A Navantia corre por fora. Esse é o referencial mais correto. Temos que olhar o melhor que existe no momento. Acho que a Type 26 ganha, no final, mesmo sem os requisitos de horas de combate. Navio britânico traz isso no DNA.. A FREMM sofre da tradicional complexidade do equipamento eletrônico da Gália.
Luiz,
A Type 26 não atende o requisito da concorrência de que o projeto deve possuir navio em operação.
Só tem chance se houver uma reviravolta na competição, o que é improvável.
Por outro lado, não há dúvida de que representa o projeto mais moderno.
As Type 26 não estão no programa pois a USNAVY, só aceitou navios em operação no programa.
Po só me deram dislikes e não analisaram minha ideia!
Opa.. A MB tá vacilando.. olha aí 6 fragatas Santa Maria logo logo dando sopa.. reserva logo antes que alguém leve…rsss
Já são navios sucatas, não vale a pena gastar com elas.
Até que as F-110 sejam incorporadas, as Santa Maria já estarão iguais as da classe Niterói.
O “vírus” chegou aqui também… Reportagem: “Fragatas F-110 da Espanha” Comentário: “aim o orçamento da Espanha é menor que o do Brasil…aim o pagamento com o pessoal é muito alto…aim” Realmente espero que o vírus “continue ativo” na hora que o cidadão pode fazer a diferença, que é nas eleições de vereadores/deputados/governadores/senadores/presidente… Que o vírus “continue ativo” na hora de incentivar seus filhos a estudarem muito e serem militares e ai sim também colaborarem com as mudanças necessárias… E não ficar fazendo “aim” “aim” “aim” onde prioritariamente deveria estar sendo comentado sobre a fragata espanhola… quem achar melhor substituir o… Read more »
Sempre achei os designs das fragatas da Navantia muito belos junto com as da FREMM italianas, não sei se é porque tem o custo de desenvolvimento ou se esse e o preço padrão mesmo mas achei meio salgado quase 1 bilhão por cada uma.
O que encarece é a dotação de armas eletrônicas. Coloque 36 silos com seus misseis e as reservas no paiol e veja quanto custa. Guerra moderna não é para países que não tem dinheiro em caixa.
A integração do Sea Ceptor com os sistemas ao que tudo indica não vingou.
A integração dos misseis Sea Ceptor com os sistemas que farão parte da fragata não vingou, a causa não ainda não se sabe.
Se tiver vontade e capacidade técnica o Sea Sceptor será integrado. Se a base de controle não tem capacidade, então tem que trocar a base (centro de controle de tiro). Tendo grana se integra qualquer coisa.